Two Kinds Of Hope escrita por lsuzi, loliveira


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

gente foi mal pela demora e im sorry pelo o que vai acontecer no capitulo eu tiva que fazer isso



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Testes escolares estão definitivamente me matando, eu não aguento mais olhar para as mesmas linhas dos meus cadernos e saber tudo que tem escrito ali como se eu fosse algum tipo de robô escolar.

Outra coisa que tem acontecido e me enchendo a cabeça é como Adam vem agindo estranho desde a semana passada, eu sei que ele esta com problemas com o dinheiro que ele precisa entregar para Dash, mas eu gostaria de ter como ajudar ele ao invés de ficar olhando-o preocupada quando ele bufa a cada cinco minutos.

Coloco o travesseiro em meu rosto, pode ser simplesmente nada porque ele vai conseguir o dinheiro, eu tenho essa esperança e isso também é babaca porque eu sempre acabo falando "a esperança é a última que morre" mas na verdade é a primeira que morre quando se trata da minha vida.

Exemplo perfeito disso é a minha mãe, dessa vez eu tinha mesmo esperança que ela ficaria e finalmente faria parte da minha vida ao invés de participar em quinze minutos dela, contando com o meu parto, mas não, não, a vida da Axl é muito perfeita para isso, ela avisa que vai embora e puf quando vou tentar dar um adeus para ela no hotel dizem que ela já havia ido embora e que deixou um bilhete escrito "Me desculpe" pela 728201018 vez na minha vida.

- Axl, tentar se sufocar com o travesseiro não é a solução para passar pra uma boa faculdade - Dianna esta encostada no canto da porta esperando a xícara de alguma-coisa-que-eu-não-sei-dizer-o-que esfriar.  

- Não estou tentando isso - respiro fundo - Só quero relaxar e nada parece me deixar fazer isso.

- Dormir ajuda.

- Obrigada pela dica, não sei o que faria sem essa genialidade sua - disse e ela riu fechando a porta. 

Que horas são, afinal?

Olho para o relógio do celular e pulo da cama, eu deveria estar no apartamento de Adam e ajudar ele a estudar.

Bato a palma da minha mão na testa e ando até o armário para pegar uma jaqueta que me proteja do frio exagerado que vem fazendo de algumas semanas para cá, eu adoro frio, é ótimo para ler e ficar tomando chocolate quente, mas isso é exagero. 

Pelo menos eu posso falar que uma coisa boa aconteceu: Ray esta de volta, não novinho em folha porque ele já passou dessa fase a alguns anos, mas vamos dizer, funcionando promissoramente poderia  ser mais adequado a imagem dele.

E cheirando a couro

Eu amo o cheiro de couro e isso é ridículo, mas quando eu era pequena pegava a jaqueta de couro do meu pai e ficava cheirando que nem um rato. Meu pai nunca descobriu isso, mas eu sei que ele também cheira a jaqueta dele porque essa mania com certeza não veio da minha mãe.

Bato a porta de casa e desço as escadas de duas em duas com medo de tropeçar e cair, mas com sorte passo sem nenhum arranhão até Ray, que esta coberto com um pouco da neve que havia caído hoje mais cedo.

Eu não presto muita atenção entre o caminho de casa até o apartamento de Adam porque acaba que tudo virou uma rotina e eu nem me incomodo com os olhares de alguns que estavam saindo pela porta do edifício quando eu meio que atropelo eles sem perceber. Clico em um dos botões do elevador que me leva até o último andar do apartamento e ajudo uma vizinha com uma sacola de compras, ela sorri para mim e diz um obrigada acompanhado de um tchauzinho com a mão.

- Qualquer hora - eu digo sorrindo abrindo a porta do apartamento, quando a fecho eu desejo não ter aberto ou ter vindo até aqui.

Adam para a garota que esta em seu colo no sofá e me encara, sem sentimento, sem arrependimento, ele esta quase tão frio quanto quando ele sentia prazer em bater em Luke.

Coloco a mão em minha boca e seguro algumas lagrimas que querem sair pelos meus olhos.

- Adam, eu...

Ele sorri e empurra a garota para chegar perto de mim - Você o que? Achou mesmo que aquilo tudo era verdade? Que eu gostava realmente de você? Não achou mesmo que eu falaria "eu te amo" de volta?

- Idiota - eu o empurro e jogo as chaves pelo cômodo quando estou pra sair dali. Novamente, como sempre, feita de idiota e chutada.

Luke tinha tanta razão que eu nem poderia mais olhar para ele.

***

Eu rio e levo mais um copo de alguma bebida que o bartender deixou em frente a mim, ele havia contado uma história que me fez rir que nem uma babaca enquanto ele sorria ao secar um copo.

- Esse é por conta da casa - e deixa mais um copo piscando um de seus olhos que estou tentando dizer se são muito azuis ou cinzas, bebo o outro copo e pego meu celular, agradeço nem me lembrar porque eu estou bebendo ou pra quem estou ligando.

- Axl são uma da manhã e eu nem deve...

- LUKE EU JÁ DISSE QUE - rio um pouco e pego uma cerveja do bar e a levo para um canto junto de mim e meu celular - VOCÊ SEMPRE TEM RAZÃO E TAMBEM QUE DESCOBRI QUE GALINHAS NÃO PODEM VOAR - bebo um pouco da cerveja e rio de novo - QUEM IRIA SABER DISSO!!!

- Axl, onde você esta? 

- NO CÉUUUUUUUUUUUU - rio mais e termino a cerveja, isso tem um gosto muito nojento, mas eu não ligo.

- Isso é serio

- Eu estou sendo seria, estou vestindo meu bigode serio agora mensmo - eu tropeço na última palavra e ele desliga o celular na minha cara.

Pelo menos eu consegui ouvir a voz dele antes dos alienígenas atacarem a terra em 2014, ou o mundo acabar como no filme 2012.

Pelo menos eu fiz merda antes de morrer.

Eu rastejo minhas costas pela parede até parar no chão do bar meio balada ou algo do tipo e fico jogando no celular.

- Axl, vamos levante - Luke me puxa para cima de novo e eu meio que caio em cima dele tentando abraça-lo, no final ele sempre vai ser o que representava o significado de Nova Iorque ser minha casa, sempre foi, meu melhor amigo e o único que coloca ordem na minha cabeça - Vamos pra casa.

- Uh camiseta do perry ornitorrinco - rio e ele tenta não rir me levando pra fora do bar e me colocando dentro do carro dele.

Eu fico mexendo em coisas aleatórias dentro daquele carro durante alguns minutos enquanto Luke fica desviando os olhos de mim para a rua a cada minuto possível.

Eu meio que mando ele ficar olhando pra estrada e depois meio que murmuro que preciso vomitar e sinto o enjoo chegando em mim.

Abro a porta e caio de dentro do carro rindo enquanto Luke pula pra fora dele para me ajudar.

- Você viu aquilo, eu pulei de um carro em movimento! - me levanto e depois faço sinais de "rock n roll" - RADICAL!

E depois meu estômago faz com que eu tenha que jogar toda aquela bebida pra fora do meu corpo, e eu me sinto com sorte porque eu me sinto pelo menos 5% mais sóbria que eu estava antes.

Luke senta ao meu lado na grama de algum lugar e eu mexo em meus cabelos querendo que eles sumissem.

- Agora, o que aconteceu?

- Aliens tomnaram conat da terrae - eu falo tentando calcular minhas palavras.

Tudo bem, Axl bêbada, escute a Axl sóbria dentro de você e se guie nela, respire.

- Estou falando serio, Axl, eu preciso saber o porque de você estar bêbada e principalmente como você conseguiu bebidas sem ter 21 anos.

- Eu cantei o bartender - digo e deito na grama - Você sempre esta certo sepmre você é tipo um Gandhi ou qualquer coisa desses caras sábios.

- Estamos falando do Adam - ele ergueu a sobrancelha direita tentando tirar as informações de mim.

- De quem mais - Axl sóbria diz que você não deve começar a começar a chorar que nem uma macaca - Ele é um banana mole escroto idiota cuzão sem coração gay baitola e eu não acredito que cai mesmo em tudo que ele falou para mim - e lá vai a dica da Axl sóbria, estou chorando como uma criança idiota - Por que você sempre tem que ter razão?

- Axl você por mais que seja toda cheia de si e forte, você é fraca em coração, você enxerga o que as pessoas querem que você enxergue e eu, nesse momento, odeio estar certo porque eu não quero ver minha melhor amiga chorando por causa de um cara sem moral que fez você sair machucada - ele me abraça forte - Você, por cima de todas as brigas, ainda é minha melhor amiga, sabe tudo sobre mim, está comigo mesmo eu estando bravo e sendo idiota com você e principalmente você esta comigo quando eu preciso e mesmo sabendo que eu sou ninguém, você é minha irmã.

- Eu senti sua falta, Luke.

- Eu também senti sua falta.


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Notas finais do capítulo

a a. a a a a a a. a a. Aaaa a a a desculpa não me machuquem i love you



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