De volta à Vila Aconchegante.

– Finalmente terminei, aqui está meu presente para vocês. – disse o ferreiro com um sorriso largo.

Quando as Lilis viram, simplesmente ficaram pasmas, sem saber o que dizer diante de tal bela arma.

– Não gostaram? – perguntou o Gustav.

– Pelo contrário, nós adoramos, não teremos palavras para agradecer por esse presente. – disse Lyli

– É só salvar nosso mundo – disse o ferreiro com um sorriso de esperança.

Mas elas não tiveram tempo para prestigiar o presente dado por Gustav, porque um forte estrondo chamou a atenção, correram para fora da ferraria, mas não puderam ver nada devido a uma densa nuvem de fumaça e poeira que havia se espalhado por toda a vila. Quando a poeira baixou, todos ficaram horrorizados com criaturas em formas de troncos, porcos espinhos e caranguejos. Assustados porque essas criaturas estavam atacando e destruindo toda a vila.

Os habitantes estavam apavorados, a confusão era geral. Nessa correria, uma criança tropeçou e caiu em meio às criaturas e quando seria atacada por um tronco, Lilithy em um movimento rápido a tirou do meio dos bichos.

– Meu filho, meu filho – gritava a mãe da criança desesperada – Você está bem?

– Estou bem mamãe, a moça me salvou – disse a criança.

– Procurem um local seguro, nós resolveremos isso! – disse Lyli.

– Aqui, usem isso – disse o ferreiro trazendo as belíssimas espadas.

Um som metálico tomou conta do lugar quando as Lilis empulharam as espadas... As lâminas refletiam a luz do sol.

– Essas são as espadas gêmeas Tech, cuja lâminas são feitas de sílex, ardósia e rubi. – Disse o ferreiro feliz.

– Oh! - exclamou Lyli – essa espada parece possuir um poder extraordinário.

– Vamos ver isso agora – Exclamava Lilithy – as criaturas estão vindo!

Elas então começaram a travar uma luta contra as criaturas...

... ººoOoºº ...

De volta à ilha de Nikonos, as coisas não estavam nada bem, mesmo com os esforços de Ithala e Penek, dois experientes e bravos guerreiros, as quantidades de monstros cabras, pareciam não diminuir... Eles já estavam exaustos pela interminável batalha.

– Estamos sem saída! – Disse Penek quando viu que as criaturas os estavam cercando.

– Não podemos desistir, ou será o nosso fim. – falou Ithala atirando uma flecha atingindo uma cabra maligna.

Quando tudo parecia perdido, eis que surge um guerreiro empunhando seu machado, destruindo várias cabras em seu caminho com golpes poderosos.

– Nossa deu trabalho para chegar até aqui, o mundo está um caos total – disse o visitante.

Mazzaropi é o nome desse jovem guerreiro, e ele trouxera uma nova esperança de manter a paz em Nikonos e juntos lutarão para manter a ordem diante ao caos.

Com muitos esforços, conseguiram acabar com todos os seres que ali estavam, porém essa paz foi momentânea, diante deles, a terra começava a tremer, dando a sensação que um terremoto iria fazer Nikonos se partir ao meio, de repente ouviram um grito agonizante e aterrorizador ecoar por toda a ilha.

– Isso não foi bom! – Disse Penek.

– O que está ocorrendo? Que barulho foi esse? – Indagava Mazzaropi.

– Não pode ser! – exclamou Ithala - Ele despertou!

– Quem despertou? – perguntou Mazzaropi.

– O Giga Cavaleiro! – respondeu Penek

– Mas por que ele despertou? – Ithala se perguntava.

Depois de centenas de anos, Giga Cavaleiro estava desperto para espalhar o caos e a destruição. Um ser de armadura indestrutível e terrível que em tempos mitológicos havia trazido a desordem. Ithala descendente dos antigos guardiões de Nikonos, desde criança ouvira histórias a respeito desse monstro mitológico, histórias essas passadas de geração em geração, e possuía a sabedoria para combater a terrível ameaça.

– Temos que impedi-lo de sair da caverna, se a lenda estiver certa, a armadura se torna indestrutível sob a luz do sol, desta forma, só poderemos destruí-lo lá dentro. – disse Ithala correndo em direção à caverna.

Ao chegarem à caverna, todos ficaram surpresos com a visão monstruosa que o Giga Cavaleiro possuía.

– Ele é lento, porém é muito forte, e tem o poder de invocar antigos guerreiros, então tomem cuidado. – gritava Ithala sem parar de combatê-lo.

Ao mesmo tempo em que Ithala falava, todos estavam sendo atacados pelo poderoso Boss de armadura negra, que invocava crânios negros. E a partir daí, deu-se início a luta.

Ithala com seu arco atacava os crânios quando eles apareciam, e pedia para que todos não deixassem de combatê-lo, pois só dessa forma conseguiriam derrotá-lo mais rápido.

–Ithala cuidado! – gritou Penek.

Mazzaropi jogou-se em direção de Ithala, tirando-a da direção do golpe do Boss, mas acabou sendo atingindo.

– Você está bem? – perguntava Ithala ajudando ele a se levantar.

– Vou sobreviver... – disse Mazzaropi.

– Pode continuar a lutar? – perguntou Penek.

– Sim... Vamos derrotar esse monstro! – Respondia Mazzaropi sem desanimar.