Capítulo 24 – Para Sempre Juntos Eu E Meu Querido Anjo!

Amu POV

Eu estava sentada na cama fitando os meus próprios pés. Já era de tarde. Minha mãe estava tirando um colchão de meu quarto, nem sei o porque que tinha um em meu quarto... Mim sentia estranha.

– Amu, vou levar isso para o outro quarto. – Falou minha mãe com o colchão nas mãos.

– Não, mãe! – Falei. Parei e pensei. – Ahn, quero dizer... Tudo bem.

Ela não entendeu o motivo , e muito menos eu. Nem sei porque eu falei isso. Algo está acontecendo e eu não sei o que é. Sinto um vazio em meu peito.

Fui no banheiro, fiz minha higiene troquei de roupa, já que eu estava de pijama. Desci as escadas e falei para a minha família que iria sair e voltava mais tarde.

Comecei a caminhar, alguns minutos algumas arvores de cerejeiras começaram a aparecer pelo o caminho, quando dou-me conta estava em uma praça. Já era quase o pôr-do-sol. Sentei-me em um banco e fiquei lá olhando as pessoas. Quando deu 17:30, eu fiquei feliz por algum motivo. E desde então, todos os dias na mesma hora, eu ia para a praça.

Eu passava por alguns lugares, e eu reconhecia algo, ou, momentos, mais minha mete parece que estava trancada...

Outro dia estava arrumando meu quarto,tirando coisas que não queria. Estava fazendo uma boa faxina nele. Perto de minha escrivaninha tinha um mural de fotos, e uma delas estava só eu um pouco corada e atrás de mim tinha uma casa de campo, toda feita de madeira. Não lembrava de ter ido para um campo... Cheguei perto de minha cama e peguei um de meus sapatos da escola, e fui procurar o outro par, e não achei então pensei que estivesse de baixo da cama. Eu o achei e quando vi melhor, tinha algo brilhando, então, estiquei mais o meu braço e peguei era dois cordões. Voltei para perto do mural de fotos e fico encarando as duas correntes de formatos de cadeado e a outra de chave. De repente, um vento forte, uma luz rosa me envolveu, e um monte de imagens passaram em minha mente. E a ultima foi de um rapaz, de cabelos azul escuro, olhos safiras, sussurrando o meu nome. O vento passou, eu cai de joelhos, abraçando as duas correntes, lagrimas começaram a sair livremente de meus olhos.

– Ikuto... – Sussurrei.

Deixei a faxina de lado e fui a procura de minha família. Desci as escada correndo, quase cai. Eles estavam todos na sala. Respirei fundo.

– Mama, você lembra do Ikuto? – Perguntei.

– Ikuto? Quem Ikuto, querida? – Falou ela confusa.

Fui vê se algum de meus amigos conhecia ou se lembrava de Ikuto. Mas parece que não... Porque só eu que lembro dele?

*-*-*-*-*-*-*-*

Uns 5 anos se passam. Eu já tinha meus 22 anos. Ainda moro com os meus pais, trabalho como professora de música. Ainda estou solteira, não quis ninguém, rejeitei o pedido de namoro de Tadase. A única com que falo sobre o Ikuto é com a Utau. É isso que estamos falando nesse exato momento.

– Amu, o Tadase está na sua faz um tempão! – Falou Utau. – E você está procurando um cara que só você lembra dele!

– Eu sei que ele existe! – Falei. – Um dia vou encontrá-lo, custe o que custar!

A loira só fez bebe um pouco de seu suco, olhou o seu relógio, e deu um tchau. Utau estava ficando famosa a cada dia que se passava.

Sai do lugar, e fui para praça, logo, logo daria a hora marcada. Ikuto prometeu que sempre viria me ver.

– Amu, as 17:30 (5:30) virei até aqui para te ver todos os dias, não se esqueça disso. – Falou Ikuto.

Quando cheguei dei-me de cara com o Tadase.

– Amu! – Falou ele surpreso.

– Ahn, oi. – Eu disse.

– Tem 1 minuto? – Perguntou Tadase.

– Claro.

Andamos sem falar nada, chegamos perto de um banco, ele se senta e faz um gesto para que eu sentasse também. Sentei-me.

E fiquei esperando.

– Amu, não entendo... – Começou ele com o mesmo papo. – Você alguns anos atrás me amava, sei que te rejeitei uma vez... E me arrependo por isso.

– Olhe, Tadase, eu não sinto mais nada por você... Já te expliquei varias vezes.

O loiro pegou a minha mão e aproximou a sua face da minha, meu coração batia forte, será que eu ainda gosto dele? Faltava pouco centímetros de nosso lábios, então virei o rosto e falei friamente:

– Sinto muito, mas seu minuto acabou. – Levantei-me – Não quero perder sua amizade, então não faça bobagem.

Dei as costa e fui embora. Fui para o local de sempre. Sentei no banco e fiquei lá. Um vento acariciava o meu rosto, fechei os olhos e fiquei focada em apenas em uma coisa em minha cabeça: A ultima imagem do ikuto!

As pétalas das flores de cerejeiras, dançavam em uma melodia que o vento as tocavam. Era gracioso!

*-*-*-*-*-*-*-*

(N/A:. Colocarei uma música já traduzida aqui!)

16:35...

(Se existir algo que você deseja

Tudo o que você tem que fazer é dizer

Você sabe que você satisfaz tudo em mim

Nós não deveríamos desperdiçar um só dia)

Dia após dia, isso era o resumo de minha vida. Dava minhas aulas de música, e depois iria a praça.

Eu estava acabando de dá a minha ultima aula do dia. Tocava uma música animada no piano, e as criançinhas cantarolava um canção que eu havia ensinado. Eu tocava e cantava juntos com elas. A musica acaba.

– Bom, crianças, você estavam ótimas como sempre! – Falei sorrindo.

– Hinamori Sensei, quando tocaremos os instrumentos musicais? – Perguntou um garotinho.

– Semana que vem. – Respondi. – Olhem, vou ter que ir, a Sensei Naomi irá ficar com vocês, então se comportem até seus pais virem!

– Haaii!!! – Responderam todas as crianças.

Peguei minha bolsa, e sai da escola. Liguei o meu carro e fui até a praça, cheguei lá i fiquei.

16:58...

(Então não me pare na queda

É o destino chamando

Um poder que eu não posso negar

Nunca mudará

Você não pode me ouvir, eu estou dizendo

Eu a quero para o resto da minha vida)

Retirei os cordões de minha bolsa e o agarrei, um lagrima de saudade e solidão escorreu pelo meu rosto. Sentia muita falta de Ikuto, de nossa brigas, beijos e caricias...

Novamente aquele mesmo vento passou no meu rosto, como se quisesse enxugar minhas lagrimas, com um meio sorriso parei de chorar. Coloquei o meu cordão de cadeado em meu pescoço. E fiquei esperando dá a hora exata. A hora que Ikuto estaria ao meu lado, como fez sempre.

17: 00...

(Juntos para sempre e nunca separados

Juntos para sempre, nós dois

E você não sabe

Eu moverei céu e terra

Para ficar sempre junto a você)

Eu pude jurar que ouvi uma melodia de um violino. Rapidamente me levanto. Mas, lembrei que ultimamente muitos violinistas vinham para essa praça tocar e expressar seus sentimentos.

Então não liguei muito... Sentei-me e fechei os meus olhos, novamente ouço o som do violino, fiquei prestando atenção na melodia. E eu a reconhecia. Era a melodia que Ikuto fez pra mim na casa de campo!

Meu coração ficou a mil, só de pensar que ele estava perto, em algum lugar na praça. Peguei minha bolsa e sai correndo a procura dele. Quando eu estava bastante cansada de correr, finalmente o encontrei!

17: 15...

(Se eles a deixar deprimida

Sempre há algo que eu posso fazer

Porque eu nunca quereria ver você ?tristonha?

Eu sempre farei o melhor para você)

– Ikuto... – sussurrei ao vê um rapaz da mesma aparência. Eu estava um pouco distante, pois havias escadas nos separando.

Ele continuou a tocar a melodia. Comecei a subir degrau por degrau, mas na verdade queria correr e me atirar em seus braços. Mas, eu tinha que confirmar se ele é mesmo o meu Ikuto.

O moreno para de tocar, e foi guardar o seu violino em sua caixa.

– Ahn, com licença... – Eu disse. Ele se vira. Meu coração disparou ao ver o seu rosto era ele mesmo! – A melodia... Era linda...

– Obrigado. – Respondeu com um sorriso.

– Você que a fez? – Perguntei.

– Não. Ela sempre está na minha cabeça. Então resolvi tocá-la.

– Entendo...

17: 22...

(Não há confusão

É amor verdadeiro o que nós estamos construindo

Algo para durar por todo tempo

Nunca mudará

Você não pode me ouvir, eu estou dizendo

Eu a quero para o resto da minha vida)

– Sou Tusukiyomi Ikuto. – Ele estende a mão.

– Hinamori Amu. – Apertei a mão dele.

– Um ótimo nome. – Ele coloca a caixa em suas costas. – Tenho que ir... Foi um prazer conhecê-la, espero vê-la algumas vezes.

– Digo o mesmo. – Sorri. – Ahn, espere! Quero te dar uma coisa...

Ele se aproxima de mim. Retiro o cordão da chave do meu bolso e estendo ele para o rapaz.

– Quero que você fique com isso. – dei a ele. – Era de uma pessoa muito importante pra mim...

– Entendo. – Ele olha a chave.. – Você tem o cadeado. – Falou ele olhando o outro cordão em meu pescoço.

17:27

(Juntos para sempre e nunca separados

Juntos para sempre, nós dois

E você não sabe

Eu moverei céu e terra

Para ficar sempre junto a você)

Ele se aproxima mais perto de mim, segura o meu cadeado, e aproxima cada vez mais a sua chave. Quando ele encaixa os cordões, ele gira a chave. Um brilho forte nos envolve. O moreno não se mexia, ficamos parados ele me encarava sem piscar os olhos.

– Ei, você está bem? – perguntei preocupada.

Ele nada me respondeu. Aí eu fiquei preocupada mais ainda! A única coisa que ele sussurrou foi:

– Amu...

– Si-Sim...? –

17:30

– Estou atrasado? – Perguntou ele com um sorriso.

– Não. – Falei chorando e o abraçando. - Chegou na hora como havia prometido!

(Então não me pare na queda

É o destino chamando

Um poder que eu não posso negar

Nunca mudará

Você não pode me ouvir, eu estou dizendo

Eu a quero para o resto da minha vida

Juntos para sempre e nunca separados

Juntos para sempre, nós dois

E você não sabe

Eu moverei céu e terra

Para ficar sempre junto a você)

Ficamos lá abraçados... Matando a saudade.

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No céu....

– Então ele pôde se lembrar dela... – Falou o Anjo Gabriel. Ele via toda a cena em uma fonte.

– Mais, eu não entendo. Porque ele voltou pra Terra com um humano, ele não era um anjo? – Perguntou Ângela.

– Ele era um Anjo adormecido. – Diz Gabriel. – Por isso que ele não foi castigado quando cometeu um pecado.

– E o que é um Anjo Adormecido? – Ela o encara, esperava a sua resposta.

– Ikuto, na verdade não havia morrido... Ele estava em coma no hospital por dois anos. Havia sofrido um acidente de carro, ele iria fazer uma turnê. Ele estava quase indo para a escuridão... Então, O Pai, queria salva-lo. E foi assim que ele mesmo estando em coma em um hospital de Paris que se tornou um Anjo. E escolhemos a menina Hinamori para fazê-lo mudar... E ela fez isso em pouco tempo. Eu arrumei um corpo para a alma dele, e parece que o corpo foi o certo já que ele ficou com a mesma aparência verdadeira dele... – Explicou Gabriel. – Anjos Dormidos, não são pessoas que morreram e sim aquela que estão em coma ou em um sono profundo quase sendo levado para a escuridão...

– Entendi. – Falou Ângela. – Cedo ou mais tarde eles iriam se encontrarem mesmo com ou sem memórias...

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Estávamos ainda abraçados. Eu soluçava.

– Eu te amo, Amu. – Disse Ikuto. – Agora podemos ficar junto para sempre...

Eu o olho, ele me beija. Era um beijo muito bom.

– Também te amo! – o abracei novamente.

– Amu, quero uma resposta que você e eu levaremos por toda vida... – Falou ele. Ikuto abaixa a cabeça e sussurra em meu ouvido. – Casa comigo?

– Sim, sim! – Eu o beijo.

– Moraremos na casa de campo.

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Fala final da Autora:

É assim pessoal....

Não importa a distancia, obstáculos ou qualquer coisa. Se a pessoa que você ama for mesmo importante pra você, quebre regras, fuja da incerteza... Apenas acompanhe lado a lado com ela! Que não final sempre haverá uma bela recompensa!!

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Não deixe de lê as outra minha fanfic's! Também é Amuto!

Obrigada por acompanhar o Meu Querido Anjo até o ultimo capítulo! Sem vocês acho que essa fic nunca chegaria onde ela chegou...