O Beijo Da Traição escrita por By Thay gc


Capítulo 25
Estarei esperando...


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoas, tenho algumas explicações, mas darei elas todas nas notas finais, e são importantes, então melhor lê-las antes de me xingarem kkk

Beijos e aproveitem, nos vemos lá em baixo.



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Eu não estou pedindo uma segunda chance,

Eu estou gritando no topo da minha voz,

Me dê razão, mas não me dê escolha,

Porque eu farei apenas o mesmo erro outra vez.

                           -----James Blunt----

Pov Rose.

Sinceramente eu não tenho a mínima ideia do que realmente se passava em minha cabeça, juro que o rosto deste homem a minha frente não me é estranha, lembro-me de sua expressão, de seu olhar e sua voz. Acho que cheguei a vê-lo uma vez apenas, Janine era viva ainda. Nós três estávamos viajando por NY por causa de alguns negócios de Abe. Sim, lembro-me agora, eu o vi dentro do apartamento que estávamos passando a semana.

Flashback on

Ouvi a porta da sala se abrir e bater ferozmente contra a parede, tanto eu quanto minha mãe olhamos rapidamente para a mesma, e então entrou alguns homens, um em especial me deu realmente medo. Alto de olhar bravo e assustador, cabelos pretos constratando com sua pele naturalmente muito pálida. Ele vinha com as mãos dentro dos bolsos do casaco imenso e grosso. O guardião Alto entrou na frente de minha mãe, a mesma se posicionou a minha frente. Fiquei totalmente sem reação, eu o ouvi perguntar sobre meu pai, Janine respondeu que ele não estava aqui e seria melhor ele ir embora, sua risada baixa arrepiou-me por completo.

Ele se abaixou um pouco e me notou encolhida em meu lugar, seu olhar pareceu suavizar, mas pelo tom de sua voz parecia outra coisa.

-Veja que garota mais linda. Abe deve ama-la muito. -fiquei automaticamente desconfiada. Tinha alguns dias que eu estava lutando pra valer com minha mãe, mas eu sabia que nunca poderia bater em um cara deste tamanho e sobreviver para contar.

-Não chegue perto dela Donovan. -rosnou Janine ficando firme e abrindo um pouco os braços como se pudesse me cercar com eles.

-Tudo bem querida. Eu volto, avise a Ibrahim o que ele fez terá volta.

E então ele saiu do apartamento, vi minha mãe correr feito louca em direção ao telefone, e a ouvi gritar, sabia que havia ligado para meu pai.

-O que fez desta vez Abe?

Flashback off

Sinceramente não sei o que deu em mim, mas me senti novamente dentro daquele lugar com Avery no momento em que ela fugia disfarçadamente até a porta de saída, só que desta vez era Tasha, obvio, aproveitei a raiva que já sentia dela no momento. Eu a vi subir as escadas de mansinha enquanto meu pai e Donovan se encaravam como dois animais dispostos a se matarem. Minha adrenalina subiu, e me esqueci de estar completamente desarmada, arranquei o fio do telefone ao meu lado em cima do banquinho, e o taquei com toda força contra as costas de Tasha, a mesma caiu pelos degraus e a ouvi gritar de dor, bateu feio a cara no chão, não aguentei a cena e dei um risada baixa, o pior mesmo foi que minha risada aumentou consideravelmente.

Olhei a minha volta e todos os olhares eram diretos a mim, tranquei a cara e falei.

-Se estou prestes a morrer pelo menos tenho direito a me divertir uma ultima vez.

Vi meu pai revirar os olhos e um sorriso irônico criar nos lábios do canalha a nossa frente. Tasha se levanta e vai ficar ao lado de Donovan, ela me olhava com uma raiva palpável e seus cabelos estavam bagunçados, me segurei para não rir novamente, parecia que tinha acabado de acordar, a testa estava vermelha com a batida e achei que a qualquer minuto ela fosse me dar um tiro com alguma arma.

-Ela é minha. -foi o que Tasha cochichou para Donovan, ele não respondeu. E isso me fez sorrir.

-Olha só, eu sei que tentou guardar segredo, mas acho que precisa treinar esta "habilidade" -fiz aspas com os dedos. - Então se for acabar comigo, faça isso como um mulher, sem armas, apenas usando as mãos. É mulher o suficiente para isso, fofa?

Ela arregalou os olhos e olhou de soslaio para o homem que se quer prestava atenção em nós duas. Ela parecia pedir ajuda, mas estava sendo ridiculamente ignorada.

-Gosto da sua filha Abe. -começou Donovan tendo minha atenção. -Talvez se eu leva-la, a dor pode ser maior para você.

Meu pai deu um passo a frente, mas eu o segurei antes que ele fizesse alguma besteira e acabasse morrendo. Até por que, estávamos completamente em desvantagem aqui.

-Não encoste nela, canalha. -ameaçou meu Abe, vi Donovan rir alto, até colocou a mão no estomago. Eu não contive meu próximo comentário.

-Nossa, você exagerando na risada assim, parece um ator mal pago. -parece que consegui faze-lo ficar sério na mesma hora.

-Retiro o que disse. Eu mato ela na sua frente.

Agora foi eu quem ficou séria, mas eu tinha que saber... Não podia acabar assim sem ao menos eu entender a merda toda. Se realmente o motivo de tudo isso era tão bom assim ou apenas frescuras de homens.

-Hey, antes de morrer será que dá pra contar o motivo de tudo isto acontecer? Porque acho que mereço o mínimo de explicação. -interrompi no momento em que vi a boca de Donovan se abrir para falar algo. -Antes que o ator aqui comece com o seu discurso ridículo de vilão de novela para meu pai.

Cruzei os braços e me sentei no sofá, sei muito bem que o que estava fazendo era imprudente, mas eu tinha que  faze-lo. Eu tinha que ganhar tempo, isto tem que dar certo. Espero mesmo que eu não caia no mesmo erro duas vezes. Merda, e se não der tempo? Não, tenho que pensar positivo. Isto tem que dar certo. Ele não pode fazer a mesma coisa de novo, pode?

-Pois bem. -começou Donovan, ele andava lentamente pelos lados e com o olhar, eu sabia que morria de raiva de que uma adolescente estivesse tirando um sarro com a cara de mau dele. -Abrahin sabe o que fez a mim e a minha família. Minha mulher estava doente, eu precisava transporta-la para outro estado, apenas lá haviam os remédios certo para pode continuar o tratamento, mas o território era de Abe Mazur, e ele simplesmente não permitiu. -ele respirou fundo olhando com pura raiva para meu pai que permanecia impassível em pé. - Eu tentei avisa-lo, eu implorei a ele, ela estava grávida.

Essa eu não esperava. Eu sabia que Abe trabalhava com assunto pesados, mas porque fez tal coisa? não poderia tê-los deixado passar? Como se ele lesse meus pensamentos falou, me pegando desprevenida.

-Droga Donovan, eu não podia fazer isto. Você já fez coisa muito pior, esta nesse ramo há mais tempo que eu. Eu nunca poderia deixar que passasse para cá. Você era e é perigoso demais. Mesmo que eu não fosse a pessoa que tomasse conta de quem entra e quem saí do estado estando relacionado a pessoas como você. Ainda sim, você não poderia entrar.

Vi Donovan ficar mais furioso ainda, ele andou mais para frente e parou até que estivesse apenas há alguns passos de distância de Abe, eles olharam fundo um nos olhos do outro e ele falou, tudo o que eu podia ver era o ódio nos olhos dele, Abe estava estático em seu lugar apenas ouvindo.

-Até mesmo minha família Mazur? Eles também não podia passar para cá, você é pior do que eu. Muito pior, todos sabem disto Ibrahin, tenho certeza que até mesmo sua filha. -agora ele me olhou novamente, em momento algum desfiz minha expressão de indiferença perante ele. -Dimitri contou querida. Contou que seu pai chegou a bater em você. Me diga se estou mentindo?

Ah não. Ele pegou pesado, meu ponto fraco. Franzi o cenho ao ouvir aquelas palavras, ele realmente contou tudo o que aconteceu, será que ele mentiu para mim falando que não sabia quem estava por trás de tudo isso? Parece que eu errei novamente. Não acredito que pude ser tão burra. Ele não vai...

-Chega de conversa, eu quero que sofra o que eu sofri, só que muito pior. -Donovan disse me tirando de meus pensamentos. Ele viu como fiquei sem reação a sua pergunta anterior. -Parece que é verdade mesmo. Oh Abe, eu não precisei fazer muito, você mesmo se colocou nesta posição. Se não tivessem se reconciliado, Rose não iria morrer esta noite...

Meu pai ficou pálido, eu nunca  o vi assustado antes, nunca tinha o visto com tanto medo como estava agora. Parece que irei morrer esta noite. Como pude confiar em Dimitri novamente? Ele disse que faria isso, nós combinamos, mas então, ele mentiu outra vez?

Ele fez sinal para um de seus capangas, ele era tão alto quanto Donovan, mas muito mais forte, olhos pretos e cabelos castanhos, a cor era parecida com os de Dimitri, não quero pensar nisto, mas até mesmo agora, prestes a morrer não paro de pensar nele.

O homem me pegou pelo braço com força, fiz uma careta por causa do aperto de sua mão enorme, ele me jogou de joelhos no chão a sua frente, meus joelhos bateram com força contra o assoalho. Olhando de soslaio vi Tasha se aproximar, ela sussurrou em meu ouvindo.

-Não tem nenhuma piada agora, não é?

Eu a olhei diretamente nos olhos e falei, sabia que aquilo foi a única verdade que ouvi de meu russo. -Eu tive e terei algo que você nunca vai conseguir Tasha.

-Ah é? E o que seria?

-O amor de Dimitri.

Ela arregalou os olhos e levantou a mão para me bater, mas eu era mais rápida, me desviei dela e consegui lhe dar uma rasteira a fazendo cair e bater a cabeça contra o chão, as lágrimas que brotavam em seu rosto eram dignas de pena. Eu apenas desviei o olhar do dela, e fiquei esperando pelo pior.

-Rosemarie, minha filha. -gritou Abe, olhei para cima e notei que meu pai chorava, eu tentei tranquiliza-lo, ele andou até mim, mas outro capanga o pegou e jogou-o contra o sofá, Mikhail e outro guardião de meu pai tentaram protege-los, porém  os outro homens os pegaram e começaram a lutar, infelizmente eles estavam em desvantagem, então acabaram sendo rendidos pelos outros.

-Hey velhote,vai ficar tudo bem.

Juro que tentei, eu tentei ficar bem por fora, mas era impossível, meus olhos estavam cheios de lágrimas e tudo estava embaçado por causa delas. Meu pai estava completamente apavorado e o medo em sua face, me deixou pior ainda, ele veria sua única filha morrer em sua frente, logo depois de sua mulher. Nem a sua própria morte seria o suficiente para apagar a culpa e dor que restaria nele, e este era o motivo de toda a vingança desde o inicio. Donovan apareceu em minha frente se agachou e me fitou por alguns segundos, deu um sorriso sarcástico e fico ao meu lado, o ouvi destravar a arma e então o barulho do gatilho ecoou por toda a sala... 

Flashback on

Eu estava sentada em minha cama ao lado de Adrian e dos outros quando meu telefone toca, peço a eles um minuto quando vi que o numero era desconhecido, não queria mais estresse para eles. Fui até o corredor e enquanto descia as escadas atendi. A voz do outro lado da linha fez tudo a minha volta rodar.

-Roza. Está sozinha?

-Dimitri? -eu só consegui pronunciar aquela palavra, foi tudo o que saiu, eu sei que poderia xinga-lo pelas coisas que me fez ou agradecer por me ajudar a sair daquele inferno mais cedo, só que eu não sabia o que pensar naquele momento.

-Está ou não?

-Sim, o que você quer? -finalmente as palavras saem, corro até o ginásio que parece ser o único lugar vazio da minha casa.

-Preciso que me escute. Eu sei como prender as pessoas responsáveis por tudo isso antes que o pior aconteça.

-E como sabe o que esta por vir, camarada?

Ele demora alguns segundos para responder, percebo que suspira cansado e já imagino o que vem por aí.

-Por que minha ultima missão para salvar minha família agora é mata-la hoje a noite.

Parece que tudo a minha volta se apaga, eu não consigo imaginar o que mais de ruim esta para acontecer depois disso, não sei o que fazer, como agir, o que responder a ele. Simplesmente não há nada a se fazer.

-Se isto é amor... -eu não pude terminar, pois Dimitri me interrompeu e parecia desesperado para uma boa explicação.

-Não Roza. Eu te amo de verdade, sempre vou amar, é por isso que não farei isto. Eu e Yuri temos um plano, mas vou precisar de sua confiança... -ele parou abruptalmente de falar. É claro que sabia que o pedia era demais.

-Por que eu faria algo assim Belikov? -coloquei as mãos na cintura, e minha postura era rígida e firme, parecia que estávamos nos falando pessoalmente, e eu queria muito que ele visse o que causou com tudo isso. A culpa pode ate não ter sido dele, mas...

-Sabe que eu não tive escolha Rose.

-Todos temos escolhas Dimitri. Você fez a sua...

O silêncio era completamente irritante e compreensível. A confiança nunca mais seria a mesma, não importa o que acontecesse. Ele podia ter feito a coisa certa desde o inicio, não interessa quem exatamente estava nesta situação e não tivesse muita coisa haver com a história, mas de fato, ele podia ter feito outra coisa...

-É por isso que estou refazendo a minha, uma coisa que teria que ter feito há muito tempo. Apenas me escute Roza, por favor... -ele pausou, vendo que eu apenas assenti, acabou continuando. -Tasha irá fazer Christian convidar você e seu pai a irem na casa dela, mas não faça isso. A pessoa que quer vingança, estará lá pronta para terminar o que começou.

-Ele quer que eu o encontre no meio do caminho para mata-la na frente de Abe. Mas eu farei o contrario. Vou matar ele na frente de Abe.

Notei o quanto era direto e confiante o que Dimitri estava dizendo, nunca o vi tão determinado. Não poderia confiar nele, isto estava além do que eu poderia fazer. Ele errou uma vez, como eu poderia dar outra chance, se ele errar de novo?

Fiquei em silêncio, não sabia o que falar. Ele chamou meu nome e então "acordei".

-O que quer que eu faça camarada?

-Apenas os distraia, não conte a seu pai que eu irei ir ai, não pronuncie meu nome em momento algum que estiver naquela casa. Apenas os distraia para que dê tempo, eu, Yuri e outras pessoas iram chegar, vamos acabar com esta vingança de uma vez por todas. Pode fazer isso?

Demorei um pouco para responder, mas achei que seria a melhor coisa a se fazer, se eu e meu pai não fossemos para a casa de Tasha hoje e cair em sua armadilha, cairiamos mais tarde em outro jeito. Eu contei ao meu pai sobre Tasha, Christian e todos meus amigos sabem também. Assim posso deixa-los fora dessa, mas Adrian não vai gostar nada nada, muito menos Lissa. Mas esta será a melhor maneira, vou dribla-los enquanto eu e meu pai vamos direto para lá, com o pretesto de prender Natasha Ozera.

-Posso. Te vejo mais tarde Dimitri. -e desligo o telefone.

Flashback off

Foi quando percebi que o som da bala sendo disparada não foi em mim, e sim na pessoa ao meu lado. Vi Donovan cair no chão, as costas cobertas por sangue, tombei para o lado respirando pesadamente, ouvi alguém dizer algo do lado de fora, ou pelo menos parecia ser do lado de fora, tudo se desligou. Vi outra morte bem a minha frente, outro tiro, mais sangue.

De repente senti o abraço de alguém me rodear, senti a mão de alguém pegar em meu rosto e vira-lo para essa pessoa. Meus olhos se concentraram em um par de castanhos escuros e preocupados.

-Roza?! Esta tudo bem. Acabou.

Minha unica reação foi abraça-lo, tudo acabou agora. A parte do culpado acabou, mas e o que ficou? Me afastei de Dimitri rapidamente e levantei em direção de Abe. Eu ainda estava desligada do mundo a minha volta. Nós ficamos abraçados por um tempo que eu sinceramente não  pude contar. Finalmente quando abri meu olhos, fiquei consciente do que acontecia.

Tasha e os outros capangas eram retirados da casa algemados por policiais, Mikhail estava conversando com um outro homem que não vi quem era de momento. Dimitri não estava mais lá, mas ouvi a voz de Yuri. Me desfiz do abraço fraternal e corri em direção a voz. Me deparei com Dimitri e Yuri sendo presos também. Não sei como e nem desde quanto tempo, mas Abe estava ao meu lado, seu olhar era de raiva, ele agora sabia sobre o que Dimitri e Yuri fizeram e duvido que os deixariam soltos, mesmo depois que me salvaram. Abe não contava pelas coisas boas, nunca.

Entrei na frente dos policiais que estavam prestes a joga-los dentro do carro.

-Parem. Vocês não podem prender eles. Salvaram a minha vida e a de meu pai.

Dimitri estava de cabeça baixa e sua expressão era totalmente triste e sem esperança, enquanto Yuri continuava firme e indiferente, sua cabeça esta erguida e ele não se importava com o que estava para acontecer. 

-Pai, faça algo. -digo pedindo ajuda, mas o velhote se aproxima, coloca a mão em meu ombro e diz.

-Kiz, não posso ouvir seu pedido, não agora, não este. Eles podem ter te salvados, mas não contar o resto que fizeram. E assim ele tentou me forçar a sair da frente, mas eu não saí, passei por baixo de seu abraço e fiquei de frente para ele. Já sei o que farei. Vou improvisar.

-Posso me despedir deles? -perguntei com os olhos tristes e voz embargada, Abe assentiu e pediu que os policiais ficassem de olho em nós enquanto se afastava. 

-O que esta fazendo Rosemarie?

-Yuri, sei o que aconteceu. Mas você sempre protegeu meu pai no final. Quero saber de quem foi a ideia de me ligar.

Ele fez sinal com a cabeça para o lado e murmurou. -Belikov sempre teve planos loucos Rosemarie.- ele sorriu triste. Pensei que esta era minha maior qualidade apenas.

Eu o abracei e sussurrei em seu ouvido enquanto mexia na algema do mesmo. -Agora estamos quites amigo. 

Eu sorriso para ele ao ver seus olhos arregalados. E me dirigi até Dimitri que continuava de cabeça baixa. 

-Hey camarada. -pedi, porém ele não me olhou. -Você pode ter feito coisas terríveis. Mas voltou, não é? Cumpriu com o que prometeu. Eu perdoou você...

Desta vez consegui sua atenção. Olhando para seus olhos eu vi o quão marejados estavam, um brilho de amor era bem vivel e isto quase me fez agarra-lo, mas eu me segurei, com a mão, retirei alguns fios de cabelo que caiam em seu lindo rosto, ele tentou sorrir, mas acabou falhando, tentou desviar de mim, mas eu não deixei. Puxei seu queixo para que continuasse a me encarar, não era intenção minha faze-lo sentir culpa por olhar em meu rosto, eu queria outra coisa ao invés disto, porque afinal de contas... 

-Eu te amo Dimitri. Amo tanto que dói.

Aproximei meu rosto do seu e depositei um beijo terno, senti seus lábios quentes e macios nos meus, lembrei-me de uma época que parecia tudo ser certo, quando o beijei tudo o que me fazia odia-lo desaparecia, tudo de ruim que ele causou teve um motivo, talvez não tivesse pensado no que fez de momento. Sua família corria perigo, as pessoas mais importantes de sua vida corriam perigo, ele tinha que ajuda-los. Se fosse eu... teria feito o mesmo também. 

Ele acabou correspondendo o beijo, parecia ter ficado com receio, mas ele não podia resistir. O beijo se aprofundou mais um pouco e então tivemos que nos separar, até por que além de precisar de folego estávamos em publico no meio da prisão dele. 

Eu o abracei e mexi descaradamente na algema dele, percebi que ele sorria, seu rosto estava por entre meus cabelos e ele deu um pequeno beijo em minha cabeça. 

-Eu também te amo Roza. E prometo que voltarei...

Os policiais pegaram os dois e continuaram levando-os para o carro. Eu gritei para que ele me ouvisse. 

-Não demore. Estarei esperando...


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam??? Teremos mais um cap depois deste, eu chamaria de prólogo,mas não tenho certeza kkkk. De qualquer forma, teremos outro cap depois deste, mas não sei quando postarei.

MOTIVO??
Bom, estou trabalhando agora, pois é... Trabalho da 13:30 até as 22:00, de segunda a sabado, portanto, ficará mais dificil de postar os caps, tanto desta quando das minhas outras fics, passem lá, eu tenho outra... ;))

Bom, peço paciencia, tentarei postar o prólogo esta semana ainda... então não me matem.... Relaxem que o casal maravilha será o foco do prólogo... ^^

Bem, nos vemos no proximo cap, até lá e no mesmo irei agradecer a todas as minhas leitoras e leitores, se tiver algum homem na parada (?) kkkkkk

Até pessoas ^^ beijos



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