Someone Like You escrita por killyem


Capítulo 2
Capitulo 2: [Sam] Someone Like You (Part Of End)


Notas iniciais do capítulo

Sabe, me disseram que ficou meio creddie. Era para ser uma one-short, mas ficou grande e tudo junto ficaria confuso. Então eu separei em duas partes. Eu sabia que teria momentos creddies e tal. Seddie em 5,4,3,2...!



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Point of View: Sam

Sabe quando se sente realizada? Eu me sinto assim. Pela metade.

Sabe, quando Carly foi embora? Uma parte de mim, fora arrancada. Mas, a outra parte ficou. Aqui em Seattle.

A verdade é que quando Carly foi embora eu fiquei muito, muito triste. Afinal quem quer perder a melhor amiga? Fiquei deprimida por seis meses. Depois de uma visita (de Freddie estranhamente) Me senti melhor. Ele me disse que eu não deveria ficar assim. Que éramos jovens e deveríamos aproveitar a vida. No momento fiquei tão animada que decidi procurar emprego. Bom, com meu pouco conhecimento somente consegui um emprego numa lanchonete. Um ano gasto fora. Por mais que no mesmo ano Freddie foi fazer um estágio e estava em Boston, não foi o pior. O pior... O meu chefe tentou me forçar a deitar com ele. Deprimida novamente. Um ano. No ano seguinte Freddie voltou. Não ajudou muito. Mas, então quando eu o beijei, bom... Da para ter uma ideia do que aconteceu. Voltamos por um mês. Depois eu... Engravidei. Bom, Dylan está com quase quatro anos agora. E eu estou casada com quem eu amo. Isso soa tão bem né? Assumo que nunca me imaginei casada, especialmente com ele.

Me virei de costas. Ele estava do meu lado, obviamente, dormindo. Sua mão estava enlaçada em minha cintura. Vi no relógio que já era hora de levantar. Sorri.

- Freddie... - Disse ainda dormindo. - Você não tem uma reunião?

- Hã-hã. - Ele disse bocejando. 

- Não vai se arrumar? - Disse abrindo os olhos.

- Hum-um. - Ele disse. Me levantei imediatamente e peguei um lençol e bati nele com o lençol. - Ai! - Ele gemeu.

- Vai sim senhor! - Continuei batendo até ele levantar. Claro dei umas risadas com sua dor, afinal ainda sou a mesma.

- Tá bom, tá bom! - Ele se levantou e foi para o closet. Nesse momento parei de rir imediatamente. Vi meu corpo, como estava diferente. Eu sei, isso sempre acontece e é normal a barriga crescer quando está grávida. Mas, eu não me acostumo! Principalmente com as chatas visitas de pré-natal. Freddie saiu do closet perfeitamente vestido e eu continuava me observando, ele sorriu.

- Não consegue se acostumar não é? - Ele perguntou. Eu apenas assenti. Ele me abraçou por trás. - Eu também não. Afinal ter um segundo filho ou filha envolve muito trabalho. E tem certeza que... - Eu sabia onde ele queria chegar.

- Nã-nã-nã. Não senhor. - Me desfiz do abraço. - Não vou pedir ao médico que revele o sexo. Eu já disse! Quero dar o nome na hora! - Ele revirou os olhos.

- Está bem dona teimosia. Vamos tomar café. Se vista que eu acordo Dylan.

/////||||||\\\\\ Horas Mais Tarde No Hospital /////||||||\\\\\

- Bom, senhora... - O médico ia dizer as palavras, mas eu não queria ouvir. Não queria ser chamada como aquela mulher.

- Não fala! Não fala! A minha sogra que é chamada assim ok? - Disse berrando. Ele riu.

- Ok, senhorita Puckett. - Ele disse meu nome de solteira. Melhor. Mas, me lembrou as tempos de escola. Eca! - O bebê está bem. Já podemos marcar o parto. 

- Que dia mais ou menos? - Eu perguntei.

- Em 15 à 20 dias. - Ele me respondeu. - Ah, tem certeza que não deseja saber o sexo?

- Tenho, eu e meu marido resolvemos esperar para saber. - Falei e Sorri. Mordi meu lábio inferior. - Bom, eu resolvi. - O médico riu.

- Seu marido é um homem de sorte. - Ele disse.

- É... Ele é...- Sorri. Ele saiu da sala. Logo eu também sai. Mandei um torpedo para Freddie para vir para o consultório me pegar para depois pegar Dylan. Faremos um passeio em família.

/////||||||\\\\\ Dia Seguinte /////||||||\\\\\

No dia seguinte eu dormi até tarde. Acordei com uma forte dor de cabeça, acho que deve ser a gravidez ou um presságio. Ontem Freddie me contou que Carly, voltou da Italia. Fiquei muito feliz, mas sinto que a felicidade durará pouco tempo. Acho que é coisa de mãe. Tipo, quando elas falam que vai fazer frio, a gente ignora e fica muito frio. Ai, pensamos "por que eu não trouxe o casaco?". Sei lá. 

Dylan não estava no quarto, então Freddie, obviamente, o levou para a escola. Fui para a cozinha ainda de pijama. Annie, a empregada, logo apareceu.

- Que horas são? - Perguntei para ela.

- Cinco minutos para o meio-dia. - Ela disse. Nossa! Dormi muito. - Quer o almoço ou o café-da-manhã? 

- Presunto. - Respondi.

- Sim, senhora. - Ela foi até a cozinha e pegou um presunto. Após eu comer o presunto fui trocar de roupa colocando algo mais confortável. Bom, para uma grávida nada é realmente confortável. Fui para a cama, deitei e liguei a TV de Plasma (Ou Smart Tv ... acho que era isso que compramos para o quarto) e fiquei vendo o canal de desenhos animados. Sei lá gosto de ver o gato tentar matar o rato. Me lembra a relação minha com meu marido.

Annie, abriu a porta.

- Senhorita Puckett, - Ela me chamava assim por ordens minhas. Não quero ouvir aquele nome por experiência própria. - Tem uma visita te esperando na sala.

- E você a deixou entrar? - Perguntei, sem querer parecer, rude.

- Ela disse se chamar Charlie,... Marli... Carly! Carly Shay. - Nesse momento meu coração acelerou. Minha amiga? Tenho de ve-la. 

- Fale, que já estou descendo. - Disse desligando a TV e me levantando. Ela estava sentada no sofá. Parecia que tinha corrido muito. Cheguei por trás dela e agarrei seus ombros por trás dando-lhe um baita susto! Ela gritou. - Te peguei!

- Sam! - Ela se levantou e me abraçou. - Nossa! Você não mudou nada! - Ela olhou para minha barriga. - Ah, não ser por essa barriga. - Sorri. - Você engordou? - Ela perguntou brincando. Olhei-a furiosamente. - Tá, tá. Ou você comeu uma melancia sem mastigar ou está grávida. - Ela disse sorrindo. - Parabéns! - Nos abraçamos novamente. - Então você se casou...

- Exatamente. - Disse eu. Nós sentamos no sofá.

-... E muito bem casada. Sabe outra pessoa que, se casou? Freddie. - Carly disse. Ok. Não estou entendendo nada.

- Quem lhe falou isso? - Eu perguntei.

- Spencer. - Ela disse meio triste.

- E ele lhe contou com quem? - Perguntei novamente.

- Não. Ele disse que eu deveria ver para crer. É tão inacreditável assim? - Ela perguntou sorrindo, mas pude ver que com seu olhar que  ela estava muito triste. Com raiva. Com ódio. 

- É. - Disse rindo. Mordi o lábio inferior. Será que é por isso mesmo que Spencer não lhe contou? Será que não tem outro motivo? Ela provavelmente perceberia isso, se não tivesse se levantando e caminhado de um lado para o outro, como se escondesse algo.

- A verdade Sam é que... Mesmo que seja a tal esposa inacreditável. Tem outra motivo... Para eu estar estranha. - Ela disse. Fiquei muito confusa. Ela se sentou ao meu lado. - No dia que eu fui embora, eu... Eu beijei o Freddie.

- Beijou é... Ele tem de se explicar à noite... - Sussurrei a ultima parte.

- O quê? - Ela perguntou.

- Nada! Continue... - Disse eu.

- E com o tempo, conversávamos todas as noites. E eu me descobri apaixonada por ele. - Minha melhor amiga apaixonada pelo meu marido. É... Parece cena de novela. - Mas, no terceiro ano... Ele ficou... Distante. Parecia estar muito ocupado num estágio ou sei lá. - Confirmado. - No quarto ano ele dava desculpas e parecia estar muito ocupado... - Foi quando eu engravidei. - No quinto ano... Bem... Ele mal falava comigo. Mal se ligava na internet. Então eu vim descobrir o que aconteceu. - Ela foi falando mais e mais coisas até que quando percebi, estávamos falando e limpando lágrimas a horas. - Entende?

- Sim, mas... Se a esposa de Freddie fosse eu... Você consideraria traição? - Eu perguntei, com esperanças dela dizer um simples "não".

Mas, ela riu.

Não.

Não ela não riu.

Ela gargalhou.

Como uma louca.

Como se ela não fosse isso...

- Fala sério, Sam! Qual a possibilidade de...? - Ela já ia complementar quando Freddie entrou com Dylan ao seu lado.

- Amor, eu acabei de chegar com Dylan da escola e... Carly? - Ele disse. Eu me aproximei de Dylan e disse em seu ouvido:

- Vai para o seu quarto, Dylan... - Ele, rebelde, disse:

- Não. - De brincadeira como roda criança.

- Pode pegar meu Galaxy e jogar Temple Run. - Eu disse colocando uma mecha sua de cabelo para trás.

- Já estou indo. - Eu juro que ele correu igual ao D-Flex. E subiu as escadas. Carly nos encarava começando a chorar novamente.

- Vocês... Vocês... Eu... Sam?... Freddie?... - Ela parecia pensar no que dizer, como se fosse escolher as palavras com cuidado. - Vocês são meus melhores amigos... Voltaram a namorar... Tiveram um bebê... Se casaram... E nada me contam? - Ela perguntou.

- Não é bem assim... - Ele começou.

- Espera! - Eu disse. Parei a discussão antes de começar. É meio sem educação mais iria ficar pior depois. - Carly... - Me aproximei dela. - Há horas ouço tudo que tem dito. É minha vez de falar. Todos esses anos, eu vi você ignorando o Freddie, eu não ligava. Mas, um dia... Um dia nos beijamos. E vi que ele beija-vá BEM demais. - Ele sorriu. - E percebi-me completamente apaixonada por ele. Um amor impossível.  Bom, namoramos e terminamos. Mas, Carly... Você nunca amou Freddie. Você ama ele como seu irmão. Como ama a mim. Mas, o beijou pensando fazer-ló feliz. E pensou gostar dele. Te-ló beijado, virou um bacon. Como ele ter salvado daquele caminhão. - Ela parecia estar pensando, naquilo e vendo que eu tinha razão. Ela pegou sua bolsa e foi até a porta em silencio.  

Mas, voltou.

- Eu só desejo o melhor para vocês dois. E não se preocupem, encontrarei alguém como você. - E ela foi embora. Me virei para Freddie e percebi que ele estava olhando muito para o chão envergonhado, corado.

- Então... Vocês se beijaram e você não me contou. - Vi pavor em seus olhos. Ele sorriu maroto começando a se explicar.

- Bom... Veja bem, eu... - Ele não teve tempo comecei a dar falsos tapinhas nele e ele caiu no sofá de risos. Colocou seu pé na frente do meu e eu tropecei caindo nele. Começamos a rir.

- Eu sempre vou ser superior a você. - Me gabei olhando em seus olhos. Ele olhou de volta. E sorriu.

- É mesmo? Tenho minhas dúvidas... - Ele disse safado. O beijei. Um leve beijo. Um demorado beijo. Um bom beijo.

- Eu beijo melhor. Sou melhor de cama. - Gabei-me novamente.

- Sabe o que eu estou pensando? - Ele perguntou. - De irmos para uma e eu provar que sou melhor nisso.

- Hm, eu gostaria. Mas, Dylan está acordado. - Disse divertida.

- Bom... Ele tem uma TV enorme, ligada e barulhenta em seu quarto. Um celular para quebrar. Acho que ele vai se distrair.

- Hum. Tá legal. Eu vou. - Nos beijamos novamente no sofá. Nossa... Já rolaram tantas loucuras nesse sofá. Ele me pegou no colo e subimos as escadas.

- Pode me considerar forte. - Ele disse.

- Por que eu acharia? - Perguntei desafiadora.

- Por que estou carregando DUAS pessoas. - Revirei os olhos. Chegamos no quarto. Ele me deixou em pé e começamos a tirar a roupa.

- Sou gestante, mas ainda tenho valor de um. - Eu disse. Começamos a brigar. E tirar as roupas. Só de cueca ele trancou a porta do quarto. Eu já estava totalmente nua. Ele tirou a cueca. - Vem logo antes que eu me irrite com você! - E fizemos "amor". Sim, estou barriguda, mas ainda tenho excitação ok? E pelo visto... Ele também.

  

FIM


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Notas finais do capítulo

Me inspirei nas músicas (além de Someone Like You) Adored, Call me e A Year Without Rain.

Eu achei esse final meio meloso e chatinho, mas não tinha nada melhor, na minha cabeça, então vai esse mesmo,
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