Until Kingdom Come escrita por Lelon Lancaster


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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BrownAllay era um condomínio de casas que ficava na parte norte da floresta que cercava a cidade. A maioria das casas de lá eram moradias modestas de dois andares e um jardim com uma garagem, mas a de Patch Cipriano era parecida com uma cabana abandonada. Parei o meu carro na frente e bati na porta.

- Olá? – eu falei enquanto olhava pela janela. Essa cabana parecia estar vazia há muito tempo. Dava para ver as teias de aranha que se formaram nas paredes e a poeira no piso de madeira. Eu estava quase arrependida de ter ido até ali. Eu tinha decidido arrombar a cabana, quando senti alguém me segurando e colocando um pano no meu nariz. Esse alguém era Patch.

Eu acordei em uma cama de casal imensa em um quarto escuro. Me levantei rapidamente e bati na porta trancada do quarto.

- Me deixe sair, eu sei que é você Patch. – eu estava gritando.

-A porta está aberta. – ele disse do outro lado do cômodo.

Eu abri a porta e me vi em apartamento luxuoso. A parede a minha esquerda era totalmente feita de vidro e tinha uma vista deslumbrante da cidade. A minha frente encontravam –se um piano de calda preto, uma lareira e um sofá vermelho aconchegante. No meu lado direito havia uma mesa de jantar de seis lugares, com detalhes em ouro. O apartamento parecia ser de alguma pessoa milionária e com bom gosto para decoração.

- Estou na cozinha. – eu ouvi Patch dizendo.

Eu segui a sua voz e entrei na melhor cozinha que já tinha visto. Os móveis eram pretos e brancos e os utensílios eram modernos. Do forno saia um cheiro delicioso de algo assando.

- Posso saber que lugar é esse? – eu perguntei com raiva.

- Meu apartamento. – ele disse com a maior naturalidade do mundo.

- Então porque você me deu o endereço errado, e porque me apagou?

- Foi preciso. Eu tive motivos para acreditar que você estava sendo seguida, então quando te vi lá na cabana tive que tomar alguns métodos seguros para te trazer para cá.

- Tudo bem. Como você conhece os meus pais?

- Vamos conversar na sala, sim? – ele me guiou até o sofá vermelho e começou a falar.

- Eu não posso te contar tudo, mas vou tentar esclarecer o máximo para você. Eu conheço algumas pessoas da empresa que estava atrás dos seus pais, e quando vi o nome deles na lista de procurados, eu queria saber o por que. Eu me encontrei com os seus pais algumas vezes no ano passado e eles confiavam em mim e me deram a informação que eles sabiam. Entenda, essa empresa quase nunca está atrás de ninguém, mas quando está eles conseguem o que querem. Eles descobriram que eu também tinha uma informação confidencial e  agora estão atrás de mim.

- Tudo bem. Mas que informação é essa, e porque você foi procurar os meus pais? – eu estava confusa.

- Eu não vou revelar essa informação para não te colocar em perigo. Eu fui atrás dos seus pais porque eles foram as primeiras pessoas a serem colocados na lista de procurados perigosos em décadas e eu já ouvi falar do trabalho deles antes de serem procurados. Eles eram assassinos de primeira classe, posso assim dizer. Eu fiquei curioso, porque assassinos requisitados estavam sendo procurados? Eu fui atrás deles e agora estou sendo procurado.

- Mas como você pode me ajudar?

- Eu tenho informações sobre eles e eu sei que você também. Se nós nos juntarmos, nós podemos descobrir o que aconteceu com os seus pais e deixar a informação a salvo. O que acha?

- O que você quer que eu faça? Largue a minha vida e venha ajudar um estranho a livrar sua barra?

- Eu não quero que você largue a sua vida. Eu não sou um estranho, seus pais confiavam em mim e você também pode confiar.

- Quantos anos você tem? Você não tem idade para ser um assassino.

- Eu tenho 22 anos, e eu não sou um assassino. Eu só conheci pessoas dessa companhia e aqui estou eu. Eu trabalhei lá como uma pessoa comum e depois descobri que aquilo tudo era uma farsa para disfarçar a máfia que ela realmente é. Você quer a minha ajuda ou não? Vamos nos ajudar?- ele perguntou estendendo uma mão.

Eu apertei a sua mão como sinal de acordo fechado.


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Notas finais do capítulo

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