Entre A Lâmina E A Espada escrita por Shiota


Capítulo 3
Capítulo 3 - Com as próprias mãos


Notas iniciais do capítulo

Yooooohuu~~ e aii gente tudo certo? :)) voltei pra postar o Cap novo bem em cima do prazo que prometi >__< auehauehuae mas cumpri a promessa né :BB bom seguinte, esse capítulo talvez exija um pouco de concentração pq ele ta divido em acontecimentos que se passam em tempos e lugares diferentes. Tentei colocar algumas dicas do tempo em que se passa, então espero que n tenham dificuldades :~~ Antes de mais nada saibam que ele se passa num tempo antes dos capítulos anteriores. Enfim, sem mais enrolação, aproveitem a leitura ^-^



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[Cerca de um mês antes de Demacia roubar os documentos Noxianos]

                - Você tem certeza? – perguntou Talon, enquanto afiava sua lâmina.

                - Absoluta, querido. Eu nunca me engano. – A voz era feminina, exalava sensualidade e perigo.

                - Mas você o viu? Ele realmente existe? – insistiu Talon. O que ele estava descobrindo era difícil de engolir.

                - Já falei que tenho certeza do que digo, não duvide de mim. – Ela falava pausadamente. Seu tom era de superioridade. – Se você não acredita em mim, porque me pediu ajuda?

                - Eu acredito em você. – Disse ele sentando-se numa pedra embaixo de uma árvore. Era noite. Uma noite fria. – É só que é difícil de acreditar.

                - Você não vem de Noxus? – ela riu. – Pelo o que eu sei lá tem todos os tipos de aberrações também.

Talon a encarou, seu olhar mostrava que não gostou do que ouviu. Ela riu novamente, até sua risada tinha um tom de deboche.

                - Estou brincando, não precisa ficar com raiva.

                - Não queira me ver com raiva. – Disse ele, seco. – Quanto lhe devo?

Ela se aproximou devagar, seus passos eram inacreditavelmente leves, Talon não conseguia ouvi-los, mesmo olhando para seus pés calçados em botas com grandes saltos.

                - Eu não quero dinheiro, meu querido assassino. – Ela falava enquanto acariciava o rosto dele. – Você ficara me devendo uma e quando eu precisar de algo, eu virei atrás de você.

                - E como tem certeza de que vou manter minha palavra? Sou um ladrão, como você sabe.

                - Você não ousaria me trair. – Riu mais alto dessa vez. Talon sabia que ela era perigosa, com certeza pagaria a dívida quando lhe fosse cobrada, mas não falaria isso agora. – Agora vou seguir meu caminho. Foi um prazer fazer negócio com você, noxiano. – Ela sussurrou no seu ouvido. Talon sentiu um calafrio.

                - Porque tem que ir tão cedo? Medo do amanhecer?

Ela gargalhou sombriamente. De repente ficou séria e falou:

                - O amanhecer ainda está longe, querido. Mas tenho coisas a resolver antes dele chegar. Você pensa que é fácil andar de salto alto? – e se afastou. Movia-se rápido, porém elegante. Talon observou ela se afastar, até que, sem nenhum aviso, ela simplesmente desapareceu na noite.

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[Poucas horas depois do encontro de Talon com Evelynn]

- Du Couteau foi levado para a Ilha das Sombras. – Falou Talon, sem cerimônias. Estava no escritório de Swain, com ele e Katarina.

- Como pode ter tanta certeza, caro? – Perguntou Swain, sentado em sua cadeira, do outro lado da mesa, sem se preocupar em olhar para seus “convidados”.

- Evelynn. – Respondeu. – Ela me confirmou com certeza de que a lenda é real.

- Evelynn... – Disse Swain, reflexivo. – Você é muito corajoso de se aproximar dela, os boatos dizem que incontáveis homens já pereceram nas suas mãos... ou devo dizer... garras. – Ele se levantou devagar. Andou, mancando, até uma estante, procurou por um tempo e puxou um livro de capa escura, o abriu. – “... um carcereiro sádico, de muitos séculos atrás, que se deleitava em torturar aqueles em sua custódia. Paciente e brutal, ele usava uma variedade de métodos para despedaçar as mentes de suas vítimas antes que seus corpos sucumbissem a seus desejos macabros. As correntes eram os instrumentos de terror preferidos do carcereiro. O ruído metálico marcava sua aproximação, uma promessa de agonia a aqueles que ele visitava. Seu reino sombrio seguiu ininterrupto até que seus prisioneiros escaparam durante uma gigantesca fuga. Eles o superaram e, sem qualquer cerimônia ou remorso, o enforcaram com as próprias correntes. Assim começou a não-vida da horrível aparição conhecida como Thresh.”. – Ele fechou o livro e o devolveu a seu lugar na estante. – Então o General Du Couteau foi sequestrado pelo Guardião das Correntes e levado à Ilha das Sombras.

Talon se sentiu ridículo por pedir que acreditassem nessa história para dar medo em criancinhas.

                - Se eu já não tivesse vivido tanto, não acreditaria de forma alguma nessa história absurda. – Continuou Swain enquanto voltava mancando à sua mesa. – Mas se aprendi algo com meus anos de vida, é que não devemos duvidar do que pode acontecer num mundo onde a magia está presente em quase tudo. E como você tem uma fonte tão... confiável – e nesse momento pareceu que ele estava debochando – então não tenho porque negar ajuda à um amigo tão querido.

Katarina se moveu, desconfortável, mas fria e imparcial.

                - Mandarei uma equipe de reconhecimento à Ilha das Sombras o mais rápido possível. Vamos ver se descobrimos o paradeiro do seu pai, senhorita Du Couteau. – Concluiu Swain, olhando para ela. – Agora se vocês fizerem a gentileza, preciso resolver negócio de política, vocês não entenderiam crianças. Voltem pra casa e durmam, já é tarde.

Katarina respirou fundo, se virou e saiu, ainda em silêncio. Talon a seguiu, tão silenciosamente quanto.

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[Duas semanas após o envio da primeira tropa de busca]

- O QUE? VOCÊ VAI DESISTIR? E SE MEU PAI ESTIVER LÁ MESMO? – Katarina estava falando alto. Não parecia em nada com a mulher fria e misteriosa que era na maior parte do tempo.

                - Sugiro que se acalme Senhorita Du Couteau, isso não é forma de uma dama agir. – Falou Swain calmamente, sentado em sua cadeira no seu escritório. A calma do General irritou Katarina ainda mais.

                - ORA SEU VERME MANCO, EU VOU FAZER VOCÊ... – Katarina foi na direção de Swain já com as mãos nas suas lâminas. O corvo de seis olhos do General, que ficava sempre no seu ombro, grasnou para ela. Talon a segurou pelos ombros.

                - Peço novamente que se acalme senhorita. Sei que a perda do seu pai mexeu com você. Saiba que foi uma grande perda para Noxus e que eu mesmo providenciarei uma cerimônia em sua homenagem. – ele fez uma pausa. – Mas não posso mandar mais de nossos homens em busca de seu pai. Já perdemos duas de nossas melhores tropas. E nem sabemos como, já que nenhum soldado retornou para nos dizer o que aconteceu. Infelizmente terei que encerrar esse caso.

                -Mas meu pai pode estar lá... vivo... – Katarina insistiu, mas já com o tom de voz baixo. Ela estava se controlando para não sair de si por completo.

                - Apesar de as chances disso serem verdade serem mínimas – disse Swain naturalmente – mesmo que fosse, não posso sacrificar mais homens em prol de um. O General Du Couteau foi sim, uma perda para Noxus, mas não uma perda irreparável.

Katarina estremeceu ao ouvir aquilo. Ela já ia partir para a agressividade novamente, mas Talon a interrompeu.

                - Katarina, chega. Vamos voltar, não vale à pena perder nosso tempo aqui.

Ela olhou para ele, sua expressão quase suplicava para que ela parasse, não aguentava mais ver a irmã adotiva se rebaixando daquela forma.

                - Tudo bem. – disse ela, voltando à postura fria. Se virou, e saiu pela porta do escritório sem dizer mais nada.

Talon olhou para o General mais uma vez, ele estava escrevendo, sem lhe dar atenção. O corvo em seu ombro limpava as penas com o bico. Ele se virou e saiu também em silêncio.

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 [Pouco tempo após a reunião com Swain]

- O que faremos? – perguntou Katarina. – Não podemos abandoná-lo.

- Você sabe o que temos que fazer. – Respondeu Talon, afiando sua lâmina.

- Mas duas tropas foram perdidas. Você viu, é muito perigoso.

- Se não morrermos tentando buscar Du Couteau, morreremos com alguma trama de Swain, cedo ou tarde. O desaparecimento do General é bom para ele, não haverá muita concorrência para o cargo de Grande General.

Katarina o encarou, séria. Depois andou até a janela do escritório de seu pai, no segundo andar da mansão da família e olhou a rua, estava vazia. O vento produzia um som sinistro ao vagar por elas. Ela se virou novamente para Talon e disse:

- Quando partimos?


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Notas finais do capítulo

E então?? >__< espero que tenham gostado :33 vcs notaram que uma das falas da evelynn é realmente uma das falas dela do jogo? auehauehauheuae fiz uma brincadeira e gostei :x bom, vou tentar fazer isso mais vezes xDD espero que não se importem. Enfim, me digam o que acharam please, suas reviews são importantes pra mim *o*
Ah, um aviso sobre o próximo capítulo: ele talvez demore um pouco :x minhas aulas voltaram agora e ando muuuuito sem tempo DDD: mas prometo que vou tentar n demorar muito x_x
Abraço gente, até a próxima :DD



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