Mentira Que Virou Amor escrita por WolfStar


Capítulo 16
Dezesseis. - Passado.


Notas iniciais do capítulo

Uh, bem desculpem pela demora nas postagens e tals!! o cap contém violência, palavras de baixo calão e etc e pra quem for inocente ou sensivel, aconselho não ler!!!

As fotos da Monica, da Luna e do Charles tão lá embaixo pra quem se interessar!! E comecem a votar em quem vcs acham que a Kath tem q ficar: Elijah ou Damon?

Bjss e boa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/353019/chapter/16

LEIAM AS NOTAS INICIAIS!!!

.

.

Katherine Narrando:

–Eu a amo mesmo assim. – respondeu ele, Damon saiu semdizer mais nada deixando-me sozinha ali com Elijah, porem suas palavras ficaram deixando um clima pesado entre nós dois. Suspirei, ele nunca entenderia. Virei-me de costas para que Elijah que fulminava as costas de Damon com o olhar, não visse as lágrimas que haviam subido aos meus olhos, mas infelizmente Elijah me conhecia bem demais e notou.

– Katerina... Seus braços envolveram minha cintura e senti seu hálito em meu pescoço sendo seguido por um beijo casto que me fez arrepiar, mas minha visão ainda estava meio nublada devido ás lágrimas acumuladas.

–Elijah, vamos... Deixar pra... –comecei, mas fui interrompida:

–Nem pensar. –falou firme, suspirei me virando para encará-lo.

.

.

Elijah Narrando:

Eu não podia acreditar no que aquele imbecil de marca maior havia dito para minha Katerina. Não que eu a esteja defendendo, pois não concordo com muitas das coisas que ela teve de fazer, mas entendo seus motivos. Ela só queria proteger a pequena Luna que estava chegando hoje de viagem. Katerina virou-se para me olhar e pude ver seus olhos marejados, xinguei o Salvatore mentalmente.

–Elijah por favor, me deixe quieta. –pediu ela, antes que eu pudesse terminar a porta se abriu e por ela entrou uma garotinha acompanhada de uma senhora de cabelos escuros. Mesmo assim o barulho não chamou a atenção de Katerina e ela seguiu para o quarto enquanto a pequena Luna se aproximava com uma carinha de tristeza.

–Tio Elijah... – chamou ela, abaixei-me até ficar da sua altura e a abracei.

–Sim, Luna? – perguntei fitando seus olhos verdes depois dela ter me soltado.

–O que a mamãe tem? – perguntou, suspirei.

–É só um cara que disse algo que a magoou, querida. – pausa. – Algo sobre o ‘trabalho’ da mamãe. –expliquei e ela assentiu.

–Acha que ela vai ficar contente de me ver? – perguntou, ri. Katherine amava aquela doce garotinha mais que tudo.

–Claro que ela vai, querida. – pausa. – Mas, primeiro suba e tome um banho, depois volte aqui para combinarmos a surpresa que vamos fazer pra ela, ok?

–Ok. –disse ela beijando minha bochecha e em seguida correndo escada acima sendo seguida pela senhora Jones. Joguei-me no sofá e esperei ate que Luna voltasse, uns vinte minutos depois ela chamou:

–Tio Elijah?Tio Elijah?

–Ah, sim querida? – perguntei encontrando a pequena já com um pijama de coelhinhos que usava pantufas e carregava um coelhinho de pelúcia a minha frente.

–Estou pronta, vamos? – chamou ela me estendendo a mãozinha. Sorri e segurei sua mão, indo em direção a cozinha enquanto pensava que mesmo que aquele filhinho de papai maldito a tivesse magoado hoje ainda faríamos com que ela sorrisse.

.

.

Katherine Narrando:

Quando cheguei ao quarto, meu humor não era dos melhores. Tirei a roupa e coloquei uma camisa cinza de mangas compridas com o rosto do Mickey e um short também cinza, me jogando na cama logo em seguida. Suspirei ao constatar que ainda não eram nem nove horas, mesmo que eu me sentisse como se tivesse corrido uma maratona de tão cansada. Foi quando houve uma batida na porta, revirei na cama e gritei:

–Me deixe sozinha, Elijah! – logo a porta se abriu e uma garotinha apareceu ali. Tinha cabelos castanhos e olhos verdes, além de uma pele muito branquinha. (http://data.whicdn.com/images/45102457/tumblr_mdzst1lFdD1qd67w8o1_500_large.jpg )

–Mamãe? – era minha Luna, a pequena que eu salvara da morte uma vez quando ‘trabalhara’ para Charles Collins e mesmo ela não sendo minha filha de sangue eu a considerava como se fosse.

–Luna? – chamei com os olhos já marejando, ela sorriu ainda mais.

–Eu posso entrar? – perguntou, abri os braços.

–Sempre, meu amor. – foi o que bastou para ela se jogar em meus braços enquanto eu a envolvia num abraço apertado.

–Mamãe, tudo bem? – perguntou quando nos separamos, suspirei.

–Vai ficar, querida. –pausa. – Tio Elijah já te contou?

–Contou o quê? –indagou confusa

–Que eu ganhei minha liberdade? – ela parecia anestesiada com a informação

–Sério? – perguntou olhando de Elijah para mim e de vota tentando saber se estávamos mentindo.

–Sério, querida. – confirmou Elijah e ela sorriu:

–Então agora não vou mais ficar com o senhora Jones o tempo todo?

–Não, amor, não vai. – pausa. – E vamos poder abrir aquela floricultura sabe?

–Vamos plantar um monte de rosas e margaridas e lírios... – começou a divagar ela, olhei para Elijah e indiquei-lhe a cama com a cabeça, ele tirou o paletó e os sapatos deitando conosco enquanto jogava a gravata vermelha no chão.

–Mas enquanto vocês não abrem a floricultura, vamos ver um filme? – perguntou erguendo o controle, Luna concordou rapidamente e logo estávamos escolhendo um filme infantil para ver. Dora apareceu com suco, brigadeiro e pipoca alguns minutos depois e sorriu ao nos ver ali juntos.

–Elijah. – chamei enquanto minha pequena estava vendo o filme.

–Sim?

–Parecemos até uma família. –brinquei e ele riu:

–Nós vamos ser, eu prometo. –disse apertando minha mão antes de me dar um selinho. Elijah que fora há poucos minutos até o quarto ao lado colocar uma Luna adormecida em sua cama e trocar de roupa, estava parado na porta olhando-me. Mordi o lábio perante a visão dele só com uma calça de moletom azul.

–Você está muito sexy. – ele riu.

–E cansado. – abri os braços e ele começou a caminhar para a cama até estar deitado ao meu lado, sorri muito levemente o envolvendo em meus braços e fechando os olhos.

–Boa noite. – desejei, ele sorriu de leve e me beijou de forma demorada.

–Boa noite. – respondeu quando nos separamos. Mal lembro de quando adormeci, mas quando o fiz, mergulhei num pesadelo. Um pesadelo que na verdade era uma lembrança bem vívida em minha memória.

.

.

.

O escritório do Sr. Charles Collins era o mais conhecido e rico de Las Vegas, mas Charles tinha um pequeno fraco com bebidas e não ficava muito bom quando bebia. Eu não entendia o porquê de ele beber se tinha uma família linda, com uma esposa que o amava e uma filha maravilhosa. Mas, eu não estava ali por acaso; estava ali porque Charles tinha irritado Alexander (comandante da máfia pra qual a trabalho) quando mandou seu irmão mais novo, Nick pra cadeia. O nosso objetivo era limpar a conta dos Collins de todo e qualquer dinheiro.

Então por um mês eu e Klaus trabalhamos lá como empregados presenciando o descaso de Charles e Monica com a pequena Luna e as constantes agressões dele a esposa. Klaus como motorista e eu como a babá vinte e quatro horas da pequena Luna, a quem acabei me apegando. Na noite em que terminamos o serviço, era uma noite de tempestades.

Estávamos prontos para ir, mas antes fui me despedir da pequena Luna, iria sentir sua falta. Quando entrei no quarto, congelei perto da porta. Charles estava ali batendo em Monica e pelo seu estado, estava louco de tanta bebida.

–Charles!!! Pare. – pedi da porta com receio de me aproximar do inconstante Charles Collins. – Você vai matá-la.

–É claro que vou. – gritou ele pra mim, continuando a bater nela que gemia no chão e implorava por minha ajuda. – Essa vadia merece isso e mais depois de dormir com meu melhor amigo.

–Katherine, socorro, Katherine!!! – gritava Monica pra mim, tomei coragem e pulei nas costas dele interrompendo seu ataque a mulher que tinha marcas roxas e sangue escorrendo pela boca e cabeça. Ambas sabíamos que ela estava no fim. – Salve, a Luna, salve minha Luna!!

Mas Charles era rápido e bem forte, pois pelo que eu sabia antigamente lutava boxe. Ele me jogou no chão com relativa facilidade por ter me pegado desprevenida e ficou por cima de mim, prendendo meus pulsos. Um sorriso de escárnio estampou seus lábios quando este passou a me segurar com apenas uma das mãos e com a outra começou a rasgar a regata preta que eu usava.

–Ah, Kat... –sussurrou em meu ouvido, estremeci. – Não sabe o quanto queria arrombar essa sua bucetinha com um pau. –disse pressionando seu sexo duro contra o meu. – E agora eu vou poder te arrombar, vadia e te encher com a minha porra!!

–Me solta agora, Collins!! –gritei pra ele que fez um movimento com a mão em direção ao meu rosto. Levei alguns segundos para registrar que a ardência em meu rosto fora um tapa, mas ainda estava imobilizada por ele que terminado de rasgar minha blusa, abria o sutiã de fecho frontal e tomava um de meus seios na mão.

–Cala a boca, vadia!! – retrucou ele apertando meu seio, sua mão deslizou por minha barriga e eu subitamente tomei consciência de que estava de saia e calcinha fio dental, por causa do sexo com Klaus mais cedo. Merda, Klaus está muito longe para me ouvir gritar. Pensei.

Abençoei a sorte de ter DIU, quando a mão roçou minha intimidade ainda coberta pelo fino tecido. Ele me soltou para tirar a gravata e atar minhas duas mãos, de modo que minhas mãos ficassem presas na perna da pesada poltrona que Monica usava para amamentar a filha. Pensava num jeito de me soltar, mas nada me vinha a cabeça e estava paralisada de terror sem conseguir reagir. Lágrimas nublaram minha visão, a boca suja do homem abocanhou meus seios e ele gemeu de satisfação, enquanto eu o fiz de desespero.

Depois de alguns segundos com a boca suja em meus seios, ele sorriu vindo para me beijar, mas virei o rosto. Resultado? Uma dúzia de tapas no rosto. Quando Charles parou, beijou-me a força e não fiz nada para impedi-lo só o deixei se cansar de minha boca, rezando para que Klaus desse pela minha falta ou algum dos vizinhos do luxuoso prédio ouvissem os gritos. Quando parou de me beijar, suas mãos foram para a calcinha de tecido fino que ele rasgou. Ele desabotoou as calças tirando seu membro ereto de lá e se posicionou, pronto para me penetrar.

Minha última visão ainda nublada pelas lágrimas, foi uma cabeleira loira, mas então Charles caiu em cima de mim junto de um liquido quente. Estremeci e chorei ainda mais ao ver que aquilo era sangue, enquanto Klaus tentava me tranquilizar:

–Katerina, tudo bem, vai ficar tudo ok. –disse depois de tirar o corpo de cima de mim e me desamarrar, o mesmo despiu a camisa branca e me entregou.

–O-obrigada, Nik. –vesti e ele me abraçou, ouvi um gemido baixo e me virei para ver Monica. – Monica!!

–Katherine... –chamou ela, engatinhei ate ela e tomei sua mão.

–Klaus vai pedir ajuda, vai ficar tudo ok. – tentei conforta-la, mas ela era muito inteligente para se deixar levar por meras palavras.

–Cuide de minha Luna. –pediu, em seguida apertou minha mão. – PROMETA!!!!

–Eu... Prometo, Monica, mas... MONICA!!! – gritei quando sua mão afrouxou o aperto na minha e seus olhos perderam o brilho. Ela parecia estar esperando apenas por essa promessa para morrer, mas quando ouvi um choro de bebê e olhei para cima, vendo a pequena Luna que chorava no berço, esqueci-me de Monica. Levantando-me com dificuldade, peguei-a no colo e murmurei que tudo iria ficar bem, fazendo-a dormir.

Quando Scarlet apareceu para dar um jeito na bagunça, tive medo pela pequena Luna e pedi que achassem uma maneira de eu ficar com a menina. Scarlet avisou que minha conta com a máfia aumentaria, mas não me importei e assim, a guarda da pequena Luna Collins foi dada a mim.

A lembrança deu lugar a um sonho, onde Luna corria pelo parque da praça de Mystic Falls, corria em direção a Charles que a olhava de modo perverso e a atirava no chão quando ela chegava perto o suficiente e...

.

–AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!

–Katerina? Katerina? –ouvi a voz de Elijah vir de longe. – Katerina, abra os olhos. –meus olhos não queriam obedecer, mas quando uma luz atingiu meu rosto me vi fazendo o que ele pedira.

–Elijah.... Luna... – comecei, mas fui abraçada com força por ele.

–Shii, tudo bem, foi só um pesadelo. – disse suavemente tentando me confortar.

–Preciso ver... eu... – novamente, fui interrompida por ele que me pegou no colo e me levou ate o quarto de Luna. Fomos devagar ate a cama e olhando para minha abelhinha adormecida ai, tranquila e bem, pude respirar aliviada.

–Vamos, voltar. – disse Elijah, voltamos para o quarto e voltamos a nos deitar, comigo envolta por seus braços fortes e a cabeça apoiada em seu peito nu.

–Elijah... Obrigada. – ele se afastou para me olhar e franziu o cenho no escuro.

–Pelo quê, meu amor? – perguntou acariciando meu rosto como se este fosse a mais fina porcelana que iria rachar-se e quebrar-se ao menor dos toques.

–Por ficar comigo, por esperar por mim. Por cuidar de Luna quando eu não pude. – pausa. –Por ainda me amar apesar de eu estar quebrada.

Um beijo terno foi depositado em minha testa e ele sussurrou:

–Eu acho que posso concertá-la com o tempo meu amor. Mas sabe por que? – perguntou e neguei com a cabeça. –Porque eu te amo, Katerina sempre e pra sempre.

–Eu também te amo. – respondi e envolta por seus braços me senti segura e em paz como não me sentia havia muito tempo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Luna: http://mrsgoresdiary.files.wordpress.com/2012/04/img_0114.jpg

Monica: http://www.simplespalavras.com/wp-content/uploads/2014/10/Natalie-Portman1.jpg

Charles: http://www.picturesnew.com/media/images/65d43b93eb.jpg



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Mentira Que Virou Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.