Ceifadores De Corações escrita por Magarax


Capítulo 2
Capítulo Primeiro - COMEÇO


Notas iniciais do capítulo

Aqui nesse capítulo são apresentados as características físicas e algumas (poucas) de personalidade de Peter e Priscilla. Não criem muita expectativa agora no começo pois, sinceramente, tenho as coisas mais formuladas do meio pro final. Espero no próximo capítulo introduzir Claire e o enredo de maneira melhor. Obrigado por ler!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/347802/chapter/2

O dia estava agradável em Windsor. O tempo refletia uma tarde de outono característica, com as folhas secas caindo das árvores e um vento frio que tornava a ideia de usar casaco e cachecol bastante tentadora. O castelo de Windsor contrastava com o céu nublado, evidenciando a sum imponência e justificando o título de moradia dos regentes da coroa inglesa. O mês de Novembro passava lentamente, dando a entender que o ano de 2012 relutava em acabar.

Peter Hall estava deitado no gramado do colégio, aos pés de um carvalho de quase 200 anos que parecia estar de saco cheio de perder todas as suas folhas, ano após ano. O período da tarde estava vago para ele naquele dia, uma quinta-feira, e achava uma ideia bastante sensata gastar seu tempo livre deitando no campo olhando as nuvens, enquanto esperava Priscilla, que estava na aula de canto. Sua aparência refletia um misto de inglês com irlandês, possuindo um cabelo ruivo bem cortado, pequenas sardas no nariz, um sotaque britânico tão perfeito que faria seus ancestrais darem pulinho de orgulho no além. Media um metro e setenta e cinco de altura e possuía uma estrutura física comum, nem forte nem gordo, com olhos castanhos claros. Estava usando o uniforme padrão do colégio, sapato e calça sociais pretos e uma camisa de botão branca com o brasão do colégio. Contrariado o tempo, não estava usando casaco, por gostar do tempo frio e achar bastante confortável ficar deitado no gramado do jeito que estava.

A tarde ia se arrastando na cidade e, ao ouvir o sino do colégio, Peter contou as badaladas e descobriu que já dera 15h e seria apenas uma questão de tempo para que Priscilla viesse até ele. Apoio a cabeça em uma raiz do grande carvalho e ficou olhando a movimentação nas áreas das salas de aula, que agora havia se intensificado, com o final das aulas. Após um tempo, ele identificou Priscilla. Ela, como esperado, estava vestida com o uniforme, usando a sapatilha preta com meia branca três quartos, uma sai quadriculada preta e branca, com a blusa de botão branca do colégio por dentro da saia. Tinha um cabelo castanho escuro na altura dos ombros, olhos tão negros quanto a genética possa permitir, lábios finos e um sorriso perfeito. Priscilla tinha um metro e sessenta e cinco de altura, possuía uma cintura fina e torneada e um busto tamanho B (fato completamente irrelevante, mas é essencial para a imaginação da personagem).

Depois de uma pequena caminhada, Priscilla alcançou Peter. Estava carregando alguns cadernos na mão e analisando a maneira de como ela se portava, era possível especular de que tivesse alguma descendência da realeza. Olhava com um ar de desaprovação para Peter.

- Você já está desse jeito apenas com dois meses de aula? Vai ter sérios problemas quando as aulas começarem, mocinho! - disse Priscilla, com o tom mais autoritário e superior que conseguiu encontrar, sem nenhum sucesso.

- Sabia que se você der mais dois passos para frente, eu consigo ver a sua calcinha? - disse Peter, com um sorriso sínico no rosto, tentando, inutilmente, conseguir um ângulo melhor daquela vista.

Priscilla enrubesceu quase que instantaneamente. Peter gostava bastante quando conseguia deixar ela assim, por achar que ela ficava mais fofa desse jeito. Desde que ele se declarou para ela, onze meses antes, seu amor por ela vinha crescendo cada vez mais. Ela deu um chute comportado em Peter e depois o ajudou a levantar. Como quem não quer nada, Priscilla, que ainda estava um pouco vermelha, ergueu sua mão para que Peter pudesse segurá-la. Depois de todo esse tempo pensou ele , ela ainda sente vergonha de andar de mão dada. Riu internamente com a situação e então segurou a mão dela bem forte. Priscilla abriu um largo sorriso e abraço o braço de Peter.

- Vamos para casa. - disse Peter, rindo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ceifadores De Corações" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.