Promisses From Another Life escrita por Fuinha, KillerPanda


Capítulo 13
Capítulo 13 — Especial GaLe de Férias


Notas iniciais do capítulo

OI OI GALERA!!
Vão bem?

Cá estou com um capítulo diferente... não é NaLu, mas é Gale. Fazer one-shots de casais diferentes foi ideia da Fuinha e ela quis começar com esse casal, então aqui está!!
Olha, gente, eu estava com a semana meio louca, então eu acabei o capítulo mas não tive tempo de revisar nem nada assim. Me avisem se tiver erros, por favor, que eu arrumo.

Sem mais delongas, boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/354371/chapter/13

Capítulo 13 Especial GaLe de Férias

Pov’s Gajeel

                Nunca entendi porque mulheres demoram tanto para simplesmente juntar um punhado de coisas. Levy levava tanto tempo para colocar tudo que queria, tais como toalhas, bronzeador, óculos de sol e essas bugigangas de garotas dentro de sua bolsa, que eu sentara no sofá de tanta impaciência. Por que diabos estava aqui mesmo? Deve ser por causa da expressão que fazia enquanto me pedia esse imenso favor. Aparentemente, teria uma folga daqueles amigos obcecados que tinha e queria passar esse tempo com a minha ilustre pessoa, e eu prontamente aceitei. Você pode estar pensando: “Mas, Gajeel, eu achei que você não gostava desse tipo de ambiente público e muito menos de perder seu tempo com garotas de um metro e meio!!”. Pois é, eu não gosto, mas não podia perder essa oportunidade que eu sabia ser única.

A algum tempo atrás eu admiti a mim mesmo que gostava daquele ratinho de biblioteca, mas naquela época era só uma pequena atração e eu nunca imaginara que essa dita “pequena atração” cresceria tanto ao ponto de Levy se tornar tudo para mim. Ocupava meus pensamentos e preocupações desde o momento que acordava até fechar meus olhos e dormir novamente, onde a pequena também habitava meus sonhos. Quando essa rotina passou a se tornar repetitiva fiquei intrigado. Era um sentimento estranho para mim, nunca havia passado por isso, portanto não entendia por que meu rosto queimava e meu estômago parecia trabalhar feito louco quando ela chegava perto, por que passava a maior parte das aulas olhando para seu rosto concentrado nem por que tinha tirado uma foto dela escondido e colocado ao lado de minha cama para que seu rosto fosse o último que visse em meu dia. Claro que essa última parte nunca deixaria ninguém saber.

 Segundo Juvia, isso que eu sentia era “amor”. No começo achei que a garota estava simplesmente dizendo isso por causa de seu extremo fascínio pelo tal do Fullbuster, mas não demorou muito para perceber que aquela pirada tinha razão quanto a isso.

— Estou pronta Gajeel – Levy saia do quarto do apartamento que tinha alugado para me encontrar na sala. Ela trajava um pequeno biquíni de listras vermelho alaranjadas e brancas com rendas nas bordas enquanto segurava uma imensa bolsa que parecia conter o mundo em uma mão e duas cadeiras de praia na outra. Parecia estar difícil aguentar tudo – Vamos?

Eu me levantei e segui até ela.

— Deixe que eu levo esses, baixinha – eu disse antes de tomar tudo aquilo que segurava em minhas grandes e fortes mãos e aliviar os braços finos e aparentemente frágeis da azulada.

— Não precisa, Gajeel, eu consigo – Claro que aquela cabeça-dura não cederia sem luta e contestou meu ato cavalheiresco arrancando as cadeiras de mim.

— Consegue nada. Você mal aguenta segurar isso aí direito – ela fez bico – Vamos, me dê esses logo, antes que mude de ideia.

Relutantemente, depois de muita hesitação, me entregou aqueles dois objetos e um pequeno sorriso se formou em meus lábios. Eu ria interiormente da expressão de insatisfação que se formava em sua face. Irritada, abriu a porta e com passos pesados saiu rapidamente, me deixando para trás. Devo ter ferido seu orgulho, mas não importa, logo ela se esqueceria. Segurei tudo com uma só mão afim de trancar a porta enquanto Levy apertava o botão do elevador, que logo chegou.

Não demorou muito e estávamos de frente para a praia, que, por sinal, estava lotada. Ambos procuramos com os olhos um lugar onde pudéssemos colocar nossas cadeiras, porém sem obter êxito.

— Legal. Não tem lugar. O que iremos fazer? Voltamos para o apartamento? – a azulada parecia desolada, pois queria muito entrar na água e passara toda a viagem falando sobre isso. Ver a tristeza estampada em seus lindos traços foi demais para mim.

 — Arg... não acredito que vou mesmo fazer isso – disse a mim mesmo baixo o suficiente para que Levy não ouvisse. Dessa vez levantei a minha voz para que a mensagem chegasse a seu destinatário – Hein, pequena!

— Que foi, Gajeel? E eu já não te disse pra não me chamar disso? – boquejava para demonstrar seu desgosto quanto a esse “apelido carinhoso” que recebera de mim – O que quer?

— Er... já que... não dá pra entrar, que tal... irmos...... – por causa da minha falta de experiências como essa, as palavras pareciam não querer sair, de modo com que a última parte saiu como um sussurro inaudível – tomar sorvete...

— O que? Fale mais alto seu brutamontes! – a baixinha exigia

— Eu tô tentando, caramba – eu bradejava em resposta. Respirei fundo para recomeçar, agora mais firmemente – Quer ir tomar um sorvete?

Por um breve momento, a azulada ficou estática. “Será que soou muito rude? Não, ela não estaria fazendo essa cara se fosse isso”, pensava comigo mesmo. Entretanto, segundos depois o sorriso mais brilhante que já vi em toda a minha vida se abriu e aquela pequena criatura pulou em cima de mim de tanta excitação. Acho que gostou da ideia.

Sem mais nem menos, ela se agarrou em meu braço como se estivesse me dando um abraço. Ela grudou ali e parecia que não desgrudaria tão cedo. Simplesmente comecei a andar no calçadão da praia com todas aqueles objetos pendurados em mim procurando uma sorveteria decente para deixar aquele pequeno ser alegre, que era o meu objetivo.

Um grupo de senhoras passou por nós com sorrisos de canto e risinhos e pude ouvir uma dizer “Aiai... isso me lembra do tempo em que o Irineu me levava para passeios nos bosques da cidade e sobre as sombras das árvores ele lia poemas para mim”. Aparentemente, Levy ouviu também, pois seus olhos se arregalaram e ela rapidamente se soltou do meu braço, se afastando um pouco de mim. Não posso dizer que não gostei de ouvir o que aquela senhora disse, mas se parece que somos um casal, pelo menos já é meio caminho andado. Tenho que admitir que aquela atitude de acabar com nosso contato físico me desagradou, portanto, por mais que tivesse certeza que meu rosto estava tão vermelho quanto o cabelo daquela tal de Scarlet, superei a minha vergonha e passei meu braço livre sobre os ombros finos da azulada, virando o rosto para o lado logo em seguida para que esta não visse meu rubor. Não conversávamos nem nada, o que deixava o clima ainda mais tenso. Instintivamente, retraí meu braço fazendo com aquele pequeno e fraco corpo viesse de encontro como meu grande e forte. Realmente não pensei antes de puxá-la para mais perto, mas não podia negar que a queria grudada a mim novamente.

Finalmente alcançamos uma sorveteria satisfatória e entramos. Libertei aquele ser do meu abraço e a disse para escolher o que quisesse. Assim que saiu de perto da mim senti como o vento estava gelado e percebi que eu estava esquentando Levy e que Levy estava me esquentando. Sem perder mais tempo fui procurar algum sabor de sorvete que me agradasse e acabei optando por uma casquina com uma bola de sorvete de limão. Sentei-me em uma mesa dentro do recinto e lentamente comecei a apreciar aquela massa gelada. Pouco depois a azulada chegou na mesa com uma casquinha com três bolas empilhadas uma em cima da outra na mão: uma de chocolate, uma de creme e uma de morango.

— Que tipo de monstro é você para comer tanto e continuar magra desse jeito? – perguntei abismado, pois não era possível uma coisa dessas

— Um com um metabolismo muito rápido – ela respondeu enquanto enchia a colher com sorvete

Não me atrevi a interromper seu momento mais. Ela parecia tão tranquila enquanto devorava aquele gigante gelado que parei para ficar olhando. Uma hora ela percebeu e corou suavemente, o que me fez virar o rosto para o lado e fingir que não estava olhando. Isso ocorreu algumas vezes até que Levy terminasse com seu sorvete. Quando isso aconteceu, me levantei para pagar o devido.

— Passando as férias com a sua namorada? Eu acho isso muito bonitinho. Muitos casais vem aqui para ficarem juntos, sabe? Nossa sorveteria é famosa pelos encontros que se passam aqui – disse a moça do caixa animada com a situação. Parecia mesmo que éramos amantes? Primeiro aquelas senhoras nada discretas e agora essa comerciante idiota. Não sei porque, mas isso me deixava um tanto alegre, mas não podia deixar isso transparecer, sou um cara orgulhoso demais para isso

— Ela não é minha namorada, garota – respondi no meu tom duro de sempre enquanto dava o dinheiro a ele

— Ah, me desculpe! É que vocês entraram agarradinhos e ficavam se encarando vermelhinhos o tempo todo, daí eu achei que vocês estivesses juntos. Mas olha, garanhão, essa diva tá CA-I-DI-NHA por você. Acredite... eu nunca errei uma – quem era aquela mulher intrometida?  Não importa. Peguei meu troco e me virei para ir embora.

Ao chegar onde Levy estava, ela me perguntou irritadiça:

— O que ela estava te dizendo, Gajeel? Ela parecia bem feliz falando com você – a baixinha franzia o cenho enquanto falava. Meu peito se encheu de satisfação com isso

— Por que quer saber? Ciúmes? – decidi provocar

— N-não, claro que não... eu só queria saber porque... ela tem cara de oferecida, e como você é meu amigo eu não quero que quebre a cara por causa uma biscate dessas – julgando pela expressão que tinha no rosto, nos braços cruzados e na rapidez com que jogara sua “desculpa” em mim, era óbvio que estava escondendo seu real motivo de querer saber o que a estranha do caixa havia me falado, mas não a importunaria mais – Quer saber? Deixe quieto... isso não me interessa mesmo

Então sem dizer mais nada simplesmente me puxou para fora dali, não sem antes lançar um olhar raivoso à moça que me atendera, esta que, por sua vez, somente ria de nós como se aquilo fosse algo super normal

Quando havíamos saído do apartamento tínhamos imaginado que se saíssemos um pouco depois das cinco horas da tarde a praia estaria bem menos cheia do que realmente estava, então não era de se estranhar que o sol já estivesse para se pôr. Encontramos um banco no calçadão e decidimos sentar para esperar as pessoas começarem a ir embora para que pudéssemos finalmente fazer o que viemos fazer.

Eu me sentei primeiro e a azulada ficou de pé

— Não vai se sentar, não? – perguntei a ela, que parecia estar reunindo coragem para algo

— Eu tô com um pouco de frio, Gajeel... – mas por que ela estava me falando isso? Realmente, o vento estava realmente fresco, mas não havia nada que pudesse fazer

— Problema seu que não trouxe nenhum casaco, pequena...

— Mas faça algo quanto a isso, seu brutamontes – o que ela queria que eu fizesse? A abraçasse?

— E o que você espera que eu faça, hein anã?

— Me abrace – Como? Ela estava me PEDINDO que a abraçasse? Parecia que tudo estava se encaixando para mim hoje. Como eu ainda tinha minha reputação de machão pra zelar, olhei para o lado e suspirei antes de estender um dos meus braços para Levy. Ela dizia estar com frio, mas sua pele em contato com a minha era tão quente e aconchegante que enviava arrepios por todo o meu corpo. Céus! Nunca imaginei que teria essa criatura no meu alcance, muito menos se encolhendo grudada a mim do jeito que estava. Pensei no que teria feito de bom para que isso me acontecesse, mas nada me veio à cabeça, então concluí que devesse ser um milagre. 

Não sei dizer quanto tempo passou, mas quando olhei para o meu lado, vi Levy dormindo lindamente. Quando ela tinha caído no sono? Por que não percebi antes? O sol já não podia mais ser visto e não me atreveria a acordar a pequena azulada, afinal, isso perturbaria seu sono.

Me levantei com cuidado para não me mexer bruscamente e desperta-la e arrumei a bolsa e as cadeiras pertencentes à Bela Adormecida e segurei tudo de modo que meus braços e antebraços ficassem livres, para então pegar aquele ratinho de biblioteca em meus braços. Ela era tão leve que não precisei fazer muito esforço para carrega-la.

Enquanto caminhava de volta para o apartamento não pude deixar de reparar em seu corpo, afinal de contas, sou um homem. Ela era inteira delicada e eu tinha medo de quebra-la. Olhei para seus seios. Eram pequenos, mas para mim não havia a necessidade de que fossem gigantes como algumas garotas do nosso colégio, para mim, aquele tamanho estava perfeito. Ela era perfeita. Ela era perfeita para mim.

Mesmo que não faça tudo exatamente como um príncipe encantado deveria fazer, espero que um dia ela entenda o que realmente quero dizer quando sou grosso ou chato, porque faço tudo do jeito que consigo para tentar expressar meus sentimentos da forma mais clara o possível, pois não tenho dúvidas quanto a estes.

Eu simplesmente amo essa irritante, pavio-curto, gêniazinha e esquisita da McGarden.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então galera? Como estava? Por favor me digam como estava o Gajeel, porque eu nunca tinha escrito GaLe nenhum então não sei se ficou muito fora do personagem.

Na próxima semana tem Jerza....

Kissus da Panda