A Little Help escrita por Kim Jin Hee


Capítulo 7
06


Notas iniciais do capítulo

Oi. Eu sei que vocês querem que bater, por favor façam isso nos reviews, hahaha. Mas eu tive um bloqueio criativo, e nesse momento estou passando por uns problemas, então o escrever me faz esquecer de tudo. Espero que gostem do capítulo, que não tenham me abandonado, amo vocês ♥



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06 – Abra suas asas, solte suas feras. Literalmente

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Caro leitor, sempre que puder abra suas asas, e nunca, em hipótese alguma, solte suas feras caso esteja bêbado. Com amor, Rose Weasley.

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O Sr. Malfoy nos olhou divertido e eu senti meu rosto esquentar à medida que ele começava a gargalhar.

— Melhor não deixar o Weasley ver isso. – nos aconselhou.

— É claro. – concordou Scorpius, afastando-se de mim.

— Por que não contaram? – ele perguntou parecendo um tanto ofendido, ou seria decepcionado? Eu não fazia a mínima ideia.

— Porque achamos que ia pirar/Porque iriamos contar formalmente. – Scorpius e eu dissemos juntos, respectivamente.

— Um pouco dos dois. – completei.

O Sr. Malfoy saiu rindo, me deixando mais vermelha que um pimentão. Agora eu entendi porque Scorpius me beijou, ele viu o pai dele chegando e não queria parecer o verdadeiro gay que é na frente dele. Óbvio.

Depois do jogo, a festa seria na casa do Albus, como prometido. Na verdade, Albus morava com James, então não seria problema caso ele quisesse realmente dar uma festa. E ele deu. Cheguei lá por volta das sete, e já estava completamente cheia de pessoas bebendo e se agarrando.

Do lado de fora, perto da piscina, alguns casais estavam sentados, com seus copos de qualquer coisa alcoólica na mão. Passei por dois garotos que eu não conhecia, que andavam abraçados e cantando Baby, do Justin Bieber, enquanto eu tentava achar alguém com quem eu pudesse conversar.

A primeira pessoa que avistei, foi Daniel Zabini, com um copo de vodca na mão.

Daniel era um gato. Nenhuma menina em sã consciência o rejeitava, é claro que não. Ele tinha a pele morena, cabelos muito negros bagunçados, olhos castanhos e o sorriso mais fofo do mundo. É claro que essa discrição ficou meio gay, mas agora imagine o tanquinho maravilhoso do Taylor Lautner. Aquilo não é fofo, por mais que o Taylor seja. É sexy. É assim que gosto de pensar no Dan. Ele é fofo, mas muito, muito sexy.

— Hey Rose. – me cumprimentou sorrindo. – Você está bonita. – elogiou sorrindo.

Eu estava com um vestido azul turquesa, que minha mãe me obrigara a usar, uma vez que ganhei no meu aniversário há dois anos e nunca havia usado. Meu cabelo estava normal, solto como sempre. Eu não me sentia bonita, mas sim estranha.

— Obrigada. – agradeci mesmo assim. – Você também não está nada mal. – brinquei mexendo no colarinho alto de sua camisa. Ele riu. – Viu os outros?

Ele assentiu e saiu me guiando, até meu grupo de amigos. Scorpius já estava lá, sentado ao lado de Lorcan, com um copo de vodca na mão e um sorriso lindo nos lábios. Pareciam estar todos se divertindo.

— Hey Rosie, estávamos esperando por você para começar a festa! – Albus gritou me estendendo um copo de vodca.

Ele estava tramando algo, e esse algo provavelmente envolvia me fazer pagar um King-Kong. Ele sabe que sou fraca para bebidas.

Depois de algumas conversas, Albus e Roxanne saíram para se divertir. Com isso eu quero dizer transar.

Eu me sentia zonza, mas não bêbada. Estava na fase de alegria extrema. Todos os meus amigos haviam me deixado sozinha, procurando alguma coisa para fazer, e agora eu os estava procurando. O primeiro que encontrei – mas desejei não ter encontrado – foi Scorpius conversando animadamente, e muito intimamente com um dos meninos do time de futebol. Aquela cena me irritou, mesmo sem eu saber o porquê.

Ele estava rindo enquanto o companheiro dele certamente fazia uma piada, ou contava a história mais hilária do mundo. Uma de suas mãos estava pousada no ombro do garoto, que não parecia se importar com o toque, na outra, um copo de cerveja. O garoto – que parecia ser mais novo que ele – o olhava com um olhar admirado. Hey garotinho indefeso, não faça isso, ele está sendo gentil agora, mas quer te foder loucamente.

Sem aguentar mais daquela ceninha patética, caminhei até o “bar” e pedi mais uma vodca.

Não podia negar, Albus sabia dar uma festa.

Depois de mais três copos de vodca e dois de cerveja minha mente já girava louca, como se eu tivesse acabado de sair de uma montanha-russa, só que com a velocidade dez vezes mais rápida. As luzes piscando me faziam querer dançar, e foi isso que fiz. Fui para onde todos estavam dançando e subi em cima de uma mesa, dançando sensualmente. Ou o que a embriaguez me dizia ser sensual.

De olhos fechados, comecei a ouvir um coro de várias pessoas gritando meu nome, assobiando e outras coisas que eu nunca imaginei ouvir sendo destinados a mim. E então alguns protestos e dois braços fortes me agarraram. Inalei o perfume, de olhos fechados. Não o conhecia, mas com aqueles braços eu iria para qualquer lugar.

— Acho que bebeu demais mocinha. – a voz risonha de Daniel preencheu meus ouvidos. Estava rouca e abafada por causa da música e da minha bebedeira. Ele estava me segurando de frente para ele e quando ele falou, pude sentir seu hálito com cheiro de cerveja.

— Nós dois bebemos. – sussurrei deitando em seu ombro.

— Eu até te levaria para casa, mas também não estou muito sóbrio. Vem, vou te colocar no quarto do Albus. – disse puxando minha mão. – Ah não, vamos para o do James, porque o Albus e a Rox estão lá.

Eu ainda estava de olhos fechados, até o momento em que ele puxou minha mão e eu quase caí, ficando de cara com ele. Daniel era gostoso, era lindo, era fofo e eu queria beijá-lo. E então eu o beijei.

Ele tentou me afastar, mas estava tão sóbrio quanto eu, e sabia tanto quanto eu que – no fundo – eu não era comprometida. Então, não me afastou, e se rendeu. As pessoas em volta não pareciam se dar conta do que estava acontecendo, ocupadas demais com seus próprios beijos.

E então fui puxada para trás bruscamente, e a voz raivosa de Scorpius se fez presente.

— Eu só não quebro a sua cara, porque você é meu amigo, e porque está bêbado.

Agora ele – Daniel – parecia ter se dado conta do que havia feito. E olhando para o jeito que Scorpius estava, me senti culpada. Mas que tipo de idiota eu sou?

Não sei ao certo como cheguei, nem quando, mas sei que agora estou no quarto do James, e Scorpius está na minha frente, encarando a porta como se ela fosse a coisa mais interessante ali.

— Por que beijou o Daniel? – perguntou ainda virado para a porta. Parecia estar com raiva e minha cabeça bêbada estava se divertindo com isso.

— Porque eu precisava! – soltei. – Precisava de um homem, e você estava se divertindo com aquele estranho, então quis me divertir também.

Ele se virou para mim, incrédulo. Sua expressão demonstrava surpresa e talvez raiva. Não sei, eu não estava associando as coisas como elas deveriam ser.

— Você está com ciúmes? – ele riu. Não, gargalhou, uma gargalhada nervosa. Caminhou e se sentou ao meu lado.

Eu podia perceber em seus olhos – por mais que não pudesse confiar no meu cérebro – que ele também estava bêbado. No entanto, um pouco mais lúcido que eu.

— Não! – resmunguei, embora soubesse que era mentira. Obrigada embriaguez, por não me dedurar dessa vez! – Eu o beijei porque eu quis. Porque eu estava carente, ainda estou. Satisfeito? Agora vá embora, por favor. – pedi quase chorando.

Ele levantou irritado. Passou as mãos nos cabelos e me olhou, seus olhos queimando.

— Então, por que simplesmente não avisou ao seu namorado que estava se sentindo assim?

— PORQUE O MEU NAMORADO É GAY! – gritei levantando-me e me postando de frente a ele. – E não há nada que eu possa fazer quanto a isso. – as lágrimas começaram a cair livremente agora.

Mas que droga! Ele era tão idiota assim? Tão idiota ao ponto de não perceber que eu aceitei ajudá-lo porque eu esperava que ele realmente mudasse? Que tipo de deficiência mental o Scorpius tem?

— Me desculpe. – ele pediu se afastando.

— Está se desculpando por ser gay? – perguntei lembrando-me da conversa de alguns dias atrás. Ela parecia tão longe...

— Não. – ele respondeu firme. – Isso eu não posso mudar. Estou me desculpando por te fazer acreditar que mudaria.

E então ele saiu me deixando sozinha naquele quarto que parecia cada vez maior. E quando pensei que nada poderia ficar pior um enjoo forte me abateu e me fez perceber que provavelmente tudo só tendia a cair. Começando com o fato de eu ter vomitado no tapete do James, e de que ele iria me matar por isso.


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Notas finais do capítulo

PS: eu sei, pelos reviews, que todos esperavam que fosse o Ron, mas eu quis dar a entender isso, e colocar o Draco depois, hehe. O Ron vai descobrir esse namoro de um jeito mais drástico pra memória dele (:

Enfim, espero que tenham curtido. Beijinhos.


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PS²: Alguém ai é Directioner? O que acharam do Melhor Clipe de Sempre para a Melhor Música de Sempre? HAHAHAHA. Pra quem não viu ainda, o link: http://www.youtube.com/watch?v=o_v9MY_FMcw&feature=c4-overview&list=UUbW18JZRgko_mOGm5er8Yzg. Enfim, recomendo, porque é engraçado e emocionante ao mesmo tempo!
Beeeeijos [de novo]



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