Little Things escrita por BiaSiqueira, ThansyS


Capítulo 25
Tudo o que eu quero (Pov. Edward)


Notas iniciais do capítulo

Gente, sem demora dessa vez! Aproveitem!
Reta final...Caminhando para os últimos capítulos ok?!
Alguém ai de bom coração para me dar uma recomendação?!rs'
Eu tive que fazer essa parte do Ponto de vista dele gente, nem sei por que, mas ok!rs'
Gente, eu esqueci o nome do nosso nada-romântico Ed. É James Edward, ou Edward James?! Sério, eu to com preguiça de procurar aqui! Se alguém souber, please, me manda um help ok?!haha



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Pov. Edward Shetfield

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A Manuela simplesmente não existe. Não, ela existe sim, e está exatamente ali do lado, trancada a horas me fazendo sentir culpado por conta de algo que ela fez de errado. Eu devia estar chateado, não ela. Eu devia ter ficado triste quando descobri que a minha garota está de dias contados ao meu lado. Ok, não é como se ela estivesse morrendo, graças Deus, mas de qualquer forma, ela está partindo dentro de semanas e é simplesmente para um lugar que fica do outro lado do mundo. E não teria problema nenhum com isso, se ela tivesse me dito isso, tipo, uns dez meses antes. Talvez ela tenha feito isso. Na verdade, talvez a palavra “intercambio” devesse ter me dito alguma coisa. E no final, o problema não veio de ela não ter falado. O problema vem de o fato de eu não saber o que fazer com a ideia de me separar dela, e talvez ela também não saiba.

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Mamãe e Paul foram embora a algumas horas. Na verdade, eles foram até um supermercado dizendo algo sobre “voltar em algumas horas para preparar comida de verdade e conversar sobre o relacionamento do Edward e da Manuela”.

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Acho que eles não entenderam muito bem a parte onde ela se trancou no quarto e provavelmente esta lá até agora jurando nunca mais me ver.

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– Me permite? – A Manuela disse depois de dar uns quase inaudíveis tapinhas na porta do meu quarto que nem se quer estava realmente fechada.

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– Claro. – Eu disse me levantando rapidamente da cama, e quase caindo dela ao tentar fazer isso de forma realmente rápida. Eu tenho certeza que a Manuela teria sorrido e vindo se sentar ao meu lado, caso ela não estivesse tão zangada. Ou pior, ela parecia triste como eu nunca a tinha visto antes.

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–Precisamos conversar. – Ela falou simplesmente, se colocando de pé um ou dois passos a mais para dentro do meu quarto.

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– Desculpe. – Eu disse, sendo ou não a vergonha dos homens, e sem nem saber exatamente por que. Naquele momento, se dizer “me desculpe” fosse fazer com que ela parasse de me olhar como se fosse chorar a qualquer instante, eu teria dito a frase, com orgulho, pelo menos mais umas cinco ou sete vezes.

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– Edward, você não tem que se desculpar por nada. Eu é que fui a idiota da história. – Ela começou a dizer e no momento em que eu pensei em interromper a fala dela, o olhar que ela me lançou foi suficiente para me fazer ficar de boca aberta com algumas palavras paradas a meio caminho. Aquele momento era dela, e ela precisava falar. – Eu sei que devia ter te contado, e sei também que de nada me adiantaria esconder, mas eu realmente não sabia o que te dizer.

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– Você poderia ter me dito qualquer coisa Manu e agente teria pensado antes nisso tudo. Assim não ficaria tudo tão estranho agora. – Eu falei me concentrando em falar devagar, por que os meses de convivência me ensinaram que quanto mais nervosa, menos fluente em inglês ela fica. – E eu não teria apenas três semanas para lidar com o fato de que a minha garota está indo embora para o outro lado do mundo.

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– Eu não queria falar, não queria pensar nisso, não queria saber que em algumas semanas eu vou ter que voltar. – Ela provavelmente pensou ter dito isso, quando na verdade o que ela pronunciou se pareceu com um estranho “Eu não querer falar, não querer pensar e não querer saber que em semanas eu ter que voltar”.

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Eu teria dado risada do nervosismo que destrói o inglês dela, mas o momento me pareceu meio inadequado para isso. E ela rapidamente prosseguiu com a suas frases.

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– Eu não queria aceitar que eu estava sendo egoísta Edward. Sabe? Egoísta por ter saudades da minha família e mesmo assim não querer voltar para casa. Egoísta por querer voltar para casa ao mesmo tempo em que eu desejo ficar aqui com você. Egoísta por querer ter tudo e infeliz por no final descobrir que eu acabaria quase sem nada, por que Londres não é completa sem a minha família e a minha família nunca mais vai parecer completa sem você. – Ela falou e eu assumo que se ela trocou a ordem de uma ou duas palavras eu não percebi.

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Outra coisa que u não percebi foi quando exatamente eu comecei a sorrir feito um retardado e a caminhar a passos abobalhados na direção dela.

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– Manuela, será que você faz ideia do que acabou de dizer? – Eu perguntei e ela pareceu corar um pouco enquanto lutava visivelmente para tentar conter as lágrimas. – Caramba Manu, eu estive por meses com você, agente vive na mesma casa e no final as vezes parece que estamos às cegas. Poxa, nós demoramos meses para contar para duas pessoas apenas que costumamos agir em casa como casal, e tem hora que parece que agente esconde um pouco disso até de nós mesmos. Você precisou de três horas e uns dez litros de lágrimas para me contar o que realmente sente por mim! – Eu exclamei e ela fez uma expressão zangada que para mim pareceu bastante engraçada.

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– Você fala como se fosse o rei das palavras senhor Shetfield. – Ela reclamou dando alguns passos de para um lado e para o outro, como se de repente a ideia de andar em torno e si mesma lhe parecesse bastante agradável. – Você não me diz nada Edward. Estamos “apaixonados” há meses e nunca andamos de mãos dadas. A não ser é claro, em um dia em que nevou a ponto de congelar o chão e eu não ser capaz de andar nele sem segurar em você. Você me chama de “sua garota” mas nós nem se quer somos namorados. – Ela disse e de repente parecia tanto desesperada como magoada.

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– Eu nunca pensei que você precisasse me ver de joelhos segurando um cartão e rosas para perceber que eu vejo agente como um casal. – Eu pontuei e ela riu. Uma risada daquelas que indica que ela quer arrancar a minha cabeça.

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– Não é por que eu como X-Burguer e converso com caras que eu deixo de ser uma garota Edward. – Ela falou em tom de puro escárnio e eu quase disse a ela que aquele par de seios que ela carrega me ajudam a nunca me esquecer disso. – As vezes lavar suas roupas e descongelar sua comida não é exatamente o que eu quero ter como referencial de um relacionamento com você.

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– Pois então Manuela Abrantes, me diga o que você quer. – Eu a encarei de frente, sem deixar espaços entre nós, com o pouco da minha paciência indo pelo ralo. De onde estava vindo a “senhorita sensível” agora. Péssimo dia para ela estar de TPM.

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Eu quero você Edward, mesmo que isso signifique lavar as suas roupas e descongelar sua comida. Eu quero a nossa rotina, e os nossos carinhos. Mas eu quero ouvir de você o que você quer de mim, por que Edward, da minha parte, tudo o que eu quero se resume a você.


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Notas finais do capítulo

E então?!
Meio confuso, mas vai ficar legal depois, eu acho/espero!
Beijo Beijo e fiquem com Deus!
Love all of you!

Ps: Acabei de assistir Velozes e furiosos 6, e estava vendo e digitando no meio de pequenos intervalos para carregar o filme, então, talvez os olhos de Paul Walker sejam culpados por me distrair ok?! Culpem ele e quem sabe um dia os olhos dele me distraiam pessoalmente heim?! rs' Se Deus quiser :)

Até a próxima galera :)



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