-Como você sabe meu nome?-Pergunto

-Fácil... -Respondeu ele, com um charmoso sorriso – Depois que você apareceu no desfile vestida com um vestido feito de água, você virou uma lenda...

Abro um pequeno sorriso, quando percebi o que estava acontecendo, ele estava me seduzindo para eu ser uma fácil vitima:

-Você não me engana com esse seu sorriso-Eu falo.

-Acho que você não me entendeu-Falou ele, com uma cara de desesperado-Eu estava elogiando você...

Começo a ir embora, quando ele me segura:

-Por favor, fique... -Pede ele-Por favor...

-Por quê?-Pergunto-Por que você quer que eu fique?

-Porque a garota do meu distrito, Erika, ela é meio neurótica!-Respondeu ele-Você parece ser normal. E eu preciso de alguém para conversar... Apenas algumas palavras...

-Daqui uma hora tenho que estar no meu quarto!-Falei-Alguma palavras, começando agora!

Nós sentamos em um banco e começamos a conversar, a nossa conversa dura horas... Noto que ele não é só um bonito carreirista, que não tem sentimentos! Ele parece ser uma pessoa intocável, mas ele dentro desse corpo tem um garoto com medo de morrer...

Nós choramos e rimos muito, um momento inesquecível foi quando ele falou da colheita:

-Eu desde meus 13 anos já sabia que iria para os Jogos, mas naquela época parecia uma coisa mais divertida! –Phillip falou meio chorando-Na colheita quase que não me voluntariei... Mas seria treinamento de três anos para nada, e a minha mãe precisa desse dinheiro... Ela tem uma doença incurável... Ela pode morrer a qualquer momento... É por isso que estou aqui. É por ela que irei participar nos Jogos...

-Desculpa... Eu te interpretei mal. -Eu disse em um tom baixo –Você não um garoto sem alma que eu pensava...

Passamos o resto da noite conversando, só fui embora quando não aguentava ficar em pé.

Levanto e vou em direção a saída, mas eu não sei por que, eu olho para trás e vejo Phillip me observando ir embora.

Não consigo parar de sorrir, no caminho do meu quarto ando quase que pulando, só paro quando vejo que Josh estava sentado na frente da lareira na sala de estar:

-Com medo?-Perguntei sentando ao lado dele.

-Sim, muito... -Falou ele, assustado.

-Também... -Sussurrei no ouvido dele ao o beijar na bochecha.

-Você ira me ajudar quando a hora chegar –Perguntou ele –Nos Jogos, você ira me ajudar?

-Sim, claro-Respondi.

-Promete?-Ele gritou-Você promete?

-Sim, eu prometo –Gritei, assustada.