O Filho Do Olimpo E A Faca Da Noite escrita por Castebulos Snape


Capítulo 27
E estou de volta ao sofá


Notas iniciais do capítulo

oi! ai esta o cap, por favor comentem!
bilhoes de desculpas pela demora, eu nao tenho net em casa e demorou um pouco para encontra uma brecha para postar
obrigada Maly Lady, esse cap é para você!



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São poucas as pessoas que podem dizer que se lembram do dia em que nasceram, eu, infelizmente, sou uma delas, mas isso não é uma questão para agora.

Hefesto pego seu ouro e sua carroça (como se ele fosse desperdiçar tanto ouro conosco) e, como forma de agradecimento, colocou uma carruagem de liga de titânio, que é mais leve no dorso do touro e nos mandou dar o fora dali. Não precisou falar duas vezes, subimos na carruagem, e guiamos o touro para leste, a todo pano!

– Jack, como vamos convencer a morte a nos ajudar? Ele deve ser bem ocupado não é? – Lya se sentou no chão da carruagem e ficou jogando as pedrinhas que caiam lá dentro em Marcus, que tentava desviar, sem muito sucesso.

Sorri.

Crianças.

Eles têm sua idade.

Fechei o senho, e me sentia tão mais velho... toquei meu rosto, sentindo minha pele atrás de rugas, mas estava lisa, como sempre, exceto pelas olheiras. Percebi que eles esperavam algum tipo de resposta minha. Eu estava me sentindo mais velho porque eles me tratavam como um sábio ou coisa parecida.

– Ah, é. Ele é o ceifador de almas, a morte, o puro osso, o carinha que ninguém irrita, não sei nem se vamos conseguir encontrar ele. Olha, enquanto Hades reinava sobre os mortos no submundo, sendo o fodão das trevas o mais poderoso. Diz-se que Tânatos nasceu em 21 de agosto, acho que é o único deus que tem data de aniversario, alem de Ares, parece que ele nasceu em março ou maio, algo assim, e é o dia favorito dele de tirar almas. Tânatos é irmão gêmeo de Hipnos, o sono, e filho de Nix, a Noite, pra que estamos trabalhando nesse momento, e quem vai nos matar se colocarmos um dedo fora da linha, e Érebo, as trevas – aquele arrepio estranho me fez respirar fundo, perdendo, por um momento o fio da meada – Ninguém deu muita atenção para ele nos contos antigos, não sei muito sobre ele, só que Sísifo prende ele e agora empurra uma pedra gigante. Tomara que eu também na tenha que empurrar uma pedra...

– Tomara que não esteja de mal humor, então – Marcus jogou uma pedra de volta e chutou a perna de Lya.

– Pois é... 

Quando já estávamos na metade do caminho ao meio dia, o touro precisou descansar, então acampamos, tendo que dormir ao relento, afinal, Apolo levara embora nosso abrigo, o carro, a possível comida... Marcus se ofereceu para ficar acordado de vigília, não que alguém fosse se dignar para atacar a gente naquele sol do inferno, então deitei embaixo da carroça, acomodei Lya em meu peito e cochilei, mas nem a exaustão quase que total me livrou dos sonhos.

No sonho eu estava ao lado de Ártemis olhando meus pais naquele bendito sofá, mas não eram meus pais, não, meus pais não podiam ser tão jovens, digamos que naquele sonho eles ainda não eram meus pais. Eu não devia ter nascido ainda.

Eu podia sentir a tensão do lugar, a infelicidade mutua dos três. O que era estanho porque eles deviam estar planejando meu nascimento e deviam estar felizes, eu sou um motivo de alegria, não sou? Sim, eu sou, sem duvidas.

– Você sempre quis ter filhos – murmurou ele – E a senhora Ártemis pode te dar uma filha.

– Eu quero uma filha com você.

Nunca, em toda a minha vida, eu vi meu pai chorar. Aos poucos seus olhos foram se enchendo de água e algumas lágrimas silenciosas começaram a rolar por seu rosto. Ele queria ser meu pai com ela, mas ele também queria que minha mãe fosse feliz, e isso era mais forte que todas as suas vontades. Minha mãe queria uma filha, mas não podia fazer sem ele, precisava dele.

– Ela será minha filha também, vou cuidar dela como se fosse minha, sabe disso. E a parte de não ser minha é bom, você é melhor do que eu.

Minha mãe olhou para minha mãe... Certo isso ficou um tanto estranho e confuso. Vamos especificar: minha mãe mortal olhou para minha mãe imortal, suplicante.

– Não posso. Não sem ele, sinto muito, mas Viktor é parte desse sonho. Ou é de nós dois ou não é. Sinto muito, essa criança não será boa o bastante sem uma parte dele.  

   Ártemis pensou por alguns segundos. Não pude ver direito seu rosto, mas sabia de algum jeito que ela estava levando em consideração a proposta, mesmo que tudo dentro dela discordasse, tinha uma parte que queria muito. Ela suspirou e se sentou com eles no sofá.

– Respire fundo. Quero que saiba que tudo pode dar errado, isso nunca aconteceu antes e tenho o palpite de que nunca mais vai acontecer. Viktor, me dê sua mão.

Ela colocou a mão dele em cima da barriga de minha mãe e colocou a dela mesma por cima. Uma luz meio prateada brilhou e a cena desapareceu.

Meu mundo girou e agora quem estava do meu lado era Ares. Ele estava de pé na frente de minha mãe mortal, que estava sentada em uma cadeira que eu nunca tinha visto na vida, olhando-a com desprezo.

Apesar de estar encolhida, com medo, ela o olhava como se o desafiasse a fazer qualquer coisa para fazê-la sentir dor. Ela estava mais parecia com a Eduarda Leal que eu conhecia, a mãe, a protetora. Algo me dizia, e não era só a barriga maior, que já tinham se passado algumas semanas, talvez meses, da discussão com Ártemis.

– Duvido muito que realmente saiba o que eu estou fazendo aqui– murmurou ele –, e não vou perder meu tempo explicando. Então... Fique. Bem. Quietinha. Sim? 

Ele pousou a mão em seu ventre e ela começou a gritar. Bem no fundo eu sabia o que ele estava fazendo, mas não queria acreditar. Ele não podia fazer aquilo. Quando tudo acabou Ares se afastou dela, ofegante.

– Agora ele é meu filho também – esnobou, sorrindo tanto que suas cicatrizes se confundiram com as marcas de expressão.

– Não – gemeu minha mãe. Eu nunca a tinha visto em desespero, mas não há outra palavra que descreva aquele olhar.

– Ah, sim! Ártemis não vai ter esse poder só para ela. Ele vai ser um semideus, um guerreiro não uma Caçadora qualquer. – ele soltou um risinho sarcástico e acariciou seu rosto – Cuide bem dele, esta bem? – e desapareceu.

Tudo ficou escuro e, depois de alguns minutos, eu estava com Ártemis e Ares em seus tamanhos naturais de seis metros no centro do Conselho Olimpiano.  Pelo olhar de Zeus eu tive a impressão de que não era um assunto feliz, ou seja, eu era o assunto.

– Isso tudo é sua culpa, Ares – murmurou Ártemis, contendo seu ódio – Você não devia ter se intrometido com meus assuntos.   

– Eu só estava protegendo os interesses deste Conselho – argumentou Ares em voz alta, sua expressão estava sínica e alguém tinha tirado seus óculos, mostrando aquelas explosões diabólicas – Você podia criar um semideus poderoso demais.

– E você ajudou muito, não é? – perguntou Atena.

– Não se meta, Atena. Esse assunto não é da sua conta – esses dois ainda casam... – Pelo menos o poder do menino não está concentrado nas mãos de Ártemis.

Aquelas palavras pairaram no ar por alguns segundos, o Conselho ficou em suspenso, com os olhos indo de Ares à Ártemis (a boca de Apolo caiu descaradamente) e, de repente, Ártemis avançou. Não sei exatamente como aconteceu. Em uma fração de segundo ela estava lançando um olhar venenoso para Ares na outra os dois estavam no chão, ela com as mãos no pescoço dele.

– O que disse sobre minha filha?!

– Tirem essa louca de cima de mim!

Apolo e Hermes conseguiram, com muito esforço, depois de alguns minutos, tirá-la de cima dele. Orgulho da minha mamãe poderosa! Me vi torcendo que ela acabace com os três e mostrasse quem mandava ali.

– Exato – esnobou Ares deitado no chão, respiração acelerada, pescoço avermelhado e arranhões do rosto – agora meu filho vai ser o guerreiro humano mais poderoso.

Ártemis parou de lutar com Apolo e se deixou abraçar, quase desaparecendo no peito musculoso do irmão. Hermes pareceu não saber o que fazer. Ela olhou para Ares, com o rosto molhado, como se tivesse desistindo, como se ele tivesse me matado, não importava mais.

Eu queria acordar, já tinha visto demais. Não queria mais saber de nada. Eu queria ir embora, desistir da missão, ir para casa. Aquele olhar foi demais para mim. Mas quando tentei encontrar meu próprio corpo, aquelas garras frias que me fizeram sofrer antes me prenderam, me forçando a olhar.

– Os dois estão errados – murmurou Zeus, ele massageou a testa, eu já dava enxaqueca para o Rei dos Deuses antes mesmo de nascer... Agora faça melhor! – Ártemis deveria ter me consultado antes de criar o semideus dessa categoria, ele pode ser um risco a todos nós, e Ares não devia ter metido o nariz aonde não foi chamado. Bem Ártemis e eu vamos às Parcas consertar isso de uma vez por todas. Ares não ouse sair do Olimpo vamos ter uma conversa muito seria mais tarde. E os outros fiquem longe do menino e tudo ficará bem.

Na imagem seguinte Zeus, com Ártemis ao seu lado, tentava argumentar com três senhoras muito estranhas em uma caverna, elas pareciam tão velhas e acabadas que eu desconfiei que já estivessem mortas, não tiravam os olhos do que estavam fazendo, o que me lembrou um cachecol de um ciclope ou coisa parecia de tão grande. Eu sabia o que ele queria dizer com: “Consertar isso de uma vez por todas”, mas não queria acreditar que ele ia fazer isso.

– Essa criança – dizia ele muito sério, sendo vergonhosamente ignorado – não pode nascer. Ela é poderosa demais, perigosa demais para nossa existência, de todos nós – ele apontou para si e para elas – Vocês têm que impedir esse nascimento, custe o que custar. Acreditamos que ela será bem mais imortal do que mortal. Sendo 80% imortal, e apenas 20% mortal. O que quer dizer que, se essa criança ingerir nosso alimento, será uma de nós. Mais poderosa que nós. Poderá tomar o poder ou pior nos destruir. Não podemos permitir isso. Eu imploro que façam o que estou pedindo.

As três senhoras, que não tinha parado de tricotar nem por um segundo, não pareciam ter ouvido nada que ele disse, os olhos tempestuosos de Zeus pareceram brilhar com a afronta. Apenas uma, a primeira, a que segurava a linha para a segunda mulher, olhou para Ártemis, seus olhos eram velhos e sábios, como se já tivessem presenciado todos os acontecimentos da terra, pareciam prender a deus no lugar, e assentiu, simples assim, me concedendo a vida.

Mais uma vez meu mundo girou e eu observava Ártemis e Zeus num quarto grande e iluminado, com uma enorme cama de dorssel num canto, e janelas gigantescas em todo o lado. O quarto de Zeus, obviamente, e grande para caber o ego dele.

– Láquesis estava olhando para você de maneira estranha– acusou ele, colocando vinho em duas taças. Ártemis forçou um sorrisinho de desagrado quando o pai lhe ofereceu uma delas, e negou com a cabeça, mas ele a forçou a aceitar.

– E daí? Foi o único jeito que reagiram mesmo, talvez seja um bom sinal.

Zeus, sentindo a amargura em sua voz, hesitou um pouco, como se soubesse que não era bem daquele jeito que deveria agir. Ela toma um gole prolongado.

– Sabe que esse menino deve morrer, não sabe? Você o quer morto também, não quer? Artemis? Filha? – Ele a encarou por alguns minutos como se tentasse ler seus pensamentos, descobrir o que se passava naquela cabecinha perturbada. Ela não retribuiu o olhar. – Não quer. Você quer ter um filho mesmo que ele seja homem e também seja de Ares. Não esperava isso de você, Ártemis, sinceramente não esperava.

– Acha que eu realmente queria isso? – avançou, ficando de frente para ele, mesmo pequena mostrava que podia muito bem ser poderosa – Me apeguei a essa criança, passei cinco meses a esperando, e tem uma parte de mim que a odeia porque não foi como planejei, mas tem outra parte que não se importa, apenas não perde por esperar para vê-la nascer, ouvir seus riso, sentir que tem um ser vivo no mundo que faz parte de mim. E essa parte é a mais forte.

     – Pelo Olimpo, minha filha – voz de Zeus parecia calma e hipnótica –, pelo bem de tudo que é mais sagrado para nós: pare com isso. Você vai acabar se magoando ou pior: se as Parcas acharem que pelo menos um de nós não concorda e deixá-lo viver as conseqüências...

– Acredita mesmo que elas irão nos ajudar? Nem o ouviram direito. Ignoraram-te como se fosse uma mosca. Elas apenas seguem o curso, se achem que a morte do menino não é realmente necessária não vão lhe fazer nada alem do necessário, irão dar-lhe uma opção.

– Ótimo. Mas, se essa criança realmente nascer, vou dar ordem para que todos, inclusive Hades e Hestia, o tornem filho deles. Não vou deixar esse poder concentrado em suas mãos, muito menos nas de Ares.

– Ótimo – disse Ártemis e desapareceu.

Antes de ver qualquer coisa, eu ouvi o choro de um bebê e soube qual seria a próxima visão.

Eu estava em um quarto azulado, claro e muito enfeitado. Estava cheio de gente, os deuses, se acotovelando para olhar o bebezinho, e o bebe nos braços da minha mãe não parava de chorar. Eu. Um rato pelado, rosa e chorão. Uau, estou impressionado comigo mesmo, só que não.

Mamãe tentava ma acalmar em vão, então suspirou e me passou para Artemis, parei com o choro imediatamente olhando para ela, os olhos tomando um tom prateado, mas isso não pareceu me incomodar, ela sorriu, passou os dedos em minha testa e me beijou, senti uma corrente elétrica cruzar o cômodo. As bênçãos, eles nem precisariam de uma palavra!

Artemis me entregou a Ares, que me ergueu triunfante, quase me fazendo desaparecer em seus músculos. Ele fechou meus olhos, que tinha ficado vermelhos, com os dedos enormes e seguro meu queixo, sorrindo, porque meu queixo era e ainda é parecido com o dele. Fui para os braços de Apolo, ele sorriu e eu soltei um guincho de prazer.

– Tão rosa! – havia tanta emoção em sua voz que saiu em um leve soprano. Ele soprou meu rosto, me fazendo bocejar e abriu um sorriso bobo e orgulhoso. Meus olhos brilharam um dourado com ele, reluzindo – É tão pequenininho!

Me passou para Atena, meio relutante, que me segurou com toda a habilidade, cravando os olhos cinzas em meu rosto. Fiquei imóvel, como se sentisse que agora a coisa era seria! A deusa colocou o indicador em minha têmpora e sorriu, encantada, quando eu segurei seu dedo com minha mão miudinha e observei com meus olhos recém tingidos de cinza.

Eu estava me saindo ativo e inteligente demais para um bebê, mas devia ser por causa do sangue semideus

Hermes me tirou dela antes que tivesse chance de reagir. O deus dos ladrões estava sorrindo como se não houvesse fome na terra. Meus olhos brilharam num castanho cor chocolate ao leite. Ele segurou minhas orelhas, meus dedos, contando-os, e meu nariz, fazendo com que segurasse sua mão. Os olhos do deus brilharam, com aquilo, eu era cativante.

Então fui para os braços de Dionísio, ele me pegou com todo o cuidado, observando-me, dês dos olhos vinho escuros, aos pequenos cachinhos que meu cabelo formava.

– Ele parece com... – seus olhos foram para o canto mais afastado da sala, onde Hades observava tudo – Você. E Ares.

Todos olharam para o deus dos mortos, que pareceu não gostar da atenção, seus olhos caíram em mim e um sorrisinho tolo brincou em seu rosto. O senhor do vinho acariciou meus lábios e me passou para Héstia, apressado, como se não quisesse me ter por perto por mais lindinho que eu fosse.

Hestia sorriu para o sobrinho e me observou, meus olhos chamejados e bochechas mais rosas, ela coçou minha barriga, fazendo que eu risse, bobo. Foi um som lindo, até para mim, a primeira risada de um bebê, o som mais puro de todos. Todos riram comigo, como se não fosse possível resistir.

 Afrodite me segurou, delicada, e sorriu, perfeita, quando percebeu que meus olhos ficaram cor de rosa bem clarinho. Ele mordeu o lábio perfeitamente perfeito, segurando o riso, estão deslizou a mão por minha cabeça, tocando os fiozinhos negros e pousou os lábios delicadamente no topo de minha cabeça.

Eu coube facilmente em uma das mãos de Hefesto, ele engoliu em seco, inseguro, mas logo sorriu quando viu o tom de vermelho alaranjado que meus olhos tomaram. Eu o observei, curioso e segurei sua barba em chamas rindo das faíscas que não me queimavam. Ele me trouxe mais para perto, e sorriu, antes de me passar para Deméter.

Ela só me olhou, inalterável, e me passou para Hera, comecei a chorar imediatamente, os filhos de Zeus na sala riram, Hades e Poseidon gargalharam e Zeus correu para ajudar a esposa, me pegando nos braços e mostrando para ela, parei de chorar e entrelacei os dedos na barba cinza do rei. Ela ficou emburrada e apenas deu uma pequena batidinha em meu nariz. O senhor dos deuses sorriu, e fez faíscas saírem de seus dedos para me entreter.

Poseidon me segurou com habilidade e calma, domínio completo da situação, meus olhos tomaram m tom de verde mar lindo e brilhante, ele tocou meu perfil me fazendo fechar a boca quando seu dedo tocou em meus lábios. Então me passou para Hades.

O deus dos mortos, se atrapalhou um pouco como se não segurasse uma criança a muito tempo, mas logo me ajeitou bem em seus braços, meus olhos ficaram na cor normal e ele soltou uma risadinha irônica. Eu acompanhei, ou quase isso, acho que a risada foi mais pelo jeito que segurei sua barba, mas todos ficaram surpresos com minha resposta.

Ele me estendeu para Artemis desconcertado e voltou a se escorar na parede, sem tirar os olhas de mim. Eu tinha conquistado o deus dos mortos antes mesmo de saber o que aquilo significava.

Então uma risada encheu minha mente, eu conhecia aquele riso. Tentei me debater antes que acontecesse algo terrível, mas tudo começou a escurecer a minha volta, olimpiano por olimpiano desaparecendo nas sombras, o pânico me envolvendo, a sensação de pesar voltando para meu peito.

– Você vai perder tudo – disse a voz dos meus pesadelos.

E abri meus olhos para o sol do deserto.   


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Notas finais do capítulo

comentem por favor! ~ mendigando comentario!
no proximo cap tem a mae de marcus e uma dica do final da serie



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