A Filha Da Caçadora escrita por Cássia chan


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Estou demorando mais do que pretendia pra postar, me perdoem por isso....
Mas estou super cheia de afazeres ultimamente, e comecei a trabalhar hoje, então meu tempo ficará ainda mais limitado.
Passarei a postar apenas nos sábados, ok?
Espero que entendam...



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— Max! — gritei socando, inutilmente, a porta do templo.

— Temos que sair daqui — disse Alec.

— Não podemos deixar o Max!

— Não podemos enfrentar uma legião de demônios sozinhos.

Olhei por sobre o ombro de Alec e vi um exercito deles se aproximando. Eram mais numerosos do que os que derrotara juntamente com Max.

Contra a minha vontade, tirei minha estela do cinto e desenhei um símbolo na parede. Um portal se abriu e eu pude ver o Instituto. Empurrei Alec para dentro e hesitei por dois minutos antes de segui-lo e o portal se fechar atrás de nós.

— Alec! — disse Magnus correndo para abraça-lo. Virei o rosto quando eles trocaram um beijo.

Eu não era preconceituosa. Até achava fofo o relacionamento deles, mas era estranho vê-los juntos daquela forma.

Senti um aperto no peito ao ver a felicidade deles. Do reencontro deles, ao me lembrar de que havíamos deixado Max para trás.

Todos seguimos para dentro do Instituto. Alec e Magnus não prestavam atenção em nada além deles mesmos.

Assim que abri as portas meu pai veio correndo em minha direção e me envolveu em seus braços em um abraço de urso. Senti minhas costelas estalarem.

Maryse correu e abraçou ao filho e em seguida tia Izzy jogou-se nos braços de Alec.

— Esperem, cadê o Max? — perguntou ela, correndo os olhos por todos nós.

Não consegui dizer nada. Apenas abaixei a cabeça. Tia Izzy interpretou esse gesto de forma extremamente negativa e caiu de joelhos, começando a chorar. Ela pensava que seu filho estivesse morto.

Um tremor percorreu minha espinha ao imaginar que talvez ele pudesse estar.

— Ele ficou para trás — disse tio Alec, repreendendo a irmã maias nova — lutando contra o pai dele.

Tia Izzy mudou de aflita, para atônita e em seguida para incrédula. Descobrir aquilo talvez tivesse feito ela se sentir ainda mais devastada do que se seu filho estivesse realmente morto.

— Isso não é possível... — disse ela, deixando a frase morrer.

— Não é possível você ter tido um filho com um feiticeiro e ter escondido isso! — esbravejou Alec.

Todos os olhares voltaram-se para tia Izzy, repreensivos. Eu não queria estar no lugar dela agora.

— Meu filho ficou para trás, lutando com um feiticeiro poderoso e vocês me fuzilam com olhares acusadores!? — esbravejou ela. — Vocês podiam ser um pouquinho mais condescendentes!

Meu pai aproximou-se dela e a abraçou. Ela desabou e começou a chorar desesperadamente.

— Não se preocupem — disse Simon, surgindo do alto da escada. — Eles não vão mata-lo.

Como ele podia estar ali? O Instituto era uma antiga igreja, e até onde eu sabia vampiros não podiam entrar em igrejas. Foi então que notei o livro de capa vermelha na mão dele. O livro estava na biblioteca da minha casa. Era apenas uma projeção.

— Como você pode afirmar isso com tanta certeza, Diurno? — perguntou Maryse, com desdém na voz.

— Há muito tempo não me chamam assim — disse ele, sorrindo.

Simon ganhara esse apelido após descobrir que podia andar na luz do sol. Isso acontecera após ele beber o sangue do meu pai para salvar sua vida, assim adquirindo poderes vindos do sangue do anjo.

— Como você sabe que não vão ferir meu filho? — perguntou tia Izzy, entre soluços.

— Eles precisam dele para o ritual de renascimento — disse o vampiro.

— Explique-se — exigiu tio Alec.

— Eles precisam do sangue de um descendente do anjo, do sangue de um descendente de Lilith e do sangue de um hibrido. Esses são os três sacrifícios necessários para a ressurreição de uma alma morta.

— Sacrifícios? — bradei. — Como isso significa que eles não vão mata-lo?

— Não vão mata-lo ainda, pois precisam que ele morra na hora certa.

— Isso é tão reconfortante — disse, sarcástica.

— Ele só será morto na hora do nascimento — explicou Simon — E Clary deve estar grávida de uns 3 meses. O que nos dá 6 meses até o nascimentos.

Todos nós trocamos um olhar. Eles estavam próximos de conseguir o que queriam. Faltava apenas duas peças para eles terem sua coleção completa. Agora eu entendia porque eles queriam a mim.

Ainda estávamos em vantagem.

A porta de entrada irrompeu-se violentamente. Maya entrava, acompanhada de um homem de pele oliva, cabelos castanhos e olhos cor de mel. Junto deles havia um garoto que aparentava ter 10 anos. Ele se parecia com o homem, mas tinha os olhos de Maya.

Aquele deveria ser Ian, seu filho que fora levado. E o homem junto deles provavelmente seria Jordan Kyle, uma antiga paixão de Maya e atual marido.

— A Rainha da corte Seelie foi levada! — disse Maya, ofegante.

Olhei para Simon e ele sabia exatamente o que se passava em minha mente. Havíamos perdido a nossa vantagem.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam??? O que será que irá acontecer agora????
xoxo
Ps: se tiver algum erro, me avisem que depois corrijo, fiz esse capitulo correndo lá no curso.