Anima Dead- Fic Interativa escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 8
Kim Williams- Capitulo 2- Acampamento.


Notas iniciais do capítulo

Agora começa a sessão dois dos capitulos, e Kim é a primeira, espero que gostem



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Kim parte 2


Dia 1-


Já está a noite. Estou indo para o acampamento. Acendo a lanterna e vou iluminando o caminho, tem rastros de carro na estrada de terra, hum. Me aproximo mais e vejo algumas lamparinas acesas iluminando o pequeno acampamento com algumas barracas e poucas pessoas. Todas elas me olham espantadas, logo já vejo um homem de cabelos negros e barba rasa mirando para minha cabeça com um rifle de caça. Levanto as mãos o homem já abaixa a arma. As pessoas continuam a fazer seus deveres, o homem diz:


– Venha. Desculpa pela arma mas é que você sabe. – Sorrio e balanço a cabeça.


– Vocês estão aceitando mais um? – Ele sorri.


– Sim, humanos são sempre bem vindos aqui. Pode se sentar ali vou arrumar um lugar para você dormir.


– Acho que eu estaria sendo muito folgada já chegando dormindo aqui. Eu mesma arrumo um lugar encima de um arvore. – Ele fica meio confuso coçando a cabeça e concorda.


– Então pelo menos junte-se a nós e coma. A caça de hoje foi produtiva, Scott pegou um cervo. – Pobre animal.


– Não eu estou bem. Eu tenho feijões enlatados aqui.


– Ok. Bem... Você pode dormir bem, estamos aqui pra protege-las. – Sorrio ironicamente.

– Ei cowboy, eu sei me virar. – Ele sorri meio sem graça. – Quantos lutam aqui?


– Três. Eu, Scott e Gaspar. – Huum. São poucos para proteger estas pessoas e nem sequer estão bem armados.


– Vocês não tem mais armas sobrando?


– Na verdade estamos quase sem munição para nossas poucas armas. Meu rifle, o rifle de Gaspar e a pistola de Scott. Ele só tem duas balas agora. – Deus. Não é seguro ficar aqui.


– Isso é terrível. – Sentamos encima de caixotes velhos. Ele está comendo uma sopa enlatada usando o dedo. Quanta deselegância.


– Sim. – Ele enfia o dedo cheio de sopa melecada na boca. – Você tem namorado? – Ele está me paquerando? Um velhote destes.


– Nãão. – Retiro uma lata de feijão de minha mochila e abro com minha faca. Pego uma colher pequena que guardo sempre comigo e começo a comer o feijão congelado que está delicioso. Fui criada comendo aquela ração militar terrível minha vida toda, isto aqui é como se fosse um delicioso Cheeseburguer para meu paladar. O homem me observa.


– Meu nome é Jimmy, me chame de Jim. Qual o seu? – Não tem nada pior do que ser paquerada por um quarentão nojento.


– Meu nome é Kim. – Ele sorri e joga a lata no gramado.


– Lindo nome. – Ele desvia o olhar para minhas pernas. Olho para ele e ele fixa em meu rosto. Homem tarado, me abusando com os olhos.


– Vou dormir, estou cansada. Nós vemos amanhã Jim. – Ele sorri meio desapontado. Me levanto.


Vou até uma arvore grande, escalo ela, e penduro minha mochila em um galho resistente. Os galhos são grandes, posso deitar aqui e dormir calmamente enquanto escuto o as pessoas tagarelando sobre mim no acampamento. Retiro a bolsa do galho e a uso como travesseiro, ao fechar meus olhos não consigo os abrir de tão pesados.


Dia 2-


Acordo com os raios solares penetrando em meus olhos adormecidos. Me levanto e estendo os braços, hur, estou fedendo. Não tomo um bom banho a quatro dias. Olho para baixo de cima da arvore e estão todos distraídos com seus deveres matinais. É a hora ideal! Tiro minha camisa regata e coloco de lado, abro minha mochila e tiro uma sacola, pego um sutiã branco limpinho. Dou mais uma olhada para baixo. Tiro o sutiã que estava usando, meus seios ficam a mostra. Rapidamente visto o outro. Coloco a camisa. Este antigo sutiã estava fedendo gente morta. Penduro ele em um galho e desço saltando, caio na grama de pé. Fecho a mochila e vou até o acampamento, estão todos conversando e um jipe está parado perto. Um homem de cabelos negros curtos e olhos verdes, alto e forte está mexendo no carro. Ao lado dele tem um rifle preto encostado. Ele parece concentrado com as mãos sobre o rosto e o rádio chiando. Uma adolescente vem até onde estou, uma garota de olhos azuis e cabelos loiros. Ela diz:


– Oi, meu nome é Penny. – Ela diz toda simpática e com uma mochila pequena de uma alça só.


– Olá, sou a Kim. – Aperto sua mão que estava estendida. Ela olha para o homem no qual estou observando.


– Aquele é o Gaspar. Ele está meio irritado.


– Porque? – Pergunto curiosa.


– Ele bateu a cabeça em um posto e quase morreu. Bem, tenho que ir comer e dormir. Vá lá conversar com ele.


– Quem sabe. – A garota vai para dentro de uma barraca azul escuro.


Escolhas:

1- Conversar com Gaspar.

2- Ir tomar banho no lago.

3- Conversar com Jim.

4- Deixar o acampamento sem avisar ninguém.


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