Far Away... So Close escrita por K2 Phoenix


Capítulo 11
Promessas de um amor eterno


Notas iniciais do capítulo

Só pelo título, já dá pra ver que o negócio vai ser beeeemmmm doce, né? kkkkk Ah, quem não sabe, eu tô com uma fic nova, "You've got a way", quem quiser dar uma olhada... enjoy!



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“Querido diário,

Faz algum tempo que já estamos aqui na Inglaterra. Por enquanto, tudo parece correr bem para Noah e Quinn, e tudo aqui é muito bonito e maravilhoso, principalmente porque Finn está por perto e nós aproveitamos muito. Está cada vez mais... como posso dizer? Difícil. Difícil resistir aos beijos dele sem desejar por mais.”

–O baile de Mrs. Aldrish é hoje. – comentou Quinn para os avós à mesa do café. – Acho que será adorável.

– É uma grande oportunidade para levar o jovem Puckerman como seu par, minha querida. – comentou sua avó, feliz.

Quinn e Puck trocaram um olhar sagazmente captado por Finn e Rachel, que sorriram. Tudo estava correndo bem até Quinn ficar pálida e sair correndo:

–O que está acontecendo com esta garota? – o avô estranhou. – Faz dias que está com estes enjoos estranhos.

–E- eu vou ver se ela precisa de ajuda. – disse Rachel rapidamente, retirando-se e indo atrás da amiga.

Encontrou-a já em seu quarto, ainda muito pálida:

– Quinn...

–Eu sei, Rachel. Os enjoos da gravidez já estão se fazendo notar. Coloquei de novo todo o meu café da manhã para fora.

– Você e meu primo precisam apressar os planos.

–Sim, hoje falarei com Puck, quero ir embora daqui o quanto antes! Daqui a pouco meus avós vão chamar um médico, e aí, eu estarei perdida. Mas, vamos escolher nossos vestidos para o baile!

–Bem, Quinn... eu e Finn estivemos pensando em ir cavalgar hoje pelo campo.- respondeu Rachel,

Quinn sorriu, abraçando a amiga:

– Sim, amiga, vá. Você e o Finn já nos ajudam demais.

Rachel saiu rumo aos campos que rodeavam a grandiosa propriedade, estancando com um prazeroso sorriso nos lábios ao ver Finn preparado para montar ajustando dois cavalos puro sangue inglês:

– Espero que você goste de cavalgar. – ele disse, quando ela se aproximou.

Rachel afagou gentilmente o focinho de um cavalo com crina castanho-avermelhada e ar calmo:

– Ele é muito bonito, Finn.

– Eles são de cruzamentos de cavalos árabes e orientais. – Finn explicou, passando a mão pelo dorso do animal, cujo pelo brilhava graciosamente sob a luz da manhã. – Esses cruzamentos foram aperfeiçoados, e eles são excelentes corredores por sua resistência e velocidade.

Rachel observava enlevada Finn dissertar sobre equinos:

– Eu não sabia que você apreciava tanto cavalos.

– Eu sempre gostei... quando estudava na Eton, e também nas férias em que passava mais novo, na nossa propriedade aqui perto, eu sempre cavalguei. Mas morar em Nova York e tomar conta de tantos negócios com meu pai não me deixa muito tempo para fazer o que gosto. E então, vamos?

–Sim, vamos, meu cavaleiro. – afirmou Rachel.

Ela a ajudou a subir na cela, colocando-a sobre o cavalo que ela estava afagando, que era o mais manso e não iria assustá-la:

– Quando nos casarmos – ele disse – vou comprar um cavalo para você e sairemos galopando até perder-nos pelos campos. Você será a mais bela amazona já vista.

O coração de Rachel parecia pular uma batida quando Finn falava daquele modo sobre o futuro deles. Era como se tudo fosse tão certo, como se tudo já estivesse escrito e assegurado, e eles não tivessem que se preocupar com mais nada.

Apesar de aqueles cavalos serem treinados para corrida, Finn e Rachel trotaram calmamente, apreciando a vista dos campos ingleses. Colinas altivas se erguiam no horizonte, pastores de ovelhas passavam mais adiante, e todo aquele cenário bucólico parecia ter saído das páginas de algum livro de Walter Scott.

Chegaram à uma clareira e recostaram-se à sombra de um carvalho frondoso. Havia um lago perto, e Finn deixou que os cavalos fossem até lá beber água. Ele passou os braços ao redor dos ombros de Rachel, aconchegando-a junto a si.

– Acha que podemos vir morar aqui quando nos casarmos? – ele indagou.

– Eu moraria com você onde você quisesse. – ela sussurrou.

Finn tocou delicadamente no seu queixo, fazendo-a encarar diretamente seus olhos:

– Rachel, minha querida, eu não quero que você sinta-se obrigada a concordar em tudo comigo. Sempre achei que um casamento tem que vir do amor, e amor para mim deve partir do companheirismo e da compreensão. Não quero uma mulher submissa, quero uma mulher forte ao meu lado.

Os olhos dela estava cintilando de lágrimas de emoção:

– Ah, se todos os homens fossem como você. Vivemos em uma sociedade machista, em que as mulheres devem respeitar a vontade dos homens sob qualquer circunstância.

– Eu sei, meu amor... – ele beijou-lhe o cabelo. – Mas eu não quero que você faça as coisas por obrigação. Passei minha vida toda vendo minha mãe se submeter a tudo o que meu pai faz ou diz.

Rachel beijou-o calidamente:

– Eu adoraria morar aqui com você e nossos filhos, querido.

Finn beijou-a com mais vontade, passando a língua pelos lábios dela, que os abriu de forma desejosa e doce. Ele segurou-a firmemente em seus braços, e ela levou suas mãos à nuca do rapaz, perdida no beijo, sentindo seu corpo todo ser incendiado por um amor fervoroso e apaixonado.

Finn rosnou baixo durante o beijo, um ruído saído do fundo da sua garganta, e isso arrepiou a garota, como se uma onda elétrica de êxtase perpassasse seu corpo. Eles quebraram o longo beijo arfando, encostando as testas, sentindo as respirações descompassadas. Finn não resistiu à tanta proximidade da pele cremosa de Rachel e passou a postar beijos leves pelo seu rosto, descendo pelo pescoço. Uma ideia passou-lhe pela mente: começou a mordiscar levemente a pele dela, para depois passar a língua quente sobre a marca. Rachel segurou-o fortemente, gemendo seu nome, e ele entendeu que ela estava adorando aquilo, e continuou, e uma marca vermelha e evidente estava se delineando em sua pele doce e morena.

Sem perceber, Rachel deixou as mãos de Finn subirem delicadamente sobre seu peito. Ela sentou no colo dele, que voltou a beijá-la como novo fervor, e suas línguas bailavam úmidas e sincronizadas. Uma nova emoção emergiu pela primeira vez no coração dela, seus seios tão ternos se sensibilizaram ao toque daquele homem belo e intenso, e eles ficaram longos minutos assim, envolvidos e experimentando um nível a mais de desejo e carinho.

Rachel e Finn se entreolharam, sorrindo:

– Eu nuca me senti assim. – ela afirmou. – Hoje eu poderia ser sua aqui mesmo. – ela teria vergonha de dizer tais palavras antes, mas algo forte surgira e se estabelecera entre ela e ele, algo que era também verdadeiro e tácito, um tesouro só deles.

– Eu nunca poderia fazer-lhe minha aqui, Rachel. Não agora. Você merece ser amada como uma rainha.

Ela mordeu o lábio inferior; será que sempre se sentiria mais apaixonada ainda por Finn toda que ele falasse daquela forma? Talvez nunca fosse cansar dele. Ela entrelaçou seus dedos com os dele e disse:

– “O que me faz viver é ele. Se tudo o mais acabasse e ele permanecesse, eu continuaria a existir; e, se tudo o mais permanecesse e ele fosse aniquilado, eu não me sentiria mais parte do universo.”

Finn sorriu de lado, encantado:

– “O Morro dos ventos uivantes”.

– Sim. – ela sorriu. – Eu te amo, Finn. Amo você como à minha própria vida.

–Eu também amo a você com toda a minha alma, todo o meu ser. – Finn asseverou.- Prometa que sempre irá me amar, mesmo que...

– Sempre, sempre! – Rachel o interrompeu, segurando seu rosto.

– Rachel, jure que sempre irá me amar. Mesmo que um dia eu possa... eu possa vir a te magoar, mesmo que esta nunca tenha sido minha intenção...

–Finn! Como pode pensar isso? Você nunca me magoará, eu sei!

O rapaz desviou seu olhar; seu coração queria tanto ter a certeza de que ela não iria ficar chocada com o fato de ele esconder-lhe que era o Mr.H! Mas, como ele poderia confessar que a enganara durante todo este tempo? Como ela se sentiria ao saber que o homem que a sustentava misteriosamente era justamente ele? E se ela se sentisse usada, traída, ultrajada por aquela farsa?

– Finn, eu te amo. Sempre amarei. – ela murmurou, abraçando-o.


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Notas finais do capítulo

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