A Love That Burn In Hate escrita por Bells


Capítulo 1
Make Me Wanna Die


Notas iniciais do capítulo

HEY HEY HEY HEY HEY HEY HEY
HOW ARE YOU?
Well, i'm sad :ccc Like ever.

Agora em português.
Oi tudo bem?
e blablablabla.


Boa leitura.



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Introdução

"Acho que parte de mim sabia desde o segundo em que eu o vi que isso iria acontecer. Não é na verdade nada que ele disse, nem nada que ele fez. Era o sentimento que veio junto com ele. E a coisa louca é, eu não sei se eu sequer me sentirei dessa forma de novo.Mas eu não sei se eu deveria. Eu sabia que seu mundo mudou depressa demais e queimou intensamente, mas eu só pensava: Como pode o diabo estar te empurrando em direção a alguém que se parece tanto com um anjo quando ele sorri para você?Talvez ele soubesse que quando me viu. Eu acho que eu perdi o equilíbrio"

–Taylor Swift

Ela tem olhos tão verdes como um mar de uma praia mediterrânea, tão profundos e misteriosos como o mesmo. Os cabelos negros como a escuridão caindo em caracóis, não podiam dar um ar de mistério maior aos olhos. A pele era tão branca e límpida, como a neve que caia suavemente no inicio do inverno, sem nenhuma segunda intenção.

E ela possuía um sorriso lindo que transmitia o calor que sua pele não podia transmitir.

A primeira vista sua vida era perfeita, sem nada para estragá-la... Mas as pessoas não sabiam o quanto sua vida havia virado de cabeça para baixo.

Como uma típica adolescente havia um garoto incluído nessa sua reviravolta. Não havia amor em seus pensamentos quando o rosto dele surgia, havia ódio. O ódio mais estranho que ela podia sentir. Talvez repulsa.

O garoto tinha olhos pretos como os de uma fera ao provocar sua presa apenas para ela revidar, e seu sorriso causava um simplório brilho nesse olhar. Ela odiava isso.

Toda vez que ambos se aproximavam o ódio partia da boca do estômago ardendo por todo seu corpo como se tivesse engolido um ferro quente. O ar fugia de seus pulmões prejudicados, apenas um olhar era o suficiente para se sentir morta.

Agora no chão do quarto com um cigarro na boca estava cantando desafinadamente Green Day.

Os olhos dela correram pelo quarto que ficava nos fundos da enorme mansão do “papai”. Agora refletia uma personalidade que não a dela, os ursos de pelúcias que jaziam cuidados sem poeira alguma nas prateleiras agora estava jogados no chão. As paredes rosa não a comoviam mais, então sua mão pegou uma caneta e correu pelo quarto escrevendo sem se importar com as consequências, se é que haveria alguma.

Nossa, que perfeito, a garotinha do papai se rebelando. Pensou com uma pontada de ironia.

Um dia isso aqui não será mais chamado de meu quarto, será chamado do quarto da filha desaparecida de um diretor de cinema. Um dia eu não estarei mais aqui, nem rodeada de pessoas que mentem querendo saber como estou. E principalmente longe daquele urubu!

Ninguém podia dizer o que aconteceu a garota, agora tudo que ela fazia, pensava ou falava possuía raiva. Não andava mais com quem andava antes, agora andava sozinha com seu mp3 e sua carteira de cigarros que nunca lhe faltavam, as músicas românticas foram substituídas pelo rock pesado.

A única coisa que permanecera sem raiva alguma foi o retrato da falecida mãe, era a única coisa pela qual ela ainda demonstrava amor. Ela sustentou seu olhar ao olhar que parecia entristecido ou desapontado na fotografia de sua mãe. Ela não sabia se a foto já estava assim, pelo fato de ter sido pouco antes de sua mãe morrer, e ela já estava cansada devido a doença ou se pelo o que acontecia na vida dela neste momento. Que mãe gostaria de ver a filha assim?

–Não me olhe assim – Falou sentando no chão e afastando o cigarro quase acabado da boca- Eu simplesmente cansei de ser uma princesinha mimada e fútil. E quanto a aquele garoto, não se preocupe, eu o odeio e ele não influencia em nenhuma escolha minha!

Sentiu-se desconfortável, como se o olhar da mãe tivesse respondendo ao breve discurso da filha, olhando-a em reprovação.

Ela rolou os olhos e em um salto se levantou do chão parque de seu quarto. Apanhou a jaqueta de couro e outro cigarro após botar o acabado no lixo.

Saiu de casa acendendo o novo cigarro tapando o isqueiro para que o vento da noite escura, que parecia gritar desesperada em um grito silencioso, não apagasse.

Por um longo e indeterminado tempo, irritada, ela caminhou sem rumo, sentindo-se acolhida e confortável ouvindo o desespero da noite. Sentindo-se como se estivesse com alguém que a entendia.

A rua parecia vazia, á esquerda, problemas, á direita, problemas. Mas o que haveria a frente? O que haveria atrás?

E mais importante: o que a seguia? Ou melhor, ainda, quem a seguia?

O sorriso brincou em seus lábios, em um deboche.

Ela dobrou no beco que passara a conhecer muito bem, logo os braços fortes e familiares a seguraram por trás e a prensaram de costas para a parede.

Os olhos negros feito a fera se encontraram aos dela, verdes vibrantes. O brilho simplório se intensificou, passando para os olhos dela.

De um jeito estranho, carinhoso, ele afastou os cabelos dela para que aqueles olhos que brilhavam se fizessem mais presentes, e também para poder ver o deboche e orgulho de seu sorriso, o que fez originar-se em seus lábios um sorriso sarcástico.

–Achei que nunca apareceria – Ele disse.

–E eu acho que você – Disse cutucando o peito dele – Perde muito tempo com palavras.

Os lábios dele se retorceram em um sorriso torto e amargo.

O comum eu te amo trocado pelas palavras que ele proferiu a seguir:

–Eu já disse que te odeio, miniatura de rockeira?

–Tanto quanto eu te odeio? Já. Agora cale essa sua boca. Antes que eu a cale – Falou com a atitude que nunca a faltava.

Satisfeito ele arrancou o cigarro dela com os próprios lábios o jogando no chão e depois encostou os lábios nos dela, prensando-a mais ainda contra a parede molhada daquele beco escuro. Movendo-se em uma sincronia descompassada, mas sensual.

Naquele beijo o amor não era presente, isso porque ambos não possuíam capacidade de amar. Então o simples amor foi trocado pelo complexo ódio.



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Notas finais do capítulo

Eerything is gonna be alright (8

O melhor romance feliz que eu escrevi sabiam? AUSHAUSHUA
enfim, reviews?



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