A Filha Da Caçadora escrita por Cássia chan


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hello lovelies..
Mais um capítulo pra vocês...



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A sala estava repleta de demônios. Seria necessário mais que dois ShadowHunters para acabar com todos eles, embora fossem demônios menores, havia muito deles.

Varri o cômodo com o olhar procurando por algum sinal de Simon ou da minha avó, mas eu só conseguia ver os demônios.

— Mas o que diabos está acontecendo? — pergunta Max, com sua própria lâmina serafim brilhando em suas mãos.

— Parece ser algum tipo de armadilha. — digo. — Alguém parece estar querendo destruir os ShadowHunters de NY.

— Hora de mostrar pra eles o que os ShadowHunters de NY são capazes de fazer! — bradou ele empunhando sua lâmina Serafim e correndo em direção aos demônios.

Eu seguro seu pulso antes que ele possa fazer algo que pode ser considerado, no mínimo, suicida.

— Eles são muitos. — digo, fazendo-o voltar para a escada. — Não podemos enfrentá-los sozinhos.

Ele parece avaliar a situação e chegar a mesma conclusão que eu. Subimos as escadas e guardamos nossas lâminas Serafim.

— Bela arma essa sua. — diz ele, cheio de sarcasmo quando me vê tirar o celular do bolso.

Eu o ignoro procurando pelo número de Simon na agenda do celular, torcendo para que seu número ainda seja o mesmo de dois anos atrás.

Após chamar duas vezes a voz arrogante de Simon diz:

— Estamos a caminho de sua casa. Nos encontre lá. E não tente enfrentar aqueles demônios. Eles iriam acabar com você antes que você acabasse com dois deles.

Ele encerra a ligação antes que eu possa dizer alguma coisa.

— Tem alguma outra forma de sairmos daqui? — pergunto, guardando o celular.

— Tenho uma moto voadora no telhado. Vamos. — diz Max e eu o sigo.

Meu pai já havia me falado dessas motos uma vez. Motos que voam movidas a energia demoníaca e que os vampiros usavam. Se fosse tocada pelo sol, ela viraria pó e por isso só podia ser usada a noite.

Max e eu subimos na moto. Eu subo na garupa sem nenhuma hesitação e ele dá a partida, nos fazendo voar sobre o instituto, atingindo uma alta velocidade, nos levando em direção a minha casa.

Em 10 minutos estamos no quintal da minha casa.

Eu corro em direção a porta, mas antes que eu abra, alguém de dentro faz isso.

Eu me deparo com um homem alto e de cabelos negros. Sua aparência é familiar, mas eu não consigo me lembrar quem ele é.

— Estávamos esperando por você, Line — diz o homem e logo abre um belo e peculiar sorriso.

— Magnus? — pergunto, incrédula.

Da ultima vez que eu o vi, ele aparentava ter a minha idade (16 anos), e agora era um homem adulto de pelo menos 35 anos.

Ele responde sorrindo ainda mais:

— Se você quer viver sua vida toda com alguém que não é imortal você tem que se permitir envelhecer.

— Podemos parar com as explicações e tratarmos logo do que interessa? — diz Simon com sua voz arrogante.

Todos entramos e nos acomodamos nos dois enormes sofás da sala.

Ninguém fala nada. E aquele silêncio era perturbador.

Minha avó estava sentada ao lado de Simon. Ele parecia ser a única pessoa confiável para ela.

— E então, sabe o que houve com ela? — pergunto olhando para a minha avó.

— Tenho uma teoria. — diz Magnus. — Um feitiço extremamente forte que só poderia ser feito por um excelente feiticeiro que conheça o Livro Branco.

— Até onde eu sei, o único feiticeiro que conhecemos que conhece esse livro é você. — retruca Max, desconfiado.

— Acredite, estou tão surpreso quanto você. — responde Magnus. — Quem quer que seja o feiticeiro com quem estamos lidando é um feiticeiro muito poderoso. Talvez mais poderoso até que eu.

Um feiticeiro mais poderoso que o Magnífico Feiticeiro do Brooklin? Se fosse esse o caso, estaríamos realmente enfrentando algo maior do que acreditávamos. Algo que há muito tempo vinha sendo planejado.

— Pode reverter? — pergunto, mudando de assunto.

— É um feitiço complicado e eu não o conheço muito bem — responde Magnus, decepcionado consigo mesmo. — Mas farei tudo o que estiver ao meu alcance para trazê-la de volta ao normal.

Eu sussurro um obrigada inaudível.

— E o que faremos agora? — pergunta Max.

— Acho que o melhor que podemos fazer é esperar a volta de Jace e alguma informação sobre o que está acontecendo. — diz Simon com um quê de superioridade.

Eu não agüentaria esperar mais. Seria uma tortura enorme.

Subi as escadas e fui para o meu quarto. Talvez ouvir um pouco de rock ajudasse a me acalmar.

Liguei meu aparelho de som no ultimo volume com um CD de uma das minhas bandas favoritas: Iron Maiden.

Deitei-me na minha cama e me deixei absorver a música. O toque de bateria, os solos de guitarra... Não havia nada melhor que aquilo para me acalmar.

Mas eu não poderia ficar ali parada apenas esperando. Minha mãe precisava de mim.

Abri meu guardarroupa na parte onde estavam os vestidos. Abri espaço entre as peças de roupa que ali estavam e abri outra porta escondida ali dentro.

Lá estavam minhas roupas de ShadowHunter e as minhas armas. Vesti meu uniforme preto de caçadora feito com um material bastante resistente e peguei algumas armas e mais uma lança serafim.

— Se você planeja sair no meio da noite para matar alguns demônios é melhor que tenha companhia. — fala Max atrás de mim, fazendo eu me assustar um pouco.

— Não, obrigada. — digo enquanto guardo minha outra lança serafim no meu cinto para armas. — Não preciso de companhia. Principalmente a sua.

— Mas eu seria irresponsável deixando minha priminha sair sozinha.

Ele tira a camisa e começa desabotoar o cinto.

— O que diabos você pensa que está fazendo? — brandi, sentindo minhas bochechas ardendo.

— Relaxa, prima. Se não quiser olhar é só virar de costas. — diz ele começando a desabotoar a calça.

Eu cruzo os braços e o observo despir-se e vestir seu próprio uniforme preto de ShadowHunter que guardava em sua mochila.

— Não posso sair nu. — brinca ele. — pode me emprestar algumas armas? Não tive tempo de pegar as minhas no Instituto.

Eu aponto para o cômodo escondido em meu closet. Ele passa por mim e vai para meu armário de armas, selecionando algumas e pegando uma das minhas lanças serafim.

— Qual o nome dessa? — pergunta ele.

Luminis — digo, torcendo para que ele não precise usá-la.

— E então, por onde começamos?

Eu penso por um instante, chegando a uma conclusão:

—Hora de visitar um velho amigo.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado!
Deixem meus reviews...
Beijos e até o proximo!