Resistentes escrita por Joice Santos


Capítulo 45
Capítulo 44 – Surpresinha Desagradável


Notas iniciais do capítulo

No capitulo passado a Jane tava armando algo e hoje vocês vão saber o que é espero que gostem nos vemos lá em baixo



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Pov. Rosalie

-Rose, meu amor, já cheguei. – ouvi a voz de Emm entrando em casa.

Fui até ele, passei meus braços ao redor de seu pescoço e o beijei. Que saudade estava sentindo dele. Mesmo que ele passasse algumas horas trabalhando, não sabe a falta imensa que sinto dele.

-Tudo isso é saudade? – ele perguntou sorrindo depois do beijo.

-Claro que sim. Tudo bem? – perguntei.

-Tudo sim. – ele desviou o olhar do meu, se afastando.

Notei um breve tom de nervosismo em sua voz, como se pensasse muito antes de falar algo.

-Emm... Se tiver algo pra falar, fale logo. – o alertei.

Ele apenas deu de ombros, voltando para perto de mim e pegando em minha cintura.

-Onde estão nossos pequenos? – ele desconversou, mudando de assunto.

-Lá em cima, brincando.

-Então temos tempo pra mais beijos. – ele sorriu travesso e colou seu corpo no meu, me beijando apaixonadamente.

Nossos lábios sentiram falta de estarem unidos durante o dia todo.

-Ok, chega se não a gente não para mais. Alice e Jasper já, já chegam. – falei rindo, colocando meu dedo indicador em cima de seus lábios e pude sentir a maciez e quentura deles. Não resisti e roubei mais um beijinho.

-Ops! – pisquei pra ele sorrindo. Ele riu e depositou vários beijos por todo meu rosto.

-Vou subir e tomar um banho. – Emm falou e subiu as escadas.

Olhei para o sofá e vi apenas a pasta que ele usava pra trabalhar.

-Emm cadê o notebook? – gritei pra ele já sabendo a resposta.

-No carro. Foi mal querida. – ele gritou de volta.

Como sempre, Emmett esquecia tudo dentro do carro.

Peguei as chaves na mesinha e fui até a garagem. Abri o carro e vasculhei até encontrar o notebook. Estava no banco de trás embaixo de vários papéis da faculdade e de duas camisetas dele.

Recolhi as camisetas e notei um pano vermelho embaixo do banco de trás.

Puxei o tal pano, abrindo a boca de espanto ao notar que era uma camisola incrivelmente curta, vermelha e totalmente transparente.

Minha obviamente não era. Eu não seria nem louca de deixar algo assim dentro de um carro e muito menos de usar algo tão... Ã... Vulgar?!

Entrei, larguei tudo no sofá, exceto a tal peça vermelha e subi até o quarto.

Kellan notou quando passei pelo quarto da irmã onde ele estava brincando e tentou me chamar.

-Mã... Mã! – meu pequeno falava com voz de anjo, abrindo e fechando a mãozinha na minha direção.

-Desculpa meu amor, mas a mamãe tem que resolver umas coisinhas com o papai. Kebi brinca com ele aí, tá?!

-Tá bom mamãe. – ela assentiu. – Vem Kellan. – ela agarrou a mãozinha do irmão quando a sentiu perto dela.

Entrei no quarto e Emmett estava se trocando, vestido apenas com a calça jeans escura, sem camisa. Suspirei o vê-lo assim, mas logo balanceia cabeça para não me distrair.

O encarei todo despreocupado.

-Querido, você pode me explicar como essa coisinha aqui foi para embaixo do banco de trás do carro? - perguntei estendo a camisola com os dedos indicadores a mostrando para ele.

Emm arregalou os olhos, depois suspirou. Coçou os cabelos e falou:

-Rose, por favor, eu nunca vi isto na minha vida. Juro, por favor, acredite. Não quero começar outra discussão. E eu nem sabia que isso estava lá.

Respirei para evitar que a raiva e o ciúme me consumissem. Já havia prometido a mim mesma que jamais desconfiaria de meu marido de novo.

-Ok, Emm, eu acredito em você. –me sentei na cama e ele se sentou ao meu lado. – Só temos que arrumar uma ótima explicação para isso, certo?!

Ele suspirou outra vez e passou a mão pelos cabelos, nervoso. Com certeza Emmett temia que aquilo gerasse outra briga entre nós.

-Só sei que nunca vi isso no carro, Rose. Eu te amo, sabe que nunca trairia você, por favor, acredite em mim.

Eu via o desespero tomar conta do rosto do meu marido. Emmett tinha medo de que eu não acreditasse nele. Mas como poderia não acreditar? Eu sentia que suas palavras eram as mais sinceras possíveis.

Peguei em sua mão e disse:

-Amor, calma. Você já disse que não sabe e eu acredito. Sabe se alguém entrou naquele carro hoje?

Vi Emm se levantar e andar, nervoso, pelo quarto coma mão na nuca. Ele parecia pensar em contar algo que pudesse sentenciar seu fim.

-Jane. –ele soltou essa.

-Como é que é? – saltei da cama jogando a camisola no chão.

-Rose agora se acalme você. Ela não entrou no carro. Quando saí, a encontrei encostada no carro no estacionamento. Sempre deixo o vidro entreaberto. Uma ótima oportunidade pra ela, não acha?

Sentei-me, enterrando o rosto nas mãos, com os cotovelos apoiados na perna.

“Ótimo. Sempre Jane.” Pensei irônica.

-Rose, me perdoe. Devia ter te contado que a vi, mas não achei que Jane tivesse feito nada, achei que só queria me irritar. Eu não queria te preocupar.

Levantei meu rosto para encará-lo.

-Eu sei Emm que só estava tentando me proteger, mas é quase impossível eu não ficar nervosa se tem o dedo daquela infeliz no meio.

Eu já começava a chorar. Emm me abraçou me envolveu com aqueles braços fortes e quentes. Só ali eu me sentia segura de tudo. Depois ele secou minhas lágrimas com o polegar.

-Só não chore meu amor. Por favor. – Emm pediu.

Eu sabia o quanto ele detestava me fazer frágil.

Passei as costas da mão nos olhos, secando as lágrimas.

-Pronto, já parei. – forcei um sorriso e a última lágrima teimosa escapou. Emm a secou, mas desta vez com um beijo.

Ele grudou sua testa na minha e senti sua respiração quente e seu hálito doce invadindo meu rosto. Sua boca tão perto da minha. Nossos lábios praticamente clamavam um pelo outro, então o beijei. Transmiti todo agradecimento e amor por ele cuidar de mim.

-Esta melhor agora, sua chorona? – ele perguntou sorrindo.

-Com você sempre. – lhe dei um beijinho rápido. – E não sou tão chorona assim. –sorri

Ele arqueou uma sobrancelha me olhando.

-Tá bom, talvez um pouquinho. –falei e nós dois rimos.

Levantei e peguei a camisola caída no chão.

 -Rose? – ele me chamou.

-Sim?

-O que vai fazer com isso? – perguntou ao me ver guardar a peça vermelha no fundo de uma gaveta.

-Você vai ver Emm. – pisquei pra ele com um sorriso um tanto vingativo no rosto. Depois de ver a cara de medo de Emm eu gargalhei pra descontrair.

-Relaxa amor, não vou matá-la nem fazê-la engolir a camisola.

-Eu espero. Não quero você presa. – Emm disse me agarrado pela cintura e nos jogando na cama.

Ouvi a campainha tocar.

-Ali chegou! – falei empolgada para jantar com minha amiga. Tínhamos muitas coisas pra conversar e tudo se resumia a uma coisa: compras para o bebê.

Passei pelo corredor apressada, mas antes gritei para meu marido.

-Traga as crianças pra baixo amor.

-Ok, - ele gritou de volta.

Abri a porta de recebi Alice, Jazz e Kenzie com um grande sorriso.

O jantar seria maravilhoso e se Jane pensa que sua surpresinha afetou em algo minha relação com Emm, ela está completamente enganada.

Ela não pede por esperar.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram ? Dessa vez a Jane se ferrou a Rose não acreditou na gracinha dela e a Rosalie vai dar o troco esperem ate o próximo capitulo comentem e recomendem beijos :33



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