-Você vai o que? - Tomás perguntou.

-É isso mesmo, eu to mal com isso mas é o jeito... - Diego saiu do banheiro apenas com uma toalha amarrada na cintura.

-Tu não acha muito arriscado?

-Acho, mas eu não me imagino sem ela.

-Sem a Jena?
        -Não. Sem a Roberta né cara?

-Aí por isso você vai confiar na Jena?
        -Pensa. O negócio da Jena não é prejudicar a Roberta, o único problema que ela tem com a Roberta é por causa de mim. E se ela tiver comigo não tem para que ela querer prejudicar Rob.

-Pensando assim... É, até que não faz tanto mal... E Jena ia até gostar da Roberta ser a maior corna que tem! - Tomás gargalhou.

-Cala a boca! - Diego gritou. - Não é porque eu to com Roberta e to "traindo" ela com Jena que ela é corna.

-É sim.

-Tu é um merdinha mesmo Tomás.

-Eu to brincando cara. - Tomás disse rindo. - Mas olhe, tome cuidado.

-Eu sei. - O celular de Diego tocou. - Alô?

-Oi Diii.- Jena disse do outro lado da linha.

-Onde vai ser?

-Na área da piscina.

-O que? Não, lá é muito aberto.

-Eu não sou tão burra Diego. No vestiário, que é na área da piscina.

-Mas lá...

-Cala a boca! Quem manda agora sou eu, vai ser lá. Esteja lá as 7h. - Jena desligou o celular e alguém bateu na porta.

-Meu amor! - Roberta voou no pescoço de Diego.

-Oi minha linda. - Diego disse dando um selinho e passando os braços pela cintura dela.

-Você nem vai me procurar né? Passei o dia com as meninas hoje...

-Ah não! Não faz essa carinha, você sabe como eu fico mal.

-Eu tava pensando que a gente podia sair hoje mais tarde.

-Hoje? Não pode ser amanhã?

-Por que?

-Eu não posso hoje.

-O que você tem para fazer?
        -Eu? Nada.

-Hã? - Roberta disse confusa.
        -É que ele vai dormir lá em casa hoje, uns primos meus chegaram e a gente ia fazer uma noite feito nos velhos tempos, com filme e pipoca. - Tomás interrompeu.

-Se é assim... - Roberta disse.

-Desculpa minha gatinha, depois a gente combina alguma coisa.

-Tudo bem. Eu vou ver se eu faço isso mesmo com Mia e Lupita, tratamento de beleza, filme e brigadeiro. - Roberta disse indo até a porta.

-Eita, sai e nem fala direito.

-Awn meu bebê, desculpa. - Ela voltou e deu um selinho.

-Ai meu deus, eu vou ficar de vela, tô indo então. - Tomás saiu do quarto.

-Só isso? - Diego perguntou.

-Primeiro vai botar uma roupa, que indecência ficar só de toalha na minha frente.

-Qual é o problema? Você é minha namorada. - Ele a puxou pela cintura logo colando os corpos.Roberta aprofundou o beijo. Ela diferente dele, se satisfazia com o toque das suas línguas, que era diferente de qualquer sensação, ou qualquer beijo que ela já teve. Tinha um calor especial. Era picante, sensual, e ao mesmo tempo doce e sensível. Era como uma mistura deles dois. E ela sentia proteção com isso. E ele não, ele queria mais. Ele "precisava" de mais. Ela precisava só dele. E ele do que ela tinha a dar. O beijo foi esquentando mais, os fazendo sentar na cama. Roberta deitou-se na cama, fazendo com que Diego ficasse sobre ela. A mão dele que estava na cintura dela ia bobeando ainda mais, apertou o seu quadril, logo descendo.