Annabeth encarava aquele leão mutante, claro que já havia lido muito sobre o monstro, e sabia que para derrotá-lo, era preciso a ajuda de um pégaso. Só que havia um pequeno probleminha, os cavalos alados se assustaram com aquela maldita criatura, e bateram em retirada.

 A filha de Atena tentava formular uma estratégia rapidamente, mas pela primeira vez nada lhe vinha à mente. Então ela notou que apenas 5 pégasos haviam fugido, Órion, o pégaso de Luna, em um ato de coragem, havia permanecido onde estava.

 A filha de Ártemis, também demonstrava ter percebido, pois chamava o pégaso, enquanto atirava flechas na Quimera, mas elas ricocheteavam na dura pelagem do monstro, então em um momento, Luna resolveu mirar na cara da Quimera, e a flecha acertou em cheio o olho direito da criatura.

  A Quimera, meio tonta, não notou o pégaso cinza se aproximando por trás dela, Órion da enorme coice nas costas do monstro, arremessando a Quimera para longe. Enquanto o bicho estava caído no chão, a serpente, que na verdade era a sua cauda, tentou dar um bote no Leo, mas Luna se aproximou dela, e a encarou bem no fundo daqueles olhos amarelos, meio que a hipnotizando, então o bicho congelou, e com a sua faca de caça, Luna cortou fora a cabeça da cobra.

  Percy golpeou a Quimera com contracorrente, fazendo com que ela virasse pó (literalmente).

- Valeu Luna! – agradeceu Leo

- Não tem de que, era preciso, vocês garotos são muito incompetentes – diz Luna.

- Tal mãe, tal filha! – provoca o cabeça de alga.

- Vamos dar o fora daqui antes que mais algum monstro apareça! – diz Thalia

Percy deu um alto assobio, daqueles de chamar táxi, e depois de uns 30 segundos, os Pégasos surgiram novamente no céu.

Eles sobrevoavam o mar novamente, então um navio lhes chamou a atenção, era velho, possui velas Vermelhas, e aparentava possuir reparos no casco, onde estava escrito o famoso nome, Vingança da Rainha Ana.

 Os piratas não notaram os pégasos, pois estavam muito ocupados puxando redes do fundo do mar, trazendo junto com elas, estátuas de prata e mármore, Dracmas de ouro e jóias.

 - Ta bom, agente achou eles, e agora? - pergunta Leo

 - Temos que achar o Ope antes deles. - responde Sofia

 - E como vamos fazer isso? - Todos olham para o Percy.

 - Só que eu não acho uma boa ele ir sozinho, é que como defesa o museu se auto - destrói, então é bem arriscado – explica Luna.

- Já sei. Dois de vocês poderiam ir comigo, aí eu poderia criar bolhas de ar, mas para isso temos que ser bem rápidos. – diz o filho de Poseidon.

- Eu acho duas garotas em particular, super nerds, deveriam ir com você. – Fala Leo, e todos olham para Annabeth e Luna.

- Tudo bem! – falam as duas em uníssono.

- Então está decidido. Mas enquanto vocês estão lá seria bom atrasar os piratas um pouquinho, não acham? – diz Thalia

- Concordo plenamente, vocês poderiam fazer isso? – pergunta a filha de Ártemis.

- É claro! Isso vai ser divertido! – responde o filho de Hefesto.

Percy, Luna e Annabeth mergulham, o filho do deus do mar cria uma bolha de ar (observação inútil: Rimou!) em volta das suas semideusas, então eles começam a ir mais fundo procurando o museu de Alexandre, eles seguem as redes dos piratas e encontram rapidamente o local.

 Annabeth ficou admirando o quanto àquela estrutura era fascinante, para começo de conversa, era um prédio enorme, cheio de colunas, algumas partes dele estavam em ruínas, mas mesmo assim era lindo. Possui ouro incrustado no mármore das paredes e do chão, incrível.

 Então eles nadaram até o interior do museu, o lado de dentro era ainda mais inacreditável, era surpreendente iluminado, pois tochas de fogo grego (um fogo que pode queimar embaixo da água) se espalhavam por todo o recinto, as paredes eram repletas de imagens, de histórias mitológicas, do exército de Alexandre e do Jarro de Pandora.

Então Luna começa a apontar freneticamente para o teto, Annabeth encontra a coisa que a garota estava apontando, era uma estranha e bela escultura, feita de ferro e em forma de globo terrestre, no centro dela havia uma outra pequena esfera, brilhante e dourada, o Ope. Os três meio-sangues nadaram na direção da esfera, quando estavam quase a alcançando, ouviram os estranho som, e em meio as colunas, apareceu um grande Tritão, que não parecia nada feliz.