The Family Business escrita por Tia Stark


Capítulo 7
Capítulo 6 - Martelos podem amassar cabeças.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus pudins pôneis,voltei mais cedo hoje,bom é a 3 vez que eu tento postar esse capítulo e não dá certo,e isso me deixou um pouco irritada,mas enfim,vamos ao que interessa:
Mas enfim,cá estou eu trazendo mais um capítulo bombástico para vocês,mas agora vocês devem estar se perguntando "Essa louca voltou mais cedo de novo?Ou melhor ela postou dois capítulos em uma semana,essa menina deve estar doente",bom gente,na verdade eu não estou doente,só que minhas idéias voltaram e estou estou super feliz com isso,mas enfim,também postei porque não quero ver vocês morrendo de ansiedade e roendo as unhas (Dessa vez eu exagerei né?SUAHSUASHAUSHAUS XD)
Vocês viram essa linda e diva capa?Sim sim,a nossa maravilhosa pudim AnaKarolynne que fez,obrigado sua linda,ela me passou essa capa faz uns dias (ou semanas),e infelizmente eu não havia colocado,mas agora ela vai ficar ai por um bom tempo pois eu adorei :33
Nossa gente eu estava vendo uns vídeos da Candice Accola,e achei um video dela cantando e tipo,eu fiquei morrendo de saudades da Liz,e quando eu traduzi a música ela é totalmente Deliz. (Dean+Liz) (Nossa querida Dama de Gelo que inventou o nome para esse shipp então os créditos vai para ela.)
http://www.youtube.com/watch?v=6aacQPc0hHg
Saudades Liz :C
Meus amores esse capítulo está bem grandinho né?Então vamos parar de enrolação e...
Boa Leitura ♥



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Sabe quando você pensa que já está tudo acabado sua vida foi para o beleléu e sua vida passa diante dos seus olhos?Foi isso que aconteceu comigo, vi minha vida passar pelos meus olhos, ela ainda estava com a cabeça ao meu lado esperando uma reação minha, só olhei amedrontada para ela com lágrimas nos olhos, senti ela sorrir contra o meu pescoço e depois me olhar com um sorriso enorme,minha vontade era de sair dali e dar uma surra nela,mas estava presa,não sabia o que fazer,não sabia como estava o Dean,o que me deixava mais preocupada.

Ela foi até os meus braços e começou a passar a faca em minha pele mas sem encostar a faca em meu braço,mas eu consegui sentir de algum modo,comecei a bolar um plano em minha cabeça,mas nada fazia sentido,nada se encaixava.Muito menos os planos que eu tentava bolar para sair dali ou para ataca-la,tudo estava piorando a cada momento,senti que eu iria morrer ali mesmo.

Ela fincou a faca no meu braço,pude sentir a faca fincar em meus músculos,a dor foi tão forte que gritei mesmo com o pano,pude sentir o trajeto da faca,ela fez um corte,e depois da minha reação ela me olhou e sorriu,como sempre,me senti fraca,de tão silenciosa que a sala estava,pude ouvir as gotas de sangue cair no chão,ou podia ser água,mas eu senti algo escorrer no meu braço,chegar na minha mão e depois sair do trajeto.Ele continuou cortando o meu braço da mesma forma do primeiro corte,eu berrava,mas o pano abafava os meus gritos,e lágrimas ainda escorriam pelo meu rosto.

Comecei a me sentir tonta,não podia estar perdendo sangue,não agora,a velha continuava sorrindo enquanto me cortava,a luz em cima de mim começou a ficar turva e embaçada,meu corpo estava fraco demais para mover um músculo,a mulher estava fazendo o que fazia antes,me cortava,e depois me deixava desmaiada em cima da cama,quando meu corpo voltava quase a cor normal,ela jogava água no meu rosto,eu tinha que acordar para outro round.

Ela pegou a minha pálpebra e abriu um pouco, colocou uma lanterna em meus olhos para ver se eu ainda estava em sã consciência, tirou o pano da minha boca e depois se virou para outro lado para pegar alguma coisa,pude ouvir alguns metais se chocando ou algo assim,ela procurava alguma coisa,até que senti algo caindo em meu rosto,e sim,era água.Quando finalmente consegui respirar e parar de me “afogar”,ela passou um pano no meu rosto e segurou meu cabelo enquanto virava meu rosto para o lado para eu conseguir cuspir a água que havia entrado sem querer em minha garganta.Logo depois ela voltou a colocar o pano em minha boca.

A minha visão voltou ao normal, e eu havia conseguido finalmente olhar para a luz em cima da minha cabeça,olhei para os lados para procurar apoio em alguma coisa e não olhar para a cara da megera que eu chamava de vovó.

-Sabe o que é o melhor disso tudo?-Ela disse sorrindo e colocando a faca no meu braço passando de leve a ponta em toda extensão, mas sem crava-la nele. Ela decidiu responder a própria pergunta. –Que você não vai voltar a ver o seu querido amigo que chama de pai,Dean,a essa hora ele já deve estar a sua procura,e não vai muito longe. –Ela gargalhou jogando a cabeça para trás,ela parecia uma maluca. –Mas vamos deixar você falar alguma coisa,não posso deixar a minha convidada quieta. –Ela tirou o pano da minha boca e sorriu maldosamente.

-Socorro. –Gritei desesperada,o que me fez ficar sem voz e tossir no final,minha avó colocou a faca no meu pescoço e pressionou um pouco,o que fez arder a minha garganta e pude sentir um fio de sangue escorrer.

-Não grite querida,posso te matar agora. –Ela colocou a faca em cima de mim e se virou para pegar algo,coloquei meu queixo um pouco para frente e peguei a base da faca com a boca.Com um movimento rápido,virei o meu rosto e coloquei a faca escondida atrás da minhas costas.

-Tudo bem querida. –Ela disse com um alicate em mãos e me olhando com ódio,isso dava para ver na cara,pois ela guardava o meu sangue,tinha fotos minhas e estava me olhando com um alicate na mão. –Agora abra a boca,vamos arrancar alguns dentinhos.-Ela pegou a minha bochecha e apertou,abrindo a minha boca,ela colocou o alicate dentro da minha boca,senti um gosto ruim de ferro,ou algo parecido com ferrugem.

Comecei a cortar um pedaço do couro que estava no meu pulso, finalmente meu braço todo ensanguentado conseguiu ficar livre daquele couro gelado, mexi um pouco minha mão e escondi a faca ao lado do corpo, ouvimos algum barulho, o que me fez olhar para ela confusa enquanto ela colocava mais fundo o alicate em minha boca.

-Bai Brer o qui pé Ito? –Perguntei com o alicate enfiado em minha boca, mas era para soar como “Vai ver o que é isso?”, deu um pouco errado. Olhei para ela enquanto a  velha tirava o alicate com gosto de ferrugem e ferro da minha boca.

Betty andou até uma porta de aço e colocou um lado do rosto ali,talvez para ver se tinha alguém do outro lado da porta,aproveitei para começar a cortar o outro couro que prendia meu pulso a cadeira.Terminei de cortar o couro rapidamente,fiquei com medo de ser pega no flagrante,coloquei a faca atrás das minhas costas,a mulher andou até a minha direção,quando ela finalmente chegou ao meu lado me mexi um pouco desconfortável,o que fez um barulho de algo no chão.

Comecei a orar,caso fosse a faca,eu já estaria garantindo uma conversinha com Deus para ele ver que eu era uma boa garota e me levasse para o céu,ela se curvou um pouco em cima do meu corpo,talvez para ver se tinha algo em baixo de mim ou de baixo da mesa,o momento perfeito para mim atacar,então eu decidi pegar a faca sem fazer o mínimo de barulho.A mulher me olhou suspeitando de algo,senti que aquele era o momento,segurei o cabo da faca e cravei nas costas dela,mesmo sem força,ela segurou o meu cabelo e puxou com força para trás,senti meu corpo doer por completo.

Tirei a faca das costas dela e coloquei em sua garganta, o fio de sangue começou a escorrer,ela sorriu e me olhou com lágrimas de alegria nos olhos.

-Isso,me mate,siga o exemplo da sua mãe, aquela assassina. –Ela disse deixando as lágrimas encharcarem seu rosto tive vontade de mata-la,mas eu só fechei a cara e tirei a faca das costas da velha,eu queria uma jeito para fazer a minha avó dormir.

-Isso é o que a senhora fala da sua filha? –Falei irritada e olhando nos fundos dos olhos dela,o que me fez ficar com mais raiva e vontade de esfaquea-la depois esquarteja-la e jogar os pedaços para os cachorrinhos de rua.Isso seria uma má ideia?

-Sim,eu falo assim da minha filha,e de você sua pestinha. –Ela disse sorrindo e olhando no fundo dos meus olhos,parecia ser capaz de ver minha alma.Ela pegou uma faca e me olhou sorrindo,seus olhos pareciam brilhar,engoli seco,”agora é a hora de rezar” pensei comigo mesma.

Ela foi até meus pés,pude ouvir um barulho de algo rasgando,senti meus calcanhares ficarem livres,mexi meus pés um pouco,pois ficar com eles presos eles começaram a formigar,ela saiu de cima de mim e me olhou,meus olhos ficaram arregalados,ela me olhou de um jeito um pouco estranho.

Ela segurou a minha cintura e me empurrou para o lado com toda força,eu parecia uma boneca de pano caindo de cara no chão,consegui livrar meu rosto do chão apoiando minhas mãos no chão.Olhei para o chão um pouco atordoada com a situação,senti algo bater nas minhas costas com força,bati o lado direito do meu rosto no chão,senti o sangue de não sei o que sair da minha boca,talvez fosse os dentes que ela queria arrancar da minha boca,quem sabe?

-Vamos queridinha,levante-se e lute,como uma caçadora. –Ela disse antes que eu me apoiasse com as mãos no chão levantar um pouco e olhar para a velha. –Ou você não é boa o bastante para isso?-Ela estava com uma barra de ferro nas mãos e apoiando a barra no ombro,deixando uma parte para trás.Olhei para o meu lado e vi uma mesinha,coloquei a mão ali e comecei a passar a mão para o lado,tentando achar alguma coisa que prestasse,talvez eu achasse alguma coisa mais que as agulhas que estavam em uma mesinha mais baixa perto dali. –Quer saber?Acho que você nunca vai ser uma caçadora boa o bastante,para orgulhar quem sabe,seu pai. –Aquilo foi como um tapa na minha cara,senti o sangue quente começar a percorrer pelas minhas veias.

Levantei-me rapidamente e peguei a primeira coisa que estava em cima da mesinha,o que era uma agulha com algo na seringa o que me fez olhar confusa para a coisa em minhas mãos,a velha gargalhou em alto e bom som,olhei para ela com raiva o que a fez tirar a barra de ferro dos ombros e começar a balançar de um lado para o outro,e depois,me atacar.

Desviei na hora,mesmo com o sangue escorrendo um pouco pelos meu braços consegui fincar a agulha em seu pescoço enquanto ela passava ao meu lado com a barra de ferro em mãos depois de tentar me atacar,o que havia dado sem sucesso.Ela quase caiu de cara na mesinha em que eu tinha pegado a agulha com a seringa.Pulei a mesa e passei para o outro lado,olhei para os lados desesperada para tentar achar alguma coisa para me proteger,vi um martelo no chão ao meu lado,me senti feliz pelo martelo,era algo que eu adoraria fazer,bater na cabeça dela com o martelo,a velha falou algum palavrão enquanto levantava,e depois me olhou com sangue escorrendo no canto de sua testa.

-Vamos vovó,não é tão forte para cortar a neta ainda criança?-Falei debochando de sua cara,mas com a voz um pouco mais firme que o normal,eu estava começando a ficar irritada com a situação de “Tom & Jerry” então eu decidi me impor contra aquela bruaca que eu um dia chamei de vovó e feliz. –Então tente me pegar,sua gorda. –Acho que exagerei um pouco no insulto.

Ela girou a barra de ferro na minha direção,eu felizmente fui rápida para abaixar,mas não abaixei a mão com o martelo,infelizmente a parte de cima do martelo foi parar debaixo da estante com os meus potes de sangue e a parte de madeira que não servia para nada ficou nas minhas mãos,eu murmurei algo baixo para ela não me ouvir,fui para baixo da mesa e fiquei em silêncio,só ouvia a minha respiração,até que senti algo puxar meu cabelo com força.Segurei a mão que estava no meu cabelo,pois se puxasse mais,iria fazer um estrago enorme,ela começou a me puxar para o outro lado da mesa,quando finalmente pude vê-la,Betty  estava com uma faca no meu pescoço.

-Droga,eu tenho que te entregar viva,mas você não resiste. –Ela estava com um sorriso radiante nos lábios e seus olhos estavam cheios de lágrimas. –Então quais são suas ultimas palavras queridinha?

-Vovó,eu te amo. –Falei mentindo e rapidamente,pressionei a seringa com o liquido em seu pescoço,ela retirou a agulha se virando soltando a barra de ferro aos seus pés e reclamando como eu era filha da mãe e como queria que eu morresse,agi rapidamente,me levantei,peguei a barra de ferro e bati com ela nas costas da minha avó,ela caiu de cara e riu baixo,ela se virou para mim.

-Corre garotinha,corre muito rápido. –Ela estava com um sorriso radiante no rosto,estreitei os olhos enquanto olhava para ela caída no chão.Sai correndo com a barra de ferro em mãos,fui até uma porta grande de ferro,comecei a tatear a porta para ver se achava alguma coisa para abrir,ou alguma coisa escondida que abria a porta,como se fosse uma passagem secreta.

Algo passou do lado de minha cabeça de raspão e bateu na porta,amassando e caindo ao meu lado,o barulho era horrível,olhei para o chão me certificando o que era para ver se tivesse acertado a minha cabeça o estado que ela ficaria,bom,era a parte de cima do martelo,então eu iria ficar com uma parte da cabeça amassada ou eu iria ficar sem uma parte da minha cabeça,mas do mesmo jeito eu iria morrer.Senti alguém puxar minha perna,quando olhei para trás,minha avó estava segurando a minha perna e fincando as unhas na batata da minha perna,isso já era demais,eu já estava começando a ficar fraca,minha visão estava um pouco embaçada,eu fiz a primeira coisa que me veio a cabeça,meti a barra de ferro no rosto dela,a fazendo cair de cara no chão,com a boca ensanguentada,comecei a tremer,o que eu havia feito?Eu estava começando a virar uma assassina?Bom,eu não estava matando ninguém,mas eu estava machucando  pessoas,mas ela merecia,ela fazia a mesma coisa quando eu era criança,essa era a hora da minha vingança.

Cutuquei-a com o meu pé, ela não mostrava reação, o que me deixou um pouco feliz, mas me deixou com um pouco de culpa, a empurrei para o lado com a barra de ferro e coloquei a ponta da barra no meio da porta,comecei a empurrar a barra para frente,até que ouvi um barulho de ferro ou sei lá o que se partindo,que felizmente era fechadura da porta,tirei a barra de ferro do meio da fresta,olhei para a Betty para ver se ela havia se mexido,mas nada,parecia que a culpa queria me invadir,mas eu só revirei os olhos e andei rápido até a mesinha de tortura da minha avó e peguei uma faca,coloquei no cós da calça do terno,aproveitei para jogar água no meu rosto,eu já estava começando a cambalear,me segurei na mesa a onde eu estava sentada antes que eu caísse no chão,a barra de ferro ainda estava na minha mão e acabou caindo,passei a mão livre no meu rosto rapidamente,só para tirar o excesso de água.Quando voltei a enxergar tudo com mais clareza e me sentir menos tontura,me abaixei um pouco e peguei a barra de ferro,uma coisa a mais para eu me proteger,olhei para onde a velha estava,e felizmente ela estava ali,andei em direção a porta ainda com “um pé atrás”,passei rapidamente ao lado dela e sai da sala,e logo depois olhando para os lados achei um tijolo ao lado da porta,coloquei o tijolo entre as duas portas,fazendo ficar fechada por um tempinho,o que não era suficiente,mas esse tempinho era suficiente para eu sair correndo e deixando a sala de tortura para trás.

Já se imaginou em um lugar onde não sabe onde você está e muito menos para onde vai?Bom,no meu caso eu não sabia nem o que eu estava fazendo ali,era uma espécie de corredor subterrâneo,comecei a correr para os lados tentando achar pelo menos uma saída daquele lugar,encontrei jaulas com pessoas amarradas com uma espécie de coleira amarrada com uma corrente,ligando até a cama,era como se fosse uma prisão,alguns me olhavam,e outros só sorriam com ódio,acho que eles me conheciam pois todos murmuravam algo como “nova Winchester” ,eu nunca seria isso pois eu não era filha do Dean,eu só era uma caçadora querendo aprender sobre as coisas e tudo mais,mas nova Winchester?Infelizmente para quem me conhecia NÃO,porque tecnicamente esse era o meu nome do meio,e não meu sobrenome,e também eu não queria saber sobre isso,só sei que minha mãe tem um caso com ele e nada mais,ela só me deixou com eles porque sabia que eu iria ficar bem,tomara que ela não saiba que eu fugi e estava sendo torturada pela vovó.

Finalmente achei uma escadinha pequena e uma pequena porta de madeira no final dela,a porta tinha uma fresta com luz do sol, “finalmente” pensei comigo mesma,comecei a bater a barra de ferro na porta,que felizmente quebrou como um prato caindo no chão,ouvi barulhos de pessoas gritando,pareciam ser de dor,o que eles estavam fazendo ali?E porque estavam presos?Depois que terminei de quebrar a porta,eu finalmente sai do andar subterrâneo,o que fez meus olhos arderem com a luz do sol,a luz ainda estava muito forte,estreitei um pouco meus olhos e arregacei a manga da blusa,meus cortes haviam parado um pouco de sangrar como antes,mas meu braço estava cheio de fios de sangue,parecia uma trilha que sempre acabava na mão,meu braço ainda doía,e ardia um pouco,tive que arregaçar a manga da blusa para cima com cuidado para não me machucar ainda mais,o calor estava insuportável,olhei para os lados,e me certificar a onde eu realmente estava,atrás de mim estava um galpão vermelho,e a minha frente,havia um barranco de areia,eu estava no Egito?Perguntei para mim mesma, mas tinha um porém,não havia nada,simplesmente nada de pessoas,animais,muito menos uma alma viva.

Comecei a andar em direção do barrando,quando voltei a olhar vi uma figura de um homem,balancei as mãos caindo sentada na areia cansada e olhando para os meus braços,cheios de sangue,machucados e cicatrizes,eles estavam ficando mais doloridos,eu estava querendo gritar de dor,mas não podia.Senti algo bater em minha cabeça, minha visão começou a ficar turva,um barulho agudo começou no meu ouvido,comecei a cair para frente, mas não antes de ser segurada por braços um pouco fortes,meus olhos se fecharam, e infelizmente, não vi mais nada.

 [...]

Acordei com uma conversa um pouco estranha,estava de cara com uma parede da cor amarela com um cheiro horrível de mofo,provavelmente estava em um hotel barato,o que não era nada de novidade para mim.Fechei um pouco meus olhos de dor,minha cabeça latejava,abaixei um pouco a minha cabeça,só para ver meus braços,eles estavam enfaixados,o que me fez ficar um pouco confusa,e voltar a prestar atenção na conversa.

-Mas ela precisa saber... -Era uma voz doce e muito calma, mas parecia estar firme no que queria,mas no fundo eu senti que já conhecia aquela voz em algum lugar,em uma vida passada?Talvez?

-Não pode, isso vai piorar a nossa situação, e piora ainda mais a situação da garota. –Senti um alívio ao ouvir essa voz, graças a Deus, ou não, era a Meg. –Imagina a reação dela ao saber disso, como ela irá reagir? –O quarto todo havia ficado em silêncio, só pude ouvir as respirações pesadas.

-Discordo de você. –A voz disse debochada e parecia estar comendo alguma coisa,pois mastigava enquanto falava. –Precisamos contar,pois isso não envolve só ela,mas envolve a todos nós.

-Não vamos contar,olha o que aconteceu com ela,foi sequestrada,e eu não consegui ao menos protegê-la,faça mil favor,não vamos contar. –Finalmente,era o Dean,ele parecia estar muito irritado e sua voz estava um pouco trêmula,ele não parecia nervoso só pelo fato de eu ter sumido,mas outra coisa havia atrás disso tudo.

-Dean,desculpa,mas agora eu concordo com o idiota ali. –Ele deu uma pausa,talvez para apontar para alguém. –Isso não envolve só a Anna,envolve a nós todos,não podemos deixar de contar para ela,o que ela vai pensar de nós se escondermos isso? –Era Sam,ele estava com a voz tranquila,mas pude ouvi-lo suspirar pesadamente.

Mas que merda estavam escondendo de mim?E porque eles queriam esconder?Se for tão grave eles podiam me contar. Sentei-me na cama e passei a minha mão pelos meus cabelos,enquanto eu encarava o lençol da cama,olhei para o lado em que vinham as vozes,encarei Dean,Meg,Sam e um homem moreno de sobretudo,mas havia alguém de costas mexendo em algumas coisas.Dean olhou para todos como se disse-se para eles ficarem quietos,e depois sorriu para mim.

-Que bom que acordou filha. –Ele estava com um sorriso radiante, o que me fez ficar feliz em vê-lo, e ficar um pouco mais desconfiada. –Nós vamos... -Eu o interrompi antes dele me dar uma desculpa esfarrapada.

-Não vão contar o que para mim? –Perguntei olhando séria para Dean,e depois encarando os outros que estavam me olhando como se tivessem falado algo que não deviam.

-Sabia que ela iria escutar. –O homem de jaqueta verde musgo disse se virando e me encarando,o que me fez olhar tentando reconhecê-lo. –Precisamos sim contar. –Um sorriso brincalhão surgiu no seu rosto,e depois ele deu uma mordida na barra de chocolate que estava em suas mãos.

-Anna,descanse,isso não é nada,fique tranquila. –Meg disse calmamente, o que me fez a olhar e pensar porque ela queria esconder isso de mim também.

-Quer que eu apague ela? –O moreno de olhos azuis ao lado da Meg disse me olhando e depois virando um pouco a cabeça igual a um cachorrinho pidão.

-Ei,ninguém vai me apagar não. –Falei me defendendo e levantando-me da cama,eu estava começando a ficar um pouco irritada. –Porque tanto mistério?

-Anna,se lembra do Castiel? –Meg disse sorrindo e apontando para o moreno de sobretudo,tentando me fazer mudar de assunto.

-Acho que ela não se lembra. –Cass disse um pouco baixo,mas todos nós conseguimos ouvir o que ele havia dito.

-Lembro sim Castiel. –Falei sorrindo e sentindo uma mão no meu ombro,virei um pouco minha cabeça para o lado e vi que era o Dean,e logo depois dando um sorriso de leve,acho que para me acalmar um pouco. –Quem é ele? –Perguntei olhando para o homem de jaqueta verde musgo e que estava comendo chocolate como se precisa-se disso para sobreviver.

-Não vai me agradecer não? –Ele parecia um pouco indignado e depois voltou a comer o chocolate. –Vamos dizer que você me conhece,e se quiser querida vou estar aqui sempre. –Ele piscou e me mostrou a barra de chocolate,o tipo de chocolate?Chocolate amargo,ele era o tal de tarados por chocolates e E.T.’s.

-Quem é você? –Perguntei fechando os punhos, mas senti meu braço doer totalmente, o que me fez fechar os olhos de dor,e depois abri-lo como se não tivesse doido nada.

-Meu nome é Gabriel. –Ele parou de comer o chocolate e colocou a barra em cima da mesinha de canto do quarto. –Ou melhor,arcanjo Gabriel,sei que não conhece nada sobre mim,mas posso te ensinar alguma coisa. –Ele sorriu malicioso e depois piscou.

-Olha o respeito idiota. –Dean disse irritado e bufando e apertando um pouco o meu ombro de raiva o que fez meu ombro ficar um pouco mais dolorido, meus olhos se fecharam um pouco,depois eu finalmente os abri vi todos olharem para mim preocupados.

-Dean,se acalma isso foi uma brincadeira,a menina ainda sente dor. –Meg disse se agachando na minha frente e passando a mão na minha testa. -Você não está com febre,isso é bom. –Ela estava parecendo uma mãe para mim.

-Sou seu protetor garota. –Gabriel disse alto e em bom som,enquanto colocava licor de bombom dentro de um copo e ao mesmo tempo olhava para mim. –Seu pai me contratou para cuidar de você, não é por um motivo qualquer,é por algo maior queridinha.

-Algo maior? –Perguntei olhando para ele confusa. –Meu protetor?Por quê?Eu não preciso disso,posso me defender sozinha. –Eu já estava ficando mais irritada do que o normal,olhei bem para os olhos dele,que tal ameaçar com o olhar depois mata-lo?

-Lembra-se de quando sua mãe foi embora e deixou o Dean cuidar de você? –Ele apontou para mim e depois para o meu pai. –Ela disse que era para ele cuidar de você?O Dean te contou isso não foi? –Ele perguntou se aproximando de mim,eu só confirmei com a cabeça e olhando mais confusa para ele. –O caso do Dean te proteger se tornou algo maior,depois que sua mãe teve uma conversa bem séria com seu pai. –Ele parou de andar e olhou para mim com um sorriso brincalhão no rosto.

-Sua mãe havia falado para o Dean que o Crowley não estava mais atrás dela,como ela queria que ele estivesse. –Meg começou a abrir o jogo pois sabia que eu não ia desistir daquele assunto nunca.

O quarto ficou silencioso,ouvi as respirações de todos,e pareciam tensos,menos o arcanjo,que parecia estar feliz ali,ele estava até com um sorriso radiante nos lábios,o que me fez me perguntar para mim mesmo o motivo de felicidade daquele maluco.Castiel suspirou pesadamente,o que ver todos nós olharmos para ele.

-O Crowley não quer mais a sua mãe Anna. –Gabriel disse se abaixando um pouco para ficar do meu tamanho,o que foi um enorme insulto para mim,pois eu me senti uma anã. –Ele quer você. –Ele concluiu sério e dando ênfase no “você”.

Com o choque me sentei na cama com tudo,Dean se sentou ao meu lado e colocou o braço em volta do meu ombro o que me fez abraça-lo,ele passou os dedos pelo o meu cabelo,o que me fez me sentir um pouco mais segura.

-Vou estar com você e te proteger filha,custe o que custar. –Dean sussurrou apoiando o queixo em minha cabeça.


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Notas finais do capítulo

➥Curiosidade: Quando eu tive essa ideia do arcanjo Gabriel entrar na história eu pensei WTF?Mas depois eu decidi que ele seria bastante útil para história e deixei ele ficar.

Então gente,quero agradecer a Catherine Black por ter me sugerido isso,bom o próximo capítulo vai ser bônus e vai ser narrado por ninguém mais ninguém menos que o caçador mais bad boy e mais lindo de todos:
Dean Winchester.
Todas piram XD,mas enfim meus amores,vamos para a parte que eu mais adoro e amo em um capítulo?

Comentários?Recomendações?Sugestões?

Até o próximo capítulo meus amorecos ♥