Más Vale Tarde Que Nunca ! escrita por Joycce Andrade


Capítulo 13
Louca Obcessão, Minha Obcessão ( Apolo e Ártemis )


Notas iniciais do capítulo

Oii !! Gente espero que gostem do cap, fiz com todo meu amor para vcs leitores lindos *-*
Esse cap foi bem trabalhozo viu. Mas eu espero que gostem.
O poema quem fez foi eu... Eu sei, ele ficou ruim, eu sei, mas...Bem, desculpem os erros órtograficos.
Boa leitura.



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Louca ?

Sim... louca e uma boa palavra. Mas o que rima com louca ? Louça ? Não... Louça e muito sem sentido, penso.

Meus dedos já estavam avermelhados de tanto escrever palavras, apaga-las, reescrevê-las. E assim por adiante.

A luz fraca que emanava da lua, passa despreocupadamente pela janela aberta, banhando-nos, com todo o seu esplendor e graça. Uma brisa suave também ultrapassava a janela. Nos causando...

Ansiedade ?

Isso... Ansiedade e uma ótima palavra pro poema, penso feliz.

Escuto um leve resonar da ruiva que estava deitada confortavelmente ao meu lado, na cama grande e espaçosa de seu quarto. Suas madeixas longas e ruivas estavam espalhadas por todo o travesseiro da mesma. Encobrindo seu rosto também.  Ela se meche levemente, prendo a respiração com medo de acorda-la. Logo ela se aquieta. Voltando a dormi.

Suspiro.

Desde que nos chegamos da “reunião” com o Poseidon, ela só tomou um banho e dormiu. Eu sei o que vocês estão pensando “ E o que você tá fazendo ai seu tarado ?” Em minha defesa, ela deixou tá eu ficar aqui. Na verdade, ela não se opôs nem um pouco. O que e estranho.

Mas deve ser porque ela estava muito cansada, penso. Tentando não me iludir.

Volto minha atenção, para meu caderninho de poesias que estava posto em meu colo. Me reencosto mais confortavelmente na cama. Era tão bom eu esta ali. Escrevendo e sentindo o cheiro que minha ruiva emanava. Volto a escrever no Caderno.

Horas vão se passando, sem eu ao menos eu perceber. Mas meu poema ficou pronto. Era algo que eu tinha escrito para ela. Para a dona do meu coração. Para a mulher da minha vida. Para a minha ruivinha.

- Apolo ?

Olho para a mesma que estava sentada na cama. Me observando.

- Quando foi que a senhorita acordou ?

Ela penas sorri em resposta.

Seu olhar recai sobre meu caderninho, em meu colo. Seus olhos brilham em satisfação.

- Vejo que voltou a escrever poemas – Fala sorrindo.

- Eu nunca deixei de fazer poemas – Falo confuso.

- Não, você não deixou de fazer poemas. Apenas parou de fazer poemas que prestem.

Coloco a mão em cima do meu peito em sinal de magoa.

- Eu sempre faço poemas bons – Falo empinando meu nariz, com ar de superioridade.

- Não, não faz. Lembra daquela vez que você fez um poema para a Hera falando de como e bom superar uma traição ? – Me pergunta rindo.

- Mas e claro que lembro. Ela tentou me enforca. Teve que o papai e Ares tirarem ela de cima de mim – Falo rindo com a lembrança.

“ Assim que termino de recitar meu poema, vejo que todos ( Hera, Atena, Ártemis,  Hestia, Hermes, Ares, Poseidon e Zeus ) a nossa volta me olhavam surpresos. Hera era a que mais me olhavam surpresa. Mas logo seu semblante muda para fúria.

 – Seu moleque miserável. Eu vou te matar – Fala avançando em cima de mim.

Sinto seus dedos apertarem meu pescoço.

- Eu só tava tentando ajudar seu problema de descontrole – Fala segurando as mãos da mesma.

Seu olhar era assustador.

- Descontrole, você tá me chamando de DESCONTROLADA ? – Pergunta raivosa.

- Não, eu só...

- VOCÊ TÁ ME CHAMANDO DE MENTIROSA ?

- O que ? Hera você tá agindo como uma louca sabia ? – Pergunto como medo da mesma.

- Eu LOUCA. LOUCA NÃO, SEU MOLEQUE PESICOPADA. DESTRUIDOR DE SONHO E ESPENRAÇAS – Fala chorando.

- O que ? Do que você tá falando ? Que sonhos ? Que esperanças ? – Pergunto confuso.

- Não se faça de desentendido. Eu sei muito bem que você só Fez aquele poema para me zua. Para acabar com meus sonhos, minha esperanças.

Todos olhavam para Hera, completamente confusos. Eu era o que estava mais estava confuso.

- Hera você tá de TPM ? – Pergunto ingenuamente.

- TPM O CARALHO. EU TÓ E PUTA DA VIDA COM VOCÊ

Todos olhavam para ela abismados, já que ela não era de falar palavrão de jeito nenhum.

- E TPM mesmo – Falo mais para mim do que para ela. Mas para a minha desgraça ela escuta.

Ela bula em cima de mim como se fosse uma leoa pronta pra matar sua presa. Meia hora depois, Ares e Zeus conseguiram tirar ela de cima de mim.

Quase que não escapo inteiro.”

Riu com aquela lembrança. Ártemis me acompanha, parecendo ter vagado para a mesma lembrança que eu.

- Quase que não saiu inteiro – Falo, parando de rir.

- Realmente ! Ela ficou descontrolada. Lembra que ela ficou um ano sem falar com você ?

- Mas e claro ! Aquele foi o melhor ano da minha vida – Falo brincando.

Ela ri. O som de sua risada poderia ser facilmente invejado por outras mulheres. Aquele com certeza era minha melodia favorita.

Os minutos vão se passando. E nós apenas nos encarávamos. Seus olhos transmitiam calma, paz, tranquilidade... E amor !

Vejo seus olhos vagaram para o caderno em meu colo. Ela morde os lábios, demonstrando ansiedade.

- Posso ver o que você escreveu ? – Pergunta receosa.

Essa e minha chance, talvez, minha única chance, penso.

- Não sei ! Eu escrevi esse poema para a mulher da minha vida. Não sei se você vai gosta – Falo jogando verde.

Vejo a mesma demonstrar por um instante tristeza.

Bingo ! Ela sente algo por mim, penso feliz.

- Essa mulher com certeza e a mulher mais sortuda do mundo, pois não e qualquer uma que rouba o coração do Deus do sol e da beleza – Fala. Sua voz sai como um sussurro fino. Quase inaudível.

Sorriu para a mesma, que abaixa a cabeça.

- Aqui leia. E me diga o que achou – Falo estendendo-lhe meu caderninho.

Ela pego o objeto com as mão meio tremulas. E logo põe-se a ler, em voz alta.

És com um sonho,

 que não deixa de vim.

Louca ansiedade,

Essa que sinto por ti.

Sua voz falha em alguns pontos.

Sei que falhei.

E te perdi.

Como esquecer ?

Lagrimas já se formavam em seus olhos.

És como vento...

 Suave, puro, forte... imprescindível.  

Eres doce pensamento.

Sua voz agora era embargada por soluços.

Sua voz abrange cada batida,

De minha solidão.

Como esquecer,

Que ti perdi ?

Vê-la chorando assim chega fazia meu coração arder.

Eres a chama que me vai queimando.

A razão de minha loucura.

Sonho de primavera.

Ela tremia fortemente. Estava desconsolada.

Mistério...

Mistério esse que irei desvendar.

Louca obcessão,

Minha obcessão...

Ela termina a leitura, ofegante, com a voz sussurrada. E o rosto banhado em lagrimas.

- Você esta bem Ártemis ? – Pergunto preocupado.

- Sim, eu só... Eu vou no banheiro – Fala correndo e se trancando no banheiro.

Essa e a minha deixar, penso.

Corro pelo quarto feito um louco.

Rosas... ? Rosas... ? Onde tão as malditas rosas ? Há.., achei !

Deixo a cama impecável . E por ultimo espalha as rosas por ela. Sem esquecer de apagar a luz, só deixando como testemunha do meu amor a luz da lua, da minha lua.

Me ajoelho no centro do quarto, de modo que, quando ela saísse do banheiro, a primeira coisa que ela iria ver, era eu ajoelhado.

Os minutos vão se passando, e nada. Eu já estava ficando preocupado.

Será que ela caiu e se machucou ? E se ela desmaiou ? O que eu faço ? Por que eu tinha que mostra aquele poema ? E se ela não se tocou que e para ela ?

Muitas perguntas rondavam minha mente, mas nenhum resposta me aprecia. A porta do banheiro e aperta cautelosamente. Ártemis passa pela mesma, tentando enxugando ainda as lagrimas que teimavam em descer. Ela ainda não tinha percebi minha situação atual ( Eu de joelho ) 

- Eu acho melhor você ir pro seu quarto Apolo, eu não...

Ela ao perceber minha situação, fica muda no mesmo instante. Sua atenção recai sobre a cama, onde diversas pétalas de rosas vermelhas estavam formando um coração.

Cama: http://gardenhotelrp.com.br/wp-content/uploads/2009/11/20091214_gardensuite_002.jpg

Ela me olhava confusa e ao mesmo tempo surpresa.

- O-oque e i-isso ? – Pergunta surpresa demais até para falar.

- Eu acho que você não entendeu meu poema Ártemis – Falo.

- Como assim ?

- A pessoa que entorpece meus sentido. Que tira minha razão. Que faz meu coração bater mais forte. Que vive vinte e quatro horas por dia em minha mente. Que e minha louca e ao mesmo tempo doce obcessão, e você Ártemis, foi pra você que eu escrevi aquele poema. E para você que eu entrego meu coração. É e com você que eu quero passar o resto de minha eternidade – Termino meu relato ainda de joelhos.

Ela esta pasma, boquiaberta, assustada e ao mesmo tempo feliz.

- Eu... Eu...

- Não precisa dizer nada, apenas me escute, tá bom ?

Ela afirma com a cabeça.

Esse e o momento ! Ou vai ou racha, penso.

- Eu quero tudo que venha de você, o seu carinho, o seu beijo, o seu toque, as suas palavras de conforto, o sorriso mais lindo, o abraço mais gostoso e aconchegante, aquela risada gostosa que vai me deixar com um sorriso bobo, quero olhar para esses olhos lindos todo os momentos de minha eternidade. Quero aquele cafuné maravilhoso que me dá um sono enorme, eu quero qualquer afeto que venha de você, porque tudo que vem de você me faz bem, e perfeito pra mim. E... Eu te amo. Eu não sei o porque, ou como foi que me apaixonei, eu só sei que te amo. Amo mais que a mim mesmo.

Ela chora incansavelmente.

Essa não era a reação que eu espera, penso triste.

Talvez, eu tenha nascido para ama-la, mas sem ser correspondido. Um amor transgênico.

Abaixo a cabeça derrotado.

- Apolo – Torno a levantar minha cabeça.

Nunca vi seus olhos brilharem tanto quanto naquele momento. O seu sorriso era esplêndido, contagiante.

- Apolo, eu quero fazer por você, tudo aquilo que ninguém nunca fez. Eu quero chegar por você, onde ninguém nunca foi capaz de chegar. Quero fazer você se apaixonar por mim toda manhã, assim como eu me apaixono por você. Quero fazer você feliz, como você me faz. Eu quero roubar todo o seu tempo, quero fazer parte dos seus futuros planos. Eu quero fazer isso nosso ser eterno, pelo menos enquanto esteja durando. Quero poder fazer você se sentir único. Quero você para mim – Fala nervosa, e feliz ao mesmo tempo.

- Ártemis, você quer namorar comigo ?

Minha felicidade nunca poderia ser escrita com palavras, pois o que eu estava sentindo era a coisa mais maravilhosa e infinita do mundo.

Ela me olha por um momento, indecisa.

- Sim !

 Não me contenho de felicidade, me levando do chão e vou em sua direção. Ela me olhava com expectativa.

Mal chego perto da mesma e já a beijo.

Não tenho presa em aprofundar o beijo, pois eu sabia que a mesma era inexperiente. Peso passagem com a língua para poder explorar sua boca , ela logo concede, um pouco receosa, mas concede. Nossas línguas travaram uma batalha suave. Doce. Sim, ela tinha o gosto mais doce que eu já avia provado em lábios femininos. Perfeito. Era perfeito, como nossos lábios se encaixavam perfeitamente, pareciam ter sido moldados um para o outro.

Nos separamos por falta de ar. A mesma me olhava amorosamente e extasiada. Naquele momento não se precisava de palavras, apenas de sentimentos.


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Notas finais do capítulo

Eu espero que tenham gostado do cap. E principalmente do poema. Eu sei que ele não ficou dos melhores, mas...
Bem, comentem viu *-* Eu amo os vossos comentarios *-*
BjsS.