A Filha Da Caçadora escrita por Cássia chan


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora.
Era pra ter postado esse capítulo há dias, mas só consegui terminá-lo na madrugada de hoje.
Minhas semanas andam muito cheias.
Quero agradecer a Gioh13 Rock por favoritar a fic. *-----*



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A estranha declaração de Max em um momento completamente inoportuno fez um nó se formar em minha garganta.

Nós não iriamos morrer ali! Eu não permitiria que isso acontecesse! Eu não havia ido tão longe para morrer em vão!

EU NÃO IRIA MORRER ALI!

Senti um calor percorrer todo o meu corpo. Como o calor de um aconchegante abraço materno. Aquela sensação preenchia-me por completo. Eu a sentia em cada parte do meu corpo, tomando conta de cada terminação nervosa em mim. E eu então eu a senti me deixar.

Uma luz forte saiu da ponta da minha lâmina serafin, o mesmo tipo de luz que a deixa quando chamamos seu nome, só que dessa vez 100 vezes mais intensa. Seria capaz de cegar alguém se olhasse diretamente para ela. Apenas fechei os olhos e bradei novamente o nome da minha lâmina: “Nakir!” e a luz pareceu ganhar vida e expandir seu tamanho, indo em direção aos demônios e dizimando-os.

A luz pareceu recuar e voltar ao seu local de origem. Algum lugar dentro de mim, apenas repousando esperando para ser liberada novamente.

Olhei ao redor e nenhum demônio se quer sobrara. Não havia nada que pudesse comprovar que eles já estiveram ali.

Virei para olhar para Max e ele recuou um passo, olhando em minha direção, estupefato.

— Como foi que... — disse ele, deixando a frase morrer, sem conseguir completa-la.

— Eu não sei — digo, não menos atônita que ele. — É a primeira vez que isso acontece. Eu não sei.

— É o poder do anjo Raziel. — diz Max.

O anjo Raziel fora o nosso criador. O criador da raça Nephilin, ou ShadowHunters como somos mais conhecidos. Ele misturou seu sangue ao sangue de humanos no cálice mortal e deu para que um humano bebesse, surgindo assim o primeiro ShadowHunter, criado para combater os demônios que assolavam a terra e espalhavam suas doenças entre os humanos, como o vampirismo e o licantropismo, e também aos feiticeiros e fadas, filhos de Lilith.

Fazia sentido. Dentre todos os ShadowHunters, eu era quem possuía a maior parte do sangue do anjo Raziel. Meus pais possuíam mais sangue do anjo do que os ShadowHunters de sua época, e quando me geraram passaram sua parte extra do sangue de anjo, fazendo com que eu me tivesse o dobro do sangue do anjo que eles.

Talvez aquele tenha sido apenas um poder aflorando devido a toda essa quantidade extra de sangue do anjo. O mesmo tipo de poder utilizado para criar as lâminas serafim.

— Bom, temos que deixar isso de lado por hora — disse, me concentrando em nossa missão. — Temos que resgatar o tio Alec.

— Sim, você tem razão. Isso é prioridade agora — concordou Max.

Nós seguimos pela rua até chegarmos a uma espécie de templo. Segundo as informações de Magnus, Alec estava preso em algum lugar grande, com uma iluminação escassa e com um teto alto. Um templo encaixava-se naquela explicação. E aquele templo era a única construção parecida com a descrição dada por Magnus.

Peguei um sensor e ele apontou uma alta atividade demoníaca. Ninguém disse que aquela seria uma missão fácil, e talvez tivéssemos chamado a atenção demais com o meu poder. Não demoraria muito para mais vilões aparecer.

Max empunhou duas adagas, preparando-se para entrar no local. Eu peguei minha lança e substitui a lamina serafim por uma adaga.

Devo confessar que não me sentia preparada para entrar naquele templo. Alguma coisa em meu interior me alertava sobre os perigos contidos ali. Estávamos arriscando muito.

Fiz um gesto com a cabeça, indicando para Max que estava pronta. Ele repetiu o gesto e então abrimos a porta do templo.

Se eu soubesse com o que iria me deparar ali, jamais teria concordado com o plano de Magnus Bane. O cheiro pútrido invadiu minhas narinas e eu nunca lutei tanto com uma náusea como estava fazendo agora.

Senti meus joelhos cederem e me senti perder o equilíbrio. Se não fosse por Max ter me segurado, fazendo com que eu me apoiasse em seu ombro, eu provavelmente teria despencado no chão.

Tentei voltar para mim, fazer com que minha mente me obedecesse e pensasse racionalmente, mas tudo o que podia processar era as imagens horrendas que eu acabara de testemunhar e que jamais conseguiria apagar da minha mente.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
Celine despertando seus poderes... u.u
Será que ela é a ShodowHunter mais poderosa?
haushasua
xoxo