Traps Of Destiny escrita por Anne Black


Capítulo 9
Isabella


Notas iniciais do capítulo

Fiquei meio sem animo para escrever as views caíram e os comentários do ultimo cap foram zero ne mas SEGUE O BAILE, espero que gostem.



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Pov        NESSIE.

Seis anos antes do acidente

Jake esta noivo. Que droga Renesmee, você devia ficar feliz – NÃO – gritava meu subconsciente, estou um lixo depois que Jacob foi para a faculdade virei um tipo de robô não tinha com quem falar, ele parou de me ligar aos poucos depois do natal passado, não tinha muito que fazer, então apenas estudei, e essa é minha vida.

Estou na faculdade de Portland há um ano, mesmo com os protestos de Billy. É uma boa faculdade não fica muito longe de “casa” e consigo pagar boa parte com o salário que ganho na cafeteria, e claro dormir na kitnet na parte de cima ajuda nas despesas.

15h16min – Fui uma péssima atendente hoje, a boa noticia de Jacob não saia da minha cabeça principalmente porque foi dado por uma animada Leah no telefone, tenho certeza que se a ligação durasse mais alguns minutos ela teria me convidado para ser madrinha.

— Ora Ora – Sorri conhecia muito bem o dono da voz – Como minha namorada é linda

— Namorada? – Balancei a cabeça rindo – Nos seus sonhos,  panaca.

— Minha Nessie, confundi as palavras – cruzei os braços – foi sua beleza.

— Acertou o caminho ou acabaram as conquistas em NY? – falei passando meus braços em sua cintura para um abraço

— Corri de lá, depois que Jake se algemou fiquei com medo de alguém ter a mesma idéia com você então vim te proteger – falou beijando o topo da minha cabeça.

— Esta escapando de alguma garota que você deu o pé na bunda, não é?

— É por isso que eu te amo. – apertou meu nariz como se falasse com uma criança. – Ficou sabendo do noivado?

— Leah me ligou, ela esta muito feliz – falei tentando disfarçar.

— Lele domou a fera precisa se comemorar foi um milagre. – balancei a cabeça rindo

Quil me ajudou a arrumar a cafeteria e subimos. Ficamos por horas conversando e vez ou outra ele contava alguma historia com Jacob no meio, o que me fez matar um pouco da saudade e divagar sobre como ele estava, se havia mudado fisicamente e como deveria estar lindo seu sorriso de felicidade por estar noivo.

— Vamos ao cinema, baby? – Quil ficou me puxando pra fora da cama onde passamos fim da tarde – Passo muito tempo naquelas aulas preciso respirar um ar puro.

— Numa sala de cinema por 2 horas? – Recebi apenas uma língua como resposta.

O cinema ficava na esquina da minha casa caminhamos trocando socos e risadas era uma noite fria como todas as outras, mas hoje parecia diferente de um jeito estranho, por um momento parei de ouvir o Quil falava e sua presença ficou borrada na minha visão, mas conseguia ouvir cada buzina e sentir todas as luzes da rua estourando de tão claras fazendo meus olhos doerem por alguns segundos minha respiração ficou agitada pude ouvir muito bem vindo de uma rua a voz de uma menina gritando

 - Mamãe! Mamãe! – uma lagrima solitária correu pelo meu rosto me fazendo parar instantaneamente – Mãeeee.

A voz da menina ecoou na minha cabeça minha visão ficou turva e um flash de memória tomou-me.

 - Mamãe!! Mamãe, fala comigo – a rua perecia não possuir uma fonte de luz sequer – Mamãe, alguém me ajude. – lagrimas corriam embaçando a visão

— Não chore pequena - a voz vinha do fim da rua

As memórias ficaram embaçadas novamente turvas demais não conseguia entender mais nada além de rever a mesma memória cada vez menos clara, meu coração apertou

— Mãeeee! – o grito da menina serviu como um impulso me fazendo correr em sua direção sem me importar com os gritos de Quill. Adentrei a rua correndo pronta para resgatar aquela menina.

— Mãe pode levar essa? - a menina sorria puxando o casaco da Mãe apontando para a vitrine – O que aconteceu com você? – A menina tinha 9 anos no maximo, mas era baixinha lembrando de mim quando tinha essa idade.

A ela me encarou de um jeito engraçado, estava perto demais delas e provavelmente ofegante. Nada estava acontecendo ali, por que todos os meus sentidos avisavam sobre o perigo, por que eu sentia medo? Por que queria abraçar aquela menina para protege-la?

— Diga boa noite para moça, Isabella – A mãe falou calmamente tentando disfarçar sua expressão de confusão com toda situação. O nome dela era Isabella... Como minha mãe, seus olhinhos cor de mel eram tão parecidos com os dela.

— Boa noite – falei num fio de voz. – Adeus Isabella. – me afastei depressa batendo de frente com Quil que me encarava de braços cruzados com uma expressão de poucos amigos.

— Esta tentando se matar? – Falou bravo – Você atravessou a avenida como uma louca.

— Escutei a menina gritando, não pensei direito – falei me atrapalhando – pensei que ela precisava de ajuda

— Estamos a duas semanas do natal Renesmee, numa rua repleta de lojas tem muitas crianças gritando, vai dar uma de mulher maravilha por isso? – ele estava sendo meio grosso, mas era visível sua preocupação, se foi estranho para mim imagine para ele que observava

— Me desculpa, por favor – falei passando meus braços pelo seu pescoço – Não sei o que aconteceu.

— Tudo bem, Nessie – ele limpou as lagrimas do meu rosto e ficou brincando com uma mecha do meu cabelo que ficava próxima aos meus olhos. – Ei, vamos para sua casa, tudo bem? Vou dormir aqui hoje para te fazer companhia. – concordei e caminhamos de mãos dadas.

Ia arrumar um colchão inflável para Quil próximo a minha cama, mas resolvi apenas dividir a cama de casal, éramos amigos e sei que podia confiar minha vida se preciso fosse a ele. Tomei um banho rápido e quando sai do banheiro encontrei Quil pensativo olhando para o fogão.

— Considerando que a divisória da cozinha e quarto é apenas essa estante creio que assar alguma coisa agora nos mataria sufocados, certo? – usando seu melhor tom de sabichão.

— Por isso uso a dádiva de Deus aos pobres, microondas e comida pré pronta. – sorri pegando uma lasanha de microondas na mini geladeira – Digno do Príncipe Altera?

— Apenas sua presença é digna da alteza Altera – falou fazendo reverencia teatral – Mas por agora é um banquete, vamos comer.

— Espero meu prato na cama, escravo – falei rindo

— Os papeis mudam rápidos por aqui, não é baby? – joguei um travesseiro nele. – Cuidado vai derrubar a divisão da sua cozinha – ele deu língua indo preparar o “jantar”.

Comemos vendo TV e rindo muito de um programa sobre barracos familiares ainda mais com Quil imitando de jeito exagerado as figuras peculiares que apareciam la. Quando ficou tarde apenas me ajeitei no travesseiro, pronta para ir dormir sem me importa com a TV ainda ligada.

— Vai dormir? – apenas grunhi preguiçosa em resposta. – Preguiçosa. – falou rindo

— Olha quem fala gorducho – falei rindo lembrando que antes de entrar no ensino medio Quil tinha uma cara gordinha que era muito fofa.

— Você me magoa – sorri – Mas me diga por que fez isso hoje? – falou um pouco mais serio – Tudo bem se não quiser responder.

— Não sei tudo ficou muito estranho e senti vontade de ir salvar a Isabella – falei com o olhar perdido me lembrando mais uma vez na menina.

— Isabella? – perguntou curioso

— A menina da loja de bonecas – ele concordou com a cabeça. – Ela tem o mesmo nome da minha mãe – sorri sem humor – e eu nem sabia disse quando corri, foi um acaso mórbido.

—  ou um sinal – falou mais para ele do que realmente para mim – Agora vá dormir, baby – ele me cobriu e deu um beijo do topo da minha cabeça depois desligou a TV deitando no seu lado da cama.

 Percebi que ele ficou encarando o teto por um tempo, não sei ao certo, cai no sono em seguida.

 Durante aquela noite a única coisa que ficava na minha mente eram memórias da minha mãe, seus olhos, sorriso e algo que quase não possuía mais memória... Sua voz

— Acredite querida, apenas tente.


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Notas finais do capítulo

Ultimo capitulo de memoria e ai prontos para o jantar de Nessie e Leah?
Esquecerem ne? É muita reviravolta eu sei



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