A Vida Como Ela É escrita por LauC


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Ta ai mais um capitulo hsuahsua.



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— Charlie? Charlie ta me ouvindo? — Pisquei e olhei para onde meu pai estava, olhei nos seus olhos azuis e percebi que ele estava falando comigo faz um bom tempo. Nos estávamos no mercado fazendo compras. — Você está com a mente aonde?

— Me desculpe — Digo me curvando. Minha mente não parava de rever e rever a imagem de eu beijando Amanda, o gosto dos seus lábios e o seu toque. Soltei um suspiro e esfreguei a testa. — O que o senhor estava dizendo?

— Pedi para você ir comprar umas frutas na outra rua — Disse ele pegando um pacote de arroz.

— Tudo bem — Sai do supermercado e caminhei em direção a uma feira que tinha na outra rua, fui até uma barraca e comprei maça, tangerina, morango e uma melancia. Voltei para o mercado e esperei meu pai sair do caixa, chegamos em casa e guardamos as coisas. Fui para o meu quarto, liguei a televisão e o Xbox, fiquei jogando God of War 4. Não demorou muito para chegar o jantar, minha mãe que tinha feito a comida, comi em silencio, me perguntaram como foi o baile e eu disse que tinha sido bem melhor do que os outros 69º aniversários.

Limpei a louça e fui para o quarto novamente, não havia nada para estudar e assistir, fui até o closet e olhei minhas roupas, minha mão foi automaticamente para o vestido preto do baile.  Coloquei as mãos na cabeça e respirei fundo. Peguei a capa negra que eu tinha, minha calça sem uma perna, regata preta e o cinto prateado, não demorei mais do que 5 minutos para ficar igual a minha personagem do jogo Endless, peguei o meu cajado, fechei os olhos e respirei. Quando eu os abri, não estava mais no meu quarto.

Eu estava parada na frente de uma enorme torre dourada, a sua porta era de ouro puro, tinha uns 3 metro de altura e 2 de largura. O         lhei em volta e não havia nada alem de areia, era um enorme deserto, coloquei minha mão na porta e ela abriu. A escuridão me envolveu e me senti caindo, era um poço. De repente a letras da antiga linguagem infinita apareceu e começou a formar frases. “Aqueles que desafiam explorar a torre de Shiwrada e adquirir suas riquezas, deverão vencer todos os desafios que aparecerem pela frente”

As letras brilharam em um dourado e eu fiquei cega por alguns segundos, quando minha visão retornou eu estava em uma sala, quero dizer deveria ser uma sala já que eu sentia o chão aos meus pés, acendi um tocha e olhei em volta, não havia nada na sala nem portas. “Mas que diabos”. Caminhei até o meio da sala e escutei um rangido vindo da parede a minha esquerda, fui até ela e coloquei meu ouvido sobre as pedras da parede. O som era parecido com de uma manivela girando, o som ficou mais alto e eu percebi que o que quer estava fazendo aquele barulho ele estava vindo em minha direção.

Sai de perto da parede e levantei meu cajado, pronta para atacar caso fosse um monstro. A parede a minha direita se abriu mostrando um corredor e a parede da onde vinha o som explodiu. Quando a poeira abaixou eu pude ver o que era. Era uma mistura de lobo e maquina, um lobisomem de ferro para dizer a verdade, seus olhos eram de um vermelho sangue. Engoli em seco e fiz a primeira coisa que me veiou a cabeça. Corri para o corredor, o lobisomem correu atrás de mim.

No fim do corredor havia uma porta, passei por ela e a fechei atrás de mim, o lobisomem bateu na porta, e vi que ela podia segurar ele por um tempo. Observei a sala que se parecia mais com uma sala de aula, só que sem as mesas e os alunos. Uma figura e outra começaram a aparecer, quando terminou vi uma lua, uma pirâmide e um homem que segurava alguma coisa. “Ótimo um criptograma!”

O lobisomem bateu na porta novamente, escutei a trancas abrindo aos poucos, engoli em seco e me virei para o quadro. “Certo Pirâmide de Lua! Homem da lua! Homem do deserto!” nenhuma dessas deu certo. Olhei para trás e percebi que tinha ficado estranhamente quieto. O lobisomem não iria tão fácil. Caminhei até a porta e coloquei o ouvido contra ela, escutei o barulho de manivela do outro lado, engoli em seco e corri para frente do quadro.

“Droga!”. Encarei o criptograma e tentei decifra-lo. Que diabos aquela pirâmide significava, olhei para a figura do homem que estava segurando alguma coisa, aquilo seria um cajado? O homem seria um mago? Provavelmente sim. A lua era a lua, agora a pirâmide, as pirâmides ficam no Egito e o Egito fica no deserto que fica na África. Isso não vai dar em lugar nenhum. Soltei um respiro alto e tive uma ideia muito idiota. Não, não pode ser.

Houve uma explosão na porta e vi o lobisomem parado onde antes era a porta. Vai ser isso mesmo. “ Mago da lua do deserto!”  A parede começou a tremer e se abriu. “ Mago da lua do deserto? Serio?” O lobo correu atrás de mim e eu entrei na abertura na parede, ele me seguiu. Estava escuro por onde nos estávamos correndo, foi então que não senti mais o chão e por um momento senti que estava voando até cair de cara contra o chão.

Esfreguei meu rosto e fiquei de pé, estava em cima de uma ponte estreita, próximo a mim estava o lobisomem intacto, olhei para o lado para ver o que tinha embaixo da ponte e não havia nada, apenas escuridão. Um uivo alto me chamou a atenção e eu virei para o lobo, ele veio em minha direção e me derrubou no chão. Abriu a boca para morder meu pescoço e pressionei minhas pernas sobre seu peito afastando ele de mim. Peguei meu cajado. “Queime!” uma chama preta saiu do meu cajado e se envolveu nele. Um uivo cortou o silencio e ele caiu no chão. Me levantei e me afastei com cuidado.

Escutei um barulho muito baixo e então ficou mais baixo, era a manivela. O lobisomem se levantou intacto. “Mas q..” Ele bateu em mim com sua mão de ferro e eu bati no parapeito da ponte. “Certo, vamos brigar então”. Levantei meu cajado e lancei as chamas nele novamente, não teve nenhum efeito. Lancei um jato de água nele e ele cambaleou para trás.”Luz!” um clarão surgiu cegando o lobo, corri em sua direção e girei em meus pés, atingi ele no peito, coloquei-me atrás dele e lancei uma explosão de fogo. Ele tropeçou e bati nele mais uma vez, seu corpo bateu contra o parapeito e caiu da ponte. Seu corpo sumiu na escuridão. Comecei a andar pela ponte até que vi uma luz no fim dela, minutos depois eu a alcancei, era uma luz dourada, levantei minha mão e tudo ficou claro.

— Charlie!

Pisquei e me vi no meu quarto de frente para minha mãe, ela tinha gritado comigo.

— Mas que diabos de roupa são essas? — Perguntou me encarando sem entender nada. Olhei para a minha roupa e respirei fundo, abaixei meu cajado e abri a boca para falar. — Não importa. Só para de fazer barulho, parecia que estava doida aqui dentro.

— Hmm. Tudo bem. — Falei mais confusa que ela.

— E cuide de arrumar seu quarto — Disse ela apontando para trás de mim e saindo do quarto. Fechei a porta e me virei para ver do que ela estava falando. Meu quarto estava uma bagunça, cadeira, colchão e livros estavam tudo jogados.

— Vixe.

Arrumei-o rapidamente e tirei minhas roupas, limpei a maquiagem do rosto e me deitei na cama. Amanhã seria segunda-feira, mais um dia de aula.  Provavelmente as meninas iriam falar sobre o baile durante o dia inteiro, seria legal ouvir sobre o que acharam da festa. Dormir como uma pedra e acordei com o despertador tocando. Coloquei minha roupa para caminhar e sai de casa. Resolvi aumentar o meu percurso, passei pela padaria, lojas e playground, caminhei pela beira da estrada, olhei o mar azul ao meu lado e sorri. Me arrependi de não ter caminhado por ali antes, era tão lindo, senti a brisa batendo em mim, fazendo meu corpo ficar frio. Parei para ver o por do sol por uns minutos e fiz meu caminho de volta.

Minha camisa estava colada nas costas, parei na padaria e entrei. Richard estava atendendo uma jovem de cabelos castanhos, ele olhou para mim e deu um aceno.

— Bom dia Richard — Falei me aproximando do balcão.

— Bom dia Charlie — Disse dando um sorriso meigo. — Como está?

— Ah eu estou bem, fiquei um pouco triste por causa que não pude ir para o baile — Fiz uma carinha triste e ele também fez. — Mas então, como foi ?

— Foi ótimo, a festa foi realmente boa, me senti mal por você não ter ido — Disse dando de ombros.

— E a garota que falou, como foi?

— Ah — Ele fechou os olhos e suspirou. — Eu levei um fora, precisava ver. Fiquei até feliz de não ter conhecido ninguém lá.

Ele deu um risada com aquilo e eu também não me segurei. Rimos por um tempo e ele pegou a sacola de pão para mim. Me despedir dele e voltei para casa. Tirei meus tênis e entrei na cozinha, vovô estava fazendo o café e meu obento. Fui para o meu quarto peguei minha farda e entrei no banheiro.

Meu uniforme estava bem em mim, sei lá, tive a sensação de não ter vestido ele por um bom tempo o que na verdade foram só 3 dias. Ajeitei minha mochila e sai do quarto, tomei café e em poucos minutos eu estava na rua.  Encontrei no mesmo lugar de sempre, ela me deu um abraço calmo hoje.

— Fico feliz que tenha melhorado e triste por não ter ido ao baile — Seu rosto ficou um pouco triste, mas vi em seus olhos que ela estava feliz, dei um sorriso para ela. — Por que está rindo?

— Porque você esta feliz — Falei sorrindo e caminhando a sua frente. — E por ter se divertido por mim lá.

— Ah sim — Se colocou ao meu lado e caminhamos em direção a estação.

Minutos depois estávamos paradas na frente do prédio de Amanda, a vi abrindo a porta e saindo de lá com a sua mochila nas costas. A olhei dos pés a cabeça e seu uniforme estava mais que perfeito nela essa manhã ou talvez seja só porque eu estava apaixonada por ela.  

— Bom dia — Disse ela sorrindo, vi um brilho nos seus olhos também.

— Bom dia Amanda — Disse Yoi ao meu lado.

Amanda olhou para mim e eu me vi envolvida em seus olhos cinzas, senti-me em um dia nublado com uma brisa soando sobre mim. Imaginei nos duas sentadas sobre a areia da praia observando as ondas do mar indo e vindo. Minha visão desceu até seus lábios, lembrei da sensação de seu beijo, nossos olhos se encontraram, ficamos cerca de segundos apenas nos olhando. Foi então que senti uma batida forte no meu braço. Voltei a mim e esfreguei meu braço, Yoi tinha me dado uma cotovelada. Ela me deu um olhar sarcástico e sorriu.

— Bom dia — Falei finalmente, o rosto de Amanda corou e deu um sorriso.

Senti meu rosto começar a corar e virei, começamos a andar para a estação. Minutos depois atravessamos os portões do colégio e vi que não havia nem vestígios da festa.  Trocamos de sapatos e começamos a subir as escadas, nos despedimos de Yoi e entramos na sala. Vi Amae conversando com Sato e nos aproximamos delas.

— Bom dia Sato-san — Falei dando um sorriso para ela.

— Tanaka-san! — Ela puxou e me deu um abraço fiquei um pouco surpresa com aquilo e a abracei de volta. Olhei para Amae e sorri.

— Bom dia Amae-san.

— Tanaka — Ela deu uma inclinada com a cabeça e depois olhou para Amanda. — Schmidt –san.

— Está melhor? — Perguntou Sato me soltando.

— Estou sim, obrigada — Falei sorrindo, fui até a minha mesa e coloquei minha mochila sobre ela.

— Ah é mesmo, você veio para o baile? — Perguntou Amae olhando para mim.

— Não — Falei, olhei para o lado e vi as meninas da minha sala dando um olhar meio surpreso. — Eu fiquei com infecção intestinal.

— Poxa — Disse ela triste e olhou para a professora que entrava na sala. — Aula vai começar .

Sentamos em nossos lugares e a aula começou. Meus olhos não desviavam do rosto de Amanda, ela de vez em quando olhava para mim e seu rosto ficava um pouco corado ou me dava um sorriso.  A hora do almoço chegou e ajeitamos as mesas, em poucos minutos Yoi, Rieko e Fugi entraram na sala.

— Vai se juntar conosco Rieko? — Perguntei sorrindo.

— Yoi me chamou — Disse sorrindo. — Fiquei sabendo que ficou doente, está melhor?

— Aham — Respondi uns segundos antes de Fugi pular em cima de mim, me dando um abraço apertado, ri daquilo e a afastei, olhei em seus olhos verdes e me lembrei de como ela estava bonita no baile. — Oi Fugi.

— Charlie, tava com saudades — Disse me dando um sorriso enorme, coloquei minha mão sobre a sua cabeça e ela riu. Olhei para o lado vi Amanda ficar séria e sorri.

— Vem, sente no seu lugar — Falei puxando uma cadeira para Rieko ao lado de Sato e me sentando na minha. — Me contem como foi o baile.

Peguei meu obento da bolsa e abri, as outras fizeram o mesmo e comemos em silencio até Yoi começar a falar.

— Bem, O baile foi bom — Disse apontando os hashis para mim. — Foi de longe a melhor festa de aniversario do colégio.

— Concerteza — Disse Sato rindo e comendo um pedaço sashimi.

— Precisava ver Charlie — Disse Rieko sorrindo. — Tinha um DJ, uma pista de dança, comida.

— Gente bonita — Disse Fugi sorrindo.

— Gente bonita? Chegaram a ver os rostos? — Perguntei. Bem eu sabia de como tinha sido a festa, entretanto eu tinha que fazer o meu papel de garota que ficou doente no dia.

— Não, mas que havia, havia — Disse Yoi cruzando os braços.

— Ok, falem mais, mais detalhes — Falei colocando sushi na boca.

— Havia algumas barracas vendendo algumas coisas ao lado do ginásio — Disse Amanda.

— Veio muita gente, a entrada da escola estava cheia de carros, até os professores trouxeram um acompanhante — Fugi estava com o mesmo brilho nos olhos que Yoi e Amanda.

— A diretora precisava ver, ela estava com um vestido vermelho escuro, estava bem bonita — Disse Sato.

— Serio? — Perguntei sorrindo, olhei para Yoi e dei um sorriso atrevido. — E você foi vestida como?

— Eu? — Disse ela entendendo o que eu estava querendo dizer, ela deu um sorriso. — Um vestido vermelho com preto e botas pretas.

— Ela estava linda — Disse Rieko sorrindo, Yoi ficou sem graça e deu um sorriso de canto.

— E quanto o resto de vocês — Perguntei olhando de Sato a fugi, que estava ao meu lado.

— Fugi estava totalmente diferente — Disse Sato sorrindo, vi Fugi ficando com vergonha e deu um riso. — Ela estava usando um vestido verde, ficou lindo nela.

— Obrigada — Disse Fugi sorrindo sem graça.

— Vocês não bateram fotos? — Perguntei.

— Batemos algumas — Disse Yoi tirando o celular dela do bolso do casaco. — Aqui.

Peguei o celular dela e vi as fotos que tinham tirado. Tinha uma delas na frente da escola, elas estavam com um sorriso e mostrando as pulseiras laranja. Passei uma foto e vi elas dentro do ginásio.

— Nossa, ficou legal a decoração — Falei sorrindo, olhei para quem estava na foto, Yoi com o seu vestido vermelho, Fugi como o seu verde. — É você Sato com o vestido preto?

— Sim — Disse dando um sorriso.

— Rieko? — Falei apontando para ela na foto, ela me confirmou com a cabeça. Olhei para onde estava Amanda com o vestido azul, senti um sorriso surgindo em meus lábios, ela estava linda. — Amanda?

— Sim, Amanda estava linda — Disse Rieko dando uma cutucada em Amanda que estava corada.

— Vocês dançaram? — Perguntei olhando algumas fotos em que elas estavam no meio da pista. Tirei o olhar da tela e olhei para Rieko que estava rindo.

— Claro — Disse Sato sorrindo.

— Serio?

— Tinha que ver Yoi e Amanda dançando — Disse Fugi sorrindo — Elas são incríveis.

— Você também — Disse Sato apontando para Fugi. Lembrei de como todas elas dançaram bem comigo. Sorri quando me lembrei.

— Meio difícil de eu imaginar vocês dançando — Falei sorrindo, eu realmente não imaginava até aquela noite.

— Mas é verdade — Disse Yoi me dando um olhar brincalhão.

— Fala isso só por que você dança bem — Disse Fugi para minha surpresa.

— Eu? — Falei colocando a mão no peito e dando um olhar de “acho que confundiu de pessoa”.

— Dança sim, eu vi você dançando no fliperama naquele dia — Disse ela olhando para mim. — Agora não vai dizer que é mentira.

— Não é mentira eu está dizendo que não danço bem — Menti, eu estava morrendo de rir por dentro. Olhei para a tela do celular novamente e vi uma foto que tive que me controlar para não fazer uma cara surpresa. Havia uma foto de Yoi e eu dançando juntas, uma com Fugi e Sato, passei mais uma foto e vi uma foto bem de mim com Amanda. Eu estava atrás de Amanda com o rosto ao lado do seu, engoli em seco. — Quem é essa menina de preto e com o cabelo rosa?

— Essa foi a parte surpresa da festa — Disse Yoi soltando um suspiro.

— Essa garota dançou com todas nós, só que não sabemos quem é ela — Disse Fugi cruzando os braços.

— Porque não? — Perguntei. — Ela não falou com vocês?

— Na verdade não — Disse Rieko colocando a mão apoiada no queixo. — Ela não abriu a boca nenhuma vez.

— Humm — Falei, era ótimo não terem me descoberto. Apertei o botão e uma nova foto surgiu. Era uma foto da qual eu estava dançando com Amanda na segunda musica. Amanda estava linda, seu corpo encaixava perfeitamente com o meu e seu rosto estava próximo do meu. Fechei os olhos por um momento e voltei àquela noite, a sensação de seu corpo contra o meu, a musica tocando e nossos passos sincronizados, seus lábios pressionados contra os meus, sua mão em volta do meu pescoço. Engoli em seco.

— Amanda dançou com ela na segunda musica lenta da festa — Disse Sato olhando para Amanda, olhei para Amanda vi seu rosto corando, ela estava olhando para o obento vazio na mesa, levantou o olhar e seus olhos se encontram com os meus. — Ela não disse nada durante esse tempo?

Os olhos dela estavam azuis agora, senti meu peito batendo mais forte e minha boca ficar seca, senti algo encostar-se à minha mão e eu desviei o olhar. Yoi tinha pegado o celular da minha mão, pisquei e respirei fundo, vi a Amanda fazer o mesmo.

— N-Não — Respondeu gaguejando, ela tinha ficado desconcertada. Nossos olhos se encontraram novamente e nos duas desviamos o olhar.

— Ela dançava bem — Disse Yoi pensativa.

— Sim — Confirmou Fugi.

— Ei Amanda — Disse Rieko cutucando Amanda no braço, ela olhou para Rieko com as sobrancelhas levantadas. — Que dança sexy foi aquela?

— Shiuu! — Disse colocando a mão na boca de Rieko. — Quer dizer para todo mundo que era eu?

— Dança sexy? — Perguntei baixinho, dei um sorriso com aquilo.

— Aham — Disse Yoi mostrando a foto que eu estava atrás de Amanda. — Vocês dançaram muito bem, bem sexy, pareciam que eram um casal.

Senti meu coração parar quando ela disse aquilo, meu rosto ficou quente e eu fingi esfregar os olhos.

— Isso é verdade — Disse Fugi sorrindo e dando um aperto na mão de Amanda que ficou vermelha.

— Melhor parar antes que ela exploda — Disse Rieko rindo alto.

Ficamos rindo e conversando sobre algumas coisas durante o resto do almoço. Nenhuma delas tinham descoberto que era eu a garota de vestido preto. Elas tentaram ver quantas alunas loiras tinham na escola depois do colégio, mas desistiram quando perceberam que tinham mais de 10. A tarde fui para casa de Amanda para dar as aulas dela, eu acreditava que depois das férias de verão ela não precisaria mais da minha ajuda, então eu iria aproveitar o Maximo que podia. 


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Notas finais do capítulo

Então?? Proximo vai ser mais legal rsrs. Bjus e obrigado as pessoinhas *--* que sempre leem. Bjus.



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