A Filha Da Caçadora escrita por Cássia chan
Notas iniciais do capítulo
Estou demorando mais do que pretendia pra postar, me perdoem por isso....
Mas estou super cheia de afazeres ultimamente, e comecei a trabalhar hoje, então meu tempo ficará ainda mais limitado.
Passarei a postar apenas nos sábados, ok?
Espero que entendam...
— Max! — gritei socando, inutilmente, a porta do templo.
— Temos que sair daqui — disse Alec.
— Não podemos deixar o Max!
— Não podemos enfrentar uma legião de demônios sozinhos.
Olhei por sobre o ombro de Alec e vi um exercito deles se aproximando. Eram mais numerosos do que os que derrotara juntamente com Max.
Contra a minha vontade, tirei minha estela do cinto e desenhei um símbolo na parede. Um portal se abriu e eu pude ver o Instituto. Empurrei Alec para dentro e hesitei por dois minutos antes de segui-lo e o portal se fechar atrás de nós.
— Alec! — disse Magnus correndo para abraça-lo. Virei o rosto quando eles trocaram um beijo.
Eu não era preconceituosa. Até achava fofo o relacionamento deles, mas era estranho vê-los juntos daquela forma.
Senti um aperto no peito ao ver a felicidade deles. Do reencontro deles, ao me lembrar de que havíamos deixado Max para trás.
Todos seguimos para dentro do Instituto. Alec e Magnus não prestavam atenção em nada além deles mesmos.
Assim que abri as portas meu pai veio correndo em minha direção e me envolveu em seus braços em um abraço de urso. Senti minhas costelas estalarem.
Maryse correu e abraçou ao filho e em seguida tia Izzy jogou-se nos braços de Alec.
— Esperem, cadê o Max? — perguntou ela, correndo os olhos por todos nós.
Não consegui dizer nada. Apenas abaixei a cabeça. Tia Izzy interpretou esse gesto de forma extremamente negativa e caiu de joelhos, começando a chorar. Ela pensava que seu filho estivesse morto.
Um tremor percorreu minha espinha ao imaginar que talvez ele pudesse estar.
— Ele ficou para trás — disse tio Alec, repreendendo a irmã maias nova — lutando contra o pai dele.
Tia Izzy mudou de aflita, para atônita e em seguida para incrédula. Descobrir aquilo talvez tivesse feito ela se sentir ainda mais devastada do que se seu filho estivesse realmente morto.
— Isso não é possível... — disse ela, deixando a frase morrer.
— Não é possível você ter tido um filho com um feiticeiro e ter escondido isso! — esbravejou Alec.
Todos os olhares voltaram-se para tia Izzy, repreensivos. Eu não queria estar no lugar dela agora.
— Meu filho ficou para trás, lutando com um feiticeiro poderoso e vocês me fuzilam com olhares acusadores!? — esbravejou ela. — Vocês podiam ser um pouquinho mais condescendentes!
Meu pai aproximou-se dela e a abraçou. Ela desabou e começou a chorar desesperadamente.
— Não se preocupem — disse Simon, surgindo do alto da escada. — Eles não vão mata-lo.
Como ele podia estar ali? O Instituto era uma antiga igreja, e até onde eu sabia vampiros não podiam entrar em igrejas. Foi então que notei o livro de capa vermelha na mão dele. O livro estava na biblioteca da minha casa. Era apenas uma projeção.
— Como você pode afirmar isso com tanta certeza, Diurno? — perguntou Maryse, com desdém na voz.
— Há muito tempo não me chamam assim — disse ele, sorrindo.
Simon ganhara esse apelido após descobrir que podia andar na luz do sol. Isso acontecera após ele beber o sangue do meu pai para salvar sua vida, assim adquirindo poderes vindos do sangue do anjo.
— Como você sabe que não vão ferir meu filho? — perguntou tia Izzy, entre soluços.
— Eles precisam dele para o ritual de renascimento — disse o vampiro.
— Explique-se — exigiu tio Alec.
— Eles precisam do sangue de um descendente do anjo, do sangue de um descendente de Lilith e do sangue de um hibrido. Esses são os três sacrifícios necessários para a ressurreição de uma alma morta.
— Sacrifícios? — bradei. — Como isso significa que eles não vão mata-lo?
— Não vão mata-lo ainda, pois precisam que ele morra na hora certa.
— Isso é tão reconfortante — disse, sarcástica.
— Ele só será morto na hora do nascimento — explicou Simon — E Clary deve estar grávida de uns 3 meses. O que nos dá 6 meses até o nascimentos.
Todos nós trocamos um olhar. Eles estavam próximos de conseguir o que queriam. Faltava apenas duas peças para eles terem sua coleção completa. Agora eu entendia porque eles queriam a mim.
Ainda estávamos em vantagem.
A porta de entrada irrompeu-se violentamente. Maya entrava, acompanhada de um homem de pele oliva, cabelos castanhos e olhos cor de mel. Junto deles havia um garoto que aparentava ter 10 anos. Ele se parecia com o homem, mas tinha os olhos de Maya.
Aquele deveria ser Ian, seu filho que fora levado. E o homem junto deles provavelmente seria Jordan Kyle, uma antiga paixão de Maya e atual marido.
— A Rainha da corte Seelie foi levada! — disse Maya, ofegante.
Olhei para Simon e ele sabia exatamente o que se passava em minha mente. Havíamos perdido a nossa vantagem.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí o que acharam??? O que será que irá acontecer agora????
xoxo
Ps: se tiver algum erro, me avisem que depois corrijo, fiz esse capitulo correndo lá no curso.