A Little Help escrita por Kim Jin Hee


Capítulo 18
17


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou novamente. Não demorei *-*
Bem, parte desse capítulo foi escrito enquanto eu estava etilicamente alterada, depois de três cervejas e duas cachacinhas kkkkkk mas não fugi do que eu queria quando pensei nele sóbria.
Enfim, estou muito feliz por três motivos.
Primeiro (que não tem relação com o Nyah!, mas me deixa animada a escrever): alguns problemas que eu estava passando foram resolvidos e eu estou apaixonadinha *-*. Isso significa que a Rose vai estar mais confusa do que depressiva nessa reta final.
Segundo: PASSAMOS DOS CINCO MIL VIEWS!! Estou atrasada, porque já estamos quase chegando nos SEIS MIL, gente vcs são as melhores pessoas do mundo, sério. Vocês me motivam a escrever, muuuuito.
Terceiro: mesmo que poucas pessoas tenham comentado, eu sou eternamente grata por vocês não me abandonarem. E as pessoas que mandaram MP, vocês também são demais cara. #lotsoflove ♥

Os aagradecimentos são esses. Amo vocês *-*
Ps: me disseram pra colocar a Lily com o Daniel, mas eu não posso. Eu tenho duas Lily's na cabeça. Uma delas é meio princesinha e ela pertence ao Hugo. E outra já é forte, corajosa (não que a princesinha não seja, maaas) e essa pertence à Luke Zabine. Esse personagem é OC, mas ninguém nunca descobriu o primeiro criador dele, então os créditos ao Luke das minhas próximas histórias vai para todas as pessoas que usam esse personagem maravilhoso. Aaaaah, eu tenho uma fic Lily/Luke pra postar, mas pelo celular eu não consigo. Oh, vida cruel ç.ç
Ps²: como eu já disse antes, estou pelo celular, então qualquer errinho me comuniquem, please.
Ps³: tenho dois epílogos para a fic. Ainda não decidi qual usar.
Ps⁴: o capítulo será dividido em três partes. Resolvi fazer assim porque se não iria ficar giganterrimo, e a fic tem capítulos curtos.
Bem, entao - depois de ler o livro que coloquei aqui nas notas - boa leitura (:



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Capítulo 17 - Corações Confusos

Caro leitor, se você foi feito para alguém, esse alguém com certeza vai te encontrar. Com amor, Rose Weasley

.

Ouvi a campainha tocar pela décima vez. Minha mãe estava na cozinha, tentando cozinhar algo comestível e papai estava no banho. Hugo mexia distraidamente no celular, de maneira que indicava que não ia abrir a porta.

Suspirei resignada.

– Hugo, será que dá pra abrir a porra da porta? - perguntei com raiva enquanto zapeava os canais da tevê que, no momento, era minha única diversão.

– 1) você tem duas pernas e duas mãos, pode abrir, 2) estou muito ocupado - deu um sorriso irônico - e 3) MÃE, A ROSE ESTÁ FALANDO PALAVRÃO - gritou e sorriu mais ainda quando minha mãe gritou de volta um "quer aumentar o castigo, mocinha?".

Como. Eu. Odeio. O. Hugo. Sério, quantos anos esse imbecil tem? Cinco?

Bufando, me dirigi até a porta, dando de cara com um Albus indignado.

– A campainha está funcionando corretamente? Acho que não, vocês deveriam chamar alguém, sabe... - ele comentou irônico...

– Boa tarde pra você também. - respondi me jogando no sofá novamente. Sarcasmo nas alturas.

O legal de estar com o Al é que ele é um idiota, mas um idiota bom. Ele sempre vai te fazer rir, por mais que você esteja com raiva e se sentindo um lixo. Albus despertava o lado bom das pessoas. E isso foi de extrema valia quando Scorpius me ligou - pela, o quê?, enésima vez - e minha mãe atendeu dizendo de maneira calma "não querido, a Rose não saiu do castigo". Antes era papai quem atendia, mas colocar medo no menino não diminuiu o fluxo da procura.

Umas duas horas mais tarde, enquanto comíamos pizza (mamãe tentou fazer um bolo salgado que teria ficado uma delícia se ela não fosse Hermione Weasley), Hugo anunciou que ia para a casa dos Potter. Meu pai já estava explodindo de tanto comer e passava a mão pela barriga saliente.

Sério, minha mãe e a Lily merecem um lugar no céu.

Nesse momento, eu e Albus travávamos uma luta sanguinária. No videogame, é claro.

Como eu não costumava jogar videogame, meus pais não se lembraram de incluir o objeto no castigo, então - como Albus lembrou sorridente -, eu poderia jogar. Minha mãe se deu por vencida após ver nossas carinhas apelativas.

– E então - ele começou assim que deu um intervalo entre uma luta e outra - o que rolou entre você e o Daniel no dia de Natal?

Me assustei. Tirei o olhar que estava focado na tela escolhendo o melhor lutador para acabar com Al, e o olhei confusa.

– Como assim? - perguntei e respondi no mesmo minuto. - Não rolou nada Al, somos amigos.

Albus riu e sacudiu a cabeça, de modo irônico.

– Depois eu que só penso besteiras, Weasley. - falou e riu mais um pouco, me fazendo corar. - O que quero dizer é: por que vocês brigaram?

Na verdade, eu não sabia nem que aquilo tinha sido uma briga. Ele falou algumas coisas que tinham me deixado confusa.

Ele me disse algo sobre gostar de uma garota, e levá-la para dormir com o amigo. Ok, eu entendi o que ele quis dizer. Eu não sabia o que fazer. Não é como se eu não sentisse um carinho imenso por ele, mas mesmo tendo esse sentimento, era confuso. Eu sabia como Daniel se sentia sobre mim, mas não fazia ideia de como eu me sentia sobre ele.

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Albus foi embora duas horas mais tarde, quando Roxanne ligou chamando para o cinema. Iriam assistir Divergente, ou sei lá o quê.

Eu ainda estava na sala, zapeando novamente os canais da tevê - que era a única coisa que eu tinha pra fazer, nesse castigo irritantemente tedioso - procurando algo decente pra assistir. Já tinha visto Catfish e South Park o suficiente por hoje e ainda esperava ansiosamente por novos capítulos de The Flash, The Vampire Diaries e The Originals– que pareciam demorar décadas para serem lançados, só pra melhorar minha vida tediosa.

Maldito castigo.

Estava tão imersa em um episódio gravado de The X-Factor que quase virei o sofá para trás quando Hugo bateu a porta fortemente, quase tirando-a do batente.

– Hey, calminha. O que a pobre porta fez para você? - perguntei com ironia. Hugo se dignou a revirar os olhos e se jogar no sofá, me pedindo o controle remoto - claro que por "me pedindo", eu quero dizer que ele pegou sem nenhuma educação. Levantei as sobrancelhas. - Eu estou assistindo, sabia?

– Que se dane. - ele respondeu parando a tevê no History Channel. Olhava seu celular insistentemente, bufando em seguida.

Meu irmão não era assim. Nós brigávamos bastante, é claro, mas ele não costumava ser grosso sem motivo, ou me responder irritado quando eu era irônica com ele. O analisei e percebi o que havia acontecido, como se ele tivesse dito. Lily e ele haviam brigado. As orelhas dele estavam vermelhas, uma marca de nascença que ficava no meio da testa também estava vermelha e os cabelos estavam bagunçados. Algo sério havia acontecido entre meu irmão e a Lily.

– Hey, Hug-Bear... O que aconteceu? - utilizei o apelido de infância, o que fez Hugo me olhar com os olhos arregalados e o começo de um sorriso.

– Fazia tempo que não me chamava assim. - ele observou. - Eu fiz uma besteira das grandes.

Esperei que ele começasse a falar, mas ele continuava para baixo e hesitante. Puxei-o para que sua cabeça encostasse em minhas pernas e fiz carinho em seus cabelos.

– Eu e a Lily... Bem, eu sou homem, e a Lily fica me provocando. - ele começou meio incerto.

– Vocês...? Ah meu Deus - parei de fazer carinho nos cabelos dele. Não por quê eu achava que aquilo fosse errado, mas sim porquê achava fofo.

Hugo me interrompeu, sacudindo a cabeça em negação.

– Não. Ela disse que não estava pronta, que tinha medo e coisa e tal. - ele hesitou e eu já imaginava a besteira que viria. - E então, o que o idiota aqui fez? Pois é.

Pelas palavras subentendidas, Hugo havia brigado com a Lily por ela não estar pronta para avançar na relação. Eu entendia a Lily, mas também entendia meu irmão. Devia ser horrível pra ele, enquanto homem, ser provocado e depois ter que parar abruptamente.

Frustração era a palavra.

– O que eu faço pra ela me perdoar? - ele perguntou com os olhos molhados.

– Bem... Eu... - eu realmente não sabia o que dizer?

Sabe aquele momento horrível que você diz a alguém que contar os problemas é uma boa solução, e que você talvez possa ajudar, mas então a pessoa se abre com você e tudo o que você consegue pensar é "porra, o que dizer?" ou pior "não tem solução pra isso amigo". Esse era o momento. Eu não sabia o que dizer, porque eu nunca havia passado por aquilo. Eu saberia o que dizer à Lily, mas não conseguia me colocar no lugar do Hugo.

– Você assustou a Lily. - uma voz que não era minha se pronunciou, antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa pra responder. - Agora ela provavelmente acha que você só está com ela por esse motivo. - mamãe se sentou ao meu lado, passando as mãos no cabelo de Hugo também. - Ouvi a conversa sem querer, me desculpem.

Mas não era só aquilo. Hugo amava a Lily. Embora fôssemos primos próximos, isso não impediu que eles ficassem juntos.

Olhando o estado do meu irmão - que agora chorava e perguntava a mamãe como fazer a Lily perdoá-lo para ficarem bem novamente -, eu percebi que - mesmo sendo incestuosa - a relação deles era linda. Hugo era feito para a Lily. E Lily era feita para o Hugo. Assim como papai e mamãe, tia Ginny e tio Harry e até meus avós. E isso só me fazia pensar em uma coisa:

Para quem eu fui feita?


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? Espero que tenham curtido.
Ah, eu não sei se passa Catfish e nem South Park na Inglaterra, mas eu gosto desses programas e coloquei u.u
Beijinhos (se eu não for logo, vou escrever outro livro aqui). Até o próximo, em breve.
Espero reviews (: