Em Busca Da Vingança escrita por Ágatha Marina
Prólogo
Pelos risos gostosos de uma pequena criança, uma mulher se divertia ao dar o almoço à pequena. Tinha tempos que não se divertiam assim. A bebê mastigou a comida como uma pequena moça e olho dentro dos olhos da mãe e deu um largo sorriso.
A bebê tinha o cabelo louro que chegavam a ser dourados, era uma princesa com os olhos castanhos avermelhados. A mulher estava com o cabelo castanho preso em um coque e vestia moletom, como sua bebê.
O frio atacava o Canadá.
- Vamos, filha – disse a mulher, desmanchando seu sorriso. Como se algo a preocupasse.
Ela tirou a menina da cadeira e a segurou no colo.
Levou os olhos até um jovem moreno no balcão e fez um gesto positivo com a mão, sinalizando que já tinha terminado a conta.
- Já está pago! - afirmou ele.
Ela agradeceu e tomou o rumo das estradas cobertas de neve do Canadá.
Alguns anos mais tarde, a linda bebê já tinha cinco anos. O cabelo estava maior e estava castanho-claro e caía até a cintura. Os olhos castanhos cheios de vida, brilhavam. Ela olhou para a mãe que estava no banco do parque da Argentina, elas estavam viajando.
- Mãe, vou ver os patinhos no rio, ok? - a menina disse à mãe.
- Cuidado, linda. Não fique muito na beirada porque é muito fundo, ok?
- Mas eu não vou nadar – ela disse, meiga.
- Ok, mas tome cuidado. Vou ler meu jornal, ok?
A menina assentiu e correu na direção do rio e ficou perto da margem, observando os patos. Ela se agachou.
- Oi, linda – alguém disse atrás dela.
A menina se levantou e se virou na direção da voz, e percebeu que só havia uma mulher ali.
Ela tinha olhos negros, mas que no fundo pareciam haver fogo e cabelos também negros que ía até depois da cintura, era longos. Como se o deixasse crescer porque achasse lindo, mas em uma parte era, só que seu cabelo estava com folhas – como de árvores que apodreceram – e havia terras sob suas unhas. Vestia um longo vestido que parecia feito de terra, mas em outro ângulo parecia um renda preta.
- Sua hora chegou, semideusa – a mulher disse, contente.
Com um gesto, empurrou a menina que ainda chegou a se segurar nela, mas acabou caindo dentro do rio. Parecia que a mulher sabia que a garota não conseguia nadar e tinha armado tudo para ela. Sua mãe, não tinha visto nada. A mulher caminhou até a mulher que abaixou o jornal e quando olhou dentro dos olhos de fogo da mulher, soltou um grito.
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