Half-blood Games escrita por Debby Valdez


Capítulo 9
O Desfile e Ike, O Jumento Gasoso


Notas iniciais do capítulo

ATRASADA, ESTOU ATRASADA!
Mas cheguei. A culpa é do Primo Basílio. Livro idiota que eu tive que fazer um resumo gigante.
Como o Nyah tá com probleminhas de Links, aqui vão as roupas dos personagens, okay?
http://www.polyvore.com/desfile_dos_semibutos/collection?id=2617357



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Pov. Percy

Depois de lutar com os mais variados monstros no mundo superior e inferior, eu pensei que eu ia ter uma vida de paz e tranquilidade, viver com a Annabeth, mas, como se fosse novidade, os deuses tinham que estragar tudo. Depois de tudo que eu passei em toda a minha vida, eu estou aqui, em cima de um monte de feno num estábulo abandonado no Olimpo. Como a vida de semideus é agradável. Eu já disse que eu não queria ser um meio-sangue? Pois sim.

Acordei com as costas doendo e o cabelo cheio de feno. Apenas Annabeth, Harley, Leo, Nico e Debby estavam acordados, jogando com algumas cartas.

– O que vocês estão fazendo? – Falei.

– Mitomagia – Debby falou e colocou uma carta de Hermes.

– E apostando aquilo – Nico falou apontando um canivete espelhado quebrado.

– Era da Drew – Debby falou.

Leo colocou uma carta da Quimera. E sorriu.

– Acabem com essa, manés.

– Amador – Nico colou uma carta da Mantícora e Leo se levantou chutando feno pra todo lado.

– Não tão rápido – Annabeth falou e colocou a carta de Atena – Engulam essa. 3000 de ataque.

– Ha-ha – Harley colocou a de Hades – 5000 de ataque, baby.

Harley e Nico deram um High Five e voltaram a jogar.

– Vocês são um bando de perdedores – Debby colocou a carta de Cronos – Engole essa, Nicolau!

– Ah, cara – Nico se levantou jogando as cartas no chão.

Debby começou a dançar girando o quadril e apontando pra cima. Annabeth pegou as cartas e juntou.

– Bem... – Falei – Quem topa café da manhã?

– Alguém tem dinheiro? – Annabeth falou.

– Não. Mas temos três espadas, uma faca e um canivete, além de um lança chamas humano. Vamos nessa. – Falei.

O Olimpo era até bonito na parte dos templos, porque mais para trás... Achamos um café perto do templo de Atena e ameaçamos o fantasma lá que nos deu café e biscoitos. Ainda bem que conseguimos, ou acho que íamos comer aveia. Comemos rápido e voltamos para o estábulo onde todos haviam se arrumado para voltar ao templo de Afrodite para nos aprontarmos para o desfile dos semideuses ou tributos ou... Ah, vocês entenderam.

Quíron conseguiu jeans e camisetas do acampamento para todos e apenas Debby se vestia diferente porque salvou a sua mochila do prédio.

[N/Debby: Porque eu sou mais inteligente que vocês otários]

Calada.

Chegamos ao templo de Afrodite depois da hora do almoço e voltamos para as nossas divisões, mas dessa vez, todo mundo estava junto. A própria Afrodite veio nos deixar os trajes.

– Olá, mon cherri. – Ela falou e colocou os trajes em cima de uma poltrona – Aproveitem! – Ela saiu e Debby alisou a ponta do cabelo.

– Demônio do meu ódio. Mon cherri é o ass dela. – Debby falou. Ela anda aprendendo muita porcaria nas aulas de língua estrangeira.

Não aguentei a curiosidade e abri o zíper do saco dos trajes. E olha, Afrodite não tem originalidade. Encontrei um rabo de sereia, um vestido longo azul, uma peruca vermelha e pilhas de joias marinhas.

– Eu sinceramente espero que o rabo seja pra você – Falei para a Debby entredentes.

– Eu espero que a peruca seja pra você – Debby falou olhando com nojo para a peruca vermelho sangue.

– Os dois erraram – Afrodite entrou e distribuiu as fantasias malignas. Eu fiquei com a cauda de peixe...

[N/Debby: Não era sereia?]

Shiu. Um medalhão de esmeralda azul e um anel de rocha marinha com uma estrela do mar. Debby ficou com o vestido, a peruca, um colar de pérolas e um colar com milhões de pingentes do mar. Estávamos ridículos. Correção. Estupidamente ridículos.

– Por favor, me diga que eu não estou igual a Ariel. – Debby falou massageando as têmporas.

– Você não está igual a Ariel.

– Mentiroso.

Eu já me acostumei.

Saímos da nossa área para ver o caos. Pra começar: Jason era o Pikachu. Claro, já fizemos várias piadas por isso, mas o cara estava com uma fantasia do Pikachu. Ao passo que Thalia era um pinheiro de Natal. Okay, uma vez o chalé de Hermes tinha enfeitado o pinheiro de Thalia para o Natal, mas logo depois caiu um raio em frente ao chalé de Hermes que gravou á fogo: RECALCADOS. Mas colocaram um tapete bem grande por cima. Devia cair um raio na cabeça de Afrodite. Seria legal.

Depois tinha o chalé de Deméter. Miranda e Katie pareciam um Desfile Floral, como se a própria Deméter tivesse vomitado em cima delas. Clarisse era um pesadelo camuflado, Frank era a cópia de Ares o que me deu vontade de soca-lo, mas me contive. Depois veio Annabeth. Esse foi o cúmulo. Jason era o Pikachu e Annabeth era uma coruja. Ha-ha, Afrodite, amei a piada. Agora apodreça no Tártaro.

O chalé de Apolo estava vestido com macacões amarelos e coroas imitando o sol. Ridículo. De Hefesto eram dois mecânicos com pelerines em chamas. Deja vu. Drew e Piper vestiam roupas brancas, luvas e coroas de louros.

Depois vem a parte estranha. Jessy e Connor, filhos de Hermes, eram anjos de bronze. Filhos de Hermes são um mundo de coisas, pau-pra-toda-obra, mas anjos eles não eram mesmo. Pelo menos a roupa do chalé 13 fazia sentido. Anjos negros com capuzes sobre um manto com abertura para asas pretas como as de Tanatos. Pra piorar, eles tinham maquiagens que lembravam caveiras. Hazel parecia estar se sentindo mal, toda de preto e como um anjo da morte.

Aquela garota, filha de Iris, era a personificação da poluição visual. Até seu batom era colorido. Pelo menos Afrodite teve a decência de não vestir Butch assim. Digamos que seria tenso.

As carruagens chegaram e não pude deixar de pensar que os cavalos tinham dormido melhor do que a gente.

Estávamos ótimos. Annabeth estava mortificada pela fantasia de coruja e Jason parecia que ia explodir Afrodite com um raio. Talvez alguém devesse trazer uma pokebola. Nico estava para personificar Tanatos e guiar Afrodite até a morte. 

Subimos de dois em dois em cada carruagem e os cavalos andaram. Como estava um tédio total, iniciamos uma conversa telepática com os cavalos.

– Oi, eu sou o Percy.

– Debby.

– Ah, eu sou a Katrina e esse é o Ike.

– Então vocês tem nomes de Furacões? – Debby falou.

– Uhum. Cuidado, o apelido de Ike é To Gaïdoúri Aéira.

– Como? – Perguntei.

– O Jumento Gasoso. Ele não é muito inteligente.

– Que bom. Estamos presos com roupas de patetas e um cavalo com problemas intestinais. Que sorte. – Falei.

– Eh, não muita. – Katrina falou.

Em resposta, Ike fez valer o apelido.

O desfile seria na via perto da Sala do Trono. Começamos a passar com gritos frenéticos, ao passo que os deuses faziam uma “face palm”. Devíamos estar ridículos a valer. Haviam câmeras da Tv Hefesto por toda a parte.

Que beleza...

– Estamos famosos, Ike. Sorria. – Katrina falou. Em resposta, Ike deu um show de “Peido Chinês – silencioso e letal”.

Zeus ficou na varanda da Sala do Trono e com o Raio-Mestre na maior pose de A Poderosa.

– Colegas. Deuses. Espíritos da Natureza e Semideuses. Estamos aqui para vê-los em posição de honra – Ele olhou desconfortável para o Jason-Pikachu e lançou um olhar mortal para Afrodite que fez sinal de positivo – para se prepararem para os Jogos do Meio-Sangue. Half-Blood Games!

Todo mundo gritou, Ike fez o que sabia fazer melhor.

– Agora, estão iniciando os jogos! Todos, voltem para seus aposentos.

– UM CELEIRO ABANDONADO? – Harley gritou. Hefesto deu-se um tapa na testa e Quíron desviou o olhar.

– Que seja. – Zeus falou e entrou. Os cavalos ficaram no estábulo climatizado dele. Nós fomos para a coisa fedida a cavalo suado (No caso, o Quíron) e em vez de dormir, juntamos a mesma equipe que jogava de manhã para jogar Mitomagia. Quem dera os imbecis divinos fossem apenas cartas.



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Notas finais do capítulo

Da próxima vez, juro que venho mais cedo. Agora eu tenho mais duas fics pra COMEÇAR a escrever o capítulo. Bye!