Um mês havia se passado. Meu namoro estava indo as mil maravilhas, oestranho, pois no começo, digamos que eu e ele nos odiávamos. Não ficar um perto do outro. Agora? Agora é outra história. Onde está Matt, vice-versa. Não somos um casal grudento demais, tipo aqueles de filme. Também não somos um casal dramático demais como os dos livros do Sparks. Somos um casal normal, com suas desavenças que sempre acboa das pós-brigas. Como diz meu namorado ''uma transa de reconciliacoisa que existe, claro depois de mulheres''. Mas mesmo com essa felicidade, sempre tem algo que chega pra acabar com aquilo que te faz sorrir e é o que está acontecendo comigo. Mesmo eu fingindo que não, eu me sentia insegurrecebendo mensagens em anônimo, dizendo que sentiam pena de mimnamorado tão cafajeste. Outra dizam que era para eu ficar de olho neletodos foi ''ele está te traindo.'' Sei que não deveria acreditar, e nem acresempre bate aquela insegurança, piora quando seu namorado era um que dormia com a primeira vagabunda que abrisse as pernas pra ele.

Hoje, haveria uma festa. Calli me obrigou a ir. Eu preferia ficar em casa, bom livro ou um bom filme. Até falei isso pro Matt, mas ele disse se fosscausa de um livro e um filme, que sejam um livro no estilo Kamasutra e um filme pornô. Ninfomaníaco eu disse. No final acabei aceitando, não ganharia em nada se o meu namorado não ficasse comigo, ia ser meio sem graça.

- Uau, Cass! - ouvi a voz que tanto me deixava animada – Tá gostosa - veio em minha direção – Acho que to começando a repensar  essa festa.

Matt tinha o sorriso mais pervertido nos lábios dele.

- Agora quem está afim de ir na festa sou eu. Não me arrumei a toa. - mandei beijo e ele riu

- Bem que esse beijo podia ser de verdade né? Ao invés de mandá-lo pelo ar, que tal você vir aqui e me dá um beijo que só você sabe, hein minha linda?

- Não sei, talvez sim, talvez não. - dei de ombros e me virei de costa

Ouço vir até mim e me encochar. Sinto sua animação em minhas costasquando ele me aperta mais contra seu corpo, me fazendo sentir mais afizera com ele.

- Um beijo? - pergunta ele todo esperançoso

Me viro, ficando de frente a ele.

- Acho melhor não. Do jeito que você está já animado, se rolar beijo não iremos a festa. - falei

Ele faz bico. Merda, o bico não! Por que ele faz isso, hein? Esse maldito biquinho tem um efeito em mim, que puta merda.

- Não faz bico - falei tentando parecer dura, porém deixei transparecer o contrário. Minha voz saiu toda amuada, toda sussurrante.

Ele sorri.

- Por que? É um bico qualquer, oras. - falou todo desentendido 

- Matt... 

- Ok, ok. Entendi! Vamos logo, antes que eu esqueça essa maldita festa e te pega de jeito aqui mesmo e foda-se se seus pais estão em casa ou se seu irmão está no quarto da frente. Hoje ele não empata minha foda com a minha namorada. - falou emburrado, ainda com o biquinho dele

Dou-lhe um selinho rápido e vamos. Despedimos de meus pais e seguimos até seu carro. Alex e a sua namorada já tinham ido. Durante o trajeto até o carro de Matt, ouvia sua respiração ofegante atrás de mim Só para provocá-lo, eu andava em sua frente rebolando, empinando minha bunda.

- Porra! - ele disse bufando

Sorrio e entro no carro. Matt liga o som e deixa a música rolar. Nelly começara a adentrar naquele carro. Olhando de lado, via Matt cantarolando baixo, mas mesmo assim eu o escutava. 

Chegando no local da festa, vimos o quanto aquilo já estava lotado.

- Ou chegamos atrasados demais, ou o povo aqui gosta de chegar cedo e aproveitar mais. - disse Matt ao pé do meu ouvido - Aliás, agora que percebi que esse vestido é um tanto curto. To vendo quase sua bunda. - coloca a mão nela - Não curto isso. Não mesmo! - murmura mais pra si mesmo do que pra mim - Olha lá! Ei, da pra parar de olhar pra bunda da minha namorada, porra! - grita ele para algum carinha abusado - To vendo que essa noite, vai ser uma maravilha. - disse irônico

O puxo pela mão e vamos. Já na entrada, a música estava alta. Vou perder minha audição desse jeito, pensei. 

- Amigaaaa! - grita acima do som, Calli. Ela vem correndo em minha direção - Tá gostosa, hein? Se fosse homem, te pegava. - disse rindo. Bêbadaaaa!

- Ok, amiga. Vai lá com o Nate, vai. - ela saiu toda saltitante em direção ao bar, onde estava meu amigo bebendo

Fiquei observando tudo ali. Sinto as mãos fortes do meu namorado em minha cintura.

- Vai querer uma bebida? - pergunta de um jeito sexy

Me viro de frente a ele e lhe dou um selinho rápido.

- Só você pra fazer uma frase simples soar de um modo sexual até. 

Ele me dá um selinho, onde puxa meu lábio inferior com uma sugada intensa. No bar, Matt pede duas cervejas. Na pista a música tocava freneticamente. Calli e Nate já haviam ido uns dez minutos depois que chegamos no bar.

- Dançar? - perguntou Matt com a mão estendida. Cavalheiro esse meu namorado. 

Sorrio assentindo. 

Quando colocamos nossos pés na pista de dança. Birthday Cake, da Rihanna começa a tocar. Na mesma hora que o dj libera o primeiro acorde da música pelo cd, Matt me puxa contra si, batendo meu corpo no dele. Ele me vira, fazendo com que eu fique de costas para ele.

''Come and put your name on it. Put your name on it...''

O jeito que ele me tocava estava me fazendo entrar em combustão. As mordidas de leve que ele direcionava em meu lóbulo e meu pescoço. Que as vezes recebia leves chupões. Olhando de longe, parecia que estávamos fazendo preliminares.

''It's not even my birthday (my birthday). But he want to lick the icing off (the icing off). I know you want it in the worst way (the worst way). Can't wait to blow my candles out. He want that cake, cake...''

Matt conseguia me levar a loucura com um simples sopro em meu pescoço. Porra! Caralho! Estava perdendo as estribeiras ali, com ele. Perdendo como perco quando estamos sozinho entre quadro paredes. Tinha que manter todo o meu auto-controle antes que eu o agarrasse ali mesmo e mandava a ver.

''Girl I wanna fuck you right now (right now). Been a long time, I've been missing your body. Let me, let me turn the lights down (lights down). When I wanna go down, it's a private party. Ooh It's not even her birthday (her birthday). But I wanna lick the icing off (the icing off)...''

Nesse trecho ele ousou em sussurrar com aquela puta voz, que se deixasse chegaria ao ápice ali mesmo, em meu ouvido. Naquela mesma hora, mandei tudo pro ar e me virei bruscamente para ele. Avancei em seus lábios.

As mãos de Matt pareciam passear livremente pelo meu corpo. Enquanto isso, a língua dele fazia uma guerra quase mundial com a minha. 

- Matt... - gemi quando ele prensou meu quadril contra o dele, me fazendo sentir a excitação - Estamos no meio da pista. Para!

- Não! Te levo em algum lugar qualquer aqui. - disse ele com a boca em meu pescoço - Tenho fetiche em transar em festas.

- Matt... - insisti

Podíamos terminar com isso quando fôssemos embora. Seria melhor e teríamos mais tempo.

Ele se afastou e franziu o cenho. 

- Vou pegar uma bebida.  - falou saindo pisando duro

Suspirei pesadamente. 

Meia hora depois, eu não encontrava Matt. Estava ficando preocupada com esse sumiço dele. 

''Quarto 2''

Isso dizia a mensagem. Por um minuto, achei que era ele mandando de algum celular de algum amigo dele. Fui em direção ao tal quarto dois. Chegando lá, ao abrir a porta meu coração simplesmente parou. A cena que estava vendo me fez sentir uma dor agoniante. Não, não pode ser verdade isso. Murmurei mentalmente a mim. Matt completamente sem roupa alguma deitado com Meg. Eles dormiam tranquilamente. Eles haviam transado. Lágrimas começaram a brotar em meus olhos. Foi quando Matt começou a abrir os olhos. Ele olhou para seu corpo na cama e o corpo do lado. Arregalou os olhos e franziu o cenho com a mão na cabeça. Na mesma hora eu funguei. Ele fitou a porta e me viu ali, parada, chorando. Olhou pra Meg nua na cama e voltou a olhar pra mim.

- Cass... - começou a falar, mas eu o interrompi

- Parabéns, conseguiu realizar seu fetiche. Transar em festa. - saí dali a passos largos

Desço a escada correndo. Ouço alguém gritar meu nome. Matt. Fui em direção ao estacionamento. Merda, não vim de carro. Ele me trouxe, disse a mim mesma. Táxi, isso mesmo! Saí andando a procura de um ponto.

- Me escuta. - ele puxou meu braço, mas o puxei de volta

Me viro para ele, tentando conter minhas lágrimas que estavam difíceis de parar de caírem.

- Transou com ela só porque eu não quis? - perguntei com a voz embargada

- Não sei. Não me lembro como fui parar lá, minha lind...

- Não me chama assim. Nunca mais me chame assim. Eu morri pra você, Matt. Acabou! - falei ainda mais chorosa

Ele deu um passo a frente tentando me tocar, porém me afastei.

- Não faz assim, Cass. Por favor. Eu te juro que não lembro de nada. Mas tenho certeza que não transei com ela. Acredita em mim. Por favor. 

- Te odeio, Matt! Te odeio! - gritei indo para o meio da rua

- Cassie! - Matt grita o meu nome e os minutos seguintes passam rápido. Sou arremessada para longe, depois começo a sentir sono.