No capitulo anterior....

Vampiro? Eu sempre pensei que fossem histórias da carochinha.
Pera na boca dele tinha sangue? Oh não foi ele que fez aquilo à garota que estava morta no chão.
E ele ia fazer a mim também.
-Te achamos finalmente.- a sua voz grossa proclamou e meu ossos gelaram-se.
Sua mão passou por meus cabelos os afastando deixando meu pescoço à mostra.
Pronto é agora adeus mundo.
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Minha respiração tornou-se ainda mais acelerada (se é que isso era possível) e eu tremia por tudo quanto era sitio.
Eu ia morrer ali, num beco escuro.
Com o corpo abandonado para os vermes.
-S-Socorro.- gritei com a voz embargada, deixando as lágrimas frias e envolvidas por um sabor a medo escorrerem pelo meu rosto.
-Shh ninguém te vai morderPelo menos muito.- ele respondeu dando um riso fantasmagórico.
O cara alto agarrou nas minhas mãos colocando-as acima da cabeça e apertando os meus pulsos com muita força.
-Socorro! Me solta! gritei esperneando.
As suas mãos me prenderam com mais força.
-Shh quietinha boneca.
A mão dele deslizou pela minha coxa até à cintura, indo segurar o meu queixo com força.
Cerrei os olhos esperando que aquilo terminasse rápido.
Rapidinho e sem dor.
Um vulto surgiu na zona e minha mente ficou mais preocupada ao saber que agora não eram três, mas sim quatro caras que me iriam estuprar, matar e deixar-me a apodrecer no chão.
Mas para minha surpresa o rapaz que aparecera vindo do nada avançara rapidamente contra os outros e começara uma luta.
Ele socou um deles, um chute pela direita e outro soco pela esquerda.Quando olhei já um deles estava no chao agarrando a barriga e contorcendo-se de dores.
O meu salvador voltou à posição de defesa e recebeu o outro que corria na sua direção com golpes na cara e uma cotovelada na cabeça. A sua mão cortou a garganta. Pelo menos foi o que percebi quando vi o sangue sobre o seu corpo tombado no chão.
-Você não devia ter vindo.- o de cabelos negros disse numa voz arrepiante.
-E você não devia ter saido de lá de baixo.- respondeu sorrindo.
Furioso, o vampiro quequeria fazer sabe se lá o que com a minha pessoas avançou rapidamente contra o rapaz que apenas teve tempo de cruzar os braços para se defender. Seu corpo se arrastou para trás com o impacto do golpe e ele rapidamente o abaixou para desviar-se do próximo.
Nem uns segundos passaram quando um chute acertava em seu estômago o jogando para longe de onde o homem se encontrava. Ele caminhou sem presa para onde ele estava. O garoto que veio em meu auxilio se apoiou com uma das mãos para levantar e com a outra instintivamente acariciou o local dolorido. Os de cabelos negros dirigia-se a passos lentos para o rapaz.
Não, eu tinha de o impedir.
Corri pulando para as costas do sujeito e espernei enquanto as suas mãos me agarravam com força para se soltar.
-Me larga louca.- gritou e cravei as minhas unhas no seu rosto.
Num golpe de força soltou-se de mim atirando-me contra a parede.
O choque abriu um ferida na minha cabeça permitindo que o sangue escorresse e a minha visão ficou turva.
Não vai me pegar desprevenido de novo.- Ele sorriu sarcástico para mim parando na minha frente e me examinando.- Antes disso você vai morrer.
As suas garras sobressairam das mãos prontas para me atacar mas antes disso um chute acertou suas costas fazendo-o desiquilibrar-se.
O garoto (que agora eu via ser loiro) aproximou-se do de cabelos negros recomeçando a luta, alternando entre chutes, socos e arranhões.
Com um soco certeiro no meio do seu rosto o loiro fez o outro tombar no chão.
-Agora você morre Damen.- gritou agoniante e o loiro apenas sorriu.
-Eu não temo a morte.
Umas asas negras sairam de suas costas e uma cor também negra o rodeou. Uma aura negra à sua volta.
Esta foi lançada sobre o seu adversário que também fez florescer das costas umas asas, só que ao contrário das do loiro estas eram de morcego e o vampiro fugiu voando (um pouco que a custo).
O loiro, que agora eu reconhecia ser aquele rapaz da boate aproximou-se de mim e passou a mão sobre o sangue que escorria pela minha testa.
-Você está bem? peerguntou e apenas acenei negativamente com a cabeça.
Num movimento rápido fui elevada pelos seus braços.
-Ei me pousa seu louco. Onde me leva?- gritei esperneando para que ele me soltasse. Depois desta experiência traumatizante eu não confiaria em ninguém.
-Calma sim garota. Eu vou te levar a casa.
-Ai é? E como vamos, a pé?
-Não.- as suas asas abriram-se mostrando que estas eram bem longas.- Vamos voar.
-Ah não a gente nã.
Antes que pudesse terminar minha frase já nos elevávamos nos ar, voando por cima dos prédios e ruas. Olhei para o chão e vertigens vieram à minha cabeça.
-Socorro. A gente vai morrer.
-Ei eu não salvei você do beco para morrer aqui ok? E eu sou um voador experiente.- gabou-se e rodopiou pelo ceu fazendo acrobacias que me deixaram com tonturas e vontade de vomitar.
-Seu louco. Me solta.
-Tudo bem.
-Quê?
Um sorriso tomou seus lábios e suas mãos me largaram, deixando-me em plena queda livre em direçao ao chão.
-Ahhhhhhhhhhhhhhhh!
Num movimento brusco ele me voltou a tomar nos seus braços enquanto se ria como se aquilo fosse uma espécie de piada.
-Pare de rir. Eu poderia ter morrido.
-Tudo bem foi mau mas sua cara foi hilária.
-Idiota.- falei irritada cruzando os braços.
-Me desculpe anjo.
Olhei nos seus olhos para lhe dar uma resposta mas perdi-me no seu azul.
Um azul calmo e acolhedor.
Deixei-me aconchegar no seu regaço com a mão que repousava levemente no seu peitoral.
-ObrigadaIdiota!-agradeci.