Katherine Narrando:

O dia do baile anual da família Salvatore havia chegado. Havíamos nos encontrado mais uma vez e como eles haviam deixado para fazer a transferência na noite me que fossemos embora... Seria na noite do baile, estávamos muito bem vestidos, andávamos próximos e a meia- noite combinamos de fazer a transferência. Fiquei abraçada a Damon a noite toda, nos divertimos, mas eu não consegui afastar o nervosismo conforme a noite avançava.

–Damon? –chamei, o relógio se aproximava da meia-noite, ele se virou para me olhar.

–Sim? –beijei-o, tentei memorizar todos os seus toques sobre meu corpo, afinal seria a ultima vez...

–Depois da meia-noite, as coisas irão mudar... –comecei. –Mas independentemente do que eu fizer, saiba que te amo.

–Do que está falando? –perguntou-me ele, beije-o novamente e sai correndo pelo meio da multidão, ele me perdeu de vista. Encontrei Rebekah com Tyler, chamei-a para me ‘ajudar’ e ela deixou a companhia dele, Klaus já nos esperava no lugar combinado. Recentemente, eu descobrira que havia uma passagem que podia levar-nos da cozinha ate o corredor onde fica o escritório, pegamos a maldita passagem e entramos no escritório com facilidade. Eu me encaminhei para o computador de Guiseppe, Rebekah ficou vigiando na porta e Klaus ficou ao meu lado. Sua mão estava sob meu ombro, ele estava tão tenso quanto eu e Rebekah. Acessei a internet e a conta do banco dos Salvatores, comecei a acertar a transferência. Seria para um banco na Suíça, conta de nº 9876 com senha: 128-438-67.

Transferência iniciada

Ouvimos o som de socos e um pequeno grito de dor, Rebekah havia pegado um. Ao revirarmos seus bolsos encontramos suas credenciais do F.B.I.

Era uma armadilha para nós. Caroline... Não, ela não. Então quem? Elena? Pouco provável.

Transferência 25% concluída

Guiseppe? Fora de questão. Restavam-me o médico e o... Delegado, claro Alaric Salztman havia descoberto tudo. Contatara o F.B.I. já que havia um mandado para a nossa prisão em todos os estados.

Transferência 40% concluída

Nos colocamos em posição de combate, pegamos nossas armas e esperamos.

Transferência 60% concluída

Outros dois vieram, nós os abatemos. Mais três chegaram, levaram tiros nas pernas e tiveram suas armas tomadas.

Transferência 80% concluída

Foi quando Alaric, Damon, Stefan, Caroline, Tyler, Guiseppe e Elena entraram na sala. Paralisei, assim como os outros dois.

–O que fazemos? –perguntou Rebekah

–Terminamos. –respondeu Klaus –Não vou perder a liberdade por causa deles.

Transferência 100% concluída

Com cuidado, dei a volta pela mesa mantendo a arma apontada para eles.

–Concluído. –anunciei e os irmãos sorriram.

–Podemos ir. –disse Bekah. –Finalmente, livres.

–Pense de novo. –disse Alaric e atirou. Nos jogamos no chão e atiramos contra ele. Klaus o acertou na perna, a arma caiu e deslizou pelo chão, a mesma foi recolhida por Bekah.

–Como pode Katherine? –perguntou Damon

–Fui obrigada a isso. –respondi. Stefan, Tyler e Guiseppe avançaram para cima de nós. Klaus nocauteou Tyler, Rebekah imobilizou Stefan e eu simplesmente atirei no velho Sr. Salvatore, que caiu. Elena e Damon se aproximaram, Rebekah recebeu Elena com um soco e a mesma desmaiou, me adiantei para a luta com Damon. Ele me deu o primeiro golpe, o qual desviei com facilidade, acertei um soco em seu estomago.

–Mentirosa!! –gritou ele. – Eu amei você, confiei em você.

–A confiança é uma negligencia na melhor das hipóteses... Na pior, é uma boa maneira de morrer. –repeti a frase que lera no livro Fallen, ele desferiu outro golpe que acertou meu rosto, cambaleei. –Também amei você e ainda amo, mas é isso que eu faço. É o que eu sou, a surra que você levou foi minha culpa. Tudo por minha causa. Não tenho essa vida por gostar dela e sim, por que tenho uma divida. Minha família morreu por causa disso.

Então acertei um cruzado de direita nele, que cambaleou. Desloquei sua mandíbula e depois a fraturei, trinquei algumas de suas costelas com alguns socos. Aquilo era o suficiente para deixa-lo fora de combate, mas não o suficiente para que pudéssemos sair dali a tempo. Fomos presos e levados numa viatura ate uma pista de decolagem particular, depois fomos embarcados num jatinho particular do F.B.I. e transportados ate Washington, D.C. onde ficamos presos aguardando o julgamento. Fomos sentenciados a 20 anos, com redução de pena por comportamento pela metade ficou em 10 e com mais todos os benefícios que eram dados ao detentos ficamos com 3 anos e meio cada um. Acabamos indo para a penitenciaria de segurança máxima, que na verdade deveria ser apenas para homens, não ligamos. Saberíamos nos proteger e proteger um ao outro, éramos uma família.