Máfia Das Uvas escrita por Yuki, Elly


Capítulo 3
Chocolate Attack!


Notas iniciais do capítulo

MIL DESCULPAS PELA DEMORAAAAA ;A;
O capítulo está sendo narrado pelo Lambo 'u'
Aproveitem ♥



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Ajudei-a a se levantar; Estava corada e não sabia o que tinha acontecido.

–A... Algum proble... ma? –Bonnie me perguntou.

Acariciei-a segundos antes do sinal tocar. Dezenas... Centenas de pessoas se aglomeraram para ir às suas salas. Peguei a caixa de prata -que aquela velhinha do metrô tinha dado- antes que alguém pisasse.

E a Bonnibel desapareceu naquela confusão. Andei no sentido do fluxo das pessoas, subindo por uma escada larga em marfim; Logo, um grande corredor me mostrava várias portas em uma madeira escura, com uma “janelinha” de vidro um pouco mais acima da maçaneta, certamente na altura dos olhos. Fiquei confuso ao tentar decidir em qual sala que deveria entrar, até que o corredor ficou totalmente vazio.

E uma das salas ficar sem o professor.

Meninos e meninas faziam a festa; O suposto professor de física havia faltado. A primeira garota a sair foi uma que eu já tinha bastante contato: I-Pin. Ela estava “adulta” também, com tranças dividindo seu cabelo verde-escuro.

“Ela deveria estar correndo igual a uma doida atrás do tio não-sei-o-quê-lá.” Pensei. “Porque está numa escola? Não é boa a vida de uma pessoa que olha para comida o dia inteiro?”

–LAMBO! –Ela me abraçou. – O que faz aqui?

–Aconteceram algumas coisas na casa do Tsuna e... Achei outro lugar para ficar.

–Ah.

–Você está adulta por tempo indeterminado? Como conseguiu isso?

–É uma grande história. Não ficaria acordado até o final. – I-Pin deu um sorriso meigo e tímido. Conversamos coisas da qual não me lembro mais. Coisas fúteis. Coisas de mulher; Um verdadeiro cavalheiro deve aturar essas... Coisas. E, quando notei, ela estava com a cabeça em meu ombro, bocejando como se estivesse sem dormir há dias. Ela viu o que eu segurava:

–Que caixinha é essa? Ganhou de... Alguém?

–Hã... É de uma amiga minha.

Ela sorriu e tentou pegá-la. Logo em seguida, várias meninas começaram a cochichar sobre “nossa batalha pela caixa da Bonnie”. Garotas atraentes e mais velhas me puxaram ao pátio, onde tinham mais lugar para elas me “agarrarem”.

Foi daí que tudo aconteceu.

–--

–Argh! Por que eu fui perder a Bonnie de vista? – Meus pés latejavam um pouco, depois de ter percorrido toda a escola atrás dela. – Oh, droga! Como eu vou voltar para casa sem ela?

Continuei caminhando pela escola, levando minhas mãos ao cabelo devido ao estresse; As meninas não paravam de fofocar sobre o quê havia acontecido. Senti alguém esbarrando em mim, derrubando a pequena caixa prateada e eu junto; Ao mesmo tempo em que se ouvia um “PUF!”, uma cortina de fumaça me envolveu.

–AH! O bumbum do Lambo dói! Lambo quer ir para casa! To-le-re...

Enxuguei as lágrimas e vi que o Tsuna estava que cara no chão, ao meu lado; Observei quieto ele se levantar, fingindo que nada tinha acontecido, pegando uma caixa idêntica a minha, que também havia caído. Saiu acenando, chamando a Kyoko-chan. Tinha um outro presente ao meu lado; Dolorido pela queda, pulei para ficar de pé, peguei-a e cantarolei pelos corredores:

“Quem sou eu?

Você é o Lambo!

Quem é você?

Eu sou o Lambo!”

Um som estridente me fez parar de cantar; Era o sinal da saída. Vi Bonnie atravessando a porta da escola, e a segui sem que ela percebesse.

–HAHAHA! Lambo-san é um super agente secreto! Nunca é reconhecido! Melhor que os Homens de Preto! – Falei, ao ficar atrás de uma árvore para me esconder. Chegando na casa dela, fiquei brincando com o laço da caixa no jardim, porque aquele pedaço de cetim branco me chamava muito a atenção. Ouvi-a gritando com a mãe na cozinha, depois batendo alguma porta.

Pulei pela janela de seu quarto; Haviam livros empilhados na cabeceira, ao lado de porta-retratos com molduras de vidro. Nunca tinha notado aquilo; Impulsivamente, saí correndo para procurar a Bonnie, quando vi que aquela caixa que eu estava segurando me impedia de saltitar com mais velocidade. Aquele laço em prata não estava mais lá, então só puxei a tampa –que voou para fora da janela, com a super delicadeza que todos já conhecem- assim revelando uma trufa de chocolate da melhor qualidade.

–HAHAHAHAHAHAHAHAHA! LAMBO-SAN ADORA TRUFAS! – Joguei-a dentro da boca. Em seguida, ouvi passos distantes se aproximando gradativamente; Escondi-me de baixo da cama para surpreender quem quer que fosse. Na mesma hora, notei que o espaço ali era muito pequeno para mim, e saí com dificuldade.

A porta se abre. Bonnibel estava enrolada em uma toalha rosa, de coelhinhos. Seus cabelos estavam úmidos e brilhosos. Ela tomou um susto ao me ver, ficando rosa de vergonha, depois vermelha de raiva.

–AAAAAAAAAAAAAAAARGH! SAIA DO MEU QUARTO AGORAAAAA!

Levantei-me vi que estava “adulto” de novo. Não sei como, mas tinha algo naquele chocolate. Algo que veio direto da máfia.



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Notas finais do capítulo

Foi curtinho né? ;A;
Agora, devo dizer que está próximo da ação começar. ;U;

Lambo: Mas de quê diabos é feito essa trufa?
Elisa K.: Receita secreta da minha vovó =u=
Lambo: Sua avó é aquela que faz todo dia chuchu?
Elisa K.: Não, tem também pastel de ovo, estrogonofe de salsicha...
Lambo: *vomita*
Elisa K.: Calma, não precisa ficar ansioso, um dia eu te levo pra almoçar lá.

/ As gororobas citadas são reais, pode acreditar. E eu tive que comer. -q