Madness High School escrita por BelaRavenclaw, GabiRavenclaw, GabiRavenclaw


Capítulo 1
Primeiro Dia - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Bela - Leiam até o final, por favor. Essa parte é curtinha, mas tem umas listas lá no fim que talvez ajudem vocês a se situarem. Espero que gostem ^^
Gabi - Eu nem devia falar de outras fic porque vocês provavelmente não vão se interessar. Só para deixar claro: Nós não somo exatamente otakus e nosso japonês não é assim tão bom, por isso desculpem aí qualquer erro. Espero que gostem, cupcakes!
Outras fics:
- Da Bela:
* Semideuses na Praia (Percy Jackson e os Olimpianos)
* E se fôssemos normais? (House of Night)
- Da Gabi:
* Acampamento Divino (Percy Jackson e os Olimpianos)
* A Aprendiz (Rangers - Ordem dos Arqueiros)
- Da Bela e da Gabi
* Jogos Divinos (crossover de Percy Jackson e os Olimpianos e Jogos Vorazes).
Vamos ao que interessa. Se é que isso interessa...



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- Não se preocupe – tranquilizou-o Reiko, passando a mão na cabeça do sobrinho. – Você vai ficar bem.

- O quê? – perguntou Sakakibara, voltando sua atenção para ela. – Ah, não estou preocupado.

- Você tá com uma carinha de medo... Ninguém vai matar você não. Pode ficar tranquilo. O pessoal aqui pode até ser louco, mas é todo mundo gente boa.

- Hai, hai – respondeu ele, distraidamente, pegando a bagagem e saindo do carro. – Tchau.

Nervoso, ele caminhou até o dormitório e procurou seu quarto, o número 201. Ao finalmente achá-lo e entrar, haviam três garotos que pareciam estar debatendo uma questão importante.

- Hum... Boa tarde – disse Sakakibara, timidamente. Um dos garotos, que tinha cabelos castanhos e usava óculos, sorriu para ele e foi ajudá-lo com as malas.

- Você deve ser o nosso novo colega de quarto. Eu sou Okumura Yukio, e você pode dizer que sou uma espécie de professor assistente.

- Isso quer dizer que ele ajuda todo mundo a entender todas as matérias, porque ele é um gênio e nós, simples mortais, não temos essa capacidade. – explicou um garoto muito alto e musculoso, de cabelo roxo.

- Ah, cala a boca, Noda – replicou Yukio, corando levemente.

- Que é? É verdade.

- Ah, senhor... – suspirou o outro garoto, de cabelos castanho claros, revirando os olhos. – Oi. Você pode me chamar de Yukiatsu. Não ligue para eles dois, eles são sempre assim. O Noda é meio explosivo, mas fique longe da Yuri que você vai ficar bem. Qual o seu nome?

- Sakakibara Kouchi.

- Certo, que bom que você chegou. Estávamos discutindo sobre quem vai ficar com qual cama. Alguma preferência?

- Ah... Ie.

- Ainda falta o Shima – lembrou Yukio. Noda revirou os olhos.

- Ah, a gente não vai ficar esperando a boa vontade daquele idiota. Como ele chegou atrasado, fica com a que sobrar.

Nesse momento, um garoto com cabelo rosa claro entrou correndo no quarto carregando uma mochila e uma mala.

- Alguém chamou meu santo nome? – perguntou, largando as malas perto da entrada.

- Não – responderam os outros três veteranos em uníssono, e Yukiatsu acrescentou: - E, mesmo que por algum milagre do destino quiséssemos fazer isso, não poderíamos, porque seu nome não é nada santo.

O recém-chegado estirou a língua.

- Ha, ha – Então ele pareceu notar Sakakibara, que assistia à discussão com interesse, se perguntando como seria a convivência com aqueles quatro ao longo do ano. – Hey, novato! Renzo Shima. Eu acrescentaria “ao seu dispor”, mas você não é uma garota bonita, então não vou fazer isso.

- Lá vem ele – murmurou Yukio. – Não leve o Shima a sério, tipo, nunca. Ninguém leva, porque ele nunca está falando sério.

- Ei! É mentira, eu falo muito sério – protestou Shima.

- Nos seus sonhos – retrucou Yukiatsu. – Voltando ao que interessa...

***

Rin não sabia bem para onde ir depois que Yukio abandonou-o no meio do corredor sem nem dizer tchau. “Belo irmão que eu fui arrumar”, pensou, enquanto olhava em volta. Estava rodando feito uma barata tonta fazia quinze minutos e já está ficando impaciente quando um garoto surgiu das sombras ao seu lado, quase matando-o do coração.

- Está perdido?

- Ahn... Estou – Rin recuou um passo. O garoto estava com um chapeuzinho esquisito e tinha um sorrisinho estranho no rosto. Que medo.

- Qual é o seu dormitório? 203?

- Uau, como você adivinhou? – Que meeeeeeedo.

O garoto sorriu mais ainda.

- Eu sou Deus. Eu sei de tudo. – E deu de ombros. – Está no mesmo dormitório que eu. É por aqui.

Rin o seguiu, pensando: “Que ótimo. Então eu tenho um pai doido, um irmão gêmeo desnaturado, e um colega de quarto maluco que pensa que é Deus.” Ele se perguntou o que o velhote diria disso.

- Ah, ei, qual você disse que era o seu nome mesmo? – perguntou.

- Eu não disse, mas meu nome é Naoi. E o seu?

- Okumura Rin – Ele quase perguntou como o suposto Deus não adivinhara aquilo também, mas achou melhor não criar confusão logo no primeiro dia, principalmente porque aquele cara era obviamente pirado.

- Okumura? Você conhece o Okumura Yukio?

- Ah, meu irmãozinho. Nós somos gêmeos, mas não venha falar do Yukio agora. Foi ele que me abandonou aqui sozinho sem nem dizer tchau, sem coração.

- Gêmeos? – Naoi arregalou os olhos. – Mas vocês não se parecem!

- Eu sei! – concordou Rin. – Eu sou bem mais bonito!

Naoi riu.

- Eu também sou gêmeo, e somos idênticos. Mas meu irmão não estuda aqui, está em uma escola para garotos prodígios em algum lugar aí.

- Seu irmão também o irmão perfeitinho e inteligente?

- Não, mas ele é artista, e eu fico meio de lado. Enfim, chegamos.

Ele abriu a porta com o número 203 desenhado. Havia mais três garotos no quarto. Um deles parecia estar tão tímido quanto Rin, se não mais, e os outros dois pareciam mui to à vontade.

- Oi! – O garoto loiro acenou. – Eu sou o Teshigawara. Você é...?

- Okumura Rin – Naoi respondeu por ele. – Ele é irmão do Yukio.

Ótima forma de ser apresentado...

- Aquele drogado lá ouvindo música é o Matsuda – apresentou Naoi, apontando para o garoto de cabelo escuro que balançava a cabeça no ritmo na música que ouvia. – Ele não é drogado de verdade, é mais tipo o inútil do grupo.

- Eu ouvi isso! – o garoto exclamou.

- Você é mau – comentou Teshigawara.

- Sou mesmo, e aí? Bitch, please. Eu sou Deus.

Teshigawara olhou para Rin com cara de “Dá pra acreditar nesse cara?” enquanto Naoi olhava para o garoto de cabelo rosa e seu rosto se iluminava.

- E eu não sei quem você é – concluiu.

- Otonashi Yuzuru. Novato.

- Seja bem-vindo! Meu nome é Naoi.

- Pode chamá-lo de Deus Todo-Poderoso – acrescentou Matsuda.

- Cala a boca, inútil. Você é mais inútil que um pregador de roupas!

Teshigawara sorriu para os dois novatos quando os outros dois começaram a discutir.

- Não deixem esses dois assustarem vocês. O Matsuda é sensível com relação a ser chamado de inútil, e eu acho que vocês já viram como o Naoi é... – Ele girou um dedo em volta da orelha, no sinal de loucura. – Eu sou normal. Ok, na maior parte do tempo...

Eles riram, se perguntando que espécie de ano seria aquele.

***

     - Você viu o sobrinho da Reiko-sensei? – perguntou Misaki à sua irmã gêmea. – Ele acabou de entrar.

     - Vi. – respondeu Mei. – Por quê?

     - Ele é bonitinho.

     - Coitado do Mochizuki, você vai trocar ele?

     - Cala a boca, Mei. Não tem nada a ver!

     - Claaaro. – a garota fez uma expressão inocente. – Eu sei bem como não tem nada a ver...

     - Nem vou falar nada...

     Elas entraram e foram até o dormitório 201 da ala feminina. As suas companheiras de quarto já estavam lá. Iwazawa, como sempre, estava tirando sarro da cara de Yuri.

     - Você já encontrou o Noda, Yurippe? – perguntou. – Ele deve estar com saudades.

     - Cala a boca, Iwazawa – replicou Yuri, corando. – E eu o vi durante as férias, por isso ele não está com saudades.

     - Sei não – se meteu Anaru. – Um bom cachorrinho sempre fica com saudades quando sua dona fica muito tempo fora...

     - Como é?

     - Pessoal – advertiu Mei. – Não vamos começar o ano assim, né?

     - Cadê toda aquela história de sentir saudades, abraçar as amigas e perguntar como foram as férias? – perguntou Misaki. – Ninguém vai me dar um abraço?

     Iwazawa se aproximou e abraçou-a pelo pescoço, bagunçando seu cabelo e quase sufocando-a.

     - E aí, nee-chan, como foram as férias? Saindo muito para festas? Namorando muito? – ela brincou, sabendo que as gêmeas eram quietinhas. - Vocês não ficaram bêbadas muitas vezes, né?

     - Ah, não – riu Mei. – Só nas maiores noitadas.

     - Cuidado com o álcool – advertiu Anaru, entrando na onda. – Principalmente quando o senhor Mochizuki estiver por perto, hein, senhorita Misaki?

     - Não tem nada a ver! – protestou Misaki, mas estava vermelha até a raiz dos cabelos, o que fez todas as outras caírem na gargalhada.

**********************************************************************

APÊNDICE - ALUNOS

Dormitório Masculino

   1

Shima Yukio Yukiatsu Sakakibara

Noda

      2

Jintan Hinata Raito Riyuzaki

Mochizuki

        3

Otonashi Teshigawara Rin Matsuda

Naoi

   4

Suguro Kazami Poppo Oyama

Konekomaru

Dormitório feminino

1

Mei Misaki Iwazawa Yuri

Anaru

2

Yui Shiina Misa Akazawa

Sayu

3

Tsuruko Hisako Paku Izumo

Kanade

4

Irie Miyuki Sekine Shiemi Sakuragi

Menma


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Notas finais do capítulo

Gabi - Espero que tenham gostado ou, no mínimo, ficado curiosos. Beijinhos, cupcakes!
Bela - Digo o mesmo, gêmea (sim, nós somos gêmeas mesmo). Próxima semana, provavelmente, tem mais. Até logo!



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