Seu gosto é doce.

Calie era uma menina que aparentava ser gentil, adorável , fofa. A típica garotinha boazinha.

Por ter uma aparência bem menininha, ninguém achava que ela poderia fazer mal a uma mosca.

Mas como dizem aparecias enganam.

Todo sábado Calie rodava os bairros de sua cidade vendendo biscoitos para seu grupo das “escoteiras boca doce”.

Só havia um problema, não existia nenhum grupo com esse nome.

Ela parou em frente a uma casa e tocou a campanhia. A porta foi aberta por um garoto, um pouco mais velho que ela.

–Olá garoto, eu sou uma escoteira boca doce, e estou vendendo biscoitos. Quer comprar?

–Hum, seu grupo de escoteiras chama boca doce? – O garoto perguntou confuso.

–Sim, porque?

–Nossa, que nome mais estranho.- Ele ria prazeroso da cara da garota.

–Por favor, pode parar de rir?!

– Não, to afim não.

– Eu não pedi, eu mandei!

– E oque uma garotinha indefesa ira fazer comigo se eu não parar de rir?

Calie se aproximou do garoto. Segurou seu pescoço com força , o levantando alguns centímetros do chão. Seus olhos brilhavam ao sentir os batimentos cardíacos e o sangue pulsando do garoto.

– Me larga! Me larga! –O garoto tentava se livrar das mãos de Calie, mas não conseguia, estava se enforcando lentamente.

–Quer que eu te largue, ok. – Calie jogou o garoto longe, fazendo ele parar dentro de sua casa , e cair fortemente no chão.

Calie se aproximava lentamente do garoto, seus olhos brilhavam com uma intensidade tão forte. Ela soltava um sorriso adorável no rosto.

–Sabe porque o nome é “escoteiras boca doce” ?

O garoto negava com a cabeça freneticamente, se arrastando no chão para longe dela.

– É porque carne humana em minha boca, tem gosto doce...

Ela se aproximou do garoto, olhando em seus olhos.

– E eu sou viciada em doces.

Calie rasgava com ferocidade a pele do garoto com seus dentes caninos altamente afiados.

Depois de ter engolido a ultima parte do corpo do garoto. A mãe dele aparece na sala, limpando as mãos molhadas em um avental toscamente florido.

–Querid....ah olá, você é amiga do Thomas?

–Não, eu estava vendendo biscoitos para ele. Sou das escoteiras boca doce.

–Nossa, esse é um nome bem estranho.

–Seu filho disse a mesma coisa.

Calie se aproximava da mãe do garoto, com os olhos brilhando de fome.