Mentira Que Virou Amor escrita por WolfStar


Capítulo 14
Catorze.




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Damon Narrando:

O dia do baile anual da família Salvatore havia chegado. Katherine havia comprado um vestido lindo, era a mulher mais linda daquela festa. Ficamos abraçados a noite toda, nos divertimos, mas ela parecia cada mais nervosa conforme o tempo passava.

–Damon? –chamou ela suavemente, o que fez com que eu abandonasse Rick no meio da conversa e me virasse para olha-la, ela parecia triste, culpada... Mas não havia razão alguma para que ela estivesse se sentindo assim.

–Sim? –Ela me beijou, correspondi seu beijo, pude sentir uma pequena lagrima cair de seus olhos castanhos durante o beijo, ela a limpou rapidamente e eu fingi que não tinha visto.

–Depois da meia-noite, as coisas irão mudar... –disse ela, o tom grave e triste dominava sua voz. -Mas independentemente do que eu fizer, saiba que te amo.

–Do que está falando? –perguntei, nos beijamos novamente e ela saiu correndo pelo meio da multidão, eu a perdi de vista.

Aquilo não podia ser bom.

–Já começou. –disse Alaric aparecendo ao meu lado junto de meu pai, Elena, Stefan, Caroline e Tyler.

–O que começou? –perguntei, eu estava muito confuso e com um mau pressentimento. Seguimos Alaric e meu pai ate o escritório, tive um susto ao ver que a porta estava aberta e que havia um homem no meio do corredor, estava sangrando. Alaric parou para checar e logo murmurou:

–Morto.

–Fomos descobertos. –pude ouvir a voz de... Rebekah?-Anda logo, Katherine.

–Estou indo o mais rápido que posso. –gritou a voz irritada de Katherine que era acompanhada pelo barulho das teclas de computador.

Entramos no escritório e encontramos Rebekah com uma arma em punho, parecia surreal o fato de ela estar segurando uma arma e dois homens estavam caídos aos seus pés com uma poça de sangue em volta de cada um, o que manchava o vestido caro e verde que ela usava. Klaus estava inclinado para a tela do computador, ele mantinha uma de suas mãos apoiada no ombro de Katherine... Que digitava coisas no computador rapidamente, seu rosto exibia uma expressão concentrada.

Eles se colocaram no que parecia ser uma posição de combate, as duas mulheres com uma arma, Klaus desarmado. Paralisaram ao nos ver, ficamos em silencio ate Rebekah dizer:

–O que fazemos?

–Terminamos. –respondeu Klaus - Não vou perder a liberdade por causa deles. Um pequeno som saiu do computador, com cuidado Katherine foi ate a tela e sorriu:

–Concluído. –anunciou ela e os irmãos sorriram.

–Podemos ir. –disse Bekah. –Finalmente, livres.

–Pense de novo. –disse Alaric e atirou. Eles se jogaram no chão e atiraram contra ele. Klaus o acertou na perna, a arma caiu e deslizou pelo chão, a mesma foi recolhida por Rebekah.

–Como pode Katherine? –perguntei, um misto de sentimentos me envolviam. Nada havia sido real.

Ela fez de mim um perfeito idiota.

O pior de tudo é que eu a amo. Sei que faria qualquer coisa por ela. Ela poderia sentar nas minhas costas e remar por todo o Atlântico que eu não ligaria.

–Fui obrigada a isso. –gritou ela de volta pra mim. Stefan, Tyler e Guiseppe avançaram para cima deles. Klaus nocauteou Tyler, Rebekah imobilizou Stefan e ela simplesmente atirou no meu pai, que caiu. Elena e eu nos aproximamos, Rebekah recebeu Elena com um soco e a mesma desmaiou, Katherine se adiantou para lutar comigo. Eu lhe dei o primeiro golpe, o qual ela desviou com facilidade e acertou um soco em meu estomago.

–Mentirosa!! Eu amei você, confiei em você. –gritei para ela que vacilou, lagrimas banhavam meu rosto a essa altura.

–A confiança é uma negligencia na melhor das hipóteses... Na pior, é uma boa maneira de morrer. –disse ela a frase que lera no livro Fallen e que eu tanto gostara de ouvi-la dizer quando estávamos na cama... Desferi outro golpe que acertou seu rosto, ela cambaleou e eu como um idiota logo me arrependi de ter batido nela. –Também amei você e ainda amo, mas é isso que eu faço. É o que eu sou, a surra que você levou foi minha culpa. Tudo por minha causa. Não tenho essa vida por gostar dela e sim, por que tenho uma divida. Minha família morreu por causa disso. –gritou ela que agora chorava. Tive vontade de abraçá-la e conforta-la, mas eu não podia, ela havia roubado minha família e me enganado, eu fora uma marionete em suas mãos.

–A confiança é uma negligencia na melhor das hipóteses... Na pior, é uma boa maneira de morrer. –ela recitou frase que lera no livro Fallen e que eu tanto gostara de ouvir, desferi outro golpe que acertou seu rosto, ela cambaleou. –Também amei você e ainda amo, mas é isso que eu faço. É o que eu sou, a surra que você levou foi minha culpa. Tudo por minha causa. Não tenho essa vida por gostar dela e sim, por que tenho uma divida. Minha família morreu por causa disso.

Ela me acertou com um cruzado de direita, não consegui desviar e acabei indo parar no chão, depois de ela acertar minha mandíbula. Aquilo foi o suficiente para me fazer ficar inconsciente por um tempo, mas ela não teve tempo de fugir e acabou presa, pegou ter anos, mas eu divido que a tal máfia para a qual ela trabalha os deixe presos por muito tempo.

Ainda faltava recuperar o dinheiro do meu pai, então fomos onde ela estava e logo a trouxeram para interrogatório, ela disse a nosso advogado:

–Diga a seja lá quem for que esteja me olhando pelo vidro, que venha olhar nos meus olhos e eu contarei seja lá o que queiram saber. –Abrimos a porta e então eu, meu pai, Caroline, Tyler, Elena e Stefan entraramos.

–Pra onde mandou meu dinheiro? –perguntou meu pai, ela sentou na cadeira que fora posta para ela ali e disse polidamente:

–Boa tarde para o senhor também. –Meu pai bufou, me adiantei para ela e segurei seu rosto com força:

–Onde está o dinheiro do meu pai? –perguntei, nossos rostos estavam bem próximos e a vontade de beija-la estava quase me dominando quando ela respondeu:

–Você fica tão lindo quando dá uma de malvado... E incrivelmente sexy. –me afastei dela com raiva, o rubor provavelmente preencheu meu rosto e ela comecou a dar gargalhadas frias. Caroline se ajoelhou diante dela, segurou seus pulsos algemados e suspirando disse:

–É só dizer! É tão mais fácil. –ela negou com a cabeça.

–Não. Conversamos sobre isso, Caroline. –falou ela, Care baixou a cabeça envergonhada quando gritei:

–O QUÊ?!? Você sabia Caroline? Você sabia e não me contou nada?

–Eu não achei que ela teria coragem de fazer aquilo. –falou a mesma, lagrimas começaram a escorrer de seus olhos claros.

–Mas, ela fez. E você não disse nada. Nada Caroline!! –gritei para a loira que ainda estava abaixada na frente de Katherine ou Katerina seja lá qual for o nome dela.

–Ela não disse nada, pois eu a ameacei de morte. –falou ela antes que Caroline fosse acusada de ser cumplice ali mesmo e fosse presa, eu não duvidava da ameaça mais ela queria proteger Caroline.

–Você ameaçou Caroline de morte? –perguntou Stefan

–Porque está tão chocado, amor? –perguntou irônica usando o ‘amor’ que Klaus usava praticamente sempre junto daquele sotaque maldito, ele provavelmente era um casa de golpista. –Eu matei varias pessoas antes de eles me direcionarem para a parte de extorsão.

–Você é muito pior do que eu imaginei. –disse a ela

–Eu não sou assim porque quero, minha vida me tornou assim. –falou ela e então Rebekah entrou na cela.

–Kath? Tudo bem? –perguntou ela se aproximando, ela sorriu para a loira.

–Estou bem.

–Espero que sim. –disse Klaus-Ou alguém vai apanhar.

–Ah, cale a boca! –falaram juntas, depois riram.

–Estamos indo pro pátio. –falou Rebekah - Alguém tinha que dar uma surra em Jack hoje. Quem será?

–Esqueci disso. –falou se levantando. Ela apertou a mão de Caroline e sorriu pra ela. –Ate mais, Care.

–Você vai ficar bem? –perguntou ela tremendo um pouquinho, ela sorriu e beijou sua testa.

–Sim, bebe. –respondeu se levantando, deixando que Klaus colocasse os braços ao redor de seu pescoço e deixando-se ser conduzida pra fora da sala.

Fiquei estático, como ela pode demonstrar esse amor por Caroline e nenhum por mim?


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