Capitulo 21

Acordei ainda extasiada pelo sonho que tive na noite passada. Sonhei que Edward e eu confessávamos nosso amor e que nos entregávamos um ao outro. Espera um minuto. Não foi um sonho! Edward disse que me amava!

Edward abriu a porta do quarto e trazia com sigo uma bandeja de café da manhã. Que romântico!

–Bom dia amor_ disse com um sorriso torto. O sorriso torto que me encantava.

–Bom dia. É pra mim?

–Claro que sim. Você merece.

Ele colocou a bandeja em meu colo e se sentou ao meu lado.

–Assim eu fico mal acostumada_ disse brincando.

–Essa é a intenção.

Rimos do seu comentário.

–Onde Tony está?_ perguntei comendo uma torrada.

–Ainda está dormindo. Como hoje não tem aula, o deixei dormindo até mais tarde.

Lembrei que hoje era sábado, dia em que Meg sairia do hospital.

–Hoje minha irmãzinha voltará para casa. Vamos visita-la?

–Sim, claro. Mas só depois do nosso passeio no parque.

–Passeio no parque?! Estou mesmo falando com Edward Cullen?!

–Sim, você está falando com Edward Cullen. Estava pensando em fazer um piquenique. Você, eu e o Tony.

–Por mim tudo bem.

–Depois do almoço nós vamos. Bella acho melhor você colocar uma roupa antes que o Tony acorde_ Edward disse rindo.

Olhei para mim mesma e me dei conta que usava somente peças intimas. Fiquei ruborizada.

–Amo quando você fica vermelha. Tão linda!

Fiquei ainda mais corada.

–Vou acordar o Tony, afinal já são 10h30.

–Já?! Meu Deus.

Edward me deu um selinho e se retirou do quarto. Terminei de beber meu suco de laranja e me troquei. Vesti uma roupa simples e penteei meu cabelo, o deixando solto.

Depois de arrumar a cama, fui a sala, onde encontrei meus dois amores assistindo TV.

–O que vocês tanto assistem?

–Bob Esponja, mamãe. Quer assistir com a gente?

–Uhum_ aceitei o convite.

Assistimos televisão até a D. Laura nos chamar para o almoço. O cheiro estava ótimo. Almoçamos filé de frango e estava delicioso. Laura sabe cozinhar muito bem.

Depois do almoço, brincamos um pouco no quintal. Mas logo entramos na casa, precisávamos nos arrumar para o passeio. Vesti Tony com uma bermuda jeans e uma blusa dos Vingadores.

–Tony fica aqui na sala assistindo desenho enquanto papai e eu nos trocamos.

Tony assentiu com a cabeça e junto com Edward fui ao quarto. Me troquei na frente dele mesmo, afinal não tinha nada que ele já não tinha visto.
Vesti um vestido de alcinha rosa e uma rasteirinha. Fiz uma trança embutida lateral. Passei uma maquiagem básica.

Edward também trocou de roupa, vestiu uma calça jeans e uma camiseta polo. Deixou seu cabelo bagunçado, como sempre.

–Conversei com a Jéssica sobre a guarda do Tony_ falou sério.

–E o que ela disse?

–Bem, ela falou que dará a guarda do menino se eu pagar três mil reais.

–O quê?!_ perguntei incrédula.

–Eu sei, ela é maluca.

–Maluca é pouco. Ela está praticamente vendendo o filho.

–Eu decidi aceitar sua proposta, afinal eu quero a guarda do Tony.

–Realmente parece ser o certo a fazer.

–Se tudo ocorrer bem, logo serei o responsável pelo Tony.

–NÓS seremos responsáveis por ele_ enfatizei o ‘nós’.

–Tem razão. Nós seremos responsáveis.

Edward me deu um beijo calmo, mas começou a esquentar.

–Edward melhor irmos logo.

–Verdade, Tony está nos esperando.

–A noite eu te dou o que você está querendo_ falei maliciosa.

–Olha que promessa é divida.

–Pode cobrar_ sorri.

O passeio no parque foi maravilhoso. Edward sempre fazia gracinhas que faziam Tony e eu gargalhar. Brincamos de pega-pega e de esconde-esconde. Claro que Tony ganhava de nós. Comemos nosso piquenique e depois de um tempo deitados decidimos que já estava na hora de irmos para a casa de meus pais.

Fomos matar as saudades da minha família. Mal bati na porta e Meg a abriu. Seu cabelo já começava a crescer. Toda sorridente disse:

–Tatá, você veio!_ me deu um abraço apertado.

–Claro que vim, princesa. Não vai cumprimentar o Edward e o Tony?

Ela olhou para eles e com um enorme sorriso os cumprimentou.

–Cadê o papai e a mamãe?_ perguntei entrando na sala.

–Estão na cozinha. Estão preparando biscoitos.

–Aqueles com gotas de chocolate?

–É sim.

–Não acredito! Eu amo esses biscoitos!

Peguei a mão do Edward que carregava Tony nos braços e o levei até a cozinha.

–Oi família!_ disse.

–Bella?!_ minha mãe deixou o pote que batia a massa dos biscoitos e veio me abraçar_ Que saudades de filha.

–Também estava morrendo de saudades, mãe.

Fui até meu pai e o cumprimentei também. Edward fez o mesmo.

–Como Tony cresceu_ minha mãe comentou.

Tony ficou vermelho e escondeu a cabeça atrás do ombro do Edward. Ele era tímido com pessoas novas.

–Deixa ele brincar com a Meg. Acho que serão ótimos amigos.

–Tem razão, mãe.

Falei para Meg levar Tony ao seu quarto para brincar. A mesma fez o que pedi.

Minha mãe voltou a fazer os biscoitos e meu pai a ajudava. Edward e eu nos sentamos nas cadeiras que havia lá. Conversa vai, conversa vem...

–Já estão encomendando meus netinhos?_ minha mãe perguntou.

–Mãe!_ A repreendi.

–Nada de mais filha. Considero Tony meu neto, mas quero mais netinhos para mimar.

Estava pronta para responder quando Edward disse:

–Tudo tem seu momento. Quem sabe logo a senhora tenha uns netinhos_ Edward me lançou um olhar sugestivo e um sorriso lindo.

Decidimos mudar de assunto e falar sobre a Megan.

–E como a Meg está se recuperando, mãe?

–Muito bem. Como vocês podem ver, seu cabelo já está crescendo e o sorriso já voltou a seu rosto.

–Isso maravilhoso!

Logo os biscoitos estavam prontos e eu fui chamar os pequenos. Os encontrei no quarto da minha princesinha, eles brincavam e riam juntos. Acho que já se tornaram amigos.

–Meus amores, vamos comer biscoitos?

–VAMOS!!!_ falaram juntos e saíram correndo para a cozinha.

Depois de comer, conversamos mais um pouco e decidimos que já estava na hora de ir. Me despedi dos meus pais e da minha linda irmãzinha. A prometi que logo a levaria para minha casa para brincar com Tony.

Edward e Tony também se despediram deles e juntos voltamos para casa.

Tony dormiu rapidinho depois do banho, estava tão cansado que eu nem precisei contar uma historinha.

Tomei um banho rápido. Vesti uma camisolinha vermelha, afinal eu não vou para cama para dormir.

Saindo do banheiro, vi Edward já deitado na cama. Me sentei ao seu lado e ele parecia estar... Preocupado?!

–Aconteceu algo?_ perguntei.

–É que ontem não nos prevenimos...

–Acha que eu possa estar gravida?

–É uma possibilidade. Mas é meio difícil engravidar em apenas uma noite.

–Espera um minuto_ Edward me olhou confuso_ Que dia foi ontem?

–20. Por quê?

Fiz uma conta mentalmente.

–Pelas minhas contas não estava no período fértil. Então...

–Mesmo assim, acho melhor não arriscarmos mais.

–Tá bom, mas não vamos mais fazer... ?

–Claro que vamos, bobinha_ Edward se sentou e começou a beijar meu pescoço.

Mas antes que ele pudesse fazer mais alguma coisa o deitei na cama e fiquei por cima dele.

–Não não não, hoje é a minha vez de brincar com o seu corpinho. – disse sorrindo para ele.

–Sou todo seu.

Estava ansiosa e muito muito nervosa, depois daquela noite maravilhosa que Edward me havia proporcionado eu decidi que varia a mesma coisa por ele. Quero muito que ele arda de desejo por mim, mas estava com medo, não sabia ao certo o que fazer. Tirei a blusa dele e fiquei admirando aquele abdômen perfeito.

–Admirando a vista amor

Fiquei vermelha, mas sem perder a coragem fui passando minhas unhas em sua barriga e parece que ele havia gostado, aproximei meus lábios e fui provando-o assim como ele havia feito comigo, mordisquei seus mamilos e fui subindo até o seu pescoço para deixar uma marquinha minha nele, queria que todas as mulheres que se aproximassem dele percebessem que Edward era meu, somente meu.

–Bella você tá me matando de desejo aqui amor – disse enquanto puxava meus lábios de encontro aos seus, me beijando com fúria.

Aproveitei esse momento que estava menos nervosa e receosa, para esticar o braço e envolver com as minhas mãos o seu membro, posso ver pelo seu olhar que ele ficou surpreso com a minha atitude, aperto e mexo minha mão para cima e para baixo. Edward fecha os olhos por um instante e posso perceber que sua respiração fica presa na garganta. Quando ele torna a abri-los, vejo o seu olhar abrasador; vendo que ele está gostando, continuo com aquele movimento de vaivém e um gemido escapa de dentro dele. Com a outra mão retiro por completo sua bermuda e inclino-me para frente e envolvo-o com os lábios. No começo meus movimentos são mais timidos, mas depois vou chupando-o com mais força; nunca na minha vida pensei que teria coragem de fazer isso com qualquer homem, mas Edward havia me transformado, despertado em mim o meu lado mais devasso e o meu único desejo era poder satisfazê-lo.

–Nossa – geme ele – Ai... que gostoso – Ele agarra minha cabeça, fazendo-me afunda mais nele.

Continuou afundando minha boca cada vez mais em toda aquela extensão, saboreando-o, quando de repente Edward me puxa ficando por cima de mim tentando controlar sua respiração.

–Por mais que eu esteja amando amor, eu quero mesmo hoje gozar dentro de você, outro dia você terá a oportunidade de me provar.

Edward abre a gaveta da estante que tem do lado da cama, pega a camisinha, rasgando o invólucro com os dentes e a coloca rapidamente, e sem nenhuma piedade me preenche. Ele vai se afastando repetidamente para depois voltar provocando uma doce fricção e intensificando cada vez mais o meu desejo. Posso perceber através do seu rosto o esforço que ele está fazendo pra não liberar primeiramente o seu desejo, fazendo-me com isso me apaixonar ainda mais por esse homem que coloca em primeiro lugar os desejos de sua mulher do que suas próprias necessidades.

–AH! – Um gemido escapa dos meus lábios.

Ele agarra minha mão e entrelaça seu dedos aos meus, pressionando nossas mãos sobre o colchão. E murmura com a voz rouca e carregada de emoção.

– Goze comigo Bella.

E suas palavras foram suficientes para acender novas chamas dentro de mim, fazendo meu corpo explodir de prazer. Ele continua me penetrando repetidas vezes, aumentando sempre o ritmo; abaixa a cabeça e toma minha boca, com sua língua afastando assim todas as minhas defesas e me exigindo para si por inteiro. Nossas respirações vão se misturando e eu não sabia mais onde a minha começava e nem onde a dele terminava. Não aguentando mais aquela intensidade, meu mundo estremeceu e desabou e juntos chegamos ao clímax.

Com a cabeça apoiada no peito nu de Edward, conversávamos sobre o nosso futuro.

–Quando conseguir a guarda de Tony tudo ficará perfeito.

–Será que a Jéssica vai nos deixar em paz?

–Sim, claro. Mas às vezes ela terá que ver o Tony.

–Sozinho ele não vai vê-la. Irei junto.

–Como desejar. Acho até melhor alguém ir junto com ele. A Jéssica está meio maluca de um tempo pra cá.

–Meio maluca?! Ela está totalmente maluca. Onde já se viu praticamente vender o filho e bater nele até deixar marcas roxas.

Após alguns segundos em silêncio Edward falou:

–Estava pensando no que sua mãe disse. Que tal ter um bebezinho?

Levantei a cabeça e vi o rosto de Edward que demonstrava empolgação.

–Acho que agora não é o momento. Vamos esperar mais um pouco.

–Quero ter uns cinco ou seis filhos_ falou brincalhão.

–Você está louco?! Você diz isso porque não é você que os carrega por 9 meses neh? Além de parecer uma bola. Quero no máximo dois ou três.

–Tá bom. Agora vamos dormir. Boa noite, amor.

Ele beijou o alto de minha cabeça.

–Boa noite.

Dormi com a cabeça apoiada no peito de meu amor.

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2 meses depois

Dois meses se passaram rapidamente desde que Edward e eu confessamos o nosso amor. Comprei uma nova casa para meus pais, onde ficava perto da minha e era muito melhor. Há aproximadamente um mês Edward conseguiu a guarda de Tony, agora ele é legalmente responsável pelo filho.

–Amor, acorda_ escutei a voz de Edward me chamando.

–Deixa eu dormi mais um pouquinho_ reclamei e coloquei o travesseiro na minha cabeça.

–Tá, mas hoje você tem que levar o Tony para ver a Jéssica.

–Isso é só depois do almoço.

–Que horas você acha que é, amor?

–Já é o almoço?_ tirei o travesseiro do rosto.

–Praticamente sim. São exatamente 11h30min.

–Meu Deus. Tenho que me arrumar.

Me levantei em um pulo e senti uma leve vertigem.

–Amor, está tudo bem?_ Edward me perguntou preocupado.

–Estou. Só me levantei muito depressa e fiquei um pouco tonta. Nada demais.

–Acho que você deveria ir ao médico.

–Não é nada demais Edward.

–Já faz uns três ou quatro dias que você está assim.

–Tá bom, depois vejo isso.

Fui ao banheiro e escovei os dentes. Tomei um rápido banho. Vesti uma calça jeans e uma blusinha preta solta. Calcei uma sapatilha também preta. Penteei meu cabelo e o deixei solto.

Chegando à sala encontrei Edward e Tony me esperando para o almoço.

–Mamãe!!!_ Tony correu para meus braços.

–Oi lindo.

–Demorou pra acordar hein?!

–Um pouco. Agora vamos almoçar? Mamãe está morrendo de fome.

Coloquei uma das mãos na barriga e a mesma roncou. Rimos.

Juntos caminhamos até a cozinha, onde encontramos a D. Laura.

–Boa tarde, Laura. Como está?

–Boa tarde, Bella. Comigo está tudo ótimo e com você?

–Tirando a fome, estou bem_ ri e a doce senhora contribuiu com um sorriso.

–O almoço está prontinho. Podem ir até a mesa se servir.

Fomos até a mesa e eu me servi fartamente da lasanha. Estava com um cheiro maravilhoso. Estava com água na boca. Hoje que alimentou Tony foi Edward.

Depois de comer um enorme prato de comida me servi mais um e Edward arregalou os olhos assustado. Mas não comentou nada.

Após dois pratos de lasanha, D. Laura veio com a sobremesa. Senti um cheiro horrível. O pior cheiro que já senti. Esperei a empregada sair de perto para perguntar à Edward:

–Está sentindo esse cheiro?_ disse tampando o nariz.

–Só o cheiro da torta de chocolate. Que por sinal está deliciosa_ Edward cortou um pedaço da torta e colocou em seu prato.

–Acho que alguém ingrediente estava estragado. O cheiro está horrível.

–Acho que você está exageran...

Não esperei Edward terminar de falar. Um enjoou terrível me consumiu e sai correndo para o banheiro. Pude ouvir a voz de Edward me chamando.

Mal me agachei de frente ao vaso sanitário e vomitei tudo que comi no almoço.

Senti alguém se agachar do meu lado. Esse alguém era Edward. Ele segurou meu cabelo enquanto eu terminava de colocar tudo para fora.

Levantei com sua ajuda e escovei os dentes tentando tirar o gosto horrível da minha boca.

–Hoje mesmo você vai ao médico, Isabella_ falou sério.

–Tá bom_ concordei_ Irei depois de levar Tony para ver a Jéssica.

–Você quer que eu vá no seu lugar?

–Não será necessário. Me sinto melhor e você tem uma importante reunião essa tarde.

Ele assentiu.

–Me prometa que vai ao médico ainda hoje.

–Eu prometo.

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Depois de Edward ir para a reunião, o meu celular tocou. Era Jéssica e ela passou um novo endereço para eu levar o Tony. Disse que havia se mudado de casa.

Troquei Tony e o coloquei na cadeirinha do carro. Dirigi até o endereço que Jéssica havia me passado. Era meio afastado do centro da cidade.

Estacionei na frente da casa. Tinha uma cor amarelada e o portão era totalmente fechado. Com Tony no colo, toquei na campainha e logo fui atendida por um homem loiro de aproximadamente 30 anos.

–Olá, acredito que seja Isabella.

Assenti.

–Onde está Jéssica?

–Está à espera de vocês na sala. Me acompanhe.

Segui o homem loiro até chegar na sala da casa. Lá estava Jéssica, como sempre elegante.

–Veja que chegou_ deu um sorriso.

Escutei a porta sendo trancada. Olhei para trás e vi o homem trancando a porta. Fiquei com medo e abracei ainda mais Tony.

–Acho que já vou indo.

–Nananinanão. Vocês ficam!_ falou com um sorriso irônico.

–EU QUERO IR EMBORA AGORA JÉSSICA!