Decision of the Destiny escrita por Nanami Naomi


Capítulo 16
Segredo de Lucas


Notas iniciais do capítulo

Yooo minna! Desculpem o atraso, como sempre estou sem inspiração, mas relaxem que por mais que eu fique sem inspiração ou sem tempo uma hora ou outra acabarei postando outro capítulo :*
#Naomi



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Novo dia, qual será a notícia que ganharei hoje?! Parece que a cada dia ganharei uma notícia nova... e principalmente, ruim! Acho que já estou melhor depois de descobrir que minha mãe morreu... Estou?! Talvez...

Me levantei e fui preparar o café da manhã, acordei tarde; sem aulas. Lucas ainda estava a dormir, francamente...

– Bom dia, Lucky-kun~ - falei enquanto pulava em cima dele!

– Ohayo! Você está melhor? – ele perguntou preocupado

– Quem sabe... talvez. Mas levante-se logo e vá tomar café da manhã, pois já está tarde...

– E a escola?

– Olhe o horário... – lhe entreguei o relógio

– Puta merda! De novo faltando a escola por acordar tarde Alícia!

– Fazer o que... ontem recebi uma péssima notícia e você ainda briga comigo?! Ai, ai! Vá tomar café da manhã! Agora!

– Hai, hai! Estou indo, Ally-chan! – ele me deu um beijo na bochecha e foi em direção ao banheiro...

O dia passou até que rápido, Lucky ficou aqui em casa. O estranho é que sua mãe nem ligou querendo saber dele... Fomos ao shopping comprar aparelhos eletrônicos e jogos. Afinal comprar roupas não é minha praia~

Depois voltamos para casa, meu pai esperava na porta...

– Pai?! O que houve?

– Temos que conversar. – falava olhando diretamente para Lucas...

Entramos no meu apartamento, Lucas ao meu lado e meu pai na nossa frente... num silêncio total até meu pai começar a falar

– Então... Lucas você por acaso já contou para ela?

– Contar o quê, pai? - perguntei

– Que você não deve mais andar com ele.

– Opa, opa, pera aí! Espera um momento, não devo mais andar com ele? Por quê?

– Você não deve se lembrar... – falou meu pai olhando para baixo

– Ela NÃO vai se lembrar de nada se não contar a ela! Você é o pai dela, essa obrigação é sua não minha...

– Você está certo. Primeiro começaremos a contar sobre o que aconteceu contigo quando pequena. Lembra-se daquele acidente que contei que tivemos enquanto nos mudávamos?

– Sim...

– Então, ele fora causado por culpa de que estávamos nos mudando por que eu e sua mãe não queríamos você perto dele, um menino de uma família inútil e uma mãe prostituta. Quando estávamos nos mudando você começou a falar sobre ele, aquilo era irritante e por culpa de um carro que passou do sinal vermelho e a pouca atenção que eu tinha naquele momento o carro bateu no nosso carro e acabamos capotando. O acidente não foi muito prejudicial, ao menos para mim e sua mãe. No entanto, você perdeu a sua memória de tudo que tivera acontecido contigo até então... aí que tá, você se esqueceu dele, dos momentos em que passou com ele... queríamos deixar como estava, você sem contato algum com ele.

– Mas por quê?

– Já disse, ele era um menino de uma família inútil e de uma mãe prostituta. Não queríamos que você fosse para o lado errado da vida...

– Só por isso?

– Só?! Isso foi muito!

– Você que pensa, pai... não me importo como a família dele é, ou foi, eu gosto dele, é como um irmão, um amigo, um melhor amigo, um pai, um tio, um avô, um namorado, pode dizer que ele é tudo isso em uma pessoa só para mim e, até mesmo as vezes um mordomo. Ah, se você soubesse pai... que eu não me importo com coisas banais... mas o que você fez, é algo inimaginável. Que eu saiba quando uma pessoa perde a memória, aqueles ao seu redor tentam fazê-la voltar a ter a memória, não ao contrário. Isso... Isso eu não imaginava de você e nem de mamãe...

– M-Mas... Alícia! Me desculpa por dizer isso, mas... eu te proíbo de falar, ver ou até mesmo sentir cheiro ou a presença de Lucas!

– Me recuso...

– Ei, Ally-chan... não precisa apelar... heheh, ficarei o mais distante possível, mas não ponha sua vida em jogo por culpa minha... Siga as ordens de seu pai, ele está falando o certo para você...

– Ai meu santo cristo amado, protegei-me do mal e desses idiotas que me cercam! Vocês são surdos por acaso?! Poxa vida, eu falei ME RECUSO! Ou seja, EU ME RECUSO! Entenderam? Não estou fazendo por você, ou por você, ou por fulano, ou por sicrano, ou por beltrano... estou fazendo por MIM! Encararei de frente o que tiver de vir agora como punição por ter falado isso, mas... se não perceberam, eu tenho minha própria opinião, né gente...

– Mas Alícia!

– Nada de mas, pai! Encare a realidade, sua filha cresceu e formou sua própria opinião sobre as coisas...

– Depois não venha chorando para mim dizendo que se arrepende de sua escolha, ele não é uma pessoa confiável...

– Confiável ou não, acredito nele de corpo e alma.

– Ally... – falou Lucas surpreso por tais palavras

– O quê?! – perguntei como se estivesse falando algo óbvio

– Então, se já se decidiu... que seja... Lucas!

– Sim?

– Cuide MUITO bem dela! Arrisque sua vida por ela, senão irei te matar!

– Entendido, senhor! Cuidarei muito bem dela, afinal ela é minha pequena amiga, colega, filha, irmã, melhor amiga, namorada, dona, neta, sobrinha!

– Não exagere...

– Está bem...

Meu pai se despediu e foi embora, deixando-me a sós com Lucas que estava corado me encarando.

– O que houve?

– N-Nada...

– Conte-me! Senão farei cócegas em você!

– Ah não! Está bem, está bem... É que você falou de uma forma bem comovente, vou até chorar... tá parei... mas por que você continuou a se opor ao seu pai? Isso não é o certo...

– E quem é que sabe o que é o certo...?! Estava apenas dizendo o que achava... não vou ficar longe de você por causa de uma ordem de meu pai...

– Estranho dizer isso... quando você era criança você fez isso...

– Fiz?!

– Sim...

– Sinto muito então! Não deveria ter feito aquilo... nossa até doeu agora! – Ri.

– E logo depois seus pais decidiram se mudar, quando estavam se mudando você chegou em minha casa e disse: “Luquinhas, por favor não fique bravo comigo, mas eu tenho que ir embora... desculpa, espero nos vermos outro dia... e adeus...” mais ou menos isso, afinal era uma criança e não deveria estar tão certo assim...

– Isso foi triste, Lucky-kun! Eu era tão má assim? Ah, ah, ah, ah. Parei...

– Sim, muito má...

– Sincero...

– Muito...

– Pois é!

– Então, vai ficar tudo bem assim?!

– Assim como?!

– Você se opondo ao seu pai ficando perto de mim e de minha mãe...?!

– Mas é claro! Apenas será um problema se tu começar a se drogar ou fumar, afinal sou meio que alérgica a fumaça e eu não quero conviver com drogados, apenas se tu cheirar orégano ou toddynho!

– Verdade! Então, temos um trato agora, ficarmos sempre juntos, até se algo acontecer do tipo eu começar a fumar ou me drogar!

– Okay! Fechado!

– Bem, agora tenho que ir! Boa noite, durma com os anjos e com o Sebastian, afinal todas querem o Sebastian...

– Eu estou começando a achar que é tu que quer o Sebastian... Mas, boa noite, durma com os anjos e comigo! Ah, ah, ah, ah.

– Nossa, dormirem com anjos e um capeta feminino!

– Lucky!!!

– Tchaaau!

– Tchau~~

Ele foi embora. Sozinha, novamente... Será que sempre ficarei assim...?!

– Nossa, bateu a depressão! Partiu ver anime de fanservice para garotas e depois dormir pensando no abd deles!


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Notas finais do capítulo

É isso!
Comentem o que acharam!
#Naomi



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