Idas E Vindas 1 - Uma Boa 2º Primeira Impressão escrita por Lady Lynx


Capítulo 1
Capítulo alone.


Notas iniciais do capítulo

Eu acho que está entre médio e ruim, mas vocês que dirão.
ENJOY IT (sorry, é que eu tô muito acostumada a falar inglês/português)



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Era noite quando ouviu seu telefone vibrar.

Estava morrendo de sono, tinha sido um turno complicado. Resolveu esperar a “pessoa” parar de chamar. Mas não parou.

- que droga! – praguejou enquanto se levantava pra atender. Assim que viu quem era no identificador, arregalou os olhos e atendeu como se sua vida dependesse disso. E dependia.

- Gil!

- Hey, Sara, desculpe te acordar mas eu preciso da sua ajuda...

- Claro, o que foi? – ela não entendeu que tipo de ajuda ela poderia dar com ele tão longe.

Mas quando ouviu como teria que ajudar, ficou boquiaberta. Não acreditou no que ele tinha dito.

- pode fazer isso por mim? – o tom de sua voz denunciava como estava feliz.

- isso é serio?

- claro que sim, mas rápido, por favor... Ah Sara!

- sim?

- eu te amo.

- eu... Também. Muito.

Desligou o telefone e tentou analisar o que tinha acabado de acontecer. Esperou anos por aquela ligação. Agora não podia perder tempo!

Se levantou, trocou seu pijama por algo que pudesse usar na rua. Pegou as chaves do carro e saiu.

Ela quase havia ultrapassado o limite de velocidade. Estava mesmo ansiosa para chegar onde ele pediu.

No caminho passou por uma rua conhecida. Diminuiu a velocidade e olhou casa por casa ate se lembrar porque achava que conhecia aquele lugar. ate que viu “a” casa.

Era a casa de Bethy Grissom. De repente teve uma ideia. Verificou no relógio. Eram nove horas. Talvez ela não estivesse dormindo... ou talvez sim.

Da ultima vez em que se viram, não havia causado uma boa impressão. Tinha que consertar o erro. Mas se falhasse de novo talvez não tivesse outra chance.

Desceu do carro e bateu a porta. Algum tempo depois, viu uma luz se acender dentro da casa e a porta se abrir. Bethy perguntou em sinais o que ela fazia ali naquela hora.

- eu... – sara pensou um pouco e falou enquanto gesticulava. – eu quero que venha comigo a um lugar.

Bethy estranhou. Onde elas iriam aquela hora? Mas ao ver que Sara estava feliz em convida-la para ir a esse tal lugar, ela aceitou.

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- chegamos. – Sara saiu do carro e abriu a porta para Beth.

E então elas entraram juntas no aeroporto.

“onde ele disse que estaria?”

- ele disse que não sairia da estação, do avião que desceu... – Sara ouviu um latido familiar. Parecia... Hank!

Ela saiu andando no meio da multidão procurando reconhecer alguém, seguida por Bethy, que estava tentando acompanhar seus passos rápidos. Viu um homem sentado sobre sua mala conversando com seu cachorro. Um homem de cabelos brancos e um boxer. Eram eles.

- venha, eu o encontrei...

Chegou mais perto, ficou parada de pé atrás dele, apenas olhando e não acreditando que ele havia voltado, que estava mesmo ali na sua frente.

Depois de tanto tempo, ela nunca achou que fosse te-lo de volta, ainda mais depois da separação.

Sabia que ele tinha feito aquilo porque se importava com ela, por que a queria ver feliz, não importa o que custe. Mas ela sabia que só seria feliz com ele. Aquele homem atencioso e carinhoso, que nunca tinha desistido dela. A prova estava ali, na sua frente.

- Hank, não lata, sua mãe já vai chegar e iremos pra casa, ok? – ela ficou feliz em ver que ele ainda pensava que eram os “pais” de Hank.

- Gil... – ele se virou e assim que viu seu rosto, sorriu. Levantou-se e foi na direção dela.

Assim como ela fez quando foi embora do lab., assim como ele fez quando se encontraram na costa rica.

Assim como tinha que ser feito, eles se beijaram.

Hank começou a latir quando viu Sara novamente. Pulou entre os dois, interrompendo o momento.

- hey garoto! – ela começou a rir e acariciou o cachorro. Quando olhou novamente para Gil viu que ele a observava sorrindo.

- ele sentiu saudades... – ele não havia achado palavras para aquele momento.

- só ele? – ela o encarou, sorrindo.

Ele percebeu o que ela queria que dissesse. Mas algo lhe chamou a atenção o fazendo ficar paralisado.

- mãe? – Sara então se lembrou de que Bethy estava lá. Virou-se tudo que viu foi uma mãe feliz em rever seu filho. Ela só tinha a agradecer por Sara ter lhe feito esse favor.

Enquanto mãe e filho se abraçavam, Sara foi ate as malas de Gil, pegando uma mais pesada e a guia de Hank.

Ela viu Gil dizer alguma coisa em linguagem de sinais que não soube identificar, depois indo a sua direção e pegando as outras malas.

- vamos pra casa?

- sim, mas... – olhou para sua mãe. – eu gostaria de lavar as duas para um jantar, como prometi...

- Seria uma boa ideia. O que acha Beth?

Ela concordou sorrindo, e eles foram em direção ao carro. Colocaram as malas no porta malas e foram ate a casa de Sara.

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- Hank! Volte aqui!

- não tem problema Gil, deixa ele conhecer sua nova casa!

“sua casa é maravilhosa, Sara!”

- obrigada, pode se sentar. Gil, vou deixar suas coisas no quarto. – ela pegou as malas dele e entrou num corredor.

Beth se sentou no sofá e ficou olhando as estrelas. Achou aquele teto de vidro a coisa mais linda do mundo. Gil também gostou. Ficou apreciando a casa e andando de um lado pro outro. Haviam muitas fotos dos dois por todos os lados. Beth gostou de ver aquilo. Gostou de saber que eles tinham sido tão felizes juntos, e mais feliz porque a partir daquele dia aquele ia continuar.

Sara voltou do quarto e viu que os dois estavam apreciando as fotos. Não sabia o que dizer naquele momento, mas sabia exatamente o que eles estavam pensando.

- são lembranças muito boas... – eles olharam para ela, não tinham percebido que ela havia voltado – não consegui guardar numa caixa...

Um silencio tomou conta da casa. Gil deu um sorriso sem graça para ela e olhou para o chão, como se fosse encontrar ali algo para dizer naquele momento.

Depois de tanto tempo longe um do outro eles tinham uma dificuldade de conversar, ainda mais com Beth ali presente.

Depois de um segundo Gil resolveu mudar o clima.

- hey Sar, o que acha de não sairmos hoje?

- como assim?

- poderíamos jantar aqui, eu posso cozinhar!

- mas Gil, você acabou de chegar de uma viajem enorme, deveria estar...

- cansado? Eu estou é feliz em estar de volta. – lançou a Sara um sorriso encantador.

- bem, se é assim... tudo bem pra você, Beth?

“seria maravilhoso!” ela sorriu, tinha gostado mesmo da ideia. ”Faz muito tempo que eu não como a comida que o Gil faz, eu adoraria isso!”

- isso é bom, eu vou até a cozinha então... – ele se virou para ir até lá, mas notou que tinha um problema. – uh... Sara? Onde fica a cozinha?

Ela andou em sua direção sorrindo e lhe mostrou onde ficava.

A cada alguns minutos ela tinha que ir ate lá para ajuda-lo a achar os ingredientes. Enquanto ele cozinhava, ela e Beth conversavam e arrumavam a mesa. Depois foram juntas ver os retratos espalhados pela casa enquanto Sara dizia exatamente o que aconteceu naqueles momentos.

- disso eu me lembro como se fosse ontem... – ela sorria ao falar da foto onde ela e Gil tomavam café debaixo da torre Eiffel – foi um dia divertido, estávamos aprendendo alguns costumes dos franceses, Gil se saiu péssimo no teste.

- hey, eu ouvi isso! – Gil gritou da cozinha tirando gargalhadas de Sara.

Beth, que estava ali apenas assistindo a felicidade dos dois, apesar de não ouvir o grito de Gil, sabia que ele tinha dito algo que a fez rir. Por isso riu também.

Da cozinha vinha um aroma delicioso podia ser sentido em qualquer cômodo da casa. Usando das poucas palavras que sabia em sinais, Sara convidou Beth para se sentar a mesa.

Durante o jantar, mais conversaram do que comeram. Grissom e Sara comentando algumas boas recordações e rindo juntos, para aumentar ainda mais a felicidade de Beth.

Após terminarem de comer Grissom se levantou para tirar a mesa e Bethy anunciou que já estava na hora dela ir pra casa.

- bem eu posso te levar, mamãe.

- ou talvez você possa... – Sara olhou para Gil sem saber por que e terminou de falar – passar a noite aqui, está tarde. Eu tenho um quarto de hospedes.

“muito obrigada, mas eu não quero incomodar...”.

- bem nesse caso, eu te levo pra cas...

- não incomoda! – ela interrompeu Grissom, que a olhou estranho – pode passar a noite aqui mesmo.

Beth notou que se negasse ela ia insistir mais, e aceitou o convite, agradecendo.

Sara lhe mostrou onde ficava o quarto de hospedes, os armários com roupas de cama, o banheiro, o telefone, e seu próprio quarto, caso precisasse. Certificou-se de que Beth estava bem pela terceira vez e desejou boa noite. Depois foi ao seu quarto onde Gil terminava de guardar suas coisas.

Ele sorriu quando ela apareceu na porta.

- acho que vou terminar de arrumar amanhã... – encarou Sara com um sorriso provocativo – depois que levar minha mãe pra casa dela.

- eu não tive escolha, quer dizer... – ela tirou os sapatos, as calças e a blusa, ficando apenas com suas roupas intimas – eu não sei o que deu em mim, acho que só não quero que ela pense não sou boa o bastante pra... Você.

- e porque ela pensaria isso?

- porque eu dei muitos motivos tentando prender a “subordinada” dela, e ainda mais quase sendo presa – se jogou na cama puxando o lençol ate o topo de sua cabeça.

- mas isso já aconteceu, e alem do mais, - ele subiu na cama ao lado dela e descobriu sua cabeça. – se queria causar uma boa impressão, talvez devesse ser menos... Obvia!

Depositou um beijo no topo de sua cabeça e depois procurou seus lábios. Ele se deitou ao lado dela se cobrindo com o lençol, sem desgrudar suas bocas.

Sara segurou seu pescoço aprofundando mais aquele beijo. Foi então que percebeu que não podia continuar.

- Gil... Amor, espera... – ela empurrou levemente seu peito e os separou.

- algum problema?

- sim... Não! É que... Não sei se consigo fazer isso, você sabe, com a sua mãe aqui...

- mas foi você mesma que a convidou pra ficar!

- eu sei, e como já disse, eu não sei o que deu em mim.

Ele suspirou e se deitou de costas na cama. Ela percebeu que ele parecia triste.

- está zangado?

- não... eu sei que você não quer que ela pense algo ruim de você.

- então?

- então que... – ele a encarou e se sentou na cama como se fosse dizer algo serio – eu não aguento mais! Faz quase três meses que nos não...

Ela sorriu. Sabia qual era a palavra que ele deixou de falar, e entendia por que ele precisava tanto.

Sara se sentou ao lado dele, colocou a mão em seu rosto e beijou seus lábios suavemente. Depois parou e olhou nos olhos dele.

- eu sei que você quer isso. Eu também. Me desculpe por ser tão... “obvia” quanto a sua mãe. Mas agora que você está aqui... Eu só quero aproveitar cada minuto.

Ela sorriu para ele que lhe devolveu um no canto dos lábios. Depois Sara se deitou de costas pra ele, que abraçou sua cintura.

Ficaram ali esperando o sono chegar.

E quando chegou, cada um deles sonhou com o outro.

Fim.


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Notas finais do capítulo

*REVIEWS* é tudo o que peço. E um Galaxy s3 também.



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