Red escrita por Kuroi Namida


Capítulo 1
Apresentaçaõ


Notas iniciais do capítulo

Alo? Apareçam para ler minha fic!! Se acharem que mereço atenção...



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JOHN McCLAYNE:

O relógio desperta às sete horas da manhã. O calendário marca uma segunda-feira. Abro os olhos fitando o teto que precisava de uma pintura. Sento-me sem pressa na beira da cama, calço meus chinelos, e me levanto indo apanhar meu roupão. Desço as escadas, ando até a cozinha e coloco o café pra ser feito pela maquina, depois vou até a porta apanhar minha correspondência. Vejo que havia recebido meu cheque da aposentadoria, então caminho até a sala, deixo tudo sobre a mesa e volto pra cozinha. Tomo meu café da manhã com torradas e bacon sozinho como sempre. Volto pra sala, apanho meu cheque, me sento na poltrona, e pego o telefone. Disco o numero de da agencia encarregada de me enviar o pagamento da aposentadoria, e com o cheque em mãos eu aviso a atendente com quem sempre conversava.

_Oi Julia, como vai? _digo contente ao ouvir a voz dela.

_Tudo bem John! _sinto que ela estava um pouco tensa.

_Eu sei que é chato, mas olha só, meu cheque da aposentadoria não veio de novo! _menti apenas para ter uma desculpa para falar com ela.

_Puxa John, eu vou verificar isso pra voce de novo... _agora sua voz pareceu mais animada.

_Tudo bem com voce hoje Julia?

_Na verdade não John! _ela diminui o tom de voz. _Sinto como se fosse morrer de tédio nessa sala...

_Somos dois! _olho ao redor.

Percebo que Julia fica muda ao telefone, depois de um tempo ela regressa.

_John preciso desligar, eu prometo que cuido do seu problema com o cheque... E... Agente se fala!

Julia desligou antes de eu poder me despedir, mas ela se fez entender que gostaria de receber minha ligação novamente, e eu ligaria com certeza. Gostava de ouvir a voz doce dela, me acalmava, e me fazia sentir bem...

CHARLIE McCLAYNE:

Desci do carro, e andei até a porta da casa do meu pai. Notei que tudo estava do mesmo jeito desde a última vez que apareci. Entrei sem bater, afinal aquela tambem era minha casa, pelo menos uma extensão dela. Quando cheguei a sala lá estava John sentado em sua poltrona, de chinelos de dedo, roupão xadrez e com o aparelho telefônico em mãos.

_Pai! _sorri indo até meu careca favorito. _Ainda falando com aquela moça da agencia? _me inclino e lhe dou um beijo na careca.

_Fazer o que?! _ele sorriu.

_Voce já notou que tem uma penca de vizinhas bonitas e solteiras? Por que não tenta chamar uma delas pra sair ao invés de ficar namorando uma voz que voce nem sabe a quem pertence? _cruzo os braços.

_Acho que to velho demais pra paquerar meu anjo! _ele se levanta e passa por mim.

_Dramático! _sorri e andei atrás dele até a cozinha.

_Café? _ele se vira após tirar a jarra da cafeteira.

_Aceito!

John sorri e depois foi apanha uma caneca pra servir meu café. Anda até o armário, e depois serve meu café bem quente, e com pouco açúcar. Bebo um pouco, e depois volto ao assunto.

_Pai... _largo a caneca na pia. _Voce precisa sair com as pessoas, quem sabe conheça alguém legal! _me aproximo e fico diante dele. _Os velhos tempos não voltam mais sabia?

_Fala isso pros babacas da CIA, que batem todo dia na minha porta, querendo informações que eu não tenho! _ele aponta pra porta.

_Eu conheço uma mulher muito legal, o nome dela é Sarah, e ela está solteira e não tem filhos! _mexo na gola do roupão do meu pai.

_Lá vem voce querendo me arrumar namorada! _ele sacode a cabeça. _Eu to bem Charlie! Sério! _ele me lança aquele sorriso bobo. _Sinto falta de quando voce ainda sentia ciúmes do seu pai, e não queria que eu namorasse...

_Isso foi antes de ver voce jogado nessa casa como um velho, coisa que voce não é!

_Obrigado pela força meu bem, mas eu estou mesmo numa boa! _John sorri e segura meu rosto beijando minha testa.

_Eu te amo pai! _sorri, e o abracei.

_Tambem te amo meu anjo!

CIA:

_Já conseguiu falar com John McClayne? _diz um agente especial Nolan andando pelo corredor da corporação.

_Mandamos todos os agentes disponíveis, mas a resposta do cara é sempre a mesma. Não quero me envolver com a CIA! _imitou o ex agente.

_Continue tentando, John tem informações valiosas pra corporação. Uma hora ele vai ter que ceder. Envie outro agente...

_Bom, todo mundo aqui conhece a reputação do McClayne, ninguém ta querendo se arriscar ir até a casa do cara. Os que já foram não foram bem recebidos...

_Então mande alguém que não conheça o John!

_Tipo quem?

_Por que não passa a missão pro novato? _Nolan sorriu com uma pasta na mão.

_Griffin?

_Ele não vive dizendo que precisa de uma missão empolgante? _Nolan ri. _Mande o encarar o McClayne!

_O John vai acabar com ele... _ri o sujeito.

_Mande-o... Vamos ver se ele é agüenta! _Nolan ri e entra em sua sala.

ANTONY GRIFFIN:

Trabalhar pra Cia não é assim tão excitante. Passo metade de cada dia sentado numa sala, sem ver um pingo de ação, apenas soterrado em papéis, documentos, pastas, e relatórios tediosos. Não foi bem nisso que eu pensei quando me ofereci pra fazer parte da equipe. Se existia um modo do meu ex-chefe me punir pelas bobagens que eu fiz no departamento em Nova York, com certeza era isso.

Batem a porta da sala, e logo vejo a cara do maior babaca da Cia, Henry Walter, que adentra ao cômodo com um sorriso sínico e desembucha.

_Tenho uma missão pra voce Griffin!

_Vai me meter mais relatórios goela a baixo? _franzi a testa o encarando.

_Dessa vez não! _ele ri. _Nolan quer voce em campo...

_Em campo? _estranhei, só podia ser sacanagem do Walter.

_Um ex-agente da Cia que precisa ser contatado... Aqui tem o endereço, e um pequeno relatório. _ele ri sacudindo o papel. _Tudo que precisa saber do cara tá aí. Vai gostar de conhecer ele...

Henry se vira e caminha em direção a saída.

_Espera... _apanho o relatório. _É só isso que vai me dizer?

_Tudo que precisa saber tá nessa folha... O resto voce vai descobrir sozinho! _por algum motivo aquele babaca saiu entre risos.

Mesmo achando estranho, decidi dar uma atenção aquelas folhas. Li o nome do tal cara. John McClayne, nada demais, parecia um sujeito comum da Cia, varias medalhas, muito bem sucedido entre uma porção de trabalhos bem executados. Porém, tinha uma lista abaixo, de todos os maiores bandidos que já tinham passado pelas mãos do cara, e isso me deixou interessado. A vasta lista ia desde pequenos ladrões de banco, até terroristas internacionais. Sentei na cadeira e senti uma ponta de curiosidade. Finalmente estava com algo empolgante em mãos. Bati os dedos sobre o papel sorrindo, e comemorei:

_Isso!

Logo estaria na rua, fazendo alguma coisa realmente excitante. Afinal, conhecer um cara com uma ficha daquelas, era no mínimo uma honra pra mim.


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