Until Kingdom Come escrita por Lelon Lancaster


Capítulo 41
Capítulo 41


Notas iniciais do capítulo

Quem ainda não indicou a fic e gosta, por favor indique porque ´muito importante para mim.



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- Esse não. – eu disse para Vee quando ela me mostrou um vestido justíssimo com uma enorme fenda na coxa. Meus pais tinham pegado Nina cedinho para que eu pudesse me arrumar para o encontro com Patch. Vee estava me ajudando a escolher uma roupa, mas ela só pegava vestidos curtos demais ou apertados demais. Ela insistiu para que eu fosse até a sua casa que ela me emprestaria um vestido e daria um jeito me mim. Palavras dela.

- Ah Nora. Esse é tão lindo. Patch iria ficar babando a noite toda. – ela sorria enquanto eu fazia cara feia. Ela entendeu o recado e se jogou no closet outra vez.

- Que tal esse? – ela tirou um vestido rosa escuro do meio de calça jeans e o virou para que eu o visse melhor. Ele era tomara que caia e o corpete era justo e de um tecido macio. A saia era solta, feita de cetim e a cor do tecido ia clareando quanto mais perto da bainha. Era muito bonito.

- É lindo. – eu sorri.

- É, não é? Vai ficar lindo com a minha jaqueta jeans preta e saltos claros. Eu já até sei o que farei nos seus olhos.  – sua empolgação era contagiante.

Meia hora depois eu estava me olhando no espelho do enorme closet com um sorriso de vitória. O vestido era lindo, e como Vee tinha previsto, tinha ficado ótimo com a jaqueta e infelizmente com os saltos. Ela deixou meus cabelos soltos, mas passou um creme que deixava os cachos comportados. Passou rímel nos meus olhos e uma fina camada de delineador. Quando ela me passou o gloss, eu sabia que já estava pronta. Eu não queria ficar muito nervosa com o que aconteceria essa noite, ou não, mas era Patch, ele ainda me provocava calafrios e me deixava com borboletas no estomago toda vez que olhava para mim.

Estava chovendo muito lá fora, então Vee me levou para casa no seu carro roxo em 10 minutos. Ela me desejou boa sorte e eu saltei rapidamente do carro. Eu amava Patch, e eu podia sentir que o encontro de hoje seria decisivo. O equilíbrio que estava existindo entre nós cairia de um lado dessa noite. Ou seríamos amigos ou eu não sabia o que iria acontecer. Eu não sei o que ele pensa depois de todo esse tempo. Ele deu a entender que estava brincando comigo no começo, ele amava Dabria. O que ele queria agora? Se ele um dia me amou, ele ainda me ama?

Por um segundo sufocante eu considerei a hipótese de não ir e ficar em casa com o meu pijama velho assistindo filmes. Eu desconsiderei essa hipótese quando pude ver luzes do farol do Jeep de Patch estacionando no meio fio e pude ve – lo correndo da chuva até a porta de entrada. Respirei fundo por dois segundos e abri a porta.

- Anjo – ele me olhou dos pés a cabeça e eu fiz o mesmo.

- Você está linda. – ele estava com aquele sorriso bobo que me fazia corar.

- Obrigada, vamos?

Nós andamos até o Jeep e entramos rapidamente para nos aquecer. Patch ligou o ar condicionado e girou a chave.

- Posso perguntar aonde vamos?

- Não. Só posso dizer que não é muito perto. Não se preocupe Nora.

Fiquei em silêncio tentando adivinhar aonde iríamos. Não era na cidade, porque nós tínhamos passado da rodovia faz tempo e com certeza não era a praia, porque essa ficava perto de casa. Patch sorria consigo mesmo de vez em quando, e eu me perguntava o que ele estaria pensando. Depois de duas horas no carro, ele me avisou que estávamos chegando. Ele entrou com o carro em uma floresta escura e sinistra, e eu comecei a ficar com medo. Não de Patch, mas do que poderia estar escondido aqui. Patch parou no meio do mato escuro e disse que nós teríamos que andar a partir dali. Condenei Vee mentalmente por ter me obrigado a usar saltos. Eu estava distraída pensando na minha vingança, que só reparei que tínhamos chegado quando ele parou de andar. Estávamos em uma clareira clara pela luz da lua cheia e com centenas de pisca pisca coloridos nas árvores que a cercavam. No final de onde estávamos, estava um rio que parecia muito sereno a essa hora da noite. Não tinha ninguém por perto e por um segundo eu pensei que Patch tinha me trazido aqui para me matar.

- Eu te trouxe aqui logo que você saiu do hospital. Você não se lembrava de mim e eu te trouxe aqui. Eu achei adequado te trazer aqui de novo.

- Por que? Por que eu não me lembro de você? – minha voz não era mais que um sussurro.

- Talvez. Você acha que não me conhece, mas no fundo você sabe que sim. Vamos?

Patch pegou minha mão e me guiou até um cais abandonado que ficava na beira do rio. Eu vi que ele já tinha vindo aqui antes, porque tinha comida no cais. O cenário era lindo, o rio calmo com a luz do luar e o cais iluminado por um poste de luz que ficava a dez metros de onde estávamos e Patch estava ao meu lado. Nós comemos e bebemos vinho que ele tinha colocado e depois ficamos olhando o rio.

- Aqui é muito bonito. – falei depois de um tempo.

- Sim. Minha vida costumava ser muito agitada. Eu irritava muitas pessoas, então quase sempre estava nervoso. Vir aqui me acalmava um pouco. Nora? – eu o olhei.

- Eu quero saber se está tudo bem com a gente. Quero saber se você me ama como eu te amo e quero saber se você me quer de volta. Eu te amo e gosto da pessoa que eu sou quando estou com você. Eu quero ser esse homem, uma pessoa digna de estar com você, de cuidar de você de amar você. Eu mudei, se não mudei eu estou tentando ao máximo. Você me ama?

- Patch, é claro que eu te amo. Eu sempre te amei e sempre irei amar. Eu estava furiosa por você ter mentido para mim, mas nunca deixei de te amar.

Ele olhou nos meus olhos por alguns segundos, pegou meu rosto em suas mãos e me beijou. Eu não queria deixa lo ir, então sentei no seu colo e puxei seu cabelo. Eu retribui o beijo como se eu precisasse dele, e na verdade eu precisava. Cada dia, mês ou hora que passei sem ele, falando para mim mesma que ele tinha mentido para mim, tinha sido desperdiçada. Porque eu tinha vivido uma mentira nos últimos nove meses falando que eu não o queria na minha vida e tentando afasta lo. Eu nunca seria capaz de viver sem ele e ele percebeu isso no instante que se afastou de mim e olhou nos meus olhos. Ele passou a mão na lateral da minha coxa e disse:

- Senti falta das suas pernas anjo. – ele estava com aquele sorriso sedutor e eu sabia que a noite só estava começando.


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Notas finais do capítulo

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