Confie Em Mim escrita por Lary Miguel


Capítulo 10
Devaneios


Notas iniciais do capítulo

Com que cara eu venho para vcs?
Mil desculpas pela demora, mas eu ia excluir a fic, mas graças as leitoras lindas que eu tenho, eu voltei.
Este capítulo terá uma surpresinha, mas calma, pq esse não tem muito diálogo, são mais pensamentos de Katniss, explicando o que ela sentia com Gale e tudo mais.
Nesse meio tempo, eu fiz muitas coisas, eu tenho várias fanfiction sendo escritas que só serão postadas quando termindas, mas vcs podem muuuito bem, dar uma olhada no meu perfil e ver a minha one-short Last Kiss, em breve teremos muuuitas outras então preparem o coração!
Chega de falar vai ai mais um cap.
***Enjoy***



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– Ai Droga!- falei, não era a hora para um filho, não era mesmo! O Peeta nem sabia quem era e muito menos quem eu era. Eu não queria que isso acontecesse nunca! Não agora!

– Calma amiga, vai dar tudo certo.- disse Annie me abraçando. Segurei ao máximo as lágrimas, não podia aparecer lá em baixo com o rosto inchado, mas infelizmente as lágrimas começaram a descer e eu não pude mais impedir, encostei a cabeça no ombro da Madge e chorei como um bebê, eu estava com medo, e eu não sei por quê.

– E-eu vou me ajeitar não há motivos pra chorar, eu sempre aguentei tudo, mas essa não é nada, afinal eu sou esperta né?- Falei engolindo minha frustração e dando um sorriso forçado. Fui para o banheiro e me arrumei o melhor que pude, pondo outra maquiagem e forçando um sorriso.

***

Estávamos todos no jardim de trás, todos rindo falando de casamentos, de esportes, casa e tudo mais. Menos eu, que estava alheia a tudo e todos, eu só queria ter um tempo para pensar no que eu iria fazer dalí pra frente, eu estava com a cabeça no bebê que crescia dentro de mim, eu não sabia o que fazer, mas a minha vontade era gritar com tudo e todos, e cupá-los pelas minhas frustrações.

Mas eu já não sabia do que tinha medo. Talvez seja por que Peeta não conheça toda a minha história. E Eu queria tanto não ter que falar os momentos ruins que eu passei, só queria contar os bons, para que nenhuma palavra estrague nossa ‘’felicidade’’.

Mesmo com tantos obstáculos, nosso amor sempre foi tão puro que eu ainda não sei a força que tem. Mas eu sei que meu amor é dele e de mais ninguém. Eu amo em tudo o que ele faz, sua comida seu cheiro, o modo como ele cuida de mim, e o modo como cuida das crianças, os seus beijos, dos mais delicados aos mais urgente. E tudo que eu quero a amá-lo sem limites e viver uma grande história, daquelas que meus netos irão contar pros seu filhos… Que irá passar de geração em geração, divulgando o quanto o nosso amor um pelo outro foi lindo e sem limites. E mesmo que tudo dê errado entre nós eu sempre irei amá-lo até lua e de volta.

Porque quando a gente ama, fazemos tudo intensamente. Beijamos intensamente, vivemos intensamente, nos envolvemos intensamente.

Quando Gale morreu eu pensei que eu jamais amaria outro homem. Que alguém jamais me amaria novamente como Gale, meu pai e minha mãe me amaram. Eu sintia que eu estava caindo em um poço sem fundo, sentindo o frio na barriga na espera pelo baque que nunca acontecia. Mas eu sinto que...esse baque esta chegando e que quando ele chegar, eu não irei aguentar, por que eu já sofri demais, e sempre inguli cada lágrima, e isso estava me entopindo, eu estava me engasgando com minha própria dor. Eu sentia que só o Peeta era capás de arrancar essa dor de mim e transportar toda felicidade que eu sempre quis ter. Mas as inseguranças estão me levando e eu não sei mais o que fazer, por que eu só quero ficar ao lado de Peeta, mas eu tenho medo que depois que ele descubra sobre nosso passado ele me ache uma mentirosa por esconder algo tão importante dele…

–Mamã.- mãozinhas pequenas puxaram minha legue, sorri ao ver o sorriso banguelo de Ben e seus olhos cinzas quase azuis me fitando, me lembrava tanto meu velho amigo Gale que chegava a me arrepiar. Os lábios rosados e um tanto cheios, os olhos azuis e seu nariz fino. Gale está tão perto e ao mesmo tempo tão longe.

–Oi meu bebê, ta querendo mamar é?- perguntei pegando-o em meus braços.

–Mama.- tateou meu peito puxando a blusa e eu sorri para o meu pequeno esfomeado, liberando o meu seio cheio logo em seguida.

–Pronto, pronto.- e ele já sugava rapidamente. Acariciei seu rosto enquanto lhe amamentava, quando ele acabou, saiu correndo para brincar. Usa e joga fora esse vai dar trabalho, pensei.

Eles são meus bens mais preciosos com certeza. Meus filhos sempre foram meu orgulho. Me lembro da primeira vez que segurei-os, das duas vezes eu só precisava de um sorriso de um conforto, e os dois me deram isso e muito mais.

Eu estava tendo o pior dia da minha vida, minha mãe havia morrido e eu tinha recebido a notícia de que teria que cuidar da minha irmã mais nova, estava assustada demais, e estava muito abalada devido a morte da minha mãe e eu não tinha ninguém pra me dar um abraço, lembro que aquele foi o momento em que eu mais quis ter Peeta ao meu ado me abraçando, mas eu sabia que naquee momento ele nem sabia quem eu era. A enfermeira me entregou o embrulho rosa que chorava copiosamente e disse suavemente:

“-Ela precisa de uma voz conhecida.” Eu a segurei como se ela fosse quebrar e no momento que ela me olhou ela se acalmou, como se já me conhecesse, e eu? Eu chorei como nunca antes. Aqueles olhos azuis brilhantes e aquele sorriso banguela me encantou de uma forma que ninguém jamais fez, e eu soube a partir daquele momento que eu seria a mãe daquela criança e que eu iria fazer de tudo por ela, nada no mundo iria machucar minha menina, e foi com esse pensamentos que eu sussurrei somente para o meu bebê:

“Olá eu sou Katniss sua nova mamãe. Bem Vinda ao mundo Primrose, minha Prim!”

Já com Ben a situação foi totalmente desesperadora, eu não me aguentava, eu sentia que iria desabar por não ter o meu amigo ali comigo. Sim meu amigo, meu melhor amigo, o único presente que eu pude dar pra meu melhor amigo e ele não pode nem ao menos conhecê-lo. Eu olhava para o meu menino e chorava por saber que, ele não teria um pai para, te ajudar com garotas, para lhe ensinar a jogar futebol, para comprar o primeiro carro. Eu chorava por Gale e por não poder conhecer a pessoinha que ele esperou durante meses.

Gale amava Prim, disso, eu não tenho dúvidas, mas eu sei que ele nunca a deixou lhe chamar de pai, ele sabia que no meu coração ele não era o amor da minha vida, mais eu era fraca demais pra dizer adeus ao meu amigo. Eu sabia que seu maior desejo era ser pai e eu não podia negar dar algo tão simples a ele depois de ele ter me amparado por tanto tempo. E eu sentia tanto por ele, mais tanto, eu lembro do quanto eu chorava olhando para o meu filho. Mas ele me surpreendeeu quando me olhou com aqueles olhos cinzas e a boca curvada em um sorriso que foi se abrindo e se abrindo e quando eu vi ele já sorria abertamente pra mim, me dando apoio, e eu lhe disse com a voz embargada:

“Bem vindo ao mundo Benjamin, pequeno Ben, filho da felicidade. É, nós fomos e vamos ser felizes.”

Eu sou grata aos meus filhos por que eles me fizeram lutar, ragir. Tudo o que sou devo a eles, por me fazerem ter forças e por sempre estar comigo. O amor ele vai além de laços sanguíneos, vai além de qualquer coisa pra mim o amor, é lutar e viver ao lado da pessoa que se ama, é estar nos momentos difíceis, nos momentos em que você quer desabar e dormir para nunca mais acordar, amor é ser feliz em momentos felizes e sentir tristeza nos momentos tristes, Amor é amar e ser amado. E o que mais me facina é que meus filhos sempre me proporcionaram isso.

Meus pensamentos são interrompidos quando Peeta segura uma taça de champanhe e bate delicadamente um garfo nela, chamando a atenção de todos.

–Eu queria chamar a atenção de todos agora.- ele disse e seu olhar caiu sobre o meu olhar confuso.- Katniss fique de pé por favor?- perguntou e eu me levantei, ficando de frente para ele que sorriu me olhando nos olhos.- Katniss, apesar nos conhecermos a tão pouco tempo.- ele que pensa.- Eu já te amo incondicionalmente, eu só quero te fazer feliz e cuidar de você, quero que você, seja minha eternamente...por que, o que á dentro do meu coração eu tenho guardado pra te dar, e todas as horas que eu tempo me conceder são suas até morrer, eu te amo mais que tudo, eu te quero mais que tudo, quero viver esse nosso amor tão puro, quero construir uma história com nossos filhos e quero viver com você para o resto da minha mediocre vida que só é colorida ao seu lado, por que não importa onde eu esteja, não importa se o lugar é ou não bonito, só de você estar lá, o céu é azul e o sol brilha o tempo todo.- Ele tira a caixinha de veludo do bolso e diz:- Katniss Everdeen gostaria de viver esse amor tão puro e aceitar se casar comigo?.- ele pegunta e eu penso em tudo que eu escondo dele, eu preciso contar antes.

–Peeta, eu não posso fazer isso, desculpa.- digo com a voz embargada.




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Notas finais do capítulo

E ai? Muito ruim?
Esse cap é dedicado á SUPER estreia de Em Chamas, Tipo: MUITO PERFEITO!!! Amei cada segundo naquela sala de cinema e super recomendo vcs verem.
Bjooos obrigada a cada uma de vcs que comentaram me pedindo pra por em hiatos e não excluir a estória, e foi o certo a se fazer, muito obrigada mesmo!!!
Nos vemos no próximo?