Our Fairy Tale Is Unsual escrita por Fuinha


Capítulo 1
One Shot — Our Fairy Tale is Unsual...


Notas iniciais do capítulo

Então, eu fiquei bem animada em fazer algo relacionado ao capítulo 326 como o Natsu estava sendo engolido pela escuridão porque ele protegeu a Lucy, então, aí está, espero que gostem!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/352997/chapter/1


~Trilha Sonora~

Lucy... Pelo menos eu pude te proteger.

“Olhe Natsu, eu agora tenho a marca da guilda!” — sua estranha. E pensar que talvez nunca mais veja você, ou até sua marca de Fairy Tail. A sua marca rosa. Sempre me perguntei o porquê de você escolher essa cor, perguntava-me se era coincidência de ser da mesma tonalidade que meus cabelos, e no fundo queria que fosse isso, que fosse algo relacionado a mim. Parecia ser tão impossível que alguém como eu, idiota e infantil, me apaixonasse por uma garota perfeita como você, geralmente dragões não gostam de princesas. Será que algum dia ainda poderei ser seu príncipe montado em um cavalo branco? Acho que não, afinal, sou eu que protejo a torre em que a donzela fica trancada, sou eu quem o mocinho tem que matar para beijar a moça no final do conto de fadas.

Dragões não gostam de princesas e vice-versa.

Será que você... Gosta de mim? Dês do dia em que te chamei para ir até o Parque do Portão Sul fiquei me perguntando isso, e acho que foi mais ou menos ali que comecei a me apaixonar profundamente por você, por seu sorriso, por sua estranhice. Ir a lugares sem você já não tinha mais graça, fazer missões sozinhos não era mais emocionante, tudo sem seus cabelos loiros havia perdido a cor e o brilho. Escuridão. Mesmo sendo engolido por ela apenas me lembrar de seu sorriso já me acalma. Se eu morrer aqui quero ver você feliz, sorrindo, mesmo estando com outra pessoa ao seu lado, tendo filhos e se casando, não exatamente nesta ordem. Sinto que estou morrendo. É, acho que agora poderei apenas recordar de nossos momentos juntos e de seus sorrisos já que não poderei mais vê-los. Sabe do que me lembrei agora? Daquele dia na sua casa, daquele dia em que tive certeza de estar amando você e de que você talvez sentisse algo por mim.

Retiro o que eu disse.

Foi naquele dia eu tive certeza que você me amava também.

Casa da Lucy, noite antes do Resort de treinamento para os Jogos

Estava anoitecendo, já tinha arrumado minhas coisas para a viagem do dia seguinte, eu e mais alguns integrantes de Fairy Tail iríamos para um acampamento de treinamento para os Grandes Jogos Mágicos na praia. Segundo Erza íamos lá especificamente para treinar e mais nada, mas eu sei que na verdade teriam momentos em que o mais importante seria a diversão em si só. Havia somente uma coisa de diferente ali, eu estava sem Happy comigo, o exceed me disse que teria de ajudar Wendy e Charle com algumas coisas por isso não iria até o apartamento de Lucy junto de mim. Aceitei sem questionar, já fui incontáveis vezes ali sozinho, na maioria a minha parceira loira estava tomando banho ou trocando de roupa, eu tinha de me segurar para não agarrá-la ali mesmo. Então, me fazia de bobo e idiota como quem não soubesse o que realmente é amar, ou... Fazer amor.

Sim, eu sei o que é isso, Gray fez-me o favor de explicar de uma maneira bem... Delicada. E antes que vocês pensem em algo pior, ele só me mostrou uma revista pornô quando tínhamos 12 anos de idade, nada mais que isso. E havia muitas coisas deste gênero em uma sessão reservada na biblioteca de Fairy Tail, obviamente devido ao Velhote e a Gildarts, aqueles pervertidos. Mais alguns anos depois ouvi as garotas tendo algumas conversar sobre isso, na verdade eu estava me escondendo de Erza e acabei ouvindo Cana e Mira falando. Realmente nunca imaginei que Max gostava tanto de uma certa vassoura da guilda pelo que ouvi das meninas...

Parei de frente para a porta da casa de Lucy, fitei-a pensando se iria bater educadamente ou simplesmente pular a janela como sempre. Encostei-me no pedaço de madeira para ouvir o que estava acontecendo ali dentro, pude ouvir a voz de Lucy cantando, não era a coisa mias afinada, mas para mim era uma sinfonia viciante. Já podia imaginar a cena... A loira de calcinha e sutiã (distraída do jeito que era poderia estar sendo espionada por algum tarado e nem sequer perceberia) cantando enquanto fazia as malas para amanhã, posso apostar que deixou para fazer isso na última hora, conheço como ela é desorganizada, deve estar apenas amarrotando tudo na mochila. Só de imaginar aquela pele branca e aveludada pedindo por marcas no pescoço já ficava animado, estava virando um pervertido como Gildarts, isso não podia ser bom... Deixei meus pensamentos de lado e parei de escutar através da porta, era hora de pular a janela.

Mudei de postura, era hora de ser idiota, inocente e infantil de novo, ou seja, era hora de ser eu. Uma coisa apenas eu não tinha de fingir perto de Lucy, o meu sorriso bobo. Aquele sorriso só surgia perto dela (ou de meus amigos, mas especialmente dela), era difícil de explicar... Apenas posso dizer que tudo começou em Hargeon. Meu cachecol estava caindo, arrumei-o e dei um salto para a janela dela. Podia sentir o cheiro único de Lucy já me deixando embriagado. Empoleirei-me na batente e fitei a loira que estava de costas para mim, mas que logo se virou com um sorriso lindo nos seus lábios. Acho que fiquei sem ar agora. Meu sorriso bobo apareceu no meu rosto, não consegui ouvir o que Lucy falou, apenas vi seus lábios mexendo. Por sorte eu sei ler lábios das tantas vezes que fiquei apenas observando sem escutar nada.

— Já arrumou suas malas? Venha fazer algo útil e me ajudar então — consegui entender e ela fez um gesto com sua mão para que eu me aproximasse.

— Isso que dá deixar pra arrumar tudo de última hora — brinquei sorrindo e desci do batente da janela indo ajudar Lucy. Cada vez ficava mais embriagado com seu aroma doce e viciante.

— Problema com isso? Não opine apenas me ajude — ela disse emburrada por eu ter a criticado, depois eu que era o infantil da história.

— Você que manda, mas então vai me dar comida depois — exige começando a dobrar suas roupas de maneira errada e a colocar na mala.

— Claro clar- — se interrompeu ao ver o que eu estava fazendo e pegou a peça em minhas mãos e colocou-a corretamente. — É assim que se faz, agora continue do jeito que mostrei.

— Assim? — desta vez fiz certo mesmo com uma cara de bobo apenas para ela me elogiar.

— Isso mesmo, continue assim — e funcionou. Ela sorriu para mim e continuou a arrumar suas malas.

Nenhuma palavra fora dita desde então, apenas sorrisos que eram trocados de vez em quando. Lucy pelo menos já tinha separado suas roupas do lado da cama, então eu apenas pegava a vestimenta, dobrava-a e colocava na mala, sem problema nenhum. A loira fazia tudo alegre e cheia de energia, às vezes cantarolava algo e eu me deliciava com a melodia. Freqüentemente, apenas para irritá-la, eu fazia algo errado para que Lucy me corrigisse sorrindo ou até me desse uma leve bronca, o que eu gostava bastante. Depois de algum tempo as roupas já estavam diminuindo de quantidade, peguei aleatoriamente qualquer coisa em minhas mãos e fui colocar na mala quando vi o que era.

Uma calcinha vermelha viva rendada e provocante.

Senti meu sangue ferver, por que ela estaria levando algo assim para a viagem? Se não fosse para usar comigo que não usasse! E se fosse para aquele idiota do Gray?! Argh! Não queria nem pensar nisso. Deixei minha postura de idiota e inocente e fiquei mais sério olhando para a calcinha e depois para Lucy que continuava com seu sorriso, como não me acalmar vendo aquela anja do meu lado? Simples. Eu não queria ver ela ao lado de mais ninguém a não ser do meu. De preferência em um altar, ela de branco e eu de terno.

— Lucy — chamei-a sério e ela se virou para mim com um ar interrogativo. — O que é isso? — perguntei mostrando a calcinha vermelha e provocante.

Ela ficou extremamente corada (quase tanto quanto a peça intima que eu segurava) e arrancou a lingerie de minhas mãos escondendo-a nas suas, parecia nervosa e muito constrangida. Também, quem não estaria?

— N-Não é nada! Nada que te i-interesse! — gaguejou enfiando a calcinha no fundo de sua mala.

— Como assim não é nada? Lucy, eu não sou tão burro assim — disse com meu sangue fervendo cada vez mais. Ela iria mesmo levar aquilo para o Resort?! Não mesmo! Ninguém poderia vê-la com... Com... Com aquilo!

— Você não iria entender de qualquer forma Natsu — falou fazendo disto algo banal. Então ela planejava usar mesmo aquela coisa com alguém. Não sei porquê mas senti algo dentro de mim morrer... O rosto de Lucy ainda estava corado, ela virou-o tentando esconder isso.

— É aí que você se engana — aproximei-me mais dela. — Eu já entendo do que se trata Lucy... Agora me responda — exigi. — Por que você está levando aquilo pra viagem de treinamento? — enfatizei que isso na verdade era um acampamento para aumentar nossos poderes, e não para ficar de caso com outros caras.

A loira pareceu ficar surpresa com minha mudança repentina de personalidade e com o fato de eu entender destes assuntos. Pois é, pelo jeito acabei de contar para ela que o Papai Noel não existe. Seu rosto ia ficando cada vez mais vermelho, se duvidasse estaria até mais que os cabelos de Erza.

— Por nada — negou indo até a cozinha. — Já terminamos aqui, pode ir para casa, Natsu. Até amanhã — falou fazendo pouco caso e praticamente acabando com o assunto.

Ignorei o explicito pedido para que me retirasse e fui até a cozinha seguindo-a. Isso ainda não estava acabado. Chegando lá Lucy estava apoiada no balcão perto da geladeira fitando o chão com seu rosto ainda muito corado. O que ela estava planejando fazer com aquela lingerie era o que eu iria descobrir agora.

— Eu não sou idiota, Lucy — disse me agachando na frente dela e fitando aqueles olhos castanhos chocolates que me deixavam hipnotizados. Não. Tinha de ficar sério agora. — Com quem você planejava usar aquela calcinha vermelha? — perguntei sem mais delongas.

— N-Não é da sua conta, N-Natsu — virou seu rosto novamente. — E eu não iria u-usar com ninguém.

— Eu sei que você está mentindo — cada vez eu ficava mais sério e com meu sangue fervendo. — Eu vou perguntar novamente, Lucy, com quem você planejava usar aquela calcinha vermelha?

A loira ficou ainda mais corada (se é que isso é fisicamente possível).

— Com você, pronto! — confessou emburrada e saiu dali andando novamente para o quarto deixando eu confuso na cozinha fitando o teto com um brilho em meus olhos. — Feliz Natsu?! Pode ir embora agora! — gritou provavelmente do outro lado da casa.

Ela iria usar... Comigo? Senti agora minhas bochechas arderem, estava ruborizando. Automaticamente imagens de Lucy usando uma lingerie vermelha composta por aquela calcinha e um bustiê combinando iam se formando na minha mente, e depois cenas de coisas inapropriadas para menores de 18 anos. Aquelas revistas do Velhote e do Gildarts haviam me corrompido mesmo. Mas se a loira iria usar comigo então... Ela gostava de mim? Será que...? Mas o que eu estou fazendo na cozinha agachado pensando nas possibilidades?! Eu deveria estar é falando com a Lucy. Saí correndo e me levantei dali (sim, exatamente nesta ordem que resultou em um tombo), fui até o quarto. Nada da loira. Corri até o banheiro na hora em que ela trancou sua porta na minha cara. Batia no pedaço de madeira para ela abrir e me deixar entrar, mas Lucy não cedia de forma alguma.

— Lucy! Lucy! Deixe-me entrar! — gritava ainda tentando abrir a maldita porta.

— Por que eu deveria? Eu sei que você não se sente do mesmo jeito! Nem devia ter pensando que por milagre você entenderia e por fim iria usar aquela calcinha! — respondeu obviamente se empurrando contra a porta para eu não a abri-la.

Eu queria dizer o que eu sentia, queria mesmo, mas... Mas minha voz não saía de minha garganta. Estava ali, a verdade entalada sem poder ser dita para a garota que amo. Droga! Eu era o mago mais forte de Fairy Tail e não conseguia nem sequer me declarar... Que tipo de homem eu era? Eu era o pior tipo. Um covarde.

— Eu disse, pode ir embora agora Natsu, te vejo amanhã — ela percebeu que eu fiquei em silêncio e pelo jeito insinuou que eu não queria mesmo nada com ela.

— Não! — finalmente pude dizer algo. Lucy se calou e agora eu havia prendido sua atenção. — Eu... Eu... — tentava dizer e ouvi a loira soltar uma risada debochando de si mesmo como se fosse mesmo verdade eu não gostar dela. — É aí que você se engana! — consegui finalmente falar. — Eu entendo isso! Eu quero fazer aquilo com você! Eu quero ver você usando aquela calcinha! Eu... Eu... — quase tudo havia sido exposto, faltavam apenas três palavras. — EU TE AMO, LUCY HEARTFILIA!

Silêncio.

Estava sendo atormentado demais por meus pensamentos que nem conseguia saber o que estava se passando do outro lado da porta. Se ela me amava? Não tinha a menor ideia e talvez nunca tivesse certeza disso. Respirei fundo como se minhas esperanças tivessem sido esmagadas por palavras que nem sequer foram ditas, muito pelo contrário, minha fé fora morta pelo silêncio que reinava na casa agora. Droga. Eu deveria ter assustado ela, agora Lucy nunca mais ia... Ouvi o barulho da tranca da porta. Afastei-me um pouco e aos poucos ela foi se abrindo, no final a loira apenas me encarava com os olhos brilhando, estava surpresa e até... Realizada? Parecia que sim.

— Lucy, eu... Acho que devo ir agora — me virei para ir embora, mas fui impedido pela loira que me abraçou se pendurando em meu pescoço. Sentia o hálito quente dela em meu pescoço e o cheiro de seus cabelos me embriagando.

— Idiota, não se diz para uma garota que você a ama e vai embora assim — ela disse me dando uma “bronca”. Cada vez sentia o abraço ficar mais apertado. Coloquei minhas mãos em sua cintura puxando Lucy mais para mim.

— Eu não sei disso... Me ensine então como devo fazer — falei com meu rosto afundando no pescoço dela permitindo-me apreciar o aroma fantástico de Lucy. Já falei que amo esse cheiro?

— Depois que você diz que ama uma garota — ela afrouxou um pouco o abraço e fiz o mesmo que a loira. — Você faz assim.

Lucy colocou uma de suas mãos em minha nuca e a outra sobre minha bochecha acariciando-a, e juntamente seus olhos castanhos chocolates iam se fechando conforme seu rosto se aproximava do meu. Sabia o que ia acontecer, ouvir Levy tagarelando sobre seus livros dava nisso. Fazia o mesmo que a loira e apenas esperava o momento em que nossos lábios se encontrariam, seria aí que voltaria a ser um leigo neste assunto. Eu nunca havia beijado alguém antes, não sabia o que fazer. Mexer a língua? Colocá-la em meu colo? Não, isso era coisa das revistas pornôs. Talvez eu deveria apenas deixar que tudo acontecesse com naturalidade, seguir o fluxo do momento e a maestria de Lucy, quem eu pensava já ser experiente nestas coisas. Depois de me perder em pensamentos finalmente pude sentir os lábios rosados de Lucy tocarem nos meus. Que gosto doce. Parecia que eu estava comendo morangos, esse tal gloss do qual Erza sempre falava deveria ser isso. Apenas fazia o mesmo que a loira. Ela abriu levemente sua boca. Fiz o mesmo. E foi assim que senti minha língua ser enlaçada pela dela começando a se moverem trazendo consigo uma sensação gostosa... Satisfatória.

O ar nos ia escapando, mas ao invés de parar o beijo Lucy apenas se separou por um segundo e respirou fundo rapidamente, fiz o mesmo, e voltou a colar seus lábios dos meus com voracidade, com desejo. Seguia seus passos e parecia estar pegando jeito na coisa. Apertei-a mais contra mim e ela fazia o mesmo, tanto é que me puxava para trás, para o banheiro. Entrei no jogo e agora era eu quem empurrava Lucy para lá, mas alguma hora seríamos impedidos por algo, certo? Esbarramos na pia dali, recuperamos nosso fôlego em um segundo, mas antes que eu pudesse reiniciar o beijo Lucy virou-me de costas para a banheira cheia d’água e me jogou ali, ela entrou logo depois ficando sobre mim. Ri abobadamente junto da loira pela situação em que estávamos totalmente encharcados.

— É assim então? Eu tenho que dizer pra uma garota que a amo e depois entrar em uma banheira com ela? — perguntei rindo. Coloquei minhas mãos na cintura de Lucy e a mesma colocou suas delicadas mãos sobre meu peitoral subindo para meu pescoço.

— Não, não é assim — disse rindo. Não entendi. — Você só pode fazer isso comigo — deu ênfase na última palavra e sorriu gentilmente para mim.

— Acho que agora entendi — retribui seu sorriso.

— Ótimo — dito isso ela voltou a me beijar com carinho.

Com to tempo tudo se tornou mais voraz, e bem, dá para se imaginar o que aconteceu. Estávamos nos beijando dentro de uma banheira cheia d’água, o que vem a seguir eu vi em uma revista pornô quando tinha 12 anos e eu lhes garanto que é muito melhor do que falam. Não sei se é porque eu amo a Lucy, mas só sei que não podia me imaginar com mais ninguém naquela hora, naquele dia, na minha vida.

Sétimo Dia dos Jogos Mágicos, antes da abertura de Eclipse

Pelo menos eu pude dizer “eu te amo”. Pelo menos eu pude te beijar. Pelo menos eu pude te fazer feliz.

Posso sentir minhas forças se esvaindo, meu ar se esgotando, não por te beijar, mas por eu estar morrendo. Mesmo assim você não sai da minha cabeça. Amar você foi a melhor coisa que já senti e fiz na minha vida, Lucy. O amor não dói, o que dói é não ter coragem para expor isso para a pessoa querida. — “É sempre mais divertido quando estamos juntos!” — concordo com você. Mas infelizmente estou sozinho agora, sem seus cabelos loiros e seus olhos castanhos. Queria poder te ver mais uma vez, uma última vez... Queria... Queria poder casar com você. Ter filhos. Envelhecer. E no final morrer. Morrer ao seu lado. Acho que não é mais possível, talvez em outra realidade, em outra vida.

Será que você queria o mesmo? Será que... — “Natsu!” — e mesmo agora seu sorriso volta à minha memória fazendo com que lágrimas de felicidade e arrependimento escorram por minha face, nem sei se ainda estou vivo no mundo real ou se alguém pode ver isso, mas eu estou feliz por ter te protegido. Espero que sorria mais, mesmo sem mim, mesmo sem nossas missões, sorria. Talvez em outra vida irei lhe encontrar... E quando essa vida chegar não serei covarde, sem ter medo de nada me apaixonarei perdidamente por você, me confessarei e iremos nos casar para sermos felizes para sempre.

Dragões podem amar princesas e vice-versa.

Nosso conto de fadas não é e nunca foi algo normal. No nosso conto de fadas não vem um príncipe para salvar a donzela do dragão, pelo contrário, a moça é salva pelo réptil voador e no final eles são felizes juntos. Eu acredito neste conto de fadas que é o nosso. E em outra realidade eu irei torná-lo realidade... Eu irei salvar a princesa.

Lucy... Pelo menos eu pude te proteger... Talvez em outra era, outro tempo, nos encontremos novamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Ah, sim, a música é a que tocou no final do episódio 175, ou seja, O TEMA OFICIAL DE NALU! OH YEAH!

Ah, sim, segundo o site de couples de Fairy Tail NaLu é semi-canon.

SEMI-CANON!
Ah, sim, eu fiz uma fanfic baseada nesta One Shot, se quiserem ler agradeço :3
http://fanfiction.com.br/historia/354371/Promisses_From_Another_Life/

Bem, até a próxima!