Vidas Cruzadas escrita por Dannyelly


Capítulo 12
Capítulo 11 – BANCANDO O ESPIÃO




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CAPITULO 11 – BANCANDO O ESPIÃO

 

 

 

Alice se vestiu e saiu com o loirão que já esperava por ela lá fora.

 

Já era noite e eu preparava minha mochila pra ir pra casa no dia seguinte.

 

Senti uma pontada na cabeça e em seguida uma pedrinha caía no chão do quarto.

 

Fui pra janela pronta pra detonar o filha da mãe que não estava tacando pedra no meu quarto.

 

-Quem é o filha da pu... – mais uma acabava de me acertar interrompendo até meus pensamentos.

 

-Shhhh – Belóviski(N/A: homenagem á pirada da Buka, te dóru doida) vem aqui. – um vulto escondido atrás da arvore sussurrava baixinho o meu nome.

 

-Vem aqui você! É a mesma distancia daí até aqui.

 

Em seguida uma figura toda vestida de preto saiu atrás da arvore e  veio andando cautelosamente até chegar à minha janela.

 

-Acerta mais uma pedra em mim e você vai ver o que te acontece cabeçudo! – ameacei assim que ele chegou na janela. – Porque não bateu na porta como fazem as pessoas normais?

 

-Porque eu preciso da sua ajuda pra uma missão secreta e além do mais o lance de jogar pedrinhas é mais legal – respondeu-me com uma risadinha.

 

-Porque que você ta vestido assim cabeçudo? E o que que é está coisa preta na sua cara Emmet?

 

- Credo Belóviski! Você nunca assistiu filme de guerra não? Eles sempre usam camuflagem na cara! - ele fez uma pausa e continuou - Tá vendo... Você até conseguiu me reconhecer apesar do meu disfarce! É por isso que eu te escolhi pra essa missão.

 

-Do que você ta falando Emmet?

 

-Você pode não ter sacado ainda mais eu gosto da Licinha...

 

-Naummmm, imagina... Emmet, nunca nem percebi!

 

-Eu sabia... Isso é porque eu sou uma pessoa muito discreta – ele respondeu sério me olhando nos olhos.

 

-Emmet você não sabe o que é uma pessoa sarcástica não? – me vi obrigada a fazer aquela pergunta depois da resposta do grandão.

 

-Sei...são aquelas pessoas que não conseguem respirar e usam umas bombinhas na boca toda hora. Se quiser não precisa me ajudar Bellão, eu não sabia que você é sarcástica, coitadinha.

 

-Asmática Emmet! Asmática! As pessoas que usam bombinha toda hora são asmáticas! – disse num tom de voz alterado – Alem do mais eu tenho até medo do que você pode aprontar pra Sininho sozinho.

 

Pulei a janela e acompanhei o grandão que ainda insistia em andar como se estivesse num campo de batalha repleto de armadilhas.

 

-Onde a gente vai – perguntei quando chegamos na rua.

 

-Nós vamos seguir a Licinha e o anêmico. Quando eles entraram no carro eu ouvi ele dizendo que a levaria pro melhor piquenique da vida dela, e depois foram naquela direção – ele apontou pra estrada, no caminho que levava em direção a melhor vista da praia  de La Push, o penhasco.

 

-Legal... E você já pensou como a gente vai chegar até lá? Por acaso eu vou subir nas suas costas e você vai me levar de cavalinho? Porque pelo que eu sei o seu pai confiscou o seu carro como castigo por causa da briga. – falei.

 

-É aí que você entra...

 

-Como assim Emmet?

 

-Eu pedi pro Jake me emprestar a moto dele, mas parece que ele morre de ciúmes daquela lata velha. Depois pensei que você podia roubar as chaves da viatura do chefe Swan, mas ela chamaria muita atenção. Então eu arrumei a solução perfeita; nós vamos pedir pro Sam emprestar o carro dele. Aposto que se você fizer o top less que ele pediu lá na festa, na mesma  hora ele libera a chave do possante pra gente! – ele falou entusiasmado.

 

Dei um tapa no pescoço dele, porque não consegui alcançar na cabeça e em seguida saí andando.

 

-Vem logo cabeçudo! – chamei.

 

O grandão me seguiu e nós chegamos na frente da casa do tio Billy. Dei um assovio e não demorou muito Jake já estava lá fora.

 

-Já vou avisando que se for minha moto nem pensar!

 

-Não é isso não Jake... lembra aquela moto usada que você tava reformando pra mim? Você acha que dá pra gente usar ela?

 

-Ela ainda não ta pronta do jeito que eu quero, mas ta dando pra andar porque?

 

-Vou precisar dela Jake.

 

-Tem certeza Bella? O motor ta meio fraco, e ta fazendo muita fumaça  ainda.

 

-Tenho sim Jake, essa múmia precisa dela – apontei pro grandão.

 

Fomos até a oficina dos fundos da casa e retiramos a moto que estava coberta por um encerado.

 

Empurramos ela até a estrada pra evitar que o barulho chamasse a atenção do tio Billy e seguimos na direção do penhasco.

 

-Eu piloto  - Emmet tirou minhas mãos do guidão e se sentou na moto. Não tive outra opção senão montar na garupa.

 

-É isso aí baby, Abraça o ursão aqui e sente só o meu tanquinho.

 

Dei um beliscão na barriga dele e em seguida ele ligou a moto e parou de palhaçada.

 

Em poucos minutos chegamos no penhasco.

 

Emmet parou a moto a alguns metros afastados. Ele escondeu a moto entre a vegetação e em seguida nós fomos andando; ou melhor, nos esgueirando até o lugar onde estava o carro do loirão.

 

Ficamos atrás de uns arbustos pra não ser vistos, e a sombra que o carro produzia também ajudava bastante em nos ocultar.

 

O farol do carro estava ligado e iluminava o casal. Eles estavam sentados numa toalha que estava estendida no chão, e  perto deles uma daquelas cestas típicas de piquenique. Jasper enchia de vinho uma taça que Alice tinha em suas mãos.

 

Do nosso esconderijo dava pra ter uma boa visão do casal, e podíamos ouvir perfeitamente o que eles conversavam.

 

Ficamos em silencio pra ouvir a conversa dos dois.

 

-E então? O que achou da vista?

 

-É linda Jass!

 

-Realmente é bonita, mas a única coisa linda aqui pra mim é você. Você pode não acreditar Alice, mas quando eu estou com você eu não consigo prestar atenção em mais nada.

 

 Enquanto o loirão dizia aquelas palavras melosas pra Sininho, Emmet ficava fazendo caretas e imitando ele baixinho.

 

-Ainn Jass, quando estou do seu lado você diz essas coisas tão bonitas e faz eu me sentir a única mulher do mundo.

 

-É porque pra mim você é – o loiro disse meio tímido – Aquela tarde que a gente passou junto depois da escola foi o maximo pra mim. Eu não queria que o filme acabasse nunca.

 

-Eu também gostei de ir ao cinema com você naquela tarde Jass.

 

-Alice posso te pedir uma coisa?

 

-Ahrãm.

 

-Me dá um beijo.

 

Alice não disse nada, mas balançou a cabeça ligeiramente. Os dois lentamentes iam ficando mais próximos...

 

-Ahh mas não vai mesmooooooo – Emmet falava alto enquanto ia em direção ao casal.

 

Alice é declaração de amor que você quer? Então aí vai: “não importa quem pintou a zebra, o importante é que eu te amo e quero o resto da tinta”!  (N/A: acreditem ou não essa declaração do Emmet não foi escrita ou imaginada por mim, essa foi a primeira “declaração de amor” que eu recebi do meu more quando começamos a namorar comecei a rir na cara dele feito doida, e ele disse q eu não era nem um pouco romantica)

 

Depois da declaração estapafúrdia do grandão ele agarrou Alice e jogou ela nos ombros e saiu marchando em direção a moto. Só deu tempo de ouvir o barulho da moto que já estava ficando cada vez mais distante.

 

Eu e Jasper ficamos olhando um pro outro com a maior cara de bobos enquanto Emmet já tinha desaparecido com sua “refém” nos braços.

 

-Diabos, aquele gorila me paga! – Jasper ja chutava umas pedras puto da vida com o grandão.

 

Jasper  chegou perto do carro e deu um chute no pneu.

 

Ele abriu rápido a porta e saiu com o carro cantando pneus enquanto gritava alguns insultos ainda.

 

Tentei gritar pro estúpido me esperar, mas nem parecia que eu existia.

 

Fiquei no escuro no meio daquele penhasco longe pra caramba da casa do Jake e ainda sem condução.

 

Isso era bem feito por ajudar aquela anta do Emmet!

 

Procurei desesperada por meu celular e pra minha sorte ele estava no bolso.

 

Disquei o numero e nada de ninguém atender. Tentei mais três vezes mas o celular continuava sem atender.

 

Comecei a andar desanimada pensando no caminho todo que eu teria que fazer a pé quando finalmente meu celular tocou.

 

-Porra Jake! Porque demorou pra atender essa merda??

 

-Aqui é o Edward, Jake já está desmaiado a muito tempo e eu também estaria dormindo se não fosse você ligando toda hora.

 

-Otimo! Perfeito! Quando mais preciso do meu melhor amigo ele ta se fingindo de morto feito um cachorrinho pulguento!

 

-Pára de resmungar e fala logo o que aconteceu.

 

-Aconteceu que seu irmão idiota raptou a Sininho, o Jasper foi bancar o cavaleiro de armadura branca e eu to aqui no penhasco sozinha, no escuro e ainda pro cima a pé.

 

-E agora Bella, como vai fazer pra vir pra casa?

 

-Bom como eu não sei voar ainda vou ir caminhando mesmo Cullen!

 

-Você consegue ser sarcástica ate nos momentos que ta ferrada né?

 

Fui responder , mas não tive oportunidade, Cullen havia desligado na minha cara.

 

Guardei o celular no bolso e voltei a caminhar sem vontade. Depois de alguns metros eu já estava cansada e com frio.

 

Ouvi o barulho da moto e dei graças aos céus que Emmet havia se lembrado de mim e tinha voltado pra me buscar.

 

Quando a moto chegou perto de mim eu vi que era a moto de Jake. Eu sabia que meu amigo viria assim que Edward contasse pra ele como eu estava ferrada.

 

Quando a moto parou ao meu lado e ele tirou o capacete vi que a minha frente estava Edward.

 

-Sobe...

 

-Como convenceu o Jake a te deixar a pilotar a moto dele? – perguntei

 

-Ele não sabe que eu peguei, eu saí e ele ainda estava dormindo. Anda sobe que você ta tremendo de frio.

 

-Tudo culpa do idiota do Emmet!

 

Subi na moto e me segurei no Cullen, não pude deixar de xingar o cabeçudo mais uma vez lembrando da gracinha que ele fez dizendo pra eu “abraçar o ursão e sentir o seu tanquinho”.

 

Quando finalmente chegamos perto da casa de tio Billy Edward desligou a moto e eu desci, ele guardou a moto e veio até onde eu estava.

 

-Você ainda ta tremendo Bella, precisa se esquentar se não vai acabar doente.

 

-Não se  preocupa Cullen, eu  já vou pra casa, e obrigada por hoje fico te devendo uma. Alias avise seu irmão pra não aparecer tão cedo na minha frente senão nem sei o que vou fazer  pra aquela múmia.

 

-boa noite Bella – ele deu um beijo em meu rosto e foi em direção a casa. Eu me virei também e já caminhava pra casa.

 

-Bella – ele me chamou.

 

-Oi.

 

-Boa noite Capuleto.

 

-Hã??

 

-Capuleto, o sobrenome de Julieta.

 

-Ahh ta... Boa noite Romeu – sorri e voltei a caminhar pra casa.


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Notas finais do capítulo

Aos leitores fantasmas eu tenho um pedido:
Apareçam! Comentem!
Bem é isso, espero que gostem...
bjos
Danny