Assassin's Creed High School escrita por Olive Dunham Kenway


Capítulo 28
capítulo 28-Vingança, código, insônia e almoço grátis


Notas iniciais do capítulo

Bem, desculpem-me pela demora, gente. Essa semana foi complicada. Domingo (24/11) foi meu aniversário e eu tava nas Party Hard da vida (mentira que eu tava na casa do meu amigo jogando até tarde e comendo bolo com leite) e tive provas também. E tava fazendo vestibular até pouco tempo atrás. Mas aqui está o capitulo. Aproveitem :D



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Luna: (minha amiga da Alemanha, Schopg, ou RD, minha inspiração pra fazer a Luna)

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Primeiro vou até a nona avenida. Para o Starbucks.

Nada de Luna. Eu meio que esperava por isso.

–Com licença –digo para a atendente. –, você viu uma mulher com cabelos coloridos?

–Ah, Luna? Vi sim. Ela está no cabelereiro. Acabou de sair.

–Obrigada. –agradeço.

–Tudo bem. –ela dá um leve sorriso e vira as costas para mim. Saio da loja.

Sigo até o cabelereiro da Nona. Só tem um. Moon Size. Parece mais uma loja de tatuagens do que um cabelereiro. Parece o lugar perfeito para Luna. Parece o lugar onde ela se esconderia.

Assim que passo pela porta as pessoas param para me observar.

–E ai? Tem hora marcada? –pergunta um homem cheio de tatuagens e anéis.

–Não. Só estou procurando uma pessoa. Luna.

–Ah, Lunnie. Pode deixar. –ele se vira. –Ei! Lunnie! Tão te chamando aqui, mulher!

–Ah, mas que merda! Quem é?! –ouço sua voz.

–Olivia. –digo alto. –A namorada do Connor.

–Oh... –ela aparece com uma touca na cabeça. –Ei.

–Precisamos de você. –digo sem paciência. –Ao menos Addah precisa.

–Hum... –ela cruza os braços. –Preciso de quinze minutos.

–Não tenho todo esse tempo.

–Não estou pedindo. Estou só informando. Pode me esperar no Hotel. Volto assim que acabar aqui. Afinal, não estou fugindo de nada.

–Ei! Eu não estava fugindo! Eu só precisava pensar.

–Covarde. Sabe que é mentira. Você fugiu. Como um cão assustado.

–Cale a boca! Como se você pudesse falar sobre covardia! Você fez de tudo para estragar o meu dia com Connor, não foi? Não teve coragem de me ver com ele quando você não podia. Nossa, estou vendo como você pode falar muito de mim.

–Eu não fiz nada daquilo por Connor. Sabia que não te contariam, então fiz uma armadilha. Uma garota esperta como você deveria ter percebido a diferença. –ela avança na minha direção.

–Ei, Lunnie, já disse que não quero essas suas brigas na minha casa, merda.

–Tá, deculpe, Rur. –ela resmunga. –Falo com você depois, Olga.

–Meu Deus, é Olivia. OLIVIA! QUAL A DIFICULDADE?!

–Lá. Fora. –ela rosna. –Esse é o único lugar que pintam meu cabelo do jeito que eu gosto e você não vai fazer Rur ficar com raiva de mim. Podemos até rolar no chão se quiser, mas depois que sair daqui.

–Tá. –resmungo saindo da loja.

***

Com o cabelo molhado e parecendo um arco-íris, Luna finalmente sai da loja e vem falar comigo. Ela é alta e está com a cara fechada. Bem intimidador, tenho que admitir, mas me mantenho ereta e neutra.

–Bem, o que quer?

–Eu só vim te buscar para começarmos o trabalho com Eva. Você começou com toda aquela discussão sobre ser medrosa.

–Tá. Vamos indo então. –ela ergue a sobrancelha levemente e quase não percebo.

–O que?

–Pensei que fosse me socar por manipular vocês naquela situação. –ela cruza os braços.

–Ah, eu quero. Quero muito bater em você. –começo a andar na direção do hotel. –Mas não vejo como isso me faz ficar melhor.

–Eu não me arrependo do que fiz. Só para você saber. –ela dá de ombros. –Não vou pedir desculpas.

Pego-a pela gola da camisa, puxo-a para mim e dou-lhe um soco forte no nariz. Foi tudo tão perfeitamente calculado que me impressionei. Tão frio que me assustei. Ela recua cambaleante e coloca a mão sobre o nariz sujo de sangue.

–Hum... Acho que estava errada. –digo olhando para o punho sujo de vermelho. –Te bater me fez me sentir melhor.

–Sua! –ela avança sobre mim e me derruba na calçada e mete um soco no meu maxilar. Ergo as mãos e a empurro para longe de mim. Me levanto e fico em posição. Luna também e posiciona. –Vamos! Vem pra cima!

Luna não me espera. Ela se lança sobre mim e enfia seu punho nas minhas costelas recém curadas. Guincho baixinho e me curvo. Abaixo-me e dou uma rasteira. Luna cai no chão, mas se levanta rapidamente com um salto gracioso. A Assassina em mim admira a sua destreza e habilidade, a garota que a odeia simplesmente quer que ela se aquiete e me deixe socar seu rosto quantas vezes eu quiser até me cansar.

Bloqueio um soco que ela tenta me acertar e consigo dar uma joelhada em sua barriga. Quando ela se curva, dou uma cotovelada em sua nuca. Luna não cede. Ela pega minha perna, derruba-me no chão, enfiando uma cotovelada no meu joelho, e, por um segundo, acho que ela me quebrou.

–Ei, eu sabia que isso não ia dar certo! –Malik aparece. Ele soca meu rosto e dá uma cotovelada na testa de Luna.

–Como raios você fez isso, Malik?! –ela grita.

–Sabia que era uma péssima ideia te deixar vir atrás de Luna sozinha. Mas pensei que você não fosse fazer algo tão idiota quanto procurar por vingança.

–Idiota?

–Vingança é para tolos e pessoas sem visão. –ele diz com dureza. –Vamos logo. Vocês duas.

–Humpf... mas que saco essa merda toda.

–“Mas que saco essa merda toda”, digo eu. Andem.

***

Seis horas debruçada sobre pilhas de papéis tentando entender o que raios eles querem dizer a mim. Addah fica entre mim e Luna o tempo todo. O que me agrada bastante e me deixa mais confortável enquanto leio.

Ela me explica o que descobriram. São fatos históricos. Guerras, figuras importantes, pinturas relevantes, cartas, coisas assim. Eles querem descobrir as conexões. De primeira não consigo descobrir nada. Só vejo que os períodos entre as cartas e as outras coisas são bem próximos e que tem um padrão. Seis anos entre um e outro. Sempre seis.

–Mas isso não nos ajuda. –Luna resmunga.

–Quer respostas, vá no google. –digo no mesmo tom.

–Garotas, por favor, se acalmem. Vamos conseguir fazer isso.

–Ah, Addah? –uma outra garota aparece na sala.

–Olá, Eva, precisa de algo, querida? –Addah move sua cadeira de rodas até a mulher jovem. Ela é bonita. Alta, bronzeada, esguia, cabelos pretos curtos, faces coradas.

–Eu só queria ver a garota nova. Você me garantiu que ela conseguiria.

–Oh, sim, claro. –Addah sorri. –Esta é Olivia. Ela é uma Assassina.

–Muito prazer. –ela diz para mim. –Sou Eva. Sou um Pedaço do Éden.

–Bem, pode ter certeza de que vou fazer meu melhor para descobrir o seu código, Eva. –asseguro.

O alarme soa por toda a sede. Luna salta da sua cadeira e corre para fora. Eu a sigo rapidamente. Addah e Eva vem atrás de nós um pouco mais lentamente.

–Ei, Aveline, o que está acontecendo?! –Luna quer saber.

–Os garotos que foram ao Templo mandaram um sinal. Acho que estão com problemas.

–Eu vou atrás deles! –Luna fala já pegando uma mochila em cima da mesa de controle.

–Você vai levar cinco horas para chegar lá. Não iria adiantar. –Aveline a segura pelo braço. –Nós não podemos fazer nada.

Malik entra na sala.

–O que aconteceu?

–Um sinal dos garotos. Mas não podemos fazer nada. –Aveline diz sem tirar os olhos de Luna.

Malik parece prestes a chorar, vomitar, desmaiar ou, quem sabe, tudo junto.

–Mas... Altaïr... e os outros... Desmond acabou de... Ezio... Connor viu Olive de novo só agora...

–Ei, eles estão bem. –eu o seguro pelos ombros. –Eles têm de estar bem. Não desista deles ainda. –estou com lágrimas nos olhos. –Se vingança e para tolos e pessoas sem visão, então desistir é pra idiotas e retardados. Ouse fazer isso que eu te dou uma surra!

Ele assente com um leve sorriso no rosto.

–Vamos esperar o contato deles. Agora vamos fazer o que devemos fazer. –digo. –Vou voltar para a sala do código.

–Vou ficar aqui esperando por eles. –Luna diz de braços cruzados. –Pode ir, Malik. Sei que você está trabalhando com Shaun como um louco. Assim que eles nos contatarem eu falarei com você.

–Não acho que vá conseguir trabalhar.

–Você a ouviu. Não vai adiantar. Eu só vou ficar porque sou inútil no momento. –as palavras parecem azedas em sua boca.

–Não fale nada para os pais deles ainda.

–Claro. Vou ficar quieta. Vão logo.

Assentimos e saímos da sala.

Como não sei o caminho, Addah me guia de volta para a sala. Eva parece bem confortável aqui. E ela com certeza conhece esse lugar melhor do que eu.

Continuo a ler.

Nada faz sentindo ainda. Não entendo porque os papéis tem diferentes formatos e cores. Não sei se se coloca-los em uma ordem específica vou ter algum resultado. E mesmo se essa for a solução, como vou descobrir a maldita da ordem?

Tento pensar.

Tenho 26 papéis. Nove cores diferentes: amarelo, vermelho, branco, azul, marrom, roxo, verde, rosa e preto. Três formas diferentes: triangulo, quadrado, círculo.

Isso vai ser difícil. Muitas variáveis, muitas combinações diferentes. Preciso de café. Uma calculadora também seria legal. Barbante, fita adesiva e um bloco de anotações também seria legal.

–Posso conseguir isso. O que vai fazer com isso.

–Por enquanto nada. Quando encontrar a ordem dos papéis, posso pendura-los e tentar ver algo além.

–Uma ordem? Que ordem?

–Eu não sei. O que temos com 26 elementos?

–Hum... Eu não sei...

–Ah, eu sou muito idiota! –grito. –O alfabeto tem 26 letras! Aqui! Olhe isso. Essa carta é para Ann, essa é uma parte do diário de Benjamim Franklin, essa letra aqui, é da música Carmem E assim vai. –estou tendo uma epifania. –Me ajude a por em ordem alfabética.
–E depois?
–Uma coisa de cada vez.

Minha epifania não durou.
Logo não tinha mais ideia do que devia fazer ou como o que eu já tinha feito podia ajudar no código. Addah parece desapontada, mas fica repetindo "avançamos uma etapa, isso é ótimo", mas ela não parece acreditar que isso é ótimo.
–Ei, a gente devia descansar um pouco. Estamos nisso há dez horas seguidas. Vamos comer algo na cozinha. – Addah diz.
–Desculpe, eu realmente queria ter conseguido fazer mais.
–Você já foi mais longe do que eu e Luna. –ela sorri. –Estamos trabalhando nisso há semanas. Você fez progresso em um dia. –Addah tem uma voz calma e gentil. Ela me dá paz. –Me siga. Vamos para a cozinha. Vou fazer um café para nós duas.
–Ok. – Dou um leve sorriso. – Obrigada, Addah.
Addah me guia pelos corredores do hotel. Descemos de elevador até o térreo e então vamos para a cozinha. Addalih faz o café enquanto eu preparo sanduíches de queijo. Faço um sanduíche que Charlie sempre fazia para mim. Pão, queijo, requeijão e batata palha. Tudo aquecido em uma frigideira até o queijo derreter.
Comemos rapidamente. Só quando comecei a fazer a coloque percebi minha fome. Meu estômago estava cantando heavy metal de tanta fome.
Mas assim que o código sai da minha cabeça, lembro-me de Connor e dos outro garotos. Estou preocupada com eles. Sei que Aveline está certa e não adianta ir atrás deles. Mas estaria disposta a trabalhar com Luna se fosse para salvá-los.
–Eles vão ficar bem. –Addah diz para mim. –Não é a primeira vez que ela têm problemas. Altaïr, Ezio, Connor e Des são nossos melhores Assassinos. Eles sempre encontram uma saída. –ela boceja. –Desculpe. Estou um tanto cansada.

–Tudo bem. Estou cansada. –esfrego os olhos.

–Ei, eles estão ligando! –Aveline aparece na cozinha.

Levanto derrubando a cadeira e saio correndo para a sala de controle como uma louca desvairada.

–Onde eles estão? –pergunto ao entrar na sala de controle. – Eles estão bem?

–Altaïr está ferido. Ezio está roubando um bimotor. Connor está com o pedaço do Éden e está ajudando Des a impedir o avanço dos Templários até eles conseguirem escapar. –Luna responde sem tirar os olhos de uma tela de computador. –Disseram para preparar a ala médica. Vem comigo, Addah.

–Certo. –diz a garota, arfando. Não é fácil se locomover em uma cadeira de rodas.

No fim, só eu e Aveline ficamos na sala.

–Você deveria dormir.

–Como se eu fosse conseguir. –sento-me ao lado dela.

–Também estou preocupada. –ela suspira. –Ah... Ezio, o que você foi fazer...

–Ezio?

Ela olha para mim. Mesmo na pele escura percebo uma vermelhidão.

–Oh... –começo a compreender. –Oh! Oh! OH!

–Pelo amor de Deus, Olivia! –ela diz entredentes. –Precisa anunciar pras pessoas da Finlândia?

–Ah, me desculpe, eu só... Eu nem desconfiava de nada.

–Você esteve fora por quatro meses. Não fique assim. Ele também não sabe.

–Ah, ele vai ser o último a saber. Sempre é assim.

–Imagino que será assim mesmo. –ela suspira novamente. –Durma, Olivia. –ela fala. –Acredite, assim que você deitar, vai dormir. –Aveline me pega pelo braço e me leva para fora da sala.

–Eu duvido muito.

–Assim que os garotos chegarem eu te acordo, ok?

–Ok.

Subimos para o terceiro andar. Aveline abre uma porta e faz sinal para que eu entre. Aqui tem uma cama, um abajur, um banheiro e um telefone pequeno.

–Pode descansar. Não vai adiantar nada ficar andando por ai que nem um zumbi.

Só assinto. Aveline me entrega as chaves e sai do quarto. Decido ouvir seu conselho e deito na cama. Estou tão cansada que nem percebo quando caio no sono.

***

–Ei, eles chegaram. –Aveline me sacode de leve.

Demoro um pouco para compreender as palavras, mas logo estou saltando da cama e correndo para fora.

–Eles estão na enfermaria. Quinto andar. Esquerda! –ela grita para mim.

–Obrigada!

Corro escada acima e vou para a esquerda. Encontro tia Ziio no caminho e diminuo o ritmo.

–Olá, querida. –ela segura minhas mãos.

–Ziio, eles... eles estão...

–Estão bem, queria. Só se machucaram um pouco, nada demais. São fortes esses meninos. –ela sorri para mim. Percebo as olheiras ao redor de seus olhos e sei que ela também não dormiu muito esta noite.

Entramos na enfermaria. Os quatro estão deitados em camas separadas. Luna cuida dos ferimentos de Des. Ele tem uns cortes feios no braço e parece estar com dor. Olho para Ezio. Ele está dormindo. Suas roupas sujas de sangue, sua perna direita enfaixada e o braço esquerdo marcado com pontos que vão do cotovelo até o pulso. Altaïr também dorme. A perna erguida por travesseiros. As faixas que envolvem sua coxa estão sujas de sangue. E finalmente olho para Connor. Esteva com medo. Por isso chequei os outros antes. Estava com medo de que ele tivesse se machucado muito. Que estivesse sangrando e com dor. Mas ele está bem. Está com cortes leves no rosto, antebraços enfaixados, alguns pontos nos ombros e as roupas rasgadas sujas de terra e sangue. Mas não está como eu pensava. Eu totalmente exagerei. Imaginei um corte imenso no abdome. Sangue por todo lugar. Coisas do gênero. Ele só está parecendo com um garoto que se meteu em uma briga feia e depois rolou no barro.

Vou até ele quase chorando e o abraço com força.

–Ei, Livy. –ele me abraça de volta.

–Nunca mais me preocupe desse jeito. Nunca mais.

–São os ossos do ofício.

–Ossos do ofício o inferno. –dou um beijo na sua bochecha e depois na sua boca. –Se você tivesse morrido...

–Eu estou bem. –ele garante. –Depois podemos ir para sua casa. Mesmo sendo sábado, a gente pode jogar alguma coisa. Afinal, o campeonato de ontem não foi concluído.

Sorrio de leve.

–Você escolhe.

–Ok.

Malik aparece na enfermaria. Ele nem mesmo olha para nós antes de entrar no meio da sala e ir até Altaïr. Meu melhor amigo acaricia o rosto do namorado e começa a chorar.

–Você devia ir até lá. –Connor diz.

–Não. Deixe ele. Malik precisa desse momento. –falo.

–Ele já vai acordar, Malik. Eu o sedei enquanto costurava o ferimento. Ele está bem. Prometo. –Luna diz com um tom suave que não achei que ela fosse capaz de ter. –Meia hora.

Malik assente de leve, só para dar sinal de que estava ouvindo.

–O que aconteceu? –pergunto baixinho.

–O Templo ficava no território da Máfia Mexicana. –Connor se senta com um pouco de esforço. Eu o amparo. –Não sabíamos disso. Bem, entramos lá, e, quando estávamos pegando o Pedaço, Altaïr ficou meio estranho. Da última vez que ele foi fazer uma missão dessas... Bem, digamos que não deu certo. Você viu Addah, certo?

–Vi sim.

–Ela estava com Altaïr. Ela se feriu na missão. Ele se culpa. Acho que estar num lugar tão parecido afetou a cabeça dele. Enfim, tivemos que arrasta-lo para fora. No caminho para cá, a Máfia nos achou e começou a atirar. Altaïr levou um tiro. Por sorte, eles não tinham muita munição, mas tinham facas e pedras. Nos machucamos mais por causa disso do que pelas balas.

–Graças a Deus vocês estão bem. –Tia Ziio aparece e abraça o filho. –Nós deixamos o Pedaço com Eva e Addah. Vocês deveriam descansar.

–Seis horas de viagem. –Connor ri. –Acho que prefiro ficar acordado.

–Você que sabe, querido. –a mãe o beija na testa. –Ah, eu tenho que trabalhar. Te vejo de noite?

–Claro.

***

Assim que Altaïr acorda, vamos para casa. Mesmo tendo convidado, Kadar prefere ficar ajudando Luna, Aveline, Addah e os velhos com os afazeres no Hotel.

Nós pegamos o metrô. Os quatro mancam bastante no caminho e sempre que riem se curvam mais do que o normal. Ficam insistindo para que eu e Malik não nos preocupemos, mas não adianta de muita coisa. Continuamos perguntando se querem alguma coisa a cada cinco segundos.

–Quero que escolha o jogo. –Ezio diz. –Já que Connor prometeu, não posso fazer nada. Sextas-feiras de jogos não são as mesma sem Batllefield.

–Eu não sei jogar essa praga. –resmungo.

–E hoje é sábado, não sexta. –Des fala.

–E o que vai querer?

–Tomb Raider. Quem terminar a fase em menos tempo vence o torneio.

–Tá. –eles concordam.

Formamos duplas para irmos mais rápido. Eu e Malik, Ezio e Connor, Des e Altaïr. Ezio e Connor vão primeiro.

Eles levam quase cinquenta minutos.

Depois Altaïr e Des.

Pouca mais de uma hora.

Eu e Malik.

Trinta minutos.

–Toma! –Grito. –A gente ganhou! –abraço Malik.

–Essa desgraça é difícil! Você não colocou na fazer um! –Des protesta.

–Esse é o ponto de ser um jogo estilo puzzle, idiota. –Altaïr bate na cabeça do parceiro.

–O que importa é que temos almoço grátis essa semana. –rio.

–Chupa, Altaïr! Falei que ia ganhar um dia!

–Chupa, é? –o árabe ergue as sobrancelhas. –Eu acho que posso fazer isso.

–Não foi o que eu quis dizer, seu idiota!

Rio alto e me jogo no tapete da sala.

–Merda, tá tarde.

–E qual o problema, Des? Amanhã é domingo. –digo.

–Eu sei, mas Lucy não vai ficar nada feliz com isso.

–Uh, tá com medo da patroa é? –Ezio brinca.

–Já viu Lucy irritada? Não é uma cena bonita. –Des fala um tanto encolhido.

–Bem, á que você já está indo, vou te acompanhar. –Ezio diz se levantando. –Foi legal, pessoas, mas seria muito melhor se eu tivesse ganhado. A gente se vê amanhã no Starbucks.

–Ok. Até amanhã, Ezio. –abraço o italiano. –Te vejo mais tarde, Des. –o abraço também.

–Tchau, Livy. Bom ter você de volta. –Desmond diz.

–Obrigada.

Os dois saem de casa.

–Bem, eu deveria ir também. Disse pra minha mãe que a veria de noite. –Connor suspira enquanto se levanta. –Vá no Starbucks amanhã, ok? –ele me beija demoradamente.

–Pode deixar. –sorrio. –Descanse, ok?

–Ok. –mais um beijo maravilhoso e ele vai embora.

–Hum... agora que todo mundo foi embora, a gente devia dormir um pouco. –Malik propõe. –Ninguém aqui teve uma noite de sono decente.

–Verdade. –bocejo.

–Ah, como assim eu volto dos mortos e você quer dormir? –Altaïr abraça Malik com força.

–Ei, se forem dormir juntos, coloquem uma música, ok? –digo já indo para o meu quarto e os deixando sozinhos.


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Notas finais do capítulo

Comentem pessoinhas. Ah, e só um aviso: Assassin's Creed High School está acabando, galerinha. Espero que tenham curtindo.
That's All Folks!