Resistentes escrita por Joice Santos


Capítulo 66
Capítulo 65 – Deixe Queimar


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas. Mais um capítulo da Fic pra vcs. Bom, eu ralei, mas consegui escrevê-lo. Espero que gostem. Ouçam a música pra dar um clima, tá? rsrsrs Todo mundo já conhece ;)) nos vemos lá em baixo



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Pov. Narrador

Música:http://www.youtube.com/watch?v=xBcMKwbMEcQ

Deixei meu coração cair

E enquanto ele caiu você tentou pegá-lo

Estava escuro e eu estava acabada

Até que você beijou meus lábios e me salvou

...

Quando eu deitava com você

Poderia ficar parada e fechar os olhos

Sentir você aqui para sempre

Não tem nada melhor do que nós dois juntos”

Dois dias depois...

Rosalie e Emmett, juntamente com seu lindo casal de filhos, estavam mais tranquilos desde o pequeno incidente provocado por Jane. Emmett entrou em contato cm um amigo policial, Sam Uley, e relatou cada loucura cometida por Jane, a fim de saber se algo podia ser feito. Foi necessária uma queixa formal para a justiça retomar o caso do sequestro de Kebi, há mais ou menos um ano atrás, e a última investida contra a garotinha. Jane recebeu uma intimação para depor e se tudo fosse provado ela seria presa.

Isso tudo só fez a raiva que ela sentia contra Rosalie aumentar, mais do que nunca Jane queria Rosalie Hale fora de seu caminho. E desta vez seria definitivo.

Nesta noite, Rosalie e Emmett, após colocarem as crianças para dormir, deitaram juntos na grande e macia cama de casal.

-Emm, não se esqueça de que amanhã a tia Kate vem aqui nos visitar. Ela só viu o Kellan pessoalmente uma vez. Estou com tantas saudades dela. Não nos vemos desde... -Rose suspirou pesadamente. - Desde a morte do meu pai.

O olhar de Rosalie era perdido, encarava o teto, mas parecia olhar o vazio. O braço esquerdo de Emmett embaixo do pescoço dela. A outra mão lhe acariciava a bochecha branca do rosto de anjo.

-Rose, não fique triste, por favor. Só pense em aproveitar o dia amanhã e matar as saudades de sua tia. – Emmett falou, não suportando ouvir a angustia na voz da esposa.

Rosalie segurou a mão dele que lhe afagava a bochecha e a beijou.

-Obrigado. Eu vou tentar... Só que é tão difícil. A dor diminuiu com o tempo, mas a falta que ele faz não, nem um pouco.

Emmett sabia que por mais que os anos se passassem Rosalie jamais esqueceria ou deixaria de sentir falta do pai. E não era isso que ele queria, mas queria apenas evitar que ela sofresse. Assim como ele sentia e sofria a falta do seu, que partiu quando ele ainda era uma criança, mas tentava não demonstrar para não piorar o sofrimento dela.

Rosalie bocejou, se aconchegando mais perto do peito do marido. Emmett lhe deu um beijo na testa e depois um leve nos lábios.

-Já está com sono? – ele perguntou.

-Só um pouquinho. Mas ainda estou bem acordada pra beijar meu marido perfeito. – ela falou. Um sorriso malicioso surgindo nos lábios vermelhos tão atraentes para o homem ao seu lado.

Emmett não se conteve, e rolou o corpo forte sobre o dela, lhe prendeu as mãos no alto da cabeça e a beijou com paixão e fervor.

Quando separaram o beijo para respirar, ofegantes, já era tarde demais. O desejo já havia tomado conta do corpo do casal.

-Emmett... – Rose sussurrou devagar.

-Foi você quem começou. – ele respondeu simplesmente.

Emmett ora mordia a orelha dela, ora lhe beijava o pescoço.

Já com as mãos libertas, Rosalie arranhava, agarrava e percorria com mãos desesperadas as costas largas do marido. As unhas bem feitas e pintadas de vermelho deixando marcas da pele branca de Emmett.

Beijos sôfregos e apaixonados eram compartilhados pelo casal. O amor que exalava dali era quase palpável. Não havia nada mais sólido, pleno e maravilhoso do que o amor que sentiam um pelo outro.

XXXXX

Os primeiros raios de sol invadiram o quarto pela fresta da janela, despertando Rosalie.

Ainda cansada e mole pela noite intensa de romance, ela se espreguiçou e sorriu ao ver seu marido dormindo pesado de bruços ao seu lado.

Passou a mão pela testa retirando os fios de cabelo dourado que lhe caíam no rosto.

Rose não deixou de notar as marcas avermelhadas que suas unhas causaram nas costas do marido. Inclinou-se sobre Emmett e beijou com carinho cada arranhão que marcava suas costas.

Emmett se remexeu na cama, abrindo os olhos minimamente.

-Hmm... É tão bom acordar assim, sabia?! – falou com a voz rouca de sono. Rose sorriu de leve, o encarando com devoção.

O rosto maravilhoso de homem contracenando com a inocência de um garoto, revelando covinhas perfeitas ao sorrir.

-Me desculpe por isso. – ela voltou a encara as costas dele. – Não pensei que fosse ficar tão vermelho. Na verdade, eu nem pensei em nada. – ela riu de leve. Emmett a puxou para seus braços.

-Não precisa se preocupar. Foi maravilhoso. E outra, nem esta doendo. – ele a tranquilizou.

-Você me deixa louca, sabia?! – ela sorriu. Emmett beijou o vão do pescoço de Rosalie, a fazendo arrepiar.

-É. Eu tenho esse poder. – ele falou convencido, rindo no final.

-Seu bobo.

Os dois ficaram na cama abraçados apenas desfrutando da companhia um do outro, repassando mentalmente os momentos perfeitos que viveram juntos.

XXXXX

Era fim de tarde daquele dia. Kate já havia chegado para visitar a sobrinha e a família.

Ela contava como estava vivendo com o marido na casa que fora do irmão. Garrett não pode vir, pois estava ocupado com o trabalho, desenvolvendo um novo projeto de engenharia.

Kebi estava muito animada com a visita da tia-avó. Já sentada no colo de Kate, não parava de falar sobre a escola e o quanto seu irmão era sapeca. Kellan brincava agitado no sofá com o pai, atirando seus brinquedos de pelúcia em Emmett e às vezes em Rose.

Por mais estranho ou inesperado que pudesse parecer, Bree Tanner estava lá.

Há exatos 10 minutos Bree tocara a campainha da casa de Rosalie para lhe fazer uma visitinha, como ela mesma havia dito. Pediu inúmeras desculpas quando soube o que aconteceu com Kebi no salão sua prima, afirmando não saber ou conhecer Jane.

Rose, como a boa e educada amiga que é, manteve a conversa amigável, evitando que qualquer um ali ficasse desconfortável. Mas desde aquele incidente que ela passou a pensar mais em Bree. Em o quão estranho foi elas se encontrarem aquele dia. No comportamento dela da outra vez em sua casa. Talvez fosse melhor rever por que Alice não confiava em Bree.

Um toque insistente se fez presente na sala. Bree pediu licença aos e levantar e ir em direção a cozinha para atender o celular.

-O que foi?- falou seca.

-Como estão as coisas aí? Já disse que de hoje não passa. Quero acabar com isso o mais rápido possível.– a voz do outro lado da linha retrucou nervosa.

-Uma velha da família dela está aqui. Não podemos perder essa oportunidade. Ela comentou que talvez fosse passar o fim de semana na casa da sogra. Já chega de enrolação. É hoje ou nunca garota! – Bree falou, quase sussurrando. A todo o momento olhava em direção a entrada da cozinha, certificando-se que ninguém estava ouvindo.

-É hoje. Com toda certeza. Estou chegando.

-Ok. Estou aguardando pra ver o circo pegar fogo. – Bree sorriu, quase que diabolicamente.

-Estou levando o fósforo. Só falta riscá-lo.– a pessoa sorria maléfica do outro lado da linha.

-Mas lembre-se: nós não nos conhecemos. Nunca nos vimos! – Bree soou autoritária, e desligou o celular.

Ela voltou para sala, sorrindo sinicamente. E sentou ao lado de Rosalie.

-Algum problema, Bree? – Rose perguntou. Completamente alheia ao que se passara.

-Não, Rô. Só uma ligação de trabalho que pode mudar minha vida. – respondeu sorrindo.

Se cobras pudessem sorrir fariam do mesmo modo que ela.

-Espero que dê tudo certo. – Rose sorriu de volta. Um sorriso verdadeiro, de amiga.

-Vai dar. – Bree segurou a mão dela, encarando os olhos de Rosalie.

Por um minuto, Rosalie sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Não achou que fosse nada. Talvez uma brisa, ou apenas coisa de sua cabeça.

Não sabia ela que há algumas quadras dali, em um carro conversível preto luxuoso, a maior razão de seus problemas se aproximava.

A pequena arma prata brilhando no banco do carona embaixo da bolsa Chanel preta.

O sorriso vingativo estampado nos lábios delineados de batom vermelho sangue.

Os óculos escuros de marca italiana disfarçando a fúria de um olhar transtornado. Uma mente transtornada.

Nas mãos, que agarravam o volante possessivamente, havia luvas de couro marrom.

Lentamente o vidro do lado do motorista subiu, fazendo as longas mechas louras e lisas pararem de bater contra o rosto branco contorcido numa máscara obsessiva.

O que esperava por Rosalie Hale e sua família eram a fúria e o desejo de vingança de uma pessoa descontrolada. Capaz de tudo pra ter o que quer. Sem medir esforços, nem ter dó de ninguém.

“Mas eu ateei fogo à chuva

A assisti cair enquanto eu tocava seu rosto

Bem, ela queimava enquanto eu chorava.

Porque eu a ouvia gritando seu nome, seu nome!

...

Deixe queimar..

Deixe queimar..

Deixe queimar..”


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram?? Não preciso nem dizer quem é essa daí que tá chegando pra infernizar a Rose né? Muahaha

Gente é com muita tristeza que venho dizer que este é o Antepenúltimo capítulo, depois só vai haver mais 2 :(( É..chorem comigo..
Bom, não percam as últimas emoções de Resistentes. Comentem o que acharam..e Recomendem ;)) Beijocaas :33