Shooting Star escrita por bia souto


Capítulo 5
Os Melhores Três Dias


Notas iniciais do capítulo

desculpa?
eu sei que era ontem que eu tinha que atualizar, mas eu tinha uma festa, e eu perdi a hora da aula, e fudeu com tudo.
mas aqui está o capítulo 5!
:D
AVISOS
violencia
fluff
comedia



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/355784/chapter/5

 Era sábado. Um sábado muito bom, do ponto de vista de Blaine Anderson.

  Ele estava deitado, abraçado com Kurt, seu noivo que ainda dormia. Eram onze e alguma coisa, ele tinha acabado de acordar, observava o castanho em seus braços inconscientemente enquanto seu pensamento vagava para longe.

  Após alguns minutos, Kurt começou a se espreguiçar, seus olhos azuis se abrindo. Assim que Hummel viu seu noivo sorrindo, observando-o, o mais velho também sorriu.

  Ficou um troca troca de sorrisos, olhares e beijos por muito tempo, até que alguém bateu na porta.

  “Entra.” Blaine falou, suspirando. Nicole surgiu na porta com um avental (e talvez mais nada) super decotado e uma bandeija com umas coisas pretas. Blaine e Kurt trocaram olhares. Primeiro Kurt olhou pra Blaine perguntando “Quem diabos é essa vadia e porque ela está aqui Blaine Devon Anderson”, ganhando como resposta um dar de ombros e um sorriso de canto. Depois, Kurt perguntou, ainda sem falar: “Ela está de avental?” Blaine de novo deu de ombros, mas não sorriu. Depois que o moreno viu a bandeja, perguntou pelo olhar: “Ela fritou o quê?”

  “Meninos, bom dia! Eu fiz cookies! Agora vamos levantar da caminha e descer pra papar!” A voz dessa mulher nasceu retardada ou parou na infância mesmo?, os dois pensaram, sincronizadamente.

  “A gente já vai descer.” Blaine respondeu.

  “Eba! Que ótimo! Café em família! Vamos, vamos, acelerem o ritmo!” Os dois se olharam com um olhar de “Pensei merda” e começaram a rir descontroladamente.

  “Blaine, agora sério, quem é essa vadia de avental de filme pornô? Por que sua mãe tem um avental de filme pornô?” Kurt perguntou, depois do ataque de riso cessar.

  “Amante do meu pai. Ela não bate muito bem das ideias... Como você já percebeu.”

  Eles riram um pouco e desceram para tomar o que a atriz pornô chamava de “café”.

•••

  Kurt e Blaine estavam enroscados no sofá, quase pegando no sono enquanto uma reprise de America’s Next Top Model passava na TV.

  A porta do corredor se abre, Nicole sai de lá com um vestido cobrindo metade da bunda e saltos gigantes e finos, berrando e xingando mais do que uma pessoa deveria ser permitida de xingar por frase.

  Atrás dela, Robert vinha implorando que ficasse, que se separaria. Blaine se levantou com cuidado.

  “Ei, foi você quem traiu! Deixa a mulher ir se ela quiser!” o garoto disse, sem pensar nas palavras. O pai andou até ele devagar, encarando-o nos olhos.

  “Não me diga o que fazer seu muleque!” ele estava bêbado. Não era um dos melhores momentos.

  “Solta o menino, Robert! Eu vou embora! Vocês são todos malucos, pirados!” Junto com o bater da porta, veio o som de um tapa. Na bochecha de Blaine.

  “Blaine!!!” Kurt se levantou num pulo, separando os dois homens e abraçando seu noivo. 

  Depois de alguns momentos de choque, o pai de Blaine foi para a cozinha, pegou uma garrafa de whiskey e saiu pela porta, sem nem mais uma palavra.

  Kurt achou que Blaine fosse chorar, mas ele só ficou ali, em seus braços, com a mão na bochecha evidentemente vermelha.

  “B? Vamos sentar, amor, vem.” Kurt arrastou Anderson para o sofá, e os sentou. “Blaine. Relaxa, ele já foi. Quer ir lá pra casa?” o garoto assentiu um pouco. “Vem, vamos arumar suas coisas.”

  Blaine Anderson fez tudo no automático a partir daí. Um tapa? Não. Tinha alguma coisa muito errada. Tudo bem, ele era frio, mas até aí tudo bem. Blaine estava determinado a descobrir o que havia de errado.

•••

 Finn estava lá com Rachel. Aparentemente eles tinham voltado e tal, mas aí eles terminaram de novo (novidade bombástica) porque Finn não deu comida pro peixe do Puck na faculdade e isso era uma coisa fria e cruel da parte dele.

  “Oi pessoal.” Kurt disse, quebrando o silêncio da casa. Burt estava sentado em uma poltrona, lendo o jornal. Carole lia um livro de culinária no sofá, Finn estava olhando para a janela, Rachel estava encolhida em outra poltrona. “Meu Deus, quem morreu?”

  “Eu e Finn. Já era. Nunca mais.” Rachel falou, emburrada. Finn grunhiu.

  “Eu e Blaine vamos lá pra cima.” Burt ia abrir a boca para falar mas Kurt o adiantou: “Porta aberta, sem gracinhas. Nós sabemos, pai, nós sabemos.” Hummel suspirou e puxou Blaine pela mão para o quarto.

  Após os dois se acomodarem no quarto. Kurt puxou Blaine para seus braços mais uma vez.

  “Blaiiiiine. Vamos lá, fique feliz. Eu vou te fazer feliz, me diz o que você quer, vai, amor!” Kurt insistia.

  Blaine corou e abaixou a cabeça com um sorrisinho. Kurt deu um tapa de leve no ombro do moreno.

  “Blaine! A porta está aberta!” os olhos caramelo de Blaine encontraram os azuis de Kurt, fazendo o castanho sorrir. “Mais tarde. Prometo.”

  “Eu só não sei o que deu nele. Tudo bem que ele estava bêbado, mas ele nunca me bateu, Kurt. Ele é contra a violência. Alguma coisa tem que estar acontecendo.”

  “Olha, não se preocupa mais com isso. Chega. Quando eu tiver que voltar para Nova York, eu te ajudo a resolver isso, todos os dias, a hora que você quiser. Agora eu só quero aproveitar que estou aqui com você. Pode ser?” Blaine assentiu, sorrindo de orelha à orelha.

  “Que filme a gente vai ver hoje?” o moreno perguntou, ainda com um sorriso bobo na cara.

  “Olha, eu sugiro Enrolados, ou P.S. Eu Te Amo, ou qualquer comédia romântica dramática ou filme da Disney.”

  “Ótimo.”

•••

  “Meninos, vou sair. Finn, se precisar de alguma coisa, como comida, peça ao Kurt.” Burt falou, acordando o casal enroscado no sofá.

  “Ei!” Kurt disse, ainda um pouco dormindo. Blaine apenas riu, beijando sua bochecha.

  “Kurt, seja solidário, o garoto não consegue nem usar um microôndas direito.” Kurt ficou pasmo.

  “Finnegan Hudson, venha aqui agora! Você vai aprender a usar um microôndas você querendo ou não!” o castanho disse, levantando do sofá.

  “Não esculacha, Kurt!” Finn gritou do quarto.

  “Uh... Finn, eu não acho que ele esteja brincando!” Blaine disse, observando o noivo pegar alguns ingredientes para um bolo na xícara.

  “Avisa pra ele que eu estou depremido demais para descer aí agora. Serve?”

  “Não! Comida ajuda o humor!” Kurt disse, continuando com o preparo.

  Finn se calou, ligou música alta e ficou ali por bastante tempo, Blaine foi cozinhar com ele.

  Podiam até faltar três dias para o noivo voltar para Nova York, mas Blaine faria de tudo para que fossem os melhores três dias da visita.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

até o próximo!!!!
:D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Shooting Star" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.