Bilhete Trocado? Pretérito Imperfeito escrita por seethehalo


Capítulo 42
Despedidas.


Notas iniciais do capítulo

Creeedooo ninguém descobriu a minha mensagem subliminar!!
'Cês são ruins na interpretação, hein!!
Hehe brincs.
mais um capítulo da reta final (°¬°) da fic.



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     - Vamos, admita. Ou quem cala, consente.

     - Admitir o quê?

     - Ai, de onde eu tiro paciência? Ok, se não quiser admitir, paciência. Você sabe muito bem que tudo o que eu disse é a mais pura, peneirada e duplamente filtrada verdade.

     - Quer parar? Que mania! Como você é exagerado! Não muda nunca!...

     - Nossa. Desculpa então. Mas olha aí você contradizendo a sua teoria de “as pessoas mudam” – Bill fez aspas com os dedos, irônico.

     - Hãhã. Engraçadinho.

     - Eu tô errado?

     - Não.

     - Então. Dois a zero na mesma tacada.

     - O que tá insinuando?

     - Nada, ué. Eu perguntei se estava errado e você respondeu que não. Indiretamente, acabou admitindo. Haha. – ele se vangloriava da estratégia.

     - Você não presta! Achei que tava perguntando sobre eu ter contradito minha teoria!

     - Também.

     - Filho da mãe! – Gih deu um tapa no braço do Bill.

     - Aai!! Olha aí quem tá falando que eu não mudo! Seus tapas continuam doendo, sabia?! – ele fez bico.

     - Oh dó. Foi mal. – pausa. – Já chegou?

     - Faz tempo.

     - Ah, então eu vou entrar. Entra também?

     - Nem, vou voltar pro hospital, esperar minha mãe, depois vou dormir em casa.

     - Ok. Mas antes, me deixa fazer algo que eu não faço há quatro anos?

     - Depende. O quê?

     Giovanna deu um beijo estalado na bochecha dele.

     - Te dar um beijo estalado! Adoro essa sua cara que você fica quando eu faço isso! Hahaha!

     - Normalmente depois disso eu te daria um beliscão;

     - Você não vai me dar um beliscão agora, né? – Gih perguntou com carinha de pidão.

     - Merecia, por ter me dado o seu beijo estalado. Mas não vou dar não. Pelo contrário, vem aqui.

     Bill deu em Gih um abraço MEEEGA apertado.

     - Por favor, promete que nunca mais vai perder o contato com a gente?

     - Eu responderia se... estivesse respirando...

     - Desculpa. Mesmo que nunca tenha gostado disso, você ter me dado um beijo estalado me fez ter uma saudade imensa do tempo em que a gente passava o dia inteiro junto, grudado. Eu, você e o Tom, parecendo três mosqueteiros... Vai, promete!

     - Tá.

     - Agora promete que vai pensar sobre o que eu te falei?

     - Bill...

     - Não, ‘pera. Tive uma ideia melhor. Você vai pensar sobre isso. Vai ter bastante tempo. Olha, não aparece mais no hospital, se quiser saber do Tom me liga. Fica em casa, pensa nisso de cabeça fria, quando ele tiver alta eu te aviso e vocês se esclarecem. Pode ser?

     - Tenho outra alternativa?

     - Não.

     - Então eu proponho uma.

     - Qual?

     - Eu ir falar com ele quando ele estiver bem mesmo, totalmente recuperado, sem gesso no braço e na perna nem nada.

     - Só vai servir pra adiar mais a sua conversinha, mas é uma boa. Pode ser. Fica assim, então?

     - Fica.

     - Fica mesmo?

     - Aham.

     - Tá bom então. Entra, vai, minha mãe já deve ter chegado no hospital e deve estar doidinha de não ter me encontrado lá.

     - OK. – Gih saiu do carro – Tchau, Bill.

     - Tchau. Até mais.

     Bill deu a volta na rua e foi embora.

     “Ai, Bill, o quê que eu não faço por você...”, Gih pensou ao entrar em casa.

     - Boa noite, finalmente apareceu! Esqueceu que tem casa, é?

     - Mãe, agora não, por favor.

     - Tá bom, mas por que ficou esse tempo todo sem aparecer em casa?

     - Tom sofreu um acidente.

     - O Kaulitz, né? A Fernanda me contou.

     - É. Então. Tava lá no hospital. Ele acordou hoje de tarde.

     - Amém. E como ele tá.

     - Bem... Com um braço e uma perna quebrados, mas bem. Bom, vou subir, tô com muito sono, minhas últimas noites têm sido péssimas.

     - Vá mesmo. E o Bill?

     - Melhor impossível. Foi ele que me trouxe.

     - Por que não entrou?

     - Voltou pro hospital, com o Tom e a Simone.

     - Ele também passou todos esses dias no hospital?

     - Sim.

     - E a Simone? Voltou a morar aqui?

     - Voltou. Sabe onde ela tá morando? Atrás da Looh.

     - Sério?

     - Aham. Tô subindo, tá?

     - Tá.

     Gih subiu ao quarto e encontrou Fernanda vendo TV. Parecia triste.

     - Feer? Tudo bem?

     - Oi, Gih. Mais ou menos.

     - Que foi?

     - Vou ter que voltar pro Brasil Falei com meus pais hoje de tarde, eles querem que eu volte. Também pudera, tem quase dois meses que eu tô aqui. E também dá saudade do meu paisinho.

     - Poxa. Paisinho? Onde?

     - Hehehe. Tá bom, não é paisinho. Mas eu vou ter que voltar pra lá mesmo assim.

     - Pena. Mas vai fazer o quê, né? Você não ia poder ficar aqui o resto da vida. Mas ter que voltar justo agora...

     - Poder eu até posso, sou maior de idade... Mas ia ser meio osso fazer faculdade aqui, né, Gih? Então eu prefiro voltar mesmo...

     - Tem razão. Quando você vai?

     - Semana que vem.

     - Poxa, nem vai poder ficar até o Tom tirar o gesso...

     - Gesso?

     - É. Ele quebrou a perna e o braço direitos no acidente.

     - Como ele vai tocar guitarra?!

     - Só quando ele tirar o gesso. Daqui a duas semanas.

     - E como ele tá?

     - Tá bem... Acordou hoje.

     - Sério? E você falou com ele?

     - Falei.

     - E aí???

     - Falamos de tudo menos da vaca fria. Ok, sem exageros, os assuntos foram dois, o atropelamento e a Lei Seca.

     - Lei Seca? Tava lembrando disso, também. Mas e aí?

     - Retornaremos ao assunto fatídico quando ele tirar o gesso.

     - Cruzes, pra que vai esperar tanto tempo?

     - Sugestão do Bill. Ele me trouxe aqui, pediu para que eu pensasse sobre o que ele disse no caminho e fosse falar com ele quando a poeira baixar.

     - O que ele disse?

     [Vamos pular a parte em que a Gih conta pra Feer sobre a conversa no carro, porque afinal já sabemos disso, huh? Então, continuando.]

     - Olha, Gih... Não me bate, mas eu acho que ele tem uma ponta de razão nessa história, viu.


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Notas finais do capítulo

Povo entrem nessa comu: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=96280628
Ninguém mais pode reclamar dos meus capítulos pequenos!! (Até porque eu acho que os aumentei demais!! xD)
Até, povo!!
P.S.: Amanda, sua praga, obrigada pela indicação!! Te amo BFF virtual *-*