A Saga de Ártemis escrita por Simon Lee


Capítulo 33
A Superação da Maldade!


Notas iniciais do capítulo

Os cavaleiros deparam-se com o surgimento da armadura lendária de Ofiúco, que, trajada por Shina, faz com que a amazona desperte seus rancores guardados e se corrompa com o cosmo misterioso contido na armadura, voltando-se contra Atena.
Logo, Seiya precisa lutar pela própria vida, e para salvar Shina do cosmo maligno.



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No orfanato da Fundação Kido, as crianças procuravam chegar na janela do quarto para fotografar a imensa Lua, escondidas de Minu, que estava recostada em uma parede, com o pensamento longe. Seu rosto era iluminado pelo luar, que demonstrava seu semblante de tristeza, olhando vagamente para o chão.

 

Minu – Seiya...— refletindo, e voltando o olhar para o céu.

 

Nos Cinco Picos Antigos de Rozan, Shunrei saíra de sua cabana, correndo em direção ao Mestre Ancião, que já a aguardava, com um semblante sereno e os olhos fechados.

 

Shunrei – Mestre! Mestre!!! O que aconteceu com Shiryu?!— aproximando-se apreensiva.

 

Mestre Ancião – não estou conseguindo entender ao certo o que realmente houve. Vocês são muito ligados, não é mesmo, Shunrei?— abrindo os olhos e voltando o olhar para a jovem, que fica com o rosto corado.

 

Shunrei – mas...Mestre, por que está perguntando isso?

 

Mestre Ancião – sua ligação com ele é realmente muito forte. Eu consigo sentir pelo cosmo a situação dele, e você, pelo coração.

 

Shunrei – Me-Mestre...— totalmente vermelha, e olhando para o pequeno ancião, com os olhos arregalados.

 

Mestre Ancião – como ia dizendo, o cosmo dele não se apagou, mas ficou com algo estranho. Esse não é o cosmo legítimo de Shiryu! Assim como o cosmo de alguém que acabou trajando a amaldiçoada armadura de Ofiúco, que está totalmente cheio de ódio. Agora entendo o propósito de esconder essa armadura desde os tempos mitológicos.  Agora infelizmente temos alguém cuja constelação está ligada ao do antigo cavaleiro de Serpentário. Provavelmente a amazona de Ofiúco.

 

Shunrei – mas, porque isso está acontecendo com Shiryu?!

 

Mestre Ancião – não sei ao certo, mas não é culpa dele...vamos confiar nele e nos outros! Sinto o cosmo de Atena tentando despertar novamente, mas algo o sufoca.— voltando o olhar para a cachoeira, enquanto Shunrei procura manter a confiança de que tudo iria ficar melhor, voltando o olhar para a grande Lua no céu.

 

Shunrei – Deus, proteja Shiryu!

 

Nas escadarias para o salão do Grande Mestre, já se aproximando do pátio que levaria aos portões do salão, Daphne corre, buscando encontrar Artemis, mas depara com os portões fechados. E logo é surpreendida por um ataque.

 

Daphne – ...mas..o que é isso agora? Uma corrente! – nisso, uma corrente envolve seu braço quando iria tocar o portão. Ela olha de onde partia aquela corrente, e vê o cavaleiro de Andrômeda saindo da penumbra.

 

Daphne – ora, me solte moleque!— olhando para a corrente, e com um breve brilho esverdeado nos olhos, faz com que a mesma se afrouxe, soltando seu braço. Porém, um outro ataque vem logo em seguida!

 

Hyoga - PÓ DE DIAMANTE!!!

 

Daphne – ahn?!— Uma rajada congelante que é esquivada por pouco pela amazona, congelando os portões que levam ao salão do grande mestre.

 

Daphne – você novamente?!— vendo Hyoga surgindo das sombras, acompanhado por Shiryu, que logo eleva o cosmo também, e lança um Dragão imenso sobre a amazona.

 

Shiryu - CÓLERA DO DRAGÃO!!!

 

Daphne – mais um querendo morrer!!!— elevando a palma da mão, e gerando uma barreira de plantas que se elevavam vindo dos arbustos que evolviam os pilares ao redor, e eles vão crescendo e se expandindo absurdamente, criando uma mata densa no pátio, absorvendo todo o poderoso ataque de Shiryu, que se dissipa.

 

Daphne – vão pagar por isso!— elevando mais ainda o cosmo, porém, eles parecem abaixar a guarda.

 

Voz feminina – pegue leve com eles, Daphne....Estão apenas protegendo Artemis!

 

Daphne – ora...essa voz?— abaixando o cosmo, e vendo a mata ir se abrindo e os galhos se contorcendo diante dos seus olhos. Eis que surge, vindo dentre os pilares, uma amazona com olhos verdes claros, cabelos loiros, lisos e compridos e pele morena clara, trajando uma armadura com traços belíssimos e o elmo com adornos delicados.

 

Hérmia – hum, finalmente nos reencontramos, Daphne...

 

Daphne – Hérmia...então conseguiu uma técnica do jeito que sempre buscou! — vendo Shiryu, Hyoga e Shun em sinal de reverência.

 

Hérmia – lembra-se do meu objetivo de aprender alguns truques com os cavaleiros de ouro? Então, acho que me superei!

 

Daphne –  você agiu de maneira inteligente! Temos que escravizar esses cavaleiros....seriam uma boa primeira linha de batalha para começarmos a nossa conquista...

 

Hérmia – bem, eu só consigo controlar três pessoas com a mesma técnica, então, podemos descartar o restante. Ou, quem sabe, termos o Pégaso como um troféu? Se bem que, acho que Artemis e os deuses gostariam mais de vê-lo morto! E, gostei da armadura!— se aproximando e olhando de perto a belíssima armadura de Clóris, e tocando brevemente com um dedo nela.

 

Daphne – bem, agora que já pôde me demonstrar um pouco do seu poder, me leve até Artemis?

 

Hérmia – lógico, vamos lá...

 

Hérmia olha brevemente para Hyoga, que vem até os portões e com um soco, trinca o gelo que criara, abrindo levemente os portões, que são abertos totalmente por Hérmia. Logo, observa-se Atena, pendurada no meio do Salão por uma serie de arbustos, e sob algumas flores que liberavam um pólen colorido que a deixava dopada.

 

Daphne – então, essa é Atena?!— passando ao lado da deusa.

 

Hérmia – sim, a própria. Será que você teria poder suficiente para retirar o cosmo de uma deusa?— caminhando, e passando ao lado de Atena, juntamente com Hyoga, Shun e Shiryu.

 

Daphne – veremos, será um desafio. Sinto um cosmo infinito correndo em seu corpo.

 

Em um determinado momento, os cavaleiros sentem um cosmo os chamando. Eles param, e olham para Atena. Seus olhares começam a mudar,os olhos que estavam vidrados e opacos, vão ficando com algumas lágrimas ao verem Atena naquele estado. Hérmia também para, e percebendo isso, ordena com um gesto que eles saiam.

 

Hérmia – escravos...podem se retirar...e fechem os portões, não permitam que ninguém passe por aqui!!! Se querem que Atena viva, protejam-na com todas as suas forças!— com o cosmo um pouco elevado, para controlar a situação criada pela presença de Atena, que mesmo anestesiada ainda clamava por socorro de alguma forma.

 

Nisso, eles desviam o olhar de Atena, e voltam-se para a saída do salão, e ficam parados, como que de guarda...protegendo a entrada do salão.

 

Shiryu, mesmo cego e trajando a armadura de Libra, havia sido vítima da técnica sorrateira de Hérmia, a mesma que fez Shaka, mesmo com toda a sua integridade mental, se voltar contra Milo.

 

Nisso, Hérmia e Daphne caminham para os fundos do Salão, aonde Artemis as aguardava no templo de Atena, recebendo ambas com alegria.

 

Artemis – Daphne...finalmente...!— abrindo um sorriso de satisfação, criando um certo ciúme em Hérmia.

 

Daphne - senhorita Artemis!— fazendo reverência, sendo logo acompanhada por Hérmia.

 

Artemis - onde está Latona?

 

Daphne - parece que minha irmã caiu diante desses cavaleiros inúteis. Mas, vigarei a derrota dela, eles pagarão caro por isso!—  com o olhar cheio de ódio.

 

Hérmia - agora que Daphne está conosco, creio que eles evitarão ao máximo a aproximação. 

 

Artemis - certamente! Daphne, você extrairá o cosmo de minha irmã! Ela, que sempre deu a vida pela humanidade, dará seu cosmo para cooperar com a sua destruição. Lamento muito, mas não há outra escolha.

 

Daphne - sim, senhorita! Se me autoriza, farei isso com todo o respeito!

 

Artemis - Hérmia! Cuide para que ninguém a interrompa! Falando nisso, aonde está Pégaso!?

 

Daphne - senhorita, ele está ocupado, certamente combatendo a amazona Shina, que agora está do nosso lado!

 

Hérmia - o quê?

 

Artemis - isso é verdade?

 

Daphne - ela foi corrompida pela lendária armadura de Serpentário, logo, teremos uma grande força ao nosso lado. 

 

Artemis - hum, lembro dessa lendária armadura. O cavaleiro de Serpentário que adquiriu tanto poder que procurou se igualar aos deuses.

 

Hérmia - então, Shina está...

 

Daphne - ela está perigosamente forte, mas ainda sem controle do cosmo que despertou.

 

Artemis - se ela derrotar o tal Seiya, já nos será o suficiente! Vamos visitar minha irmã...

 

Enquanto isso, em Peixes, Seiya, trajando a armadura dourada de Sagitário, procura salvar Shina da influência negativa causada pela armadura de Ofiúco.

 

Seiya – Shina!!! Não faça isso! Procure se controlar!!!— elevando o cosmo, confrontando com o de Shina.

 

Shina – vamos Seiya, me mostre o que essa armadura de Sagitário pode fazer! – elevando o cosmo mais e mais.

 

Seiya – Shina, você protege Atena! Não se deixe confundir pelo cosmo maligno de Artemis!

 

Shina – acho que já basta!!! GARRAS DE TROVÃO!!!— partindo para cima de Seiya, com relâmpagos arroxeados a envolvendo, e uma serpente representando seu punho.

 

Seiya – não, Shina! METEOROS DE PÉGASO!!!— lançando seu golpe, buscando neutralizar o ataque de Shina, porém...

 

Shina – você sempre foi...muito lento! – acertando Seiya no peito, e lançando-o longe, trincando um pouco a armadura de ouro no local atingido, enquanto Seiya vai se chocando contra alguns pilares, tombando logo em seguida.

 

Marin – essa não!!! Seiya!!!— vendo o pupilo tentando se reerguer.

 

Seiya – droga! Nunca a vi tão rápida assim! Esquivou de todos os meus meteoros e ainda, me acertou sem que eu percebesse!— levantando-se aos poucos.

 

Shina – hum, ainda insiste! Hoje pagará por toda humilhação que já me fez passar, Seiya!!!— elevando o cosmo novamente.

 

Seiya – Shina, não precisamos fazer isso!— elevando o cosmo também, iluminando o fundo escuro da casa de Peixes.

 

Shina – depois que acabar com você, irei até Artemis, e verei o sofrimento de Atena!— com os olhos brilhando em tom arroxeado por um breve momento, e um leve sorriso maligno.

 

Seiya – ora....como ousa falar uma coisas dessas?!— cerrando os punhos, e logo explodindo o cosmo dourado.

 

Marin – Seiya!!!— surpreendida com o cosmo de Pégaso.

 

Shina – o que foi, Seiya? Não quer que fale da sua amiguinha?!— dando um sorriso sarcástico, o que faz com que Seiya perca totalmente o controle.

 

Seiya – cale a boca!!! METEOROS DE PÉGASO!!!!— milhares de esferas azuladas partem do punho de Seiya, e logo viram feixes azulados, que vão cercando Shina, tornando sua esquiva cada vez mais complicada.

 

Shina – esses ataques estão cada vez mais rápidos! Não consigo acompanhar seus movimentos!!— sendo atingida por um, depois dois, e logo eram dez, cem, quinhentos golpes que lhe atingiam, lançando-a contra um pilar.

 

Seiya –  essa não! Shina! — abaixando o cosmo e correndo em sua direção, mas ao se aproximar, o cosmo da amazona explode novamente, e ela salta sobre ele, lhe segurando o pescoço com os dedos ardendo em cosmo.

 

Marin – Seiya!!! Essa não!!!— erguendo-se, cambaleante, mas buscando ajudar de alguma maneira.

 

Seiya – argh...Shina... não faça...is-so...- já com o pescoço sangrando, sendo erguido do chão.

 

Shina – agora, Seiya, te darei uma morte rápida e honrosa! Adeus!!!

 

Seiya – Shina!!!— apenas fechando os olhos, sentindo o cosmo de Shina rompendo a pele de seu pescoço com sua presas afiadas, porém...

 

Shina – ahn?! - a amazona salta para o lado, soltando Seiya, esquivando-se de alguns meteoros azulados que a atingiriam em cheio.

 

Seiya – ahn? O quê!? Marin?!— com o pescoço marcado e sangrando, caindo ao chão, de joelhos após ser solto.

 

Nisso, ele vê sua tutora com o cosmo azulado ardendo, e com o punho direcionado para Shina.

 

Marin – Shina, já chega!!!

 

Shina – Marin, por quê não ficou quieta, vendo seu pupilo ter uma morte rápida?

 

Marin – por acaso você deixaria que Cássius fosse morto na sua frente?!

 

Shina— ahn?!

 

Marin— Jamais deixarei que ninguém mate o Seiya! 

 

Shina – Cássius...?

 

Nesse momento, os olhos de Shina ficam trêmulos, e algumas lembranças vêm. Ela lembra vagamente do treinamento com Cássius, e de toda dedicação enquanto estava se recuperando do ataque de Aiolia.

 

Marin – Shina! Se não sair desse transe, terei que lutar com você! Isso é o que menos precisamos nesse momento! Estamos perdendo tempo aqui! Já chega, Shina! Isso tudo está nos atrasando, é desnecessário! – 

 

Shina – Cassius....morreu...buscando ajudar Seiya! Como ousa falar assim dele?— voltando o olhar para ela novamente, e elevando o cosmo.

 

Seiya – Marin, não! Deixe que eu termine isso! Shina...quer acertar as contas comigo!— erguendo-se buscando chamar a atenção de Marin, mas é ignorado.

 

Shina – não queria machucar você Marin, mas já que insiste!!!

 

Marin – Shina... não me obrigue!— elevando o cosmo, até que surge uma águia imponente logo ao fundo iluminando a pouca escuridão.

 

Ambas estão com os cosmos ardendo, e alguns pilares começam a rachar. O cosmo das amazonas é imenso, e Seiya não poderia fazer nada para intervir naquela situação.

 

Seiya – essa não! Nunca vi o cosmo de Marin assim, o quê está havendo? – assombrado com o imenso cosmo que Marin estava emanando, e que cada vez crescia mais e mais.

 

Shina - Marin, tudo isso é para proteger Seiya? Então, pagará com a sua vida também!

 

 

Marin – meu cosmo...está fluindo!!! Não importa mais quem você é, não tocará no Seiya!!! Me perdoe!

 

Nesse momento, ela concentra um imenso cosmo no punho, e o lança, abrindo a mão, fazendo jorrar um imenso cosmo, que se transforma em uma águia dourada.

 

Seiya - mas...o que é isso?!! 

 

Marin - ÁGUIA RASANTE !! – uma nova técnica é despertada juntamente com o sétimo sentido de Marin! Ela lança uma águia dourada que vai em uma velocidade surpreendente, quase tocando o chão, em direção à Shina.

 

Shina – GARRAS DE... – nisso, o ataque de Marin consegue sobrepujar sua velocidade, e Shina é atingida pela águia dourada a ergue com tudo, lançando-a longe enquanto ia destruindo alguns escombros de pilares caídos.

 

Seiya – Marin!?— correndo ao encontro da amazona.

 

Marin – que poder...é esse?!— olhando para as próprias mãos, surpresa.

 

Seiya – acho que você despertou o sétimo sentido! Que incrível essa sua técnica, Marin! Estou impressionado! Poderia me ensi-...

 

Marin – Seiya, fique quieto! – dando um tapa em sua cabeça e interrompendo sua empolgação, e correndo ao encontro de Shina, para ajudá-la.

 

Seiya – ai ai! tudo bem... entendi...— passando a mão na cabeça e correndo para ajudar também.

 

Nisso, Shina estava caída, meio tonta, sob alguns escombros, que são retirados rapidamente.

 

Marin – Shina?! Você está bem?— apoiando a amazona em seus braços.

 

Shina – argh...o que...o que eu fiz?

 

Seiya – Shina!?— com receio de se aproximar...

 

Shina – Se-Seiya...você está bem?

 

Seiya – ufa, que bom que você voltou normal...espero que não tente arrancar a minha cabeça de novo!— se abaixando e ajudando a levantá-la.

 

Shina – Marin...Seiya...me perdoem...não sei o que deu em mim...eu...- colocando a mão na cabeça, e tentando ficar firme enquanto é ajudada.

Agora, parecendo recuperada, ela enxuga o sangue que descia pelo lado direito de sua testa, e busca forças depois do golpe que sofreu.

 

Marin – não tive outra escolha, parece que essa armadura de Ofiúco perturbou seu bom senso.

 

Seiya – mas agora vamos todos salvar Atena! Com a força de vocês duas ao nosso lado, temos grandes chances de recuperar o tempo perdido por Artemis!

 

Nisso, Shina já está de pé, apenas levando a mão ao local atingido, sentindo um pouco de dor. Assim que Seiya e Marin se distraem, seu cosmo se eleva abruptamente, e ela os ataca novamente com suas presas.

 

Shina – idiotas!!!— partindo para cima de ambos, que distraído, apenas viram-se surpresos, sem tempo para esboçar qualquer reação.

Porém, um cosmo quente emana pelo lugar, e Shina detêm seu ataque a poucos milímetros de atingir o peito de Seiya com sua presas.

 

Seiya – Shina!? Mas...isso é?

 

Marin - Mas...o que houve? - Vendo uma linha alaranjada transpassando a cabeça da amazona...

 

Nisso, está Ikki de pé, com o dedo apontado para Shina, e seu cosmo brandamente elevado, revelando-se na escuridão

 

Ikki – GOLPE FANTASMA DE FÊNIX!— abaixando o punho, e fechando os olhos, enquanto Shina está paralisada e com os olhos trêmulos.

 

Shina – droga...Ikki!!! Ainda vivo?!— virando-se e vendo o cavaleiro que a havia atacado.

 

Marin – mas...você foi atingido por uma Rosa Branca! Como está vivo?

 

Ikki – algum cosmo tão venenoso quanto as rosas conseguiu secar a flor que atingiu o meu peito. Se não fosse isso, certamente estaria perdido...

 

Seiya – então o cosmo de Shina acabou não só com todas as plantas de Daphne, mas também com a Rosa Branca que estava em seu peito! Que sorte!

 

Marin – o que vai fazer com ela, Ikki?

 

Ikki - primeiro, deixe-me admirar essa lendária armadura de ouro! Quem diria, estava aqui o tempo todo entre nós!

 

Shina – esse é o seu Golpe Fantasma? Pois não me causou mal algum, Fênix! Se você foi salvo pelo meu cosmo anteriormente, saiba que o levarei para o inferno com esse mesmo cosmo! — sorrindo, após virar-se para encará-lo, e buscando elevar o cosmo novamente para reiniciar um ataque.

 

Ikki – Shina! Não pode ser, como resistiu ao meu ataque?! Impossível!!!

 

Shina – saia do meu caminho de uma vez por todas, Fênix! GARRAS DE TROVÃO!!!— atacando Ikki rapidamente, e atingindo várias partes de seu corpo, não dando opção de defesa. Porém...

 

Shina – pronto, agora é a hora...o quê? Mas....Cássius?

 

Ao olhar para o cavalerio, não era mais Ikki quem estava lá, mas o gigante Cássius.

 

Cássius – Shina...por que fez isso?— com o corpo todo ferido, e caindo ao chão.

 

Shina – mas...você está...morto!!!

 

Cássius – enquanto estiver preso em sua mente, estarei vivo em seu coração! Você quer me vingar como prova de algo que me deve, mas isso não me deixa descansar em paz, Shina!

 

Shina – mas...o que posso fazer? Seiya tomou sua armadura! Arrancou sua orelha, sua honra, e ainda, a sua dignidade!

 

Cassius – Seiya está lutando apenas por Atena; eu o reconheci como cavaleiro...está fazendo sua parte honrando a armadura de Pégaso, nada mais...

 

Shina – mas...Cassius...

 

Cassius – Shina...esqueça toda esse desejo de vingança dentro do seu coração! Ou você acabará matando tudo aquilo que mais ama.

 

Nisso, Cássius fecha os olhos, e começa a se decompor rapidamente, sobrado apenas seu esqueleto.

 

Shina – Cássius!!! Não!!!— levando as mãos à cabeça.

 

Nisso, o cenário se altera. E agora, pode-se ver que Ikki está logo a sua frente, e logo põe a mão em seu ombro.

 

Ikki – isso foi uma ilusão, Shina. Acalme-se!

 

Shina – ahn? Cássius!? Onde está Cássius?! Droga!— caindo de joelhos, e chorando.

 

Seiya – o quê fez com ela?

 

Ikki – digamos que despedacei sua alma, esperando que ela se recomponha de alguma forma. Daí já não é problema meu. – desviando da amazona e seguindo para a saída da casa zodiacal.

 

Seiya – aonde vai? Não pode deixá-la assim nesse estado, e sair simplesmente como se ela não existisse...

 

Ikki – ora, isso não é hora para sentimentalismo! Temos que seguir em frente, Shun e os outros nos aguardam para resgatar Atena!

 

Seiya - mas...Ikki!?

 

Ikki - deixe de frescuras! Shina sempre foi uma amazona fria e você sabe muito bem disso! Teria te matado se eu não interferisse! Ela vai sair dessa de alguma forma!

 

Seiya - Ikki...

 

Marin - Ikki tem razão, temos que confiar na força que ela possui..ela vai sair dessa... 

  

Seiya – não acredito que vamos abandonar Shina com essa armadura aqui? Vocês não podem estar falando sério!

 

Marin – tudo bem Seiya! ficarei aqui com ela, até que se recupere....nos encontraremos em breve.— voltando, e caminhando em direção a companheira, aproximando-se com cautela.

 

Shina – argh!!— socando o chão e chorando, a amazona está curvada, tremendo e com o olhar fixo.

 

Seiya – obrigado Marin! Espero que nos encontrem logo! Mas, tenha cuidado! – virando-se e partindo para a saída da casa de Peixes, enquanto Marin se aproxima para ajudar sua parceira naquele momento difícil.

 

Marin – Shina! Tenha calma...– olhando para a amazona que apenas chora compulsivamente.

Logo, Seiya para ao lado de Ikki, que abre os olhos, e olha brevemente para ele. Ambos trocam um um olhar de confiança, e partem. 

 

Ikki - muito bem, Seiya! Atena nos espera! 

 

Seiya - imagino que saiba o quê está fazendo com Shina!

 

Ikki - na verdade, eu não sei! Tudo dependerá da ligação que Shina estabeleceu com aquela armadura! Mas, pelo menos conseguimos uma vantagem para prosseguirmos e alcançarmos Atena!

 

Seiya - não posso voltar, espero que não aconteça nada com elas!— refletindo, preocupado após as palavras de Ikki. 

 

Enquanto isso, na casa de Touro, os cavaleiros de ouro estava chegando, ajudando Milo e descendo ao encontro de Mu e Aldebaran, que os aguardavam.

 

Mu – Milo! ? O que houve com ele?

 

Shaka – nada de mais, em breve estará melhor.

 

Milo – como vai, Mu?

 

Nisso, Aldebaran que já encontrava melhor, surge saindo das sombras.

 

Aldebaran – como estão?— ainda com dores devido às fraturas.

 

Aiolia – Aldebaran! Como pode ser assim tão resistente?— surpreso.

 

Mu – ninguém jamais passará por Aldebaran, mesmo que quebrem todos os seus ossos.— sorrindo.

 

Aldebaran – e, aonde estão Seiya e os outros?— ignorando um pouco as palavras de Mu, meio sem jeito após lembrar de Shido e Bado.

Aiolia – eles...estão prestes a resgatar Atena...ou...— olhando para o nada.

 

Aldebaran – não me diga que eles....?

 

Shaka – não, eles não irão perder essa batalha! Temos que ter esperança!

 

Mu – se falharem, não há nada que possamos fazer! A Lua imensa no céu já representa todo o poder de Artemis.

 

Shaka – sim, mas as coisas estão mais sombrias....Daphne de Clóris está pretendendo absorver o cosmo de Atena, para proveito de Artemis.

 

Aldebran – mas que droga! Se isso acontecer...

 

Shaka – não contaremos mais com Atena, e seremos escravos de Artemis.

 

Aiolia – mas...podemos vingá-la!!— cerrando os punhos.

 

Mu – não é bem assim...sem a proteção de Atena, nem nossos cosmos serão os mesmos...o Santuário estará perdido...e o que o Mestre Ancião temia apenas será antecipado.

 

Milo – droga...o que faremos?— recostando em um pilar, e cerrando os punhos, se sentindo impotente diante daquela situação.

 

Nas escadarias para o salão do Grande Mestre, Ikki e Seiya estão correndo apressadamente para alcançarem logo seus amigos.

 

Seiya – finalmente chegamos, agora, é só partirmos para o salão do Grande Mestre!!!— subindo para o pátio, porém.

 

Ikki – cuidado Seiya!!!— lançando-se atrás dele, e defendendo um ataque de cosmo familiar, que deixa seus braços congelados e dormentes.

 

Seiya – Ikki!? – virando-se e vendo Ikki com os braços congelados.

 

Ikki – não...não pode ser!!!Esse cosmo!

Nisso, eles vêem três silhuetas familiares saindo da escuridão.

 

Os cavaleiros de bronze precisam correr contra o tempo, para salvarem a humanidade do caos.

Conseguirá Daphne de Clóris usar o cosmo da deusa Atena em proveito maligno?

Não percam as esperanças, cavaleiros de justiça! Avante, Pégaso!


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Notas finais do capítulo

Os cavaleiros precisam correr para salvar o mundo do caos causado pelo poder de Artemis, e agora, precisam livrar seus companheiros do poder de Hérmia de Asterope.

Não percam, o próximo capítulo de Saint Seiya: A Saga de Artemis


DESPERTEM, DEFENSORES DE ATENA!



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